domingo, 31 de maio de 2015

Nova aventura de Argus Caruso: Bikeboat, a bicicleta que chama a atenção e só falta voar



http://oglobo.globo.com/rio/bikeboat-bicicleta-que-chama-atencao-so-falta-voar-16314041


Ela tem dois metros de comprimento, 90 centímetros de largura e pesa 30 quilos
 
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RIO - Há quem acredite que não existe sensação mais libertadora do que a de pedalar uma bicicleta. Para o arquiteto e designer Argus Caruso Saturnino, de 40 anos, este prazer pode ir muito mais além, se a pedalada for em cima de uma bike que flutua. Por isso, desde 2010 ele vem trabalhando num projeto de veículo que possa ser usado tanto em terra quanto na água, e já fez pelo menos três testes com um protótipo. Batizada de bikeboat, a bicicleta tem dois metros de comprimento, 90 centímetros de largura, pesa 30 quilos e foi adaptada com flutuadores, hélice e vela. A ideia é que ela se transforme em meio de transporte em cidades como o Rio, com lagoas na área urbana; sirva como veículo de apoio para velejadores que precisem ficar aportados ou, simplesmente, seja usada nos momentos de lazer.

— O sonho começou em 2010, durante uma viagem que fiz entre o Nordeste e o Norte. Fui de Pernambuco ao Amapá pela areia das praias em uma bicicleta adaptada com uma vela. Ela funcionava com o vento e chegava a 40 km por hora, sem pedalar. A bike foi bem pela areia na maré baixa, mas eu tinha que passar pelos rios. Na hora da travessia, esperava horas por uma canoa. Pensei então que, se minha bicicleta flutuasse, não iria parar nem depender de ninguém — conta Argus, que voltou do passeio determinado a ganhar esta independência.




Entre os rabiscos iniciais na prancheta e a montagem do primeiro equipamento, foram três anos. Há quatro meses, a bicicleta está sendo construída — e aprimorada — pelas mãos de Argus, que conta com a parceria de algumas empresas. Mineiro de Belo Horizonte, ele preferiu começar os testes por lá. Mas foi no Rio, cidade em que vive há mais de dez anos, que se sentiu mais à vontade para completar o desafio.

— Para elaborar os estudos do primeiro protótipo, fiz vários testes de flutuabilidade com isopor na Baía de Guanabara, no Projeto Grael (na Praia de Jurujuba, em Niterói). Percebi que o veículo podia dar certo e comecei a fazer o protótipo de madeira, usando compensado naval e resina epóxi. Depois fui para Minas, e lá foram feitos testes em piscinas. Agora, numa nova fase, comecei a testar o protótipo nas lagoas do Rio — conta.

Aprimoramentos no projeto

Com a invenção aprovada nos testes, Argus avalia que chegou a hora de aprimorar a bikeboat.

— Além de flutuar, velejar e pedalar, estou querendo adaptar algumas coisas que acho que podem melhorar muito o veículo, como a hélice que vai girar quando o condutor estiver pedalando — diz o mineiro, que cursou arquitetura e fez pós-graduação em design.

Quando estiver na água, o ciclista poderá contar com vela e um remo, que vai aumentar a capacidade de propulsão do veículo, e aumentar sua versatilidade:

— Será como se ele estivesse em um caiaque. Mas como é possível ficar em pé na bicicleta, ela poderá ser usada como um stand up paddle. O próximo teste que quero fazer é no mar. Vou avaliar como a bikeboat vai se comportar ao enfrentar uma onda pequena e, dependendo do resultado, farei algumas travessias.

Na semana passada, a bicicleta anfíbia foi testada na Lagoa Rodrigo de Freitas e atraiu a curiosidade de quem passava por ali. Muita gente tirou fotos com a câmera do celular e fez questão de abordar Argus para saber que veículo era aquele.

Ainda este mês o designer quer realizar uma travessia de Botafogo até a Urca (a data será anunciada pelo site www.arguscaruso.com.br).

— Até agora, os testes ocorreram em lagoas pequenas, mais seguras. Numa situação de mar mais aberto, você começa a lidar com ventos, ondulação, e o mar sempre pode te levar para fora — explica.

Argus investiu cerca de R$ 10 mil só com a compra de materiais para fazer o protótipo.

— Por enquanto, a bicicleta não está com a aparência que espero para o veículo — diz o designer, que há 13 anos ganhou o noticiário quando decidiu dar a volta ao mundo de bicicleta. Passou por 28 países com o objetivo de chamar a atenção para novas formas de transporte nas grandes cidades.

Fonte: O Globo




Daiane dos Santos visita Projeto Motivação, no Largo do Marrão


Projeto Motivação na Praça Raul de Oliveira Rodrigues, no Largo do Marrão, em Santa Rosa
Evelen Gouvêa

Milena Bouças

Campeã mundial de ginástica artística participou, neste sábado, do Projeto Motivação, que incentiva a prática de exercícios

Os frequentadores da Praça Raul de Oliveira Rodrigues, no Largo do Marrão, em Santa Rosa, praticaram exercícios na manhã deste domingo na companhia da campeã mundial de ginástica artística Daiane dos Santos.

Pela primeira vez, o bairro recebeu o Projeto Motivação - desenvolvido todo mês em diferentes pontos de Niterói. Durante o evento, a atleta destacou a importância da prática de exercícios físicos.

“Independente da idade, é importante a existência desse tipo de projeto na cidade. Ele estimula as pessoas a praticar exercícios e faz com elas tomem conhecimento da necessidade do esporte”, disse a atleta.

As atividades ministradas por professores de educação física direcionaram os exercícios para o fortalecimento de membros superiores e inferiores. Preocupada com o fortalecimento dos músculos, a professora de Educação Física Raquel Reimol afirmou que esse tipo de exercício [de membros superiores e inferiores] é responsável pela sustentação, locomoção e postura.
A aposentada Léia Caseiro, de 80 anos, disse que faz ginástica há mais 20 anos e já sente os efeitos da prática do exercício.



“Infelizmente, ainda existem muitas pessoas sedentárias. Algumas por não terem tempo, outras por comodismo mesmo. O exercício levanta a nossa autoestima e faz com que fiquemos mais dispostos”, considera.

Amiga de Léia, a dona de casa Marilza Brandão destacou que pratica exercícios por meio do Projeto Gugu há mais de 15 anos.

“O exercício faz bem não só a minha saúde, como também me trouxe novas amizades. A regularidade [do exercício] traz muitos benefícios, seja para o coração ou pulmão”, disse.
O evento foi realizado simultaneamente em outros pontos da cidade. No Museu de Arte Contemporânea, na Boa Viagem, teve uma roda de capoeira e, em São Francisco, houve o circuito funcional. Quem foi ao Horto do Barreto pôde contar com aulas de hip-hop e, no Parque da Cidade, a tradicional aula de ioga.

Projeto - O projeto Motivação é uma realização da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Niterói (Smel). As atividades são gratuitas.

Fonte: O Fluminense








sábado, 30 de maio de 2015

Parque Estadual da Serra da Tiririca promove palestras em escolas na Semana do Meio Ambiente




Também haverá distribuição de mudas de espécies nativas e mutirão nas margens do Rio João Mendes

O Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói/Maricá, vai realizar uma série de palestras em escolas, além de mutirão e atividade itinerante, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Os eventos acontecem até dia 6 de junho.
 
Nesta sexta-feira (29/05), às 13h, será realizada palestra com o tema O Bioma Mata Atlântica no Parque Serra da Tiririca, no Centro de Ensino Maravista, em Itaipu. No sábado, às 9h, haverá mutirão e plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na margem direita do Rio João Mendes, com ponto de encontro na esquina da Estrada Francisco da Cruz Nunes com Rua Luzitânia.
 
A palestra seguinte, no dia 1º/06, às 10h, será na Escola Mata Atlântica, com o tema Estou invadindo a sua mata! Mico-estrela, consequências de sua presença na Serra da Tiririca. Na terça-feira (02/06), às 8h, o parque promove palestra e plantio de mudas na Escola Municipal Heloneida Studart. No dia 3/06, às 8h, a mesma palestra será ministrada no Colégio Colabore.
 
O encerramento da programação, no sábado (06/06), às 08h30, será com o Peset Itinerante, que tem por objetivo sanar dúvidas e informar moradores e visitantes sobre questões ambientais. A equipe do Peset estará na Rua Marino Nunes Vieira, próximo ao número 12, em Várzea das Moças.

Programação
 
Sexta-feira (29/05) – 13h – Palestra com o tema O bioma Mata Atlântica no Parque Serra da Tiririca! (Centro de Ensino Maravista – Itaipu)
 
Sábado (30/05) – 9h - Atividade voluntária de limpeza e plantio de mudas nativas na margem direita do Rio João Mendes (ponto do encontro: praça atrás do Supermercado Maravista - Itaipu).
 
Segunda-feira (1º/06) – 10h às 16h – Palestra com o tema Estou invadindo a sua Mata! – Mico-estrela, consequência de sua presença na Serra da Tiririca (Escola Mata Atlântica – Itaipuaçu)
 
Terça-feira (02/06) - 8h - Palestra com o tema O bioma Mata Atlântica no Parque Serra da Tiririca e plantio de mudas da Mata Atlântica (Escola Municipal Heloneida Studart – Várzea das Moças)
 
Quarta-feira (03/06) – 8h - Palestra com o tema Estou invadindo a sua Mata! – Mico-estrela, consequência de sua presença na Serra da Tiririca e plantio de mudas da Mata Atlântica (Colégio Colabore – Várzea das Moças)
 
Sábado (06/06) – 8h30 - Peset Itinerante - Atividade para sanar dúvidas e informar moradores e visitantes sobre questões ambientais. (Rua Marino Nunes Vieira, próximo ao número 12 – Várzea das Moças)

Fonte: SEA




Praça Carlos Magaldi no Riodades é inaugurada





Cerimônia de inauguração da Praça Magaldi, em Riodades. Fotos Leonardo Simplício.


Nova Praça Magaldi vista do alto. Foto Leonardo Simplício.

Atividades esportivas: capoeira. Foto Evelen Gouvea, O Fluminense. 
 

Skate. Fotos Leonardo Simplício.


Academia. Fotos Leonardo Simplício.


Área pública tem equipamentos esportivos, de lazer e adaptados para deficientes físicos

30/05/2015 - A Prefeitura de Niterói inaugurou na manhã deste sábado (30.5) a Praça Vereador Carlos Alberto Magaldi, em Riodades, no Fonseca.

No lugar do antigo edifício inacabado, apelidado de Esqueleto do Riodades, a região conta, agora, com uma área pública completamente revitalizada, com equipamentos de lazer, para a prática de esportes, atividades físicas e brinquedos adaptados para deficientes e pessoas com dificuldades de locomoção.

De acordo com o prefeito, a entrega da praça atende aos anseios da população local, que há mais de 30 anos vivia às voltas com os problemas causados pelo antigo imóvel invadido e com a falta de opções de lazer.

“Por mais de 30 anos, aquele esqueleto permaneceu aqui e ninguém jamais fez qualquer coisa para dar fim àquela situação vergonhosa. O imóvel foi invadido, tinha condições absolutamente insalubres e chegou a causar a morte de crianças, ou seja, algo inadmissível. Agora, em dois anos, nós implodimos o antigo prédio, demos, e estamos dando toda a assistência às famílias que nele viviam, e estamos entregando um equipamento público de qualidade, que muda completamente o panorama da região. Isso é fruto do meu compromisso com a região em que nasci e cresci”, disse.




O chefe do Executivo municipal ressaltou, ainda, que as famílias que habitavam o “esqueleto do Riodades” receberão novas moradias no próximo mês:

“Não era uma simples questão de retirar as famílias e demolir o prédio. Era preciso dar assistência a essas pessoas e é isso que a prefeitura de Niterói está fazendo. Nós pagamos uma ajuda de custo e todas receberão suas casas no próximo mês dentro do nosso programa habitacional”.

A praça recebeu o nome do ex-vereador Carlos Alberto Magaldi, uma homenagem ao político morto durante assalto este ano em Niterói.

“É uma homenagem mais que justa a um homem que sempre lutou pela cidade e, em especial, pela região do Fonseca”, completou o prefeito.

Filho do vereador, Leandro Magaldi, acompanhado da mãe e viúva de Carlos Magaldi, Mariza Magaldi, emocionou-se com a homenagem.

“Estou muito emocionado e parabenizo o prefeito e o vice-prefeito por honrarem o vereador Magaldi. A praça é do povo, é nossa. O senhor foi muito feliz em concretizar essa obra. É uma luta antiga de Riodades e é a realização de um sonho do meu pai, que sempre lutou por essa região. Estou grato por essa justa homenagem ao vereador Magaldi.”




 

Implosão do esqueleto da Riodades.


O vice-prefeito Axel Grael relembrou o compromisso assumido ainda durante a campanha pela solução do problema do esqueleto do Riodades:

“Quando falávamos que íamos implodir o esqueleto e fazer uma praça, muita gente não acreditou. Disseram que em época de campanha a situação sempre se repetia. Os políticos faziam promessas e nunca as cumpriam. Hoje, estamos aqui mostrando nosso compromisso com a população de cumprir o que prometeu. Os céticos que achavam que não ia dar certo, agora podem ver que uma prefeitura bem administrada e com vontade, é capaz de cumprir suas promessas”.

Administrador Regional do Fonseca, Leonardo Reis ressaltou a mudança que a praça traz para a região:

“Isso aqui era um prédio abandonado, ocupado por várias famílias que viviam em condições subumanas e, em janeiro de 2013, o prefeito assumiu o compromisso de resolver aquela situação definitivamente. Hoje temos essa bela praça. É um momento histórico para Riodades, pois o esqueleto era o maior problema da região e, agora, a praça é o novo point do bairro.





Moradores participam da inauguração. Fotos Leonardo Simplício.


Durante todo o dia, agentes de Saúde desenvolveram atividades educativas com a população. Foto Leonardo Simplício.

Moradora da região há 32 anos, Célia Pires comemorou o novo espaço.

“Aqui havia um prédio muito antigo e deteriorado, com coisas erradas, violência e tráfico de drogas. Hoje essa nova praça vai trazer benefícios para todos, inclusive para mim, que vou poder fazer minha ginástica. Adorei o trabalho que o prefeito fez e está fazendo por Niterói, já que muitos anos se passavam e ninguém fazia nada por nós.”

Vizinha de Célia, Vandéia Pecli Tavares, que se mudou para o local há 30 anos, conta que antes da praça os moradores da região não tinham nenhuma opção de lazer.

“Conheci isso aqui como esqueleto, que era horroroso. Tinha assaltos, violência e até assassinato. Andávamos com medo por aqui. Hoje nós vemos uma praça com equipamentos e que será muito boa para idosos e crianças”.

Alan Costa, morador do bairro. Foto Leonardo Simplício.


Alan Costa, de 38 anos, que nasceu no bairro e até hoje mora na região, também aplaudiu a iniciativa:

“Esse trecho era bastante carente, com muitos problemas como violência, insegurança, mas agora, com esse projeto, tudo muda. Isso mostra a determinação do prefeito Rodrigo Neves. A nova praça valoriza os imóveis e melhora a segurança da região. Essa obra é um patrimônio do atual comando da prefeitura.”

Participaram da cerimônia de inauguração secretários de governo, os deputados estadual, Waldeck Carneiro, e federal, Chico D’ Ângelo, o presidente da Câmara, Paulo Bagueira, vereadores, líderes comunitários e dezenas de moradores.
 
Fonte: Prefeitura de Niterói 


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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Governo do Rio lançará edital para apoiar 60 projetos esportivos no interior




Chamada pública prevê financiamento de até R$ 100 mil para cada iniciativa

O Estado lançará, no dia 18 de junho, um edital para selecionar 60 projetos esportivos no interior, que serão financiados com recursos da Lei Pelé (Lei Federal n°9.615/1998) em valores máximos de até R$ 100 mil para cada iniciativa.

O objetivo da chamada pública – promovida pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude – é fomentar a prática de atividades relativas ao desporto educacional, a realização de jogos escolares de esportes olímpicos e paralímpicos, de campeonatos estaduais e municipais, apoiar a prática desportiva para pessoas portadoras de deficiência, além de contribuir para a construção, ampliação e recuperação de instalações esportivas.

No total, serão disponibilizados R$ 6 milhões para a iniciativa, sendo que 50% do orçamento serão destinados a projetos apresentados por municípios, 25% para programas de federações e ligas municipais e os outros 25% para clubes sócio-recreativos.

Para participar do edital, os interessados deverão ter cadastro e habilitação no Sistema de Convênio do Estado do Rio de Janeiro (Converj).

Uma comissão especial da Secretaria de Esportes fará a avaliação dos projetos, levando em consideração critérios a serem definidos no edital, incluindo, dentre outros, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do município onde será executado o projeto e a abrangência integral ou parcial para crianças e adolescentes moradores de comunidades em vulnerabilidade social.

Fonte: O Fluminense



Niterói ganha Central de Interpretação de Libras






Fotos Luciana Carneiro. Prefeitura de Niterói

Órgão vai apoiar portadores de deficiência auditiva na marcação de consultas médicas, emissão de documentos, cadastramento em programas sociais, entre outros benefícios

A Prefeitura de Niterói e o governo federal inauguraram na manhã desta sexta-feira (29/5) a Central de Interpretação de Libras, que será destinada para pessoas com deficiência auditiva e começa a funcionar na próxima segunda-feira (1/6).

Com a Central, os pacientes serão acompanhados de intérpretes ou tradutores de libras quando precisarem usar serviços públicos ou privados na cidade como marcação de consultas médicas, solicitação de emissão de documentos pessoais (CPF, Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, Passaporte, entre outros), cadastramento nos programas sociais governamentais, consulta de situação de benefícios, auxílio na consulta de benefícios ao trabalhador (FGTS, Seguro-desemprego, vagas de emprego no SINE, entre outros), apoio à realização de denúncias no Disque 100 e demais canais de denúncia, acompanhamento jurídico, entre outros. A Central terá a sua disposição um carro para o deslocamento dos intérpretes e os usuários.

Para usarem os serviços da Central de Libras, as pessoas com deficiência auditiva deverão primeiramente se dirigir ao local, que funciona na sede da Coordenadoria de Acessibilidade (Praça Fonseca Ramos, sem número, 5º andar, Centro, no prédio da Rodoviária de Niterói), para realizarem o cadastro. Elas vão preencher uma ficha. No caso dos usuários, eles terão que levar os seguintes documentos (CPF e RG originais ou certidão de nascimento original, em caso de menor de idade), comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone) em nome do próprio ou responsável, uma foto 3x4 colorida atual e laudo médico/audiometria. No caso do representante ou responsável legal, RG (original) e comprovante de residência. De acordo com a Coordenadoria de Acessibilidade, a ficha de inscrição será disponibilizada em unidades de saúde municipais.

Após o cadastro, os usuários poderão solicitar os serviços pelo telefone 2717-6974, email ( cilniteroi@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ), Skype com webcam (procurar por usuário cilniteroi), SMS, Whatsapp e Facebook. O agendamento deverá ser realizado com 24 horas de antecedência e estará disponível apenas para moradores de Niterói que realizem atendimento em Niterói.

A Central de Libras funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

O prefeito de Niterói destacou a importância da iniciativa para transformar Niterói em uma cidade cada vez mais acessível e inclusiva.

" É fundamental que todas as pessoas com deficiência auditiva possam usufruir e se apropriar desse equipamento. Esse equipamento não é da prefeitura, é de todos os milhares de cidadãos que têm deficiência auditiva e vão ter uma perspectiva de inclusão social. Estamos dando mais um passo na construção de uma cidade para todos. É um momento especial e singelo. O nosso governo é pela união de Niterói. Não seria possível fazer esse projeto se não fosse a parceria com o governo federal", disse.

O chefe do Executivo municipal destacou o trabalho da Prefeitura na questão da acessibilidade. Segundo ele, todas as 16 escolas inauguradas na atual administração são adaptadas para os deficientes, assim como as unidades de saúde e os museus.

O ministro Pepe Vargas declarou que poucas são as cidades brasileiras que disponibilizam esse tipo de serviço.

"Uma pessoa que tem uma deficiência, o maior limite não está na deficiência e sim no limite que a sociedade impõe com a acessibilidade. Quando vemos uma administração municipal que viabiliza uma central de libras, vemos que é uma administração preocupada com o direito de todas as pessoas. São muitas poucas cidades brasileiras que tem esse tipo de serviço, são 28 municípios, mas outros também vão abrir", declarou.

O secretário nacional de Promoção aos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, afirmou que com a Central das Libras, os portadores de deficiência auditiva ganharão as mesmas oportunidades que as demais pessoas.

"Eles terão oportunidades garantidas do atendimento médico, justiça, saúde, em acesso a documentação das pessoas, acessar os serviços públicos municipais para poder entender um IPTU, uma taxa, acessar um serviço da assistência social como Bolsa Família e outros serviços que as pessoas com deficiência auditiva tem muita dificuldade. Desta forma o governo federal e a prefeitura garantem cidadania, autonomia, e acima de tudo reconhecimento que o portador com deficiência auditiva é um cidadão igualmente aos demais.

Antônio explicou que os usuários poderão conversar com os intérpretes via webcam. Segundo ele, se a pessoa com deficiência auditiva tiver uma consulta médica marcada, ele informa a central o dia e a hora e é deslocado um profissional para levar o paciente até o local do atendimento na data indicada.

A secretária de Acessibilidade, Carmem Fogaça, afirmou que a Central de Libras é um grande avanço.

"Esse momento é muito importante para a população de Niterói porque diz respeito a uma barreira de comunicação que os portadores com deficiência auditiva enfrentavam na cidade. Então a central vai possibilitar que as pessoas com deficiência auditiva façam o seu agendamento, uma consulta médica, documentos", declarou.

Estiveram presentes na cerimônia também os secretários municipais de Educação, Ciência e Tecnologia, Flávia Monteiro de Barros, Cultura, Arthur Maia, Assistência Social e Direitos Humanos, Verônica Lima, Governo, Roberto Salles, Executiva, Maria Célia Vasconcellos, o presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso Cunha, o vereador Bira Marques e a primeira-dama do município, Fernanda Sixel
Fonte: Prefeitura de Niterói






Prefeitura inicia instalação de novo modelo de abrigo de ônibus no Centro, Largo da Batalha, Badu e Sapê


Serão 25 novos mobiliários a ser instalados nas calçadas da cidade.
Evelen Gouvêa, O Fluminense


A Prefeitura de Niterói iniciou na terça-feira (26/05) a instalação do novo modelo de abrigos de ônibus no Centro, Largo da Batalha, Badu e Sapê. A colocação dos equipamentos será realizada em duas etapas e deve ser concluída até o final de junho.Os aparelhos, que fazem parte do novo mobiliário urbano da cidade, vêm sendo instalados em Niterói há um ano em vias como a Alameda São Boaventura, a Avenida Roberto Silveira e na orla da cidade, desde o Centro até Charitas.

 São 25 novos modelos de abrigos que estão sendo colocados nas rua Marquês de Paraná e Jansen de Melo, no Centro, Av. Rui Barbosa e Leonor da Glória no Largo da Batalha, Estrada Washington Luís, no Sapê e Av. Caetano Monteiro, no Badu.

"Começamos a colocação pelo Centro, para completarmos o eixo que segue até a ponte, tendo em vista que a Av. Roberto Silveira já conta com o novo modelo. Em seguida a instalação segue para o Largo da Batalha , Sapê e Badu", explicou a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

De acordo com Dayse, a primeira etapa de instalação consiste na colocação da base do abrigo. Quando finalizada, é a vez da estrutura ser instalada no local.

"É importante ressaltar que de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Urbanismo, para que o ponto de ônibus receba o mobiliárioé necessário que a calçada tenha dois metros ou mais, garantindo a mobilidade dos pedestres", ressaltou Dayse.

Os abrigos fazem parte do novo mobiliário urbano, que vem sendo instalado na cidade há um ano. A empresa All Space Niterói, vencedora da licitação realizada em fevereiro de 2014, é a responsável pela colocação e manutenção dos aparelhos, que ao final de cinco anos somarão 2.900 mobiliários entre bicicletários, totens informativos e relógios digitais.

Fonte: Prefeitura de Niterói






Programa "Niterói de Bicicleta" implantará ligação cicloviária entre a Av. Amaral Peixoto, Roberto Silveira e Rua São Lourenço


Ciclista pedala na pista destinada a ônibus e carros na Avenida Marquês do Paraná: prefeitura planeja instalar ali ciclofaixa para interligar as que já existem nas avenidas Roberto Silveira, em Icaraí, e Amaral Peixoto, no Centro - Pedro Teixeira / Agência O Globo



Ciclofaixa na Avenida Marquês do Paraná será testada aos poucos
Traçado permitirá conectar as zonas norte e sul ao Centro de Niterói
 
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NITERÓI - Longe de ser apenas um desejo apaixonado como sugere Lulu Santos na canção “O último romântico”, para os ciclistas de Niterói reunir a Zona Norte à Zona Sul é uma necessidade, que agora poderá ser possível. Testada no último dia 8, a ciclofaixa provisória da Avenida Marquês do Paraná, ligando as avenidas Roberto Silveira e Amaral Peixoto, será montada periodicamente, em intervalos de um mês e, depois, uma semana, até que se torne fixa. No próximo dia 14, o traçado será segregado com cones para nova avaliação. Até o fim do ano, a conexão com a Zona Norte também será feita através da ciclofaixa na Rua São Lourenço. A prefeitura ainda prepara a campanha “O trânsito é feito de pessoas como você”, que vai tomar as ruas e a mídia a partir de 20 de junho para reforçar a harmonia no espaço público.

Um estudo do grupo Mobilidade Niterói, concluído no último dia 8, apontou a ligação das ciclofaixas da Roberto Silveira e Amaral Peixoto como fundamental para a mobilidade. Foi feita a contagem de ciclos (bicicleta, patins e skate) na Avenida Marquês de Paraná, no trecho entre o final da Roberto Silveira até a Rua Arídio Martins, com o objetivo de analisar os efeitos da ciclofaixa temporária instalada para o Dia Mundial de Bike ao Trabalho. Em comparação com a contagem feita em 21 janeiro, ficou constatado um aumento de 47% no fluxo de ciclos. Em janeiro, no mesmo período do dia, durante os horários de rush, passaram 58,5 ciclos por hora. No dia 8 deste mês, a média foi 86.

ICARAÍ É O 1º BAIRRO DE ORIGEM DOS CICLISTAS

A pesquisa é emblemática quanto à necessidade de ligar as ciclofaixas: quando a estrutura que dá maior segurança ao ciclista foi montada, o crescimento no fluxo foi significativo. O levantamento do grupo também mostrou que Icaraí é o primeiro bairro de origem dos ciclistas (19,65%), seguido de Santa Rosa (15,62%). E também o segundo bairro de destino (18,14%), ficando atrás apenas do Centro (47,61%).

— É fundamental que o Centro seja conectado a Icaraí e à Zona Norte. A maioria dos ciclistas de Niterói parte de Icaraí para o Centro e 15% saem da Zona Norte, em trajetos que não têm segurança — ressalta Sérgio Franco, membro do grupo Mobilidade Niterói.

O trecho da Avenida Marquês de Paraná, entre as ruas Doutor Celestino, no Centro, e Miguel de Frias, em Icaraí, é um ponto crítico. Na última terça-feira, a equipe do GLOBO-Niterói contou, num intervalo de dez minutos, 16 ciclistas aventurando-se em meio a carros e ônibus. Segundo a prefeitura, o processo de implantação de uma ciclofaixa no trecho vai ser feito aos poucos.

— Mudanças viárias interferem diretamente na vida e no hábito das pessoas, por isso não podemos fazê-las de uma hora para outra. É preciso que as pessoas se acostumem. Por isso, vamos fazer testes mensais, que depois passarão a ser semanais, até que seja feita uma ciclofaixa permanente ali — explica o vice-prefeito Axel Grael.

TIPOS DE SEGREGADORES SERÃO TESTADOS

A campanha publicitária da prefeitura terá como foco o convívio entre pedestres, ciclistas e motoristas nas ruas. Spots de rádio, anúncios em bancas de jornais, laterais de edifícios, na internet e na mídia impressa vão disparar mensagens de conscientização. O objetivo é diminuir a tensão entre os usuários de diferentes transportes, mostrando que todos são iguais apesar da condição conflituosa a que o estresse do trânsito os impõe. A prefeitura enviará ainda à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que estabelece as regras para a implantação de ciclofaixas e sinalização das vias na cidade. O texto prevê regras e parâmetros para diferentes tipos de ruas e logradouros, estabelecendo um padrão para a malha viária de Niterói.

Alvo de queixas frequentes de ciclistas e motoristas, os tachões que segregam as ciclofaixas das avenidas Roberto Silveira e Amaral Peixoto estão com os dias contados. O equipamento usado para que veículos motorizados não invadam as faixas exclusivas se solta com frequência e será substituído. A prefeitura planeja colocar um novo segregador. O modelo será um dos que foram testados no percurso da ciclovia da Rua Timbiras, em São Francisco. Lá, foram usados vários tipos, para que pudesse ser avaliado qual é o mais adequado para diferentes situações.
 
O estudante Daniel Marinho passa pela ciclofaixa da Avenida Roberto Silveira diariamente e comemora a mudança. Ele espera que o novo equipamento seja mais resistente:

— Ainda bem que vão dar um jeito nisso. Muitos se soltaram na primeira semana em que foram colocados. Além disso, não servem de nada, porque não impedem que motos e até carros invadam a faixa. Os taxistas entram toda hora na ciclofaixa para pegar passageiros.

Fonte: O Globo Niterói








Revitalização da Moreira César: Assinada ordem de início das obras




Foi assinada na tarde desta quinta-feira (28.5) a ordem de início das obras de revitalização da Rua Coronel Moreira César, em Icaraí. A solenidade, no shopping Central Prime, reuniu representantes de entidades ligadas ao comércio do município e lojistas que têm estabelecimentos na via, tradicional polo comercial da Zona Sul da cidade.

As intervenções representarão um investimento de R$ 8.098.642,27, recursos originários de duas emendas parlamentares do deputado federal Sergio Zveiter. Aguardada pelos lojistas desde 2007, a reurbanização da Moreira César vai beneficiar 86 mil famílias e estima-se que haverá um aumento de 20% no desenvolvimento do comércio local.





As obras têm prazo de conclusão de 14 meses a partir da ordem de início. Com o incremento do comércio, a rua ganhará ainda mais visibilidade, porque é referência em Niterói. Outros benefícios serão o uso do espaço público à noite, inclusive com realização de eventos culturais e esportivos para, desta forma, aumentar a renda e postos de trabalho. O projeto também terá intervenções que vão melhorar a mobilidade na via, a segurança e o acesso de pessoas com necessidades especiais.

O prefeito ressaltou que a obra será um marco não apenas para Icaraí, mas para toda a cidade.

“Estamos investindo recursos expressivos em educação, saúde, infraestrutura, mobilidade e segurança pública, mas é importante também a gente potencializar o que temos de melhor. A Moreira César, com essa obra, vai se tornar uma referência em comércio de rua, não só em Niterói, mas em todo o Brasil. As pessoas virão para conhecer a Moreira César. Isso é bom para gerar emprego e receita para o município, e também para levantar o astral da cidade, porque a Moreira César já é muito boa, com essa obra vai ficar muito melhor”, afirmou Neves.

Foto Armando Paiva, O Fluminense.
 




O vice-prefeito Axel Grael destacou que a atual gestão está investindo em todas as áreas da cidade.

“Hoje Niterói tem um volume de obras e de investimentos em toda a cidade, não vamos fazer obra na Moreira César em detrimento de outros lugares. Estamos fazendo outras obras e faremos essa também, que é de muita importância pra Niterói. O investimento na revitalização desta rua vai trazer mais emprego e fará com que as empresas que estão aqui avancem cada vez mais. Com isso, o ganho da cidade é como um todo, ganha o povo de Niterói, que se beneficia desses empregos, a prefeitura se beneficia com a arrecadação, é um ganho pra toda cidade”, explicou Grael.
“Hoje Niterói tem um volume de obras e de investimentos em toda a cidade, não vamos fazer obra na Moreira César em detrimento de outros lugares. (...) O investimento na revitalização desta rua vai trazer mais emprego e fará com que as empresas que estão aqui avancem cada vez mais”.

Dentre as principais novidades da obra estão a implantação do sistema "traffic calming" em todos os cruzamentos da via para garantir a segurança e comodidade aos pedestres. Nestes trechos, os motoristas terão que reduzir a velocidade. O piso da rua será nivelado ao da calçada, que terá barras de segurança para impedir a travessia fora da faixa de pedestres. A via também passará a contar com uma faixa de rolamento e uma de estacionamento (com 6 metros), e também uma ciclofaixa em toda a sua extensão (com 1,20 m de largura).

A Moreira César receberá ainda a instalação de pisos táteis, de acordo com as modernas normas de acessibilidade, 13 bicicletários, padronização de todos os equipamentos e mobiliário urbano (como bancas de flores e de jornais, lixeiras, jardineiras e bancos), e nova programação visual como forma de reforçar sua identidade.

Será feita também a substituição de toda a fiação aérea pelo sistema subterrâneo; instalação de novos postes com duas saídas de luz (uma mais alta para a rua e outra mais baixa para a calçada); monitoramento permanente por câmeras de segurança; acesso livre à internet, com rede wi-fi; instalação de 28 totens multimídias para informação; reforço na limpeza urbana, com ênfase na coleta seletiva de lixo, reaproveitamento de águas cinzas e logística reversa de embalagens, insumos e equipamentos.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, destacou a integração dos órgãos da Prefeitura para o projeto sair do papel.

“Hoje começa um grande desafio, que é resultado do trabalho integrado de diversos órgãos da prefeitura. Nós iniciaremos uma obra muito difícil, mas que trará grandes benefícios para essa região. Essa rua h muito tempo merecia uma ação ´como a que será implantada. O prefeito em 2013 começou o trabalho com a operação Calçada Livre, e nos disse que essa rua seria diferente. É por isso que a gente acredita nesse projeto, que vai gerar ganhos para o comércio e para os moradores de Niterói. Tenho certeza que será uma obra emblemática na nossa cidade”, disse o secretário.

O presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindlojas), Charbel Tauil, é outro entusiasta da reurbanização da Rua Coronel Moreira César.

“Todos os moradores vão usufruir desse grande momento que a cidade esta vivendo. Essa obra, que a gente já vem discutindo há anos e agora finalmente se concretiza, é muito importante. Isso significa que quando o comércio está unido e com disposição e a prefeitura está com vontade de fazer, as coisas saem do papel. A Moreira César está sendo feita e depois com certeza a gente vai lutar pra que toda a cidade também receba os mesmo benefícios”, disse Tauil.

Fonte: Prefeitura de Niterói





quinta-feira, 28 de maio de 2015

California aproxima-se da meta de 33% de energia renovável até 2020




Report

Surge in Renewables Remakes California’s Energy Landscape

Thanks to favorable geography, innovative government policies, and businesses that see the benefits of clean energy investments, California is closing in on its goal of generating a third of its electricity from renewables by 2020.

by cheryl katz

Solar farms are blooming across California’s deserts, wind turbines are climbing the Sierra, photovoltaic roofs are shimmering over suburbs, and Teslas are the Silicon Valley elite’s new ride. A clean energy rush is transforming the Golden State so quickly that nearly a quarter of its electricity now comes from renewable sources, and new facilities, especially solar, are coming online at a rapid rate. Last year, California became the first state to get more than 5 percent of its electricity from the sun.

With its goal of 33 percent renewable energy by 2020 now within reach, Governor Jerry Brown recently raised California’s bar, ordering the state to cut its greenhouse gas emissions to 40 percent below the 1990 level within the next 15 years — the most ambitious target in North America. To meet the new directive, planners say Californians will need to step up their energy transition even more: doubling energy efficiency, boosting electric transportation, and getting at least twice as much of their electricity from renewables. Energy experts caution that it will take effort, but they say it’s doable.

It’s difficult to remember that just 15 years earlier the state was experiencing an energy meltdown. Electricity prices skyrocketed, supply crashed and blackouts rolled, due mainly to a disastrous deregulation attempt and unscrupulous market manipulation. Fast-forward to 2014, and the state’s renewable capacity grew to an estimated 21,000 megawatts, including more utility-scale solar than all the rest of the states combined.

So how did California go from chaos to clean power leader in such a short time? And where does it go from here?

“Fifteen years out of a crisis — that’s kind of unprecedented,” said Daniel Kammen, director of the Renewable and Appropriate Energy Lab at the University of California, Berkeley. “For the world’s seventh-biggest economy, to be in such a solid and good climate position in a decade and a half is remarkable.”

California’s phoenix act stems from a combination of favorable geography, innovative policies, and businesses that saw the benefits of clean energy investments, Kammen said. Reeling off a list of California solar companies, he said, “All of these companies are creating wealth … and that is the most fundamental part of the whole equation.”

With bipartisan support, state legislators a decade ago enacted an ambitious Renewables Portfolio Standard requiring that 33 percent of electricity sold in California come from renewable sources by 2020. Governor Brown has called for that goal to be raised to 50 percent by 2030, and his administration has expanded efforts to boost energy efficiency and to significantly increase the use of electric vehicles and renewables, among other measures.

Wind energy production has doubled since 2009, and today California generates nearly 6,400 megawatts of wind power, providing around 7 percent of the state’s electricity. Massive new solar farms are also coming online, including two 550-megawatt photovoltaic plants added last year. By the end of 2014, California had roughly 5,400 megawatts of utility-scale solar installed and several more facilities, including a new 579 megawatt plant, are slated to open by the end of next year. California also leads the nation in small distributed, or “rooftop,” solar, with more than 2,300 megawatts now installed, and analysts predict continued strong growth through 2016.

On top of that, the state has ample geothermal energy production, with expansion on the way. All told, according to the California Energy Commission, commercial renewable energy facilities in the state, including small hydropower, now generate enough clean electricity to power more than 7 million California homes — and that doesn’t include home solar and other smaller, on-site production.

The push toward renewables has bumped up electricity prices — Californians pay around 14 cents per kilowatt hour across all sectors, compared to a little over 10 cents nationwide, according to 2015 figures from the U.S. Energy Information Agency. But thanks to a mild climate and successful energy efficiency programs, residents’ monthly bills are actually among the lowest in the nation — Californians rank 49th in energy use and 46th in per-person spending on electricity.

But as California’s clean power goals rise, new capacity could begin to slow. Some planned large projects are now on hold due to financial problems. Others face environmental challenges, such as threats to bird flyways and desert habitats. Large-scale solar plants, particularly those using solar thermal technology, are losing appeal to investors as photovoltaic panel prices plunge. And utilities, having largely reached their current renewable procurement targets, have few new projects in the pipeline. What’s more, the federal solar investment tax credit program for new utility projects drops from 30 percent to 10 percent after 2016, and ends completely for individuals.

Despite these obstacles, a number of enterprising alternatives are emerging.

In the past few months, both Apple and Google have announced they are developing their own grid-scale renewable energy projects. Apple is partnering with FirstSolar to build a 280-megawatt solar farm not far from its Silicon Valley headquarters. The facility, slated for completion next year, will power all Apple stores in California, as well as the company’s offices and a large data center — plus deliver 150 megawatts to the grid. Not to be outdone, Google has bought into a wind project to power its huge Mountain View campus. The company plans to replace outdated turbines that are inefficient and hazardous to birds with fewer, higher-efficiency, bird-friendly machines.

Another new approach is designed to stimulate small, local renewable energy projects. Under this program, Community Choice Aggregation (CCA), cities and counties contract with renewable energy producers to tailor their own clean energy supply. Electricity is still delivered through the area utility, which charges a transmission fee, but residents can choose whether to receive up to 100 percent clean energy from the CCA.

The state’s first CCA, Marin Clean Energy, opened in 2010 and now serves about 165,000 customers. The program keeps costs down by buying directly from several small, local energy projects it helped develop, including a solar panel array on city airport hangars and biogas from a county landfill, as well as agreements with commercial solar, wind, and geothermal producers.

California’s green energy aggregation model is now spreading to other states, including one starting up this summer in New York’s Westchester County. The Los Angeles-area city of Lancaster this month launched its own CCA, which, along with Sonoma County, brings California’s total to three, with more in progress.

In a testament to clean energy’s bipartisan appeal in California, Lancaster’s Republican mayor, R. Rex Parris, dreams of making his city “the Silicon Valley of Clean Energy.” His initiatives include requiring solar panels on all new homes in this fast-growing community and luring an electric bus manufacturer to town.

“We’ll be net-zero this year,” Parris said, enthusiastically. “We’ll be producing more electricity than we use.”

In addition to slowing global warming — a cause Parris considers critical — he said becoming a clean energy community makes fiscal sense. The CCA’s direct purchase from solar farms will save Lancaster users 15 to 30 percent on their energy bills, he said.

“The free market is working,” Parris said. “There are my Republican principles!”

California’s three large investor-owned utilities will soon begin offering clean power choices as well. Under a state community solar development mandate, they’ll be required to purchase renewable energy from small, local producers in an effort to encourage such endeavors and let customers choose their own energy mix.

Meanwhile, unlikely allies from universities to county dumps are banding together and taking a new look around their properties, with an eye to unused space that can be repurposed for clean energy production. Earlier this month, standing on a closed landfill near San Francisco Bay slated to sport 19,000 solar panels by next year, U.S. EPA administrator Gina McCarthy said she hopes a pioneering Regional Renewable Energy Procurement arrangement by a group of public agencies will become a national model. Under that initiative, solar panels will be installed at 186 sites such as fire stations, city halls, libraries, college campuses, and sanitary districts across four northern California counties to produce energy than can be fed into the grid.

California’s energy transition still faces some daunting obstacles. A massive influx of new energy threatens to overwhelm the current transmission system. The sporadic nature of wind and solar poses a special challenge. In addition, the remote location of many new energy producers means the state will have to extend electrical wires.

The grid is already starting to experience oversupply episodes when wind and solar produce unexpected bursts of power, which forces the grid to shut down its energy feeds, said Steven Greenlee, a spokesman for the California Independent System Operator (CAISO), the state’s utility regulator. That wastes energy.

To address these problems and achieve California’s goals for a new energy future, CAISO envisions fleets of private and mass-transit electric vehicles that serve as batteries on wheels — plugging in and soaking up excess current when the load gets too high, and feeding it back into the grid through special charging stations when supply drops. The plan also calls for retrofitting the state’s sluggish old conventional power plants or building new ones that can ramp up production quickly when the sun sets or the wind dies, then stop when these sources become active.

A third component — a regional electricity-sharing grid where California and its neighbors can cut costs and increase efficiency by offloading surplus or acquiring extra within minutes of peak demand — was launched last year. So far, Western Energy Imbalance Market members include parts of Oregon, Washington, Utah, and Wyoming, in addition to California.

Reaching the state’s aggressive new energy target likely will raise costs. A recent study by the consulting firm Energy+Environmental Economics and Lawrence Berkeley National Laboratory estimated that the steps needed would add an average of $14 to monthly household bills. But Berkeley energy professor Kammen points out that the effort also will spur innovation, stimulate the economy, and create jobs.

Lancaster Mayor Parris agrees. “Once you release the creative forces like that,” he said, “it doesn’t stop.”

Fonte: Yale Enrironment 360








TORBEN GRAEL: Soberano do Mar




*Por Caroline Domingues

O vento batia forte no Rio de Janeiro quando barcos, vindos de 34 nações diferentes, deram início à Regata Internacional da Vela — o primeiro evento-teste dos Jogos Rio 2016, que aconteceu nas cinco inéditas raias instaladas na Baía de Guanabara em pleno inverno da cidade carioca.

Realizada em agosto do ano passado, a competição deu aos 326 atletas (entre eles, 32 medalhistas olímpicos) a oportunidade de se familiarizarem com as condições do vento e o local, escolhido como o palco oficial da modalidade da Olimpíada no ano que vem. De fora da água, o iatista Torben Grael observava atentamente cada movimento. Conhecido como um dos maiores (e mais vitoriosos) atletas brasileiros dos últimos tempos, ele encara desde 2013 a missão de atuar como treinador-chefe da seleção brasileira de vela.

Torben compartilha, então, um pouco da sua imensa experiência com os atletas, decidido a concluir com sucesso seu próximo desafio: ajudar no desenvolvimento da modalidade até a realização da competição, que acontecerá em 2016.



DE PÓDIO ELE ENTENDE

Poucos têm tanto peso para falar sobre vela e sucesso quanto Torben. Ele já esteve no lugar mais alto do pódio em duas das regatas mais desafiadoras do mundo, Volvo Ocean Race e Louis Vuitton Cup, e pendura na estante de sua casa cinco medalhas olímpicas (2 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze), seis mundiais e nada menos que 45 campeonatos brasileiros — em oito categorias diferentes. Além, é claro, do título de melhor velejador do mundo, conquistado em 2009.

“A vela tem tradição de trazer medalhas e temos uma turma jovem e promissora chegando”, comenta o experiente chefe da equipe brasileira de vela. Trabalho é o que não falta para Torben, que diz ter tido um início cheio de resoluções importantes e muitas tarefas para organizar a seleção de vela do Brasil.

Mas em 2015, já com o barco velejando de vento em popa, o campeão iniciou o ano cheio de esperanças em relação à participação do Brasil nos Jogos de 2016. Ao todo, são dez classes olímpicas de vela e teremos representantes em todas elas! E o melhor: atletas com chances reais de medalhas.

Na lista de apostas do campeão figuram nomes de peso como Robert Scheidit, da classe Laser (bicampeão olímpico e dono de 15 títulos mundiais); Jorge Zariff, da classe Finn; Isabel Swan e Fernanda de Oliveira, da classe 470 (que conquistaram, juntas, a medalha de bronze em Pequim, e hoje disputam com parceiras diferentes); Ricardo Winicki Santos (Bimba), da classe RS:X; e, claro, a dupla Kahena Kunze e Martine Grael (filha de Torben, que, aliás, foi eleita a melhor velejadora do mundo em 2014 e é a atual campeã mundial da classe 49erFX).

A verdade é que a família Grael tem sido fiel ao ditado popular “Filho de peixinho, peixinho é”. E o treinador-chefe acompanha, além de Martine, os resultados animadores do filho Marco, outra promessa olímpica da classe 49er. Tantos talentos e qual o conselho do mestre dos mares?

“Não podemos afirmar números de medalhas. Todos precisam treinar bastante até 2016 e manter o foco para atingir bons resultados”, pondera. Se ele diz, é bom mesmo que os jovens velejadores escutem, porque Torben fala com experiência de campeão e vivência de atleta, já que segue competindo a todo vapor nas classes Oceano e Star.

Em março, ele foi para Miami, velejar na Bacardi Cup, importante prova da classe Star. Incansável, batalhador e cheio de confiança, o velejador alerta sobre outro assunto de movimentar os mares: a degradação ambiental que cerca as águas do Rio de Janeiro. “Quando eu era pequeno, tomava banho de mar em frente ao Iate Clube. Hoje em dia é impossível. A água tem cor de café e o lixo flutuante é absurdo”, lamenta, e explica que esse problema impacta de maneira notável o desempenho do barco e pode causar uma diminuição na performance do atleta, suficiente até para alguém perder uma regata.

“Se a Olimpíada fosse hoje, apresentaríamos a raia mais poluída da história dos Jogos Olímpicos”, afirma. “No entanto, cabe às autoridades aproveitar essa oportunidade de limpeza da baía para estender o programa de despoluição para além dos Jogos. Que esse compromisso se torne um legado para o Rio de Janeiro e para o Brasil”, diz.

PRECOCE NO ESPORTE

Nascido há 54 anos em São Paulo, ele se mudou para Niterói aos 3 anos de idade, onde cresceu e foi criado com seus dois irmãos. Aos 5, já velejava ao lado de seu avô materno, o dinamarquês Preben Schmidt (pioneiro da vela brasileira), pela Baía de Guanabara a bordo do Aileen — um barco da extinta classe de 6 metros.

Incentivado pelo pai (um militar do Exército) e pela mãe (uma velejadora), ele e seu irmão mais novo, Lars, demonstraram cedo o interesse na vela. Em 1983, os irmãos Grael conquistaram o primeiro campeonato mundial de suas carreiras, durante uma disputa realizada no Porto, em Portugal.

Mais conhecido entre seus colegas como “turbina” (parece mesmo que seus barcos contam com a força extra de motores), Torben é famoso pela gana em vencer. Talvez por essa característica o atleta seja um dos brasileiros com o maior número de medalhas olímpicas.

Foi com essa mesma garra que corre no sangue que, em 2005, Torben liderou o histórico Brasil 1, um barco conhecido por possuir uma tripulação quase toda nacional e por ter sido construído no próprio país, para participar da Volvo Ocean Race.

Considerada a mais luxuosa regata volta ao mundo, costuma ter nove meses de duração, passar por 11 países e percorrer quase 72 mil quilômetros.

A equipe brazuca conquistou o terceiro lugar daquela edição. “O mais complicado é obter a primeira experiência nesse tipo de regata e os brasileiros tiveram. As equipes internacionais são formadas geralmente por indicação ou levando em conta a experiência do velejador”, explica ele sobre a importância do feito.

Experiência é mesmo o que não falta a Torben, que retornou à Volta ao Mundo em 2008. Desta vez para comandar a equipe sueca Ericsson 4. A bordo desse veleiro, ele não só venceu a Volvo Ocean Race como estabeleceu logo durante a primeira etapa da competição (que foi de Alicante, na Espanha, a São Petersburgo, na Rússia) um novo recorde de distância.

FUTUROS MEDALHISTAS

O sobrenome do iatista representa ainda uma organização não governamental: o Projeto Grael. Criada há 17 anos, por iniciativa dos irmãos e velejadores Torben e Lars Grael e do amigo e parceiro Marcelo Ferreira, funciona como uma escola de vela para jovens carentes. O projeto possui uma equipe de competição e promove ações ambientais, como a coleta de lixo flutuante.

Além da importância social, os trabalhos têm contribuído para preparar futuras promessas do esporte. O ex-aluno Samuel Gonçalves, por exemplo, é hoje o proeiro do também campeão Lars Grael (na classe Star). E, quando não está trabalhando ou treinando, Torben gosta mesmo é de dar um rolê de barco pela Baía de Guanabara. Sempre que pode, então, ele veleja a bordo do clássico Aileen (aquele barco antigo de seu avô onde tudo começou). Com o vento batendo forte no rosto, ele se sente feliz e agradece sempre poder viver fazendo o que mais gosta.

Fonte: Body Tech





quarta-feira, 27 de maio de 2015

MAIS SAÚDE PARA NITERÓI - GETULINHO: Conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2016




Obras do Getulinho. Fotos Leonardo Simplício.

As obras do Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, foram vistoriadas na tarde desta quarta-feira (27/5).
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, as fundações já estão prontas e os pilares estão sendo feitos para levantar a construção. A conclusão da obra está prevista para o primeiro semestre de 2016.

No local será construído um novo e moderno hospital, com atendimento de urgência, serviços ambulatoriais, consultas e internações. A unidade oferecerá exames de raio-X e laboratoriais. Terá salas de isolamento, vermelha, de medicação, de nebulização, de curativo e sutura, entre outras instalações.

Os familiares dos pacientes contarão com sala de acolhimento e fraldário. O Centro de Tratamento Intensivo contará com nove leitos.

O prefeito falou sobre a importância da unidade pediátrica.

“Esse projeto é prioritário no plano Niterói que Queremos. Reabrimos em 2013 a emergência do Getulinho e mais de 200 mil crianças já foram atendidas nesse período. É grande a importância de uma emergência infantil e todas as pesquisas e ações da Saúde reforçam o acerto da reabertura da unidade. Cumprimos o nosso compromisso e agora com a obra o novo hospital será referência na área de pediatria no Estado. Teremos a melhor emergência pediátrica de toda região leste fluminense e quem ganha é a população de Niterói, especialmente a que mais precisa da atenção do poder público na área da Saúde”, afirmou o prefeito.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Solange Oliveira, a unidade irá garantir melhoria na qualidade da saúde.

“A unidade terá toda a estrutura de emergência com padrão de atendimento preconizado. O projeto inclui Unidade Intermediária, CTI, Centro Cirúrgico com serviço de cirurgia eletiva e ambiente adequado. O hospital Getulinho é de grande importância, pois a unidade cumpre um papel de grande relevância no município e o serviço que foi desmontado na gestão anterior agora volta com excelência”, disse.

Fonte: Prefeitura de Niterói




SEGURANÇA - Prefeitura pleiteia implantação de Companhia de Polícia de Proximidade na Região Oceânica




Anúncio foi feito durante visita do prefeito e delegado da PF às obras do Cisp

27/05/2015 - A Prefeitura de Niterói pleiteou ao governo estadual a implantação de uma Companhia de Polícia de Proximidade (CIPP) na Região Oceânica, no bairro de Itaipu

O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade durante visita às obras do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) na manhã desta quarta-feira (27/5). Ele informou que já conversou sobre o fato com o governador Luiz Fernando Pezão.

A visita ao Cisp foi acompanhada pelo chefe da Delegacia Regional da Polícia Federal em Niterói, delegado Roberto Maia. O prefeito reiterou que o Cisp será inaugurado no dia 30 de junho, seis meses antes do programado.





O chefe do Executivo municipal confirmou que o sistema do Cisp contará com 600 câmeras que serão instaladas gradativamente na cidade, com monitoramento 24 horas. A tecnologia de última geração inclui ainda 80 botões de pânico, que já estão sendo colocados em escolas, estação das barcas, universidades e outros pontos considerados estratégicos para a tomada de ações rápidas entre as forças de segurança da cidade.

Do total de câmeras, 50 terão alcance de 360 graus e outras 50 serão analógicas e inteligentes, identificando placas de veículos, que entrem ou circulem pela cidade, através dos cinco portais, também colocados em pontos de interesse para a segurança pública da cidade.

Todo o sistema será coordenado pela Secretaria de Ordem Pública (Seop), através de agentes treinados e guardas municipais. Utilizando tecnologia semelhante ao sistema de monitoramento de Madri, considerado um dos melhores do mundo, o Cisp de Niterói integrará a Guarda Municipal e as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.

A integração acontecerá através de ação inteligente dos agentes, que, ao captarem, através das câmeras, ocorrências em andamento ou mesmo alguma suspeita de delitos, acionará em questão de segundos o agente de segurança mais próximo, através de carros georreferenciados e sistema de rádios.

“A obra do Cisp avança do jeito que pedimos, diante da necessidade de mudarmos esse paradigma da segurança no município e acredito que entregaremos no prazo. Sabemos que essa é uma atribuição dos governos estaduais, mas não ficamos de braços cruzados e tomamos a atitude para mudar esse quadro, que é observado em toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O Cisp colocará Niterói à frente de outros municípios. Esse é o nosso principal desafio. Poderíamos ficar na zona de conforto e cuidar somente de questões como obras, Saúde e Educação, como estamos fazendo. Mas estamos indo além. O Cisp melhora a performance das polícias civil, militar e federal. Estamos agregando esforços para mudar esses índices de criminalidade em nossa cidade. Atuamos de maneira pró ativa cooperando com o estado, mas também cobrando. O Cisp será uma referência positiva para Niterói e todo o estado” explicou o prefeito.

O prefeito de Niterói considera de vital importância que a Região Oceânica receba uma Companhia da PM, seguindo os padrões de uma polícia de proximidade, para ampliar o trabalho já realizado pelos destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs) do Cafubá, Piratininga, Itacoatiara e Camboinhas. Ele explicou que essa é uma luta a curto prazo mas que também continuará reivindicando um batalhão de Polícia Militar exclusivo para Niterói.

Ele lembrou que, a cidade ao longo de muitos anos perdeu efetivos policiais e hoje graças ao incentivo e ajuda do governo municipal, as polícias Civil e Militar já contam com um aumento de efetivo de cerca de 70% desde o início de sua gestão e que vai dobrar o efetivo de guardas municipais em Niterói. Somente a PM subiu de 650 para 1.150 policiais nas ruas.

Nos últimos dois anos, como forma de ajudar o Estado a minimizar os índices de criminalidade, a Prefeitura realizou ainda, obras para funcionamento de companhias destacadas no Morro do Estado, Pendotiba, Complexo do Cavalão, Fonseca e Morro do Palácio. Além disso, reativou cabines da PM, que hoje trabalham integradas com a Guarda Municipal, em locais como Icaraí, São Francisco e Largo do Marrão. O prefeito considerou que esses esforços foram muito importantes para evitar índices piores de violência e tudo será feito para diminuir os índices de criminalidade diante da gravidade do problema.

O delegado federal Roberto Maia elogiou a iniciativa da Prefeitura.

“Niterói não está dando um pulo, está dando um salto. A Prefeitura está criando com o Cisp uma estrutura que integrará todas as forças de segurança da cidade. A Copa do Mundo já deu um exemplo de que esse sistema funciona. A Polícia Federal trabalha com investigação e inteligência e essa integração com o município será fundamental para fortalecer investigações e ações rápidas na cidade, dentro do atual contexto de criminalidade. O Cisp é uma convergência de todas as informações de Niterói. É um ponto estratégico de todas as regiões e é um centro de excelência. Estamos nos municiando de informações que serão fornecidas pelo centro para viabilizar o trabalho em termos comprobatórios. Vai permitir a redução de prazos de procedimentos criminais estamos agradecidos de participar deste projeto”, avaliou o delegado.

O secretário de Ordem Pública Marcus Jardim explicou que a inauguração do Centro Integrado de Monitoramento com essa integração é uma ferramenta de fundamental importância hoje para minimizar as manchas criminais na cidade.

“Não vou trabalhar com números de redução de índices, mas podemos com certeza garantir que teremos resultados altamente positivos. Trabalharemos com ações rápidas imediatas associadas a todos os serviços de inteligência sejam eles das policias ou guarda municipal. Daremos respostas imediatas ajudando o 190 da PM e o 153 que também pretendemos criar em instância municipal, dirimindo essas ações de delinquência. Sem dúvida alguma um avanço que cidade nenhuma no estado tem” afirma Marcus Jardim.

Fonte: Prefeitura de Niterói