Iniciativa integra o programa Recicla Niterói e oferece oficinas de moda, música e design a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos
A engenheira química Franciane Carvalho, 40 anos, encontrou sua forma de ajudar o planeta. Acostumada a fazer coleta de água na Baía de Guanabara, decidiu fazer uma oficina que reaproveita resíduos sólidos e os transforma em mobiliário porque sempre ficou incomodada com a quantidade de lixo descartado na baía. Com o que está aprendendo, ela pretende ensinar as comunidades do entorno que os detritos podem ser transformados em peças de decoração para casa e locais de trabalho.
Franciane é uma das alunas da oficina EcoDesign, que vai funcionar no Centro de Ofícios da Reciclagem (COR), inaugurado nesta quarta-feira (20.4) nas dependências de uma escola estadual no bairro do Barreto, na Zona Norte, pelo prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael.
“Por uma questão cultural, a quantidade de lixo jogado na baía é enorme. As pessoas descartam sofás, geladeiras e todo o tipo de material que pode ser reaproveitado, virar móvel para a casa e até mesmo gerar renda. Sempre gostei muito de mexer com artesanato, com produtos feitos a mão. Por isso resolvi aprender a como essas peças podem ser reaproveitadas e pretendo ensinar isso às pessoas. Encontrei nessa oficina a oportunidade única de contribuir para o meio ambiente”, afirma a engenheira.
O curso EcoDesign integra o projeto Niterói EcoCultural, que passou a ser uma das ações de um programa mais amplo de conscientização sobre o descarte de resíduos sólidos, o Recicla Niterói, coordenado pela Vice-Prefeitura. No COR também são oferecidas as oficinas EcoModa e EcoMúsica. O NiteróiEcocultural é uma pareceria da Prefeitura de Niterói por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Secretaria de Estado do Ambiente e Inea.
Quem esteve na inauguração do centro, pode ver de perto como a criatividade é capaz de transformar lixo em produtos que podem ser comercializados. Com a implantação do Recicla Niterói, a meta é que o município chegue a 6,5% de reciclagem do lixo coletado, um dos índices mais altos do país. Atualmente, são coletados diariamente, pela Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), aproximadamente 565 toneladas de resíduos domiciliares e 200 toneladas de resíduos públicos, sendo reciclado de 3% a 5%.
O Recicla Niterói está em fase final de aprovação por parte do BNDES, para a liberação dos recursos. O programa terá o investimento total de R$ 4,1 milhões, sendo 50% financiados pelo banco a fundo perdido, e a outra metade com recursos municipais.
Na solenidade, os coordenadores das oficinas apresentaram os produtos produzidos pelos alunos dos cursos que funcionam em outras escolas da cidade. O prefeito em exercício, Axel Grael, destacou que o COR representa a união de forças necessária para fazer a diferença na questão ambiental. “As pessoas deveriam se indignar mais com o lixo flutuante. As políticas públicas não apresentam resultados efetivos. Como reverter isso? A solução não estão nos ecobarcos e ecobarreiras. Está na união de todos, que é o que estamos fazendo aqui, juntar pessoas com experiências e instituições como a Clin, as secretarias Obras e Educação, fazer com que todos remem o barco do mesmo lado”, afirmou.
Axel Grael ressaltou, ainda, o caráter inovador do programa.“Mais uma vez Niterói está mostrando que já é uma referência em políticas públicas ambientais. Podemos fomentar esse ideal para influenciar outros municípios a também seguirem esse caminho. Juntos estamos pensando em uma solução que transforma lixo em arte, em cultura, em design, em coisas que são úteis para as pessoas. Não só no produto final. Na elaboração desse produto, estamos gerando renda, inclusão social, oportunidades e auto-estima para essas pessoas, empreendedorismo, estamos ajudando para que se organizem cada vez melhor, através de cooperativas”, explicou.
Também estiveram presentes à inauguração os secretários de Saúde, Maria Célia Vasconcellos; de Educação, Flávia Monteiro; de Obras, Vicente Temperini; o presidente da Clin, Antônio Lourosa; a coordenadora do programa pela Vice-Prefeitura, Dionê de Castro; vereadores; entre outras autoridades municipais.
Sede de cooperativas
A antiga Escola Estadual Benjamin Constant, que estava desativada, além das oficinas, também vai abrigar diversas cooperativas: de resíduos sólidos, de óleo vegetal, de mobiliário descartado e de produtos orgânicos e jardinagem.
Além do EcoCultural, o programa Recicla Niterói vai implantar outras iniciativas, como o fomento de cooperativas de catadores de resíduos; campanha em todo o município para a separação do lixo na origem; construção e equipagem de galpões (Centros de Tratamento de Resíduos Sólidos – CTR) em diversas regiões da cidade, como Grota, São Lourenço e Região Oceânica.
Quem tiver interessado em participar do programa Niterói EcoCultural pode se inscrever diretamente na escola (Travessa Mário Tinoco, s/n, Barreto). A idade mínima para fazer os cursos é 14 anos.
A engenheira química Franciane Carvalho, 40 anos, encontrou sua forma de ajudar o planeta. Acostumada a fazer coleta de água na Baía de Guanabara, decidiu fazer uma oficina que reaproveita resíduos sólidos e os transforma em mobiliário porque sempre ficou incomodada com a quantidade de lixo descartado na baía. Com o que está aprendendo, ela pretende ensinar as comunidades do entorno que os detritos podem ser transformados em peças de decoração para casa e locais de trabalho.
Franciane é uma das alunas da oficina EcoDesign, que vai funcionar no Centro de Ofícios da Reciclagem (COR), inaugurado nesta quarta-feira (20.4) nas dependências de uma escola estadual no bairro do Barreto, na Zona Norte, pelo prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael.
“Por uma questão cultural, a quantidade de lixo jogado na baía é enorme. As pessoas descartam sofás, geladeiras e todo o tipo de material que pode ser reaproveitado, virar móvel para a casa e até mesmo gerar renda. Sempre gostei muito de mexer com artesanato, com produtos feitos a mão. Por isso resolvi aprender a como essas peças podem ser reaproveitadas e pretendo ensinar isso às pessoas. Encontrei nessa oficina a oportunidade única de contribuir para o meio ambiente”, afirma a engenheira.
O curso EcoDesign integra o projeto Niterói EcoCultural, que passou a ser uma das ações de um programa mais amplo de conscientização sobre o descarte de resíduos sólidos, o Recicla Niterói, coordenado pela Vice-Prefeitura. No COR também são oferecidas as oficinas EcoModa e EcoMúsica. O NiteróiEcocultural é uma pareceria da Prefeitura de Niterói por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Secretaria de Estado do Ambiente e Inea.
Quem esteve na inauguração do centro, pode ver de perto como a criatividade é capaz de transformar lixo em produtos que podem ser comercializados. Com a implantação do Recicla Niterói, a meta é que o município chegue a 6,5% de reciclagem do lixo coletado, um dos índices mais altos do país. Atualmente, são coletados diariamente, pela Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), aproximadamente 565 toneladas de resíduos domiciliares e 200 toneladas de resíduos públicos, sendo reciclado de 3% a 5%.
O Recicla Niterói está em fase final de aprovação por parte do BNDES, para a liberação dos recursos. O programa terá o investimento total de R$ 4,1 milhões, sendo 50% financiados pelo banco a fundo perdido, e a outra metade com recursos municipais.
Na solenidade, os coordenadores das oficinas apresentaram os produtos produzidos pelos alunos dos cursos que funcionam em outras escolas da cidade. O prefeito em exercício, Axel Grael, destacou que o COR representa a união de forças necessária para fazer a diferença na questão ambiental. “As pessoas deveriam se indignar mais com o lixo flutuante. As políticas públicas não apresentam resultados efetivos. Como reverter isso? A solução não estão nos ecobarcos e ecobarreiras. Está na união de todos, que é o que estamos fazendo aqui, juntar pessoas com experiências e instituições como a Clin, as secretarias Obras e Educação, fazer com que todos remem o barco do mesmo lado”, afirmou.
Axel Grael ressaltou, ainda, o caráter inovador do programa.“Mais uma vez Niterói está mostrando que já é uma referência em políticas públicas ambientais. Podemos fomentar esse ideal para influenciar outros municípios a também seguirem esse caminho. Juntos estamos pensando em uma solução que transforma lixo em arte, em cultura, em design, em coisas que são úteis para as pessoas. Não só no produto final. Na elaboração desse produto, estamos gerando renda, inclusão social, oportunidades e auto-estima para essas pessoas, empreendedorismo, estamos ajudando para que se organizem cada vez melhor, através de cooperativas”, explicou.
Também estiveram presentes à inauguração os secretários de Saúde, Maria Célia Vasconcellos; de Educação, Flávia Monteiro; de Obras, Vicente Temperini; o presidente da Clin, Antônio Lourosa; a coordenadora do programa pela Vice-Prefeitura, Dionê de Castro; vereadores; entre outras autoridades municipais.
Sede de cooperativas
A antiga Escola Estadual Benjamin Constant, que estava desativada, além das oficinas, também vai abrigar diversas cooperativas: de resíduos sólidos, de óleo vegetal, de mobiliário descartado e de produtos orgânicos e jardinagem.
Além do EcoCultural, o programa Recicla Niterói vai implantar outras iniciativas, como o fomento de cooperativas de catadores de resíduos; campanha em todo o município para a separação do lixo na origem; construção e equipagem de galpões (Centros de Tratamento de Resíduos Sólidos – CTR) em diversas regiões da cidade, como Grota, São Lourenço e Região Oceânica.
Quem tiver interessado em participar do programa Niterói EcoCultural pode se inscrever diretamente na escola (Travessa Mário Tinoco, s/n, Barreto). A idade mínima para fazer os cursos é 14 anos.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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