segunda-feira, 31 de julho de 2017

DEFESA CIVIL DE NITERÓI ALERTA PARA OS RISCOS DE INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO






Município permanece com umidade relativa do ar baixa. Devido ao predomínio de céu claro e a umidade relativa do ar com valores baixos, essas condições mantém a vegetação seca e assim, favorecem a propagação de incêndios em vegetação no município.

A defesa civil alerta para os cuidados a serem tomados:

Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;

Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, etc.;

Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;

Consumir água à vontade;

Não colocar fogo em lixo.

Fonte: Defesa Civil de Niterói







‘As cidades devem discutir o meio ambiente’, diz economista da UFRJ



Cadu diz que a gestão das unidades de conservação está cada vez mais sob o domínio de prefeituras e estados - Fernando Lemos / Agência O Globo



Renato Grandelle


Carlos Eduardo Young destaca o papel das unidades de conservação para aumentar receita dos municípios

SÃO PAULO — O meio ambiente deve fazer parte do desenvolvimento econômico. Esta é a principal mensagem do economista Carlos Eduardo Young, que estuda as receitas que as unidades de conservação podem trazer às cidades.

No Rio, por exemplo, investimentos em atrações no Parque Nacional da Tijuca fariam o turista aumentar sua estadia e, assim, injetariam mais de R$ 800 milhões na economia local. A cidade já é considerada um modelo em sua integração com a natureza.

Young destaca que a política voltada ao meio ambiente deve ser encarada no plano municipal, e não apenas como um projeto desenvolvido pelo governo federal. Para Young, um morador da Região Sudeste encara o desmatamento de 100 hectares do bioma como algo tão ou mais importante que 10 mil hectares da Amazônia, que é distante de sua realidade. Em ambos os locais, um problema se destaca: a falta de preparo para os eventos extremos, que, de acordo com as projeções climáticas, serão cada vez mais comuns e provocarão estragos crescentes para a infraestrutura e a população.

Alguns ambientalistas falam da dificuldade para entender aquilo que mais chama a atenção da sociedade: a preservação do meio ambiente ou o desenvolvimento econômico. Como responder?

Não existe esse antagonismo. Estamos acostumados com uma visão míope sobre o que é a atividade econômica. Temos a tendência de pensar que desenvolvimento e evolução da cidade são ligados somente à relação de trabalho ou à sua estrutura física. Um exemplo é a mobilidade. Muitas vezes acreditamos que, quanto mais pessoas usam um meio de transporte, maior o progresso, mas não pensamos nos efeitos colaterais, como os congestionamentos que consomem horas que poderiam ser dedicadas a outras atividades. Também enfrentamos cada vez mais baixas na mão de obra devido aos danos à saúde provocados pela poluição atmosférica. Por isso, nunca podemos falar da economia sem considerar as questões ambientais.

E estamos ignorando esta ligação?

Sim. Começou na exploração da Mata Atlântica, depois no Cerrado e agora na Amazônia. Como vivemos em um país de dimensões continentais, existe uma sensação de abundância, parece que nossos recursos são infinitos. É o caso do setor agropecuário, que pega cada vez mais terras e cujo crescimento do PIB foi significativamente superior à média nacional. Sua expansão, no entanto, não resultou em mais empregos. Em 2000, a atividade gerava 16,7 milhões de ocupações. Em 2014, eram 14,2 milhões, uma queda de 13%. Vale lembrar que esta exclusão tem raízes históricas. Na época do Brasil Colonial, quem tinha mais mão de obra barata recebia uma fatia maior do território para explorar. Não somos desiguais por coincidência.

"Como vivemos em um país de dimensões continentais, existe uma sensação de abundância, parece que nossos recursos são infinitos".


De que forma estamos nos adaptando às mudanças climáticas?

As alterações do clima impactam até 2% do PIB, mas não fazemos esforços de mitigação ou adaptação. Gastamos horrores quando ocorre uma catástrofe, e elas são cada vez mais comuns. Grandes hidrelétricas, pecuaristas e mineradores continuam aprontando problemas e, como não há fiscalização, são estimulados a continuar sua atividade agressiva ao meio ambiente. Desta forma, só existe um destino — se você ficou andando na chuva sem casaco ou guarda-chuva, não diga que pegou gripe por azar.

"As alterações do clima impactam até 2% do PIB, mas não fazemos esforços de mitigação ou adaptação. Gastamos horrores quando ocorre uma catástrofe, e elas são cada vez mais comuns".


Na década de 2000, houve um crescimento exponencial na quantidade de unidades de conservação. Este movimento foi reduzido nos últimos anos. Qual é a relação entre este fenômeno e a política e economia do país?

O crescimento foi nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, que eram lideranças incontestáveis em seus partidos e por isso conseguiram impor uma agenda de crescimento das unidades de conservação. Dilma Rousseff e Temer, por sua vez, nunca revelaram interesse pela área ambiental. A petista acredita que é preciso desmatar para desenvolver e vê a floresta como um empecilho. Por isso, em seu governo houve uma grande expansão do setor hidrelétrico. Temer edita medidas provisórias que facilitam o desmatamento na Amazônia e alimenta a noção de que recebemos mensagens contraditórias sobre o meio ambiente: somos favoráveis aos parques, mas também ao emprego e ao alimento barato. Por que ambos são vistos como opções excludentes?

"...somos favoráveis aos parques, mas também ao emprego e ao alimento barato. Por que ambos são vistos como opções excludentes?" 


E como somos afetados por esta mensagem?

Observamos um aumento gradual da importância dos governos estaduais e das prefeituras na política ambiental, enquanto a administração federal perde influência. Por isso, o cenário é cada vez mais heterogêneo. Para nós, que estamos no Sudeste, a Mata Atlântica parece mais importante, como se o desmatamento de 100 hectares do bioma fosse tão ou mais grave do que a perda de 10 mil hectares da Amazônia.

Entre políticas e projetos tão diversos, existe algum exemplo positivo?

O município do Rio de Janeiro tem uma boa gestão, porque os parques estão mais integrados à natureza e à economia da cidade. É o caso do Jardim Botânico, do Monumento das Cagarras, do Pão de Açúcar, do Parque Lage e o do Cantagalo. Obviamente a crise financeira fluminense afeta assuntos ligados à conservação ambiental, e por isso vemos problemas como a ocupação do Parque Estadual da Pedra Branca. Haverá uma expansão do desmatamento, sobretudo em regiões que dependem de mais investimentos do Palácio Guanabara, como o Norte do estado. Mas outras cidades já se atentaram sobre a necessidade de desenvolver novos projetos. A crise hídrica ocorrida nos últimos anos afetou profundamente o paulistano e ele passou a se preocupar mais com o assunto.

E o que pode ser feito?

As cidades devem discutir o meio ambiente e de que forma ela pode gerar energia. Manter a mata será fundamental para nos defendermos das mudanças climáticas e dos eventos extremos. Os prognósticos alertam que, nas próximas décadas, teremos chuvas menos frequentes, só que mais intensas. E as árvores contribuem para reduzir enxurradas e absorver a água.

"Manter a mata será fundamental para nos defendermos das mudanças climáticas e dos eventos extremos".


A política ambiental pode ser um bom negócio?

Fizemos um estudo sobre o potencial impacto econômico do investimento governamental no Parque da Tijuca. Estimamos que a unidade possa receber 2,9 milhões de visitantes por ano, cujo gasto local seria de R$ 283 por dia — isso se refere ao custo do ingresso e também ao aumento da estadia e alimentação para que as pessoas prolonguem a estadia na cidade, tendo o tempo necessário para explorar a região. Então, o parque pode render de R$ 820 milhões a R$ 1,23 bilhão por ano ao Rio.

"O parque Nacional da Tijuca pode render de R$ 820 milhões a R$ 1,23 bilhão por ano ao Rio".


* O repórter viajou a convite da ONG Andi - Comunicação e Direitos













domingo, 30 de julho de 2017

Guardas municipais terão curso de capacitação em comunicação não violenta e comportamento não verbal





28/07/2017 – Até outubro, os 594 guardas civis municipais de Niterói participarão do curso de capacitação em comunicação não violenta e comportamento não verbal. As aulas, que terão início no dia 1 de agosto, acontecem na Cidade da Ordem Pública, no Barreto, serão ministradas pela perita carioca Mônica Azzariti, que é instrutora do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.

A comunicação não violenta, conhecida também como comunicação empática, tem como objetivo encontrar a melhor forma para que se fale o que considera importante sem culpar o outro, envergonhá-lo, coagi-lo ou ameaçá-lo. É muito útil para resolver conflitos e conectar-se aos outros, vivendo de um jeito consciente. No treinamento, Mônica Azzariti aplica os conceitos de neurociência para que as ações impulsivas e os erros dos agentes de segurança sejam evitados.

A instrutora aponta que é necessário que o agente de segurança encontre resoluções e as melhores atitudes verbais que o auxiliem em sua relação com a comunidade, beneficiando, com isso, sua atividade profissional e a imagem da instituição.

De acordo com Mônica, que já ministrou palestras na Cidade da Ordem Pública, o treinamento contribui para valorização dos agentes e apresenta resultados bastante significativos em sua atuação a partir da compreensão do que é linguagem não verbal e comunicação não violenta.

“A primeira coisa que temos que pensar é que falamos além das palavras. O agente, tanto ao analisar o comportamento do outro, antecipando um comportamento violento, quanto ao saber que postura adotar para determinada situação ou contexto, se beneficia evitando agir com truculência ou cometer algum excesso”, afirma Mônica. “A gente consegue ver, na prática, uma valorização da estratégia de comunicação que é muito importante na maneira que a gente vive hoje a violência. Além disso, o agente público se sente mais seguro com mais uma ferramenta. Ele se sente valorizado”, acrescenta.

A instrutora destaca, ainda, que a mudança do comportamento do agente de segurança pública é percebido pela população e, dessa forma, a instituição é melhor vista. “Uma atitude comunicativa positiva contribui para a construção de uma relação de confiança, admiração e respeito entre o agente público de segurança e a comunidade”, enfatiza.

Mônica, além de instrutora do Bope desde 2014, também atua na Coordenadoria de Polícia Pacificadora, tendo ministrado aulas de comunicação não violenta e de negociação de reféns para mais de três mil policiais. A instrutora, que também é fonoaudióloga, é mestre em linguística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, certificada pelo American College of Forensic Examiners Institute em análise do discurso de conversas gravadas de maneira secreta e em funções da comunicação não verbal pela Universidade de Tilburg (Holanda).

Fonte: Prefeitura de Niterói








O QUE É UMA CIDADE SUSTENTÁVEL? Primeira norma técnica para cidades sustentáveis é aprovada pela ABNT





Primeira norma técnica para cidades sustentáveis do Brasil foi aprovada e publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em janeiro, a NBR ISO 37120:2017.

A norma define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores relacionados ao desenvolvimento sustentável de comunidades urbanas, com o objetivo de orientar e medir o desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida.

O trabalho de estudo e tradução da norma internacional já existente para esse tema foi feito pela Comissão de Estudos Especial 268 da ABNT, uma comissão espelho da Technical Committee TC 268 da ISO, a Sustainable cities and communities, que atuou na confecção da norma internacional. A CEE 268 foi coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil (PCC) da Escola Politécnica (Poli) da USP, Alex Abiko.

Segundo o professor, trata-se de uma tradução e adaptação para a língua portuguesa da norma ISO 37120:2014 – Sustainable development of communities – Indicators for city services and quality of life. “Esses indicadores podem ser utilizados para rastrear e monitorar o progresso do desempenho da cidade no que se refere à sustentabilidade.”

Norma nacional

A iniciativa de ter uma norma nacional sobre o assunto nasceu das atividades de pesquisa do próprio Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli, que tem uma linha de estudos em planejamento e engenharia urbanos, e teve colaboração da doutoranda do departamento, a engenheira Iara Negreiros.

A primeira norma técnica para cidades sustentáveis contém 100 indicadores de sustentabilidade urbana e trata dos aspectos ambiental, econômico, social e tecnológico, entre outros. “Esse documento vai ajudar os municípios, governos de Estado, o Ministério das Cidades a medir a sustentabilidade das cidades, mas essas normas não estabelecem padrões”, explica Abiko.

Ou seja, a norma não fala se uma cidade é sustentável ou não, mas estabelece quais requisitos devem ser avaliados para se medir essa sustentabilidade. Engloba indicadores de diferentes áreas, tais como: economia, educação, energia, ambiente, finanças, serviços de emergência, saúde, lazer, segurança, resíduos, transportes, telecomunicações, água, planejamento urbano etc.
Empresas

Além do setor público, a NBR ISO 37120:2017 também pode ser usada pelas empresas para que atestem, para clientes e governo, o quão sustentável são seus empreendimentos. “Gostaríamos que a sociedade use e critique a norma para podermos aprimorá-la”, afirma Abiko.

A norma nasceu de uma necessidade acadêmica. “Queríamos saber como medir a sustentabilidade das cidades e fomos investigar como isso é feito no mundo. Descobrimos mais de 150 sistemas de medição, desenvolvidos e adotados em diversos países, como Estados Unidos, Austrália, França, Inglaterra, África do Sul, e inclusive alguns sistemas no Brasil. Nossa próxima pergunta foi, então, qual seria o melhor sistema para adotarmos aqui, considerando que muitos deles acabam trabalhando questões muito particulares de cada país”, conta.

Nessa pesquisa pelo melhor sistema, chegou-se à norma da ISO, a Organização Internacional de Normalização, entidade que congrega as associações de padronização/normalização de 162 países do mundo, incluindo o Brasil.

“Ela foi selecionada porque é resultado da discussão e trabalho de uma entidade que reúne quase todos os países do mundo, o que dá muita credibilidade e torna a norma internacional. As outras normas que estudamos trazem elementos que são muito particulares das realidades locais, o que torna mais difícil implementá-las em contextos diferentes, enquanto a ISO sempre busca unir o melhor de todas as normas em uma só”, destaca.

Tradução do documento

Selecionada a norma ISO, a Comissão 268 passou a trabalhar na tradução do documento. Não bastava apenas traduzir para a língua portuguesa, mas fazer uma avaliação técnico-científica do documento porque, ao mesmo tempo em que não se pode alterar uma norma ISO para adotá-la e ela ser uma norma NBR ISO, é preciso fazer adaptações em itens para que a norma faça sentido ou seja adaptada à realidade brasileira, o que foi feito por meio de notas.

Um exemplo de nota brasileira está na definição do termo favela, que também pode ter como sinônimos, no Brasil, os termos assentamentos precários ou assentamentos subnormais, como utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse trabalho envolveu diversas instituições e órgãos públicos, tais como a Caixa, Ministério das Cidades, Sabesp, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Sindicato da Habitação (Secovi), Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS), Poli, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), Instituto de Engenharia, entre outras, que compuseram a CEE 268.

As próximas normas a serem desenvolvidas no contexto da CEE 268 são as de Sistemas de Gestão para o Desenvolvimento Sustentável, cujos trabalhos já estão avançados, as de Cidades Inteligentes e as de Cidades Resilientes, em nível mais preliminar.

“É importante participar da discussão de novas normas internacionais desde o início. Se nos aproximamos de outros países e instituições internacionais, podemos colocar nas normas internacionais as questões específicas do Brasil”, conclui Abiko.

Fonte original: Natturis.

Fonte: Saneamento Básico












ONU chama universitários a participar de competição sobre lixo plástico marinho



A ONU Meio Ambiente convida universitários de todo o mundo a participar do Desafio de Inovação sobre Plástico Marinho 2017. Iniciativa busca reconhecer projetos de engenharia, design, monitoramento marinho e comunicação que apresentem soluções para o problema do lixo nos oceanos. Prazo de inscrição é 6 de outubro. Vencedores serão convidados para a 6ª Conferência Internacional sobre Lixo Marinho, que acontece em 2018 em San Diego, nos Estados Unidos.





A ONU Meio Ambiente convida universitários de todo o mundo a participar do Desafio de Inovação sobre Plástico Marinho 2017. Iniciativa busca reconhecer projetos de engenharia, design, monitoramento marinho e comunicação que apresentem soluções para o problema do lixo nos oceanos. Prazo de inscrição é 6 de outubro. Vencedores serão convidados para a 6ª Conferência Internacional sobre Lixo Marinho, que acontece em 2018 em San Diego, nos Estados Unidos.

A competição, realizada em parceria com a organização Think Beyond Plastic, é dividida em quatro categorias: design e engenharia; comunicação; previsão e recuperação; e economia.

Para a categoria design e engenharia, o concurso está à procura de inovações em tecnologias, matérias-primas e design de produtos. Serão contemplados tanto os projetos em fase inicial, quanto soluções que já estejam quase prontas para serem vendidas no mercado e fabricadas em massa.

Na área de comunicação, serão avaliados aplicativos de celular, estratégias de divulgação, músicas, curtas-metragens e produtos de mídia que demonstrem capacidade de alcançar e mobilizar audiências. O objetivo dos projetos deve ser alcançar o maior número de pessoas e levar indivíduos e setores a agir para reduzir o lixo marinho. Ações precisam ter metas de redução mensuráveis.

Em previsão e recuperação, a seleção busca ferramentas e metodologias que permitam identificar ou fazer projeções sobre polos de concentração do lixo marinho. Modelos podem abordar analisar locais de acumulação acentuada de resíduos, variações na distribuição do lixo associadas a fenômenos atmosféricos, polos de biodiversidade, áreas de pesca ou berçários e zonas fragilizadas do ecossistema marinho. Projetos podem incluir o uso de tecnologias de sensoriamento remoto.

No quesito economia, a competição premiará projetos que consigam calcular os impactos financeiros diretos e indiretos da poluição marinha. Isso inclui despesas a mais com preservação ou com serviços de saúde. O concurso também busca estudos de custo sobre materiais alternativos.

Para participar, acesse http://www.cleanseas.org/marine-challenge.

Fonte: Nações Unidas no Brasil 



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ONU divulga versão em português do documento final da Conferência dos Oceanos








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Ocorrida entre os dias 5 e 9 de junho na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, a Conferência sobre os Oceanos contou com os principais chefes de Estado e de Governo, bem como representantes de organizações de todo o mundo que trabalham com o tema; acesse aqui o documento na íntegra

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) divulgou nesta quarta-feira (26) o documento final em português da Conferência sobre os Oceanos, encontro global ocorrido no final de junho.

O documento foi elaborado por 193 Estados-membros da ONU. Ocorrida entre os dias 5 e 9 de junho na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, a Conferência sobre os Oceanos contou com os principais chefes de Estado e de Governo, bem como representantes de organizações de todo o mundo que trabalham com o tema.

O objetivo era apoiar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14: conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Confira o documento na íntegra abaixo:

Nosso Oceano, Nosso Futuro: Chamada para Ação

1. Nós, chefes de Estado e Governo e representantes oficiais, reunindo-nos em Nova Iorque, de 5 a 9 de junho de 2017, na Conferência sobre os Oceanos para apoiar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030, com participação integral da sociedade civil e outras partes interessadas, afirmamos nosso forte compromisso de conservar e usar sustentavelmente nossos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

2. Nós somos mobilizados pela forte convicção de que nosso oceano é essencial para nosso futuro compartilhado e humanidade em comum em toda sua diversidade. Como líderes e representantes de nossos governos, estamos determinados em agir decisiva e urgentemente, convencendo-se que nossa ação coletiva fará uma diferença significativa para nossa população, nosso planeta e nossa prosperidade.

3. Nós reconhecemos que o nosso oceano cobre três quartos do nosso planeta, conecta nossas populações e mercados e representa uma parte importante das nossas heranças natural e cultural. Ele fornece quase metade do oxigênio que respiramos, absorve mais de um quarto do dióxido de carbono que produzimos, exerce um papel vital no ciclo da água e no sistema climático e é uma fonte importante de biodiversidade e de serviços de ecossistema do nosso planeta.

Ele contribui para o desenvolvimento sustentável e economias sustentáveis baseadas no oceano, bem como para a erradicação da pobreza, segurança alimentar e nutrição, comércio e transporte marítimo, trabalho digno e fonte de renda.

4. Nós estamos particularmente alarmados pelos efeitos colaterais da mudança climática no oceano, incluindo o aumento das temperaturas do oceano, acidificação oceânica e costeira, desoxigenação, aumento do nível do mar, diminuição da área de cobertura do gelo polar, erosão das costas e fenômenos climáticos extremos.

Nós reconhecemos a necessidade de se abordar os impactos adversos que prejudicam a habilidade crucial do oceano de agir como um regulador climático, como fonte de biodiversidade marítima, como um provedor vital de alimento e nutrição, turismo e serviços de ecossistema, e como um motor de desenvolvimento e crescimento econômico sustentáveis. Nós reconhecemos, a respeito disto, a importância do Acordo de Paris, adotado sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima.

5. Nós estamos comprometidos em interromper e reverter o declínio da saúde e produtividade do nosso oceano e seus ecossistemas e em proteger e restaurar sua resiliência e integridade ecológica. Nós reconhecemos que o bem-estar das gerações presentes e futuras está inextricavelmente ligado à saúde e produtividade do nosso oceano.

6. Nós sublinhamos o caráter integrado e indivisível de todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como as interligações e sinergias entre eles, e reiteramos a importância de sermos guiados em nosso trabalho pela Agenda 2030, incluindo os princípios reafirmados nela. Nós reconhecemos que cada país enfrenta desafios específicos em seu esforço pelo desenvolvimento sustentável, em particular países menos desenvolvidos (PMD, ou LDC na sigla em inglês), países em desenvolvimento sem saída para o mar, países insulares em desenvolvimento (SIDS) e Estados africanos, incluindo costeiros, entre outros reconhecidos na Agenda 2030. Há também desafios nos países de renda média.

7. Nós reiteramos nosso compromisso em atingir as metas do Objetivo 14 dentro do prazo e a necessidade de se sustentar ações em longo prazo, levando em consideração as distintas realidades nacionais, capacidades e níveis de desenvolvimento e respeitando políticas e prioridades nacionais. Nós reconhecemos, particularmente, a relevância especial de certas metas do Objetivo 14 para SIDS e LDCs.

8. Ressaltamos a necessidade de uma abordagem integrada, interdisciplinar e intersetorial, bem como de se aperfeiçoar a cooperação, coordenação e coerência política em todos os níveis. Enfatizamos a importância de parcerias efetivas que possibilitem ações coletivas e reafirmamos nosso compromisso para com a implementação do Objetivo 14 com a participação integral de todas as partes interessadas.

9. Ressaltamos a necessidade de se integrar o Objetivo 14 e suas metas inter-relacionadas aos planos e estratégias nacionais de desenvolvimento, de se promover a propriedade nacional e de se assegurar sua implementação através do envolvimento de todas as partes interessadas, incluindo autoridades locais e nacionais, membros do parlamento, comunidades locais, povos indígenas, mulheres e jovens, bem como as comunidades acadêmicas e científicas e de negócios e indústrias. Nós reconhecemos a importância da igualdade de gênero e o papel crucial das mulheres e jovens na conservação e no uso sustentável de oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

10. Ressaltamos a importância de se aprimorar o entendimento da saúde e da função do nosso oceano e dos estressores em seus ecossistemas, inclusive através de avaliações do estado do oceano pautadas na ciência e em sistemas de conhecimento tradicionais. Nós também ressaltamos a necessidade de se expandir a pesquisa científica marinha para informar e sustentar as tomadas de decisão, e de se promover centros e redes de conhecimento para aperfeiçoar o compartilhamento de dados científicos, dos melhores métodos e de conhecimento prático.

11. Nós enfatizamos que nossas ações para implementar o Objetivo 14 devem estar de acordo com, reforçar e não duplicar ou subjugar os instrumentos, processos, mecanismos ou entidades legais existentes. Nós afirmamos a necessidade de se aprimorar a conservação e o uso sustentável de oceanos e seus recursos através da implementação do direito internacional como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que provê a estrutura legal para a conservação e uso sustentável de oceanos e seus recursos, como recordado no parágrafo 158 de “O Futuro que Queremos”.

12. Nós reconhecemos que a conservação e o uso sustentável do oceano e seus recursos requerem os meios necessários de implementação fornecidos pela Agenda 2030, pela Agenda de Ação de Adis Abeba da Terceira Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento e outras fontes relevantes, incluindo o Roteiro das Modalidades Aceleradas de Ação dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SAMOA). Nós salientamos a importância da implementação completa e dentro do prazo da Agenda de Ação de Adis Abeba e, nesse contexto, enfatizamos a necessidade de se aprimorar o conhecimento e a pesquisa científicas, aprimorar a capacitação em todos os níveis, mobilizar recursos de todas as fontes e facilitar a transferência de tecnologia em termos mutuamente aceitos, levando em consideração os critérios e diretrizes da Comissão Oceanográfica Intergovernamental sobre a transferência de tecnologia marinha, para apoiar a implementação do Objetivo 14 em países em desenvolvimento.

13. Nós apelamos a todas as partes interessadas para que conservem e utilizem de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável através das seguintes ações, as quais devem ser aplicadas com caráter de urgência, inclusive a partir do aproveitamento de instituições e parcerias já existentes:

(a) Abordar a implementação do Objetivo 14 de maneira integrada e coordenada e promover políticas e ações que considerem as interligações críticas entre as metas do Objetivo 14, a sinergia potencial entre o Objetivo 14 e os outros Objetivos, particularmente aqueles cujas metas são relacionadas ao oceano, bem como outros processos que apoiem a implementação do Objetivo 14.

(b) Fortalecer a cooperação, coordenação e coerência política entre instituições em todos os níveis, inclusive entre organizações internacionais, organizações e instituições regionais e sub-regionais, arranjos e programas.

(c) Fortalecer e promover parcerias efetivas e transparentes entre múltiplas partes interessadas, incluindo parcerias público-privadas, por meio do aprofundamento do envolvimento dos governos com entidades e programas globais, regionais e sub-regionais, comunidade científica, setor privado, comunidade de doadores, organizações não governamentais, grupos comunitários, instituições acadêmicas e outros atores relevantes.

(d) Desenvolver estratégias compreensíveis para gerar conscientização acerca da relevância natural e cultural do oceano, bem como de seu estado e do papel que exerce, e da necessidade de se aprofundar o conhecimento sobre o oceano, incluindo sua importância para o desenvolvimento sustentável e como as atividades antropológicas o afetam.

(e) Sustentar planos para nutrir a educação relacionada ao oceano, como, por exemplo, parte do currículo educacional, a fim de se promover literatura sobre o oceano e criar uma cultura de conservação, restauração e uso sustentável do mesmo.

(f) Dedicar mais recursos para pesquisas científicas marinhas, a exemplo de pesquisas interdisciplinares e observação oceânica e costeira contínua, além de coleta e compartilhamento de dados e conhecimentos, incluindo conhecimentos tradicionais, a fim de se aprofundar nosso conhecimento sobre o oceano, melhorar o entendimento acerca do relacionamento entre o clima e a saúde e produtividade do oceano, fortalecer o desenvolvimento de sistemas coordenados de alarme antecipado de eventos e fenômenos climáticos extremos e para promover as tomadas de decisão com base na melhor ciência disponível, incentivar a inovação científica e tecnológica, bem como aprimorar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento de países em desenvolvimento, em particular os SIDS e LDCs.

(g) Impulsionar ações para prevenir e reduzir significativamente a poluição de todos os tipos, particularmente de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos, plásticos e microplásticos, poluição nutricional, esgoto não tratado, depósito de resíduos sólidos, substâncias perigosas, poluição de navios e equipamentos pesqueiros perdidos, abandonados ou descartados de qualquer forma, bem como para se abordar, apropriadamente, os impactos adversos de outras atividades humanas no oceano e na vida marinha, como ataques de navios, barulho submarino e espécies exóticas invasoras.

(h) Promover a prevenção e minimização do desperdício, desenvolver padrões de consumo e produção sustentáveis, adotar os 3Rs – reduzir, reutilizar e reciclar –, inclusive através do incentivo de soluções voltadas para o mercado a fim de se reduzir a geração de resíduos, do aprimoramento de mecanismos ecológicos de manejo, descarte e reciclagem de resíduos, e do desenvolvimento de alternativas como produtos reutilizáveis, recicláveis ou biodegradáveis em condições naturais.

(i) Implementar estratégias robustas e de longo prazo para reduzir o uso de plásticos e microplásticos, particularmente sacolas plásticas e plásticos de uso único, inclusive através de parcerias com partes interessadas em níveis relevantes para abordar sua produção, promoção e uso.

(j) Sustentar o uso efetivo e apropriado de ferramentas baseadas em área, inclusive áreas marinhas protegidas e outras abordagens integradas e intersetoriais, incluindo planejamento espacial marinho e gestão integrada da zona costeira com base na melhor ciência disponível, bem como o engajamento de partes interessadas e a aplicação de abordagens ecológicas e preventivas, consistentes com o direito internacional e de acordo com a legislação nacional, para aprimorar a resiliência oceânica e melhorar a conservação e o uso sustentável da biodiversidade marinha.

(k) Desenvolver e implementar medidas efetivas de adaptação e mitigação que contribuam para aumentar e sustentar a resiliência do oceano à acidificação oceânica e costeira, ao aumento do nível do mar e ao aumento da temperatura oceânica, e para a abordagem de outros impactos prejudiciais da mudança climática no oceano, bem como em ecossistemas costeiros e de carbono azul, tais como manguezais, pântanos de maré, ervas marinhas, recifes de corais e ecossistemas interconectados mais amplos, e assegurar a implementação de obrigações e compromissos relevantes.

(l) Aprimorar a gestão sustentável da pesca, inclusive para restaurar os estoques de peixe o mais celeremente possível ao menos a níveis que permitam a máxima produção sustentável possibilitada por suas próprias características biológicas, através da implementação de medidas de gestão, monitoramento, controle e cumprimento de parâmetros baseadas na ciência, apoiando o consumo de peixes advindos de pesqueiras sustentáveis, e por meio da abordagem preventiva e ecológica apropriada, bem como através do fortalecimento da cooperação e coordenação, inclusive por meio de organizações, entidades e programas de gestão de pesqueiras regionais.

(m) Extinguir práticas destrutivas de pesca e a pesca ilegal, não reportada e irregular, abordando suas raízes e responsabilizando os atores e beneficiários por meio da aplicação das medidas cabíveis, a fim de privá-los dos benefícios de tais atividades, e implementar efetivamente as obrigações do Estado da bandeira, bem como as obrigações relevantes do Estado portuário.

(n) Acelerar o trabalho e fortalecer a cooperação e coordenação em prol do desenvolvimento de esquemas de documentação de capturas interoperáveis e rastreamento de produtos pesqueiros.

(o) Fortalecer a capacitação e a assistência técnica fornecida a pescadores artesanais de pequena escala em países em desenvolvimento, a fim de possibilitar e aprimorar o acesso a recursos e mercados marinhos e melhorar a situação socioeconômica de pescadores dentro do contexto de gestão sustentável de pesqueiras.

(p) Agir decisivamente para proibir certas formas de subsídios que contribuam para a excedência de capacidade e para a sobrepesca, eliminar subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não reportada e irregular e retrair-se de introduzir novos subsídios similares, inclusive acelerando os esforços para completar negociações na Organização Mundial do Comércio pertinentes a esse assunto, reconhecendo que o tratamento especial e diferenciado, apropriado e efetivo, para países subdesenvolvidos e em desenvolvimento deve ser parte integral de tais negociações.

(q) Apoiar a promoção e o fortalecimento de economias sustentáveis baseadas no oceano, as quais, a propósito, se sustentam em práticas sustentáveis como pescaria, turismo, aquicultura, transporte marítimo, fontes de energia renováveis, biotecnologia marinha e dessalinização da água do mar, como meios de alcançar as dimensões econômicas, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável, particularmente para SIDS e LDCs.

(r) Aumentar esforços para mobilizar os meios necessários para o desenvolvimento de atividades sustentáveis relacionadas ao oceano e para a implementação do Objetivo 14, particularmente em países em desenvolvimento, de acordo com a Agenda 2030, Agenda de Ação de Adis Abeba e outras fontes relevantes.

(s) Engajar-se ativamente em discussões e intercâmbios de perspectivas no Comitê Preparatório estabelecido pela Resolução 69/292 da Assembleia Geral acerca do desenvolvimento de um mecanismo legalmente vinculante sob a égide da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar sobre o uso sustentável da diversidade biológica marinha em áreas além da jurisdição nacional, a fim de que a Assembleia Geral possa, antes do fim de sua septuagésima-segunda sessão, considerando o relatório do Comitê Preparatório da Assembleia Geral, decidir acerca da convocação e data de início de uma conferência intergovernamental.

(t) Acolher o acompanhamento dos diálogos de parceria e comprometer-se com a implementação dos nossos respectivos compromissos voluntários feitos no contexto da Conferência.

(u) Contribuir para o acompanhamento e processo de revisão da Agenda 2030 por meio do fornecimento de contributos ao Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável acerca da implementação do Objetivo 14, inclusive sobre oportunidades de fortalecer o progresso no futuro.

(v) Considerar caminhos e meios adicionais para sustentar a implementação efetiva e dentro do prazo do Objetivo 14, considerando as discussões no Fórum Político de Alto Nível durante seu primeiro ciclo.

14. Nós clamamos que o secretário-geral das Nações Unidas continue seus esforços de apoio à implementação do Objetivo 14, no contexto da implementação da Agenda 2030, particularmente pelo aprofundamento da coerência e da coordenação entre agências pertencentes ao sistema das Nações Unidas sobre questões oceânicas, levando em consideração o trabalho da ONU Oceanos.

* * *
Tradução do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), por Camila Martins. Edição de 26 de julho de 2017. Acesse o documento original clicando aqui.


Fonte: Nações Unidas no Brasil



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PARNIT - TRAVESSIA TUPINAMBÁ: Novo caminho para trilhar na cidade



Trilha de cerca de 7,5 quilômetros está acabando de ser sinalizada. Percurso poderá ser feito em aproximadamente 3 horas. Foto: Prefeitura de Niterói/ Divulgação



Giovanni Mourão

Maior trilha ecológica de Niterói, que vai de São Francisco até Piratininga, será inaugurada no próximo dia 16 de agosto

A maior trilha ecológica de Niterói já tem data para ser inaugurada. Com um percurso médio de três horas e aproximadamente 7,5 quilômetros de extensão ligando São Francisco, na Zona Sul, a Piratininga, na Região Oceânica, a Travessia Tupinambá está em fase final de preparação e, no dia 16 de agosto, será inaugurada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói.

A Prefeitura de Niterói está finalizando a implantação dos totens informativos pelo percurso. No momento, a sinalização começa no Parque da Cidade, porém, chegará até a Praça Dom Orione, em São Francisco. Mesmo sem a abertura oficial, a prefeitura já registrou, apenas em uma manhã de domingo, a passagem de mais de 100 pessoas pelo local.

O passeio é instigante pela paisagem deslumbrante, pela biodiversidade, queda-d’água, variedade de pássaros e, entre as espécies da fauna que podem ser avistadas por lá, estão preá, ouriço-cacheiro, tamanduá-mirim e uma variedade de pássaros.

Segundo o coordenador do Parnit (Parque Municipal de Niterói), Alex Figueiredo, a beleza da trilha já a colocou no circuito de treino de praticantes de corrida em montanha. Ele conta que, atualmente, o parque está implantando a “Trilha dos Eucaliptos”, parte integrante da Travessia Tupinambá.

“Treinamos professores da rede municipal de educação de Niterói para que possam levar os alunos nas florestas, promovendo a educação ambiental. É importante que as crianças, que são grandes multiplicadores, participem de ações, pois levam essas práticas adiante”, detalha o coordenador.

Ele acrescenta que, no dia quatro de agosto, será realizada mais uma oficina com professores e, no dia sete, uma escola da rede visitará a sede, situada no Parque da Cidade.

“Cabe destacar que iremos lançar, até o fim deste ano, o Circuito Temiminó, que implica na interligação de outras trilhas e a reabertura de uma antiga, criando uma grande trilha circular no interior da Unidade de Conservação”, finaliza Alex.

O presidente da Neltur, José Guilherme de Azevedo, destaca a importância da nova trilha, que atesta que, além de seus patrimônios históricos e modernos, Niterói é cercada por um rica e encantadora área ambiental.

“Esta riqueza ecológica tem atraído cada vez mais turistas em busca de novos atrativos. É um apelo a mais para os turistas, que se encantam com a riqueza natural da cidade. Niterói vem, cada vez mais, se estruturando para atrair os turistas pelas suas belíssimas trilhas”, afirma.

A trilha está sendo preparada para ser autoguiada, mas quem preferir um passeio guiado pode entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para confirmar os dias e horários disponíveis, através do e-mail areasverdes.pmn@gmail.com. A Neltur pretende, junto ao Parnit, criar fôlderes bilíngues com os roteiros das trilhas da cidade.


Fonte: O Fluminense








Guardas em bicicletas estão ajudando a patrulhar Niterói




Aumento do número de guardas no ciclopatrulhamento foi possível através do Regime Adicional de Serviço (RAS). Foto: Lucas Benevides



Ao todo 62 agentes, divididos em turnos, estão atuando nas ruas de Icaraí e também em São Francisco

A Guarda Municipal de Niterói reforçou, na última semana, o patrulhamento com bicicletas. Agora, a Coordenadoria de Ciclopatrulhamento conta com 62 agentes divididos em escala atuando contra pequenos delitos nas ruas de Icaraí e na orla do bairro, além de uma dupla atuando em São Francisco. A Secretaria Municipal de Ordem Pública explica que o trabalho tem como objetivo apoiar as ações das forças de segurança do Estado.

O aumento do número de guardas foi possível através do Regime Adicional de Serviço (RAS) da Guarda Civil Municipal, que começou no início deste mês e disponibiliza 30 novas vagas para o ciclopatrulhamento, o que representa 15 duplas nas ruas atuando na ação preventiva diária e cobrindo os quarteirões que registram maiores índices de ocorrências de roubos e furtos na região, além da orla.

“Apesar de ser uma atribuição constitucional do Governo do Estado, a Prefeitura de Niterói prioriza a segurança pública e faz questão de dar apoio ao combate à violência. Nosso principal foco de atuação do ciclopatrulhamento compreende os bairros de Icaraí, Ingá, Gragoatá, São Domingos, São Francisco e Centro, com base nos dados da mancha criminal fornecida pelo Instituto de Segurança Pública”, afirma o secretário municipal de Ordem Pública, Gilson Chagas.

No Campo de São Bento, por exemplo, este efetivo conta com quatro guardas-municipais fixos e quatro PMs (dois fixos e dois voluntários do programa Proeis). Com isso, foi possível reduzir o número de ocorrências registradas no interior do parque. Em 2016, foram 10 roubos a transeuntes, enquanto em 2017, até o início de julho, foram registrados 2 furtos.

Em fevereiro deste ano, os guardas-municipais passaram por treinamento de ciclopatrulhamento, ministrado por policiais do Batalhão em Áreas Turísticas (BPTur), da Polícia Militar. Durante o curso de 40 horas, eles puderam adquirir conhecimento em normas de segurança de circulação, princípios técnicos de abordagem e, até mesmo, manutenção de bicicletas.

“O modelo de ciclopatrulhamento que implementamos dá maior mobilidade aos guardas para atingir determinadas localidades em menor tempo. Cobrimos áreas maiores de bicicleta, do que se estivéssemos patrulhando a pé ou mesmo de viaturas, que são prejudicadas pelo grande fluxo de veículos da região. Além do mais, o patrulhamento realizado por bicicletas tem tudo a ver com a cidade, que possui uma grande malha cicloviária”, explica Chagas.

Fonte: O Fluminense









sábado, 29 de julho de 2017

JORNAL NACIONAL: Usar etanol em vez de gasolina reduz emissão de nanopartículas, diz estudo



Acesse a matéria aqui.


Nanopartículas são responsáveis por diversos problemas respiratórios. Em períodos em que motoristas usam mais gasolina poluição aumenta 30%. Um estudo em São Paulo mostrou que usar etanol nos carros ajuda a proteger a saúde das pessoas.

Na hora de abastecer, o motorista que tem carro flex quase sempre se decide entre etanol e gasolina com base no preço.

“A a gasolina tá R$ 1 mais cara do que o álcool e o carro é flex, então estou indo pelo mais barato”, diz a biomédica Lucia Cabral.

“Eu faço um comparativo e vejo se está dentro da diferença em que compensa colocar álcool ou gasolina e abasteço dessa maneira” conta o empresário Sidney Famelli.

Mas como os dois combustíveis são diferentes, o motorista também está decidindo, mesmo sem perceber, o tipo e a quantidade de poluentes que seu carro irá jogar na atmosfera. São vários poluentes. Um deles, pouco conhecido, invisível e particularmente perigoso é a nanopartícula.

“Essa nanopartícula consegue entrar no aparelho respiratório humano, nos alvéolos, nos bronquíolos e consegue fazer uma troca sanguínea também, entrar na corrente sanguínea por ser extremamente pequena, aumentando a incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares”, explica a professora Maria de Fátima Andrade.

Pela primeira vez, cientistas conseguiram relacionar as nanoparticulas com o uso do etanol e da gasolina.

São Paulo foi o laboratório dessa pesquisa por causa da grande quantidade de carros flex na cidade. É que, por causa do preço, em determinados períodos, muitos motoristas preferem o etanol, e em outros períodos a gasolina. Aproveitando essas duas situações, os cientistas puderam medir com precisão a quantidade de nanopartículas produzida pelo etanol e a quantidade produzida pela gasolina. O resultado é impactante.

Os pesquisadores constataram um aumento de 30% de concentração de nanopartículas no ar de São Paulo quando os motoristas usam mais gasolina do que etanol. O estudo revelou também a concentração de nanopartículas na atmosfera da maior cidade do país.

“Se a gente fizer uma comparação com um ambiente limpo, totalmente limpo, como é a Antártica, lá se mede da ordem de cem a 200 partículas por centímetro cúbico. Nós estamos medindo, aqui e agora, 15 mil partículas por centímetro cúbico”, afirma o físico e técnico do Instituto de Física da USP Fernando Morais.

É fundamental reduzir esses números, diz em entrevista via internet, um dos autores do trabalho, que está em Harvard, nos Estados Unidos.

“Esses dados novos mostram que é muito importante que o governo brasileiro dê maior apoio aos biocombustíveis pois a queima de etanol, além de reduzir a emissão de gás de efeito estufa, também reduz a concentração de nanopartículas na atmosfera, que tem um dano muito forte sobre a saúde da população”, diz o professor do Instituto de Física da USP Paulo Artaxo.

O Ministério de Minas e Energia informou que trabalha para expandir a produção de vários tipos de biocombustíveis e diminuir a emissão de gás carbônico de todos os combustíveis vendidos no Brasil.


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Fonte: G1








VOLUNTARIADO: Defesa Civil de Niterói capacita contra queimadas









Fotos Defesa Civil de Niterói

Alunos que participaram da última aula do curso contra Queimadas desceram a Enseada do Bananal de rapel. Foto: Divulgação/ Prefeitura de Niterói



Neste sábado, os alunos tiveram uma aula prática na Enseada do Bananal, com descida de rapel

Neste sábado (29), foi finalizada mais uma turma de Núcleo de Defesa Civil (Nudec) Queimadas, realizado pela Defesa Civil de Niterói. O curso foi realizado em quatro sábados, e os alunos foram capacitados em noções básicas de defesa civil, ações preventivas, sistema de meio ambiente e geografia de Niterói, os aspectos nocivos das queimadas e a atuação do Corpo de Bombeiros em incêndios.

Na atividade deste sábado, realizada na Enseada do Bananal, localizado no Parque Estadual Serra da Tiririca, os alunos tiveram aulas práticas de localização na mata com auxílio de bússola, manejo de vítima em local de difícil acesso, além de descida em rapel, guiada pela equipe da Defesa Civil.

O curso é oferecido gratuitamente para diversas comunidades de Niterói e faz parte do Programa Niterói Contra Queimadas. O objetivo do curso é que os voluntários formados estejam capacitados para atuar em apoio a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, denunciando focos de incêndio e soltura de balões – uma questão muito nociva para o munícipio em meses festivos, que também são caracterizados pelo clima seco e ausência de chuvas.

Foram capacitados cerca de 40 alunos neste primeiro módulo do curso e a Defesa Civil deverá abrir vagas para o módulo II do curso em agosto. O segundo módulo é para todos os alunos que já foram capacitados no módulo I e as aulas são sobre plano de contingência de Niterói, como manusear e onde usar extintor e abafador, aulas de meio ambiente, atuação da Polícia Ambiental, primeiros socorros II e aula prática com trilha noturna, com orientação cartográfica e bússola.

Neste trabalho de queimadas, a Defesa Civil também realiza a ronda preventiva uma vez por mês em bairros de Niterói. O grupo de trabalho é formado por agentes e voluntários da Defesa Civil, agentes da Guarda Ambiental e representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, do Parque Estadual da Serra da Tiririca e da CLIN.

Quase todos os incêndios em vegetação têm origem humana, seja por ação criminosa ou acidental. Provocar incêndio em vegetação, assim como soltar balão, é crime, e os responsáveis estão sujeitos à multa.


Fonte: O Fluminense


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PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA: Iluminação pública de Niterói será gerida através de parceria



Uma audiência pública, promovida pela Prefeitura de Niterói para discutir o assunto, foi realizada nesta semana. Foto: Giovanni Mourão / Colaboração



Giovanni Mourão

Edital deve ser lançado em outubro e licitação concluída até dezembro

A gestão da energia elétrica será realizada através de PPP (parceria público-privada) e vai proporcionar, em até três anos, a troca de todos os 45 mil pontos de luz da cidade por lâmpadas de LED, mais econômicas e eficientes. A previsão é que o edital seja aberto em outubro e a licitação concluída até dezembro. Nesta semana, o auditório do Caminho Niemeyer foi palco de uma audiência pública, promovida pela Prefeitura de Niterói, para discutir o novo modelo de iluminação pública a ser implantado no município.

Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle (Seplag), a modernização promete reduzir o consumo elétrico mensal na cidade, que atualmente gira em torno de R$ 1,37 milhão por mês, para R$ 478 mil.

“A empresa será escolhida por meio de licitação e vai investir cerca de R$ 167,5 milhões na iluminação, em uma concessão de 25 anos. Não há nenhuma previsão de aumento nas contas de luz decorrente dessa medida”, garante a secretária de Planejamento Giovanna Victer.

A empresa escolhida deverá realizar um investimento em torno de R$ 167 milhões. O contrato prevê a manutenção das lâmpadas pela concessionária por 12 anos. Após este período, deverá ser avaliada a necessidade ou não de novos investimentos no sistema, devendo essa despesa ser custeada pelos recursos depositados no Fundo de Reposição de Ativos.

A secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), Dayse Monassa, adiantou que maiores detalhes do novo modelo serão divulgados futuramente, junto ao projeto executivo.

“Nesse período de três anos, vamos modernizar todo o parque luminotécnico da cidade Niterói. Nos dois primeiros anos, vamos priorizar as praças e os eixos principais da cidade. No último ano, vamos concluir todo o território”, afirmou.

Por sua vez, Pablo Villarim, secretário de Fazenda do município, destacou a importância da modernização do sistema de iluminação da cidade.

“À medida que se investe em luminárias de LED, nosso gasto com as contas de energia elétrica só tende a diminuir ao logo do tempo. Esse é o maior foco da PPP”, explicou.

A modernização do sistema de energia permitirá ligar, desligar, alterar a potência e detectar problemas em todas as luminárias na rede do município à distância. Para isso, será construído um Centro de Controle Operacional (CCO), custeado pela vencedora da licitação.

De acordo com o relatório apresentado pela Prefeitura de Niterói, a previsão é que a arrecadação proveniente da Cosip (Contribuição para Iluminação Pública) cresça em uma ordem de três milhões de reais em apenas quatro anos: de R$ 32,4 milhões, no exercício 2018, para R$ 35,4 milhões em 2021. A contraprestação dada à concessionária será avaliada mensalmente, com base na avaliação de desempenho.


Fonte: O Fluminense



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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Ação cultural marcará início da obra de revitalização do trecho do Rio Icaraí localizado no Campo de São Bento



Será instalado um dispositivo que intercepta o esgoto lançado irregularmente. Foto: Luciana Carneiro/Prefeitura de Niterói.



27/07/2017 – A Prefeitura de Niterói e a concessionária Aguas de Niterói promovem, no próximo sábado (29/07), a partir das 9h, uma oficina de grafite nos tapumes que ficarão instalados no local da obra de revitalização do Rio Icaraí. Cerca de 20 crianças e adolescentes da Casa de Acolhimento Lisaura Ruas, entre 7 e 17 anos, retratarão desenhos sobre a importância do meio ambiente. A atividade artística será coordenada por dois grafiteiros da cidade.

“O objetivo dessa ação para marcar o início da obra da revitalização do Rio Icaraí, no trecho que corta o Campo de São Bento, é mostrar à população de Niterói a importância dessa iniciativa para a cidade, garantindo que não haverá retirada de árvores e danos ao ecossistema”, esclarece o superintendente da Águas de Niterói, Nelson Gomes.

"...é importante ressaltar que a fiscalização para identificação e regularização das contribuições irregulares de esgoto no sistema de águas pluviais continuarão sendo realizadas através do Projeto Se Liga"


Para a revitalização do Rio Icaraí, no trecho localizado no Campo de São Bento, será instalado no canal um dispositivo hidráulico, chamado Tomada de Tempo Seco (TTS), que intercepta o esgoto lançado de forma irregular nas galerias de águas pluviais, evitando o despejo sem tratamento no meio ambiente.

“Com a Tomada de Tempo Seco teremos uma melhoria na qualidade do ar do parque. Além disso, dentro do Campo o rio passa em ambiente aberto, mas em boa parte do seu curso ele é canalizado. Com a diminuição do fluxo de água no parque vamos concretar o fundo do canal, o que vai ajudar muito na hora da manutenção”, comenta a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

A operação desse sistema será realizada remotamente, por meio do Centro de Controle Operacional de Esgoto da Águas de Niterói, que fica na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Icaraí. Além disso, técnicos da concessionária acompanharão diariamente o funcionamento desse dispositivo no local. Vale ressaltar que o sistema de TTS também foi projetado para ser enterrado, não precisando retirar árvore do local e nem causando danos ao ecossistema.

“Independentemente da implantação desse sistema no Campo de São Bento, é importante ressaltar que a fiscalização para identificação e regularização das contribuições irregulares de esgoto no sistema de águas pluviais continuarão sendo realizadas através do Projeto Se Liga, que é uma parceria da Águas de Niterói com a Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS)”, conclui Nelson Gomes.


Fonte: Prefeitura de Niterói










quinta-feira, 27 de julho de 2017

Obras do Parque das Águas, no Centro de Niterói, estão na reta final







Fotos Leonardo Simplício/Prefeitura de Niterói


Ontem, estive mais uma vez vistoriando as obras do Parque Municipal das Águas Eduardo Travassos. Está ficando lindo! Na reta final das obras, o nosso foco está na gestão da futura área e os cuidados para receber os futuros visitantes da melhor forma possível e ser capaz de passar ao público a mensagem que queremos: "como a água influenciou a história de Niterói".

Localizado no centro de Niterói, o Parque Municipal Eduardo Travassos, conhecido como Parque das Águas, está para ser entregue nas próximas semanas.

Esse será um parque bastante acessível para idosos e para pessoas com deficiência física e visual. Com a revitalização e facilitação do acesso, o Parque das Águas vai recuperar um espaço importante no Centro e servirá para educação ambiental e lazer.

Ele vai contar com um elevador, área de lazer e ginástica, piso tátil, palco, bar e até um jardim sensorial, com plantas de diferentes texturas.

As obras de infraestrutura do Parque das Águas é parte dos investimentos que estão sendo realizados pela Prefeitura de Niterói no âmbito do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói - PRODUIS, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.

Veja as fotos da visita:





Fotos Renata Desmarrais/ Prefeitura de Niterói


Aguarde o anúncio da inauguração e venha conhecer a nova atração histórica, ambiental e cultural de Niterói.

Axel Grael



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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Obras na UMEI do Preventório entram em nova fase



As obras da UMEI do Preventório estão avançando!

Essa unidade irá atender mais de 300 crianças e é uma das maiores da rede. Em breve ela vai ajudar bastante os moradores da região! Investir em educação é obrigação, não é gasto dar uma base para essas crianças, mas um investimento para um futuro com mais esperança e qualidade de vida.

Com mais esta obra, vamos superar um problema histórico nesta região, triplicando o atendimento, com acompanhamento de qualidade. Estamos levando educação para regiões que nunca tinham recebido investimentos antes.

Fico muito contente com isso, pois acredito que a educação é o caminho para uma sociedade mais justa e próspera!

Prefeito Rodrigo Neves


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Obras na UMEI do Preventório entram em nova fase






Unidade ficará pronta para ano letivo de 2018

As obras da UMEI (Unidade Municipal de Educação Infantil) no Morro do Preventório, em Charitas, estão entrando em nova etapa. Operários trabalham na conclusão da última laje e na finalização da instalação de alvenarias. No início do ano letivo de 2018, 320 crianças da comunidade já poderão usufruir da nova escola. Com a conclusão dessa unidade educacional, construída dentro do programa Mais Infância, vai se chegar a um total de 22 escolas construídas na cidade em cinco anos, num total de 3 mil vagas para crianças com idades de 0 a 6 anos.

Orçada em cerca de R$ 6 milhões, a UMEI, que será uma das maiores do município, contará com 16 salas, todas climatizadas, em três pavimentos. Vai ocupar uma área de 1848 metros quadrados, terá sistema de aproveitamento de água e funcionará em período integral. Os alunos terão à disposição quatro refeições diárias.

O prefeito Rodrigo Neves ressalta que Niterói é a única cidade do Estado a ter todas as crianças em idade de educação infantil na escola e reiterou a importância de os governos investirem em educação. "Governo investir em educação é obrigação, não é gasto Dar uma base para essas crianças é um investimento para um futuro com mais esperança e qualidade de vida. Com mais esta obra, vamos superar um problema histórico nesta região, triplicando o atendimento, com acompanhamento de qualidade. Estamos levando educação para regiões que nunca tinham recebido investimentos antes", afirmou Neves.

Bibliotecas - A Escola Municipal Dario Castelo, em Itaipu, Região Oceânica de Niterói, vai ganhar uma biblioteca. A unidade é a quinta da rede municipal de ensino a participar do Programa de Implantação das Bibliotecas Escolares, que transforma as salas de leitura em espaços com acervo maior. O prefeito Rodrigo Neves, que visitou a escola nesta terça-feira (30.5), conheceu detalhes do programa.

Fonte: O Fluminense









Caminho da Mata Atlântica dá primeiros passos para sair do papel



O traçado idealizado para o Caminho da Mata Atlântica. Foto: Divulgação/WWF-Brasil

Encontro reuniu parceiros e sociedade civil para discutir governança do CMA. Foto: Divulgação Caminho da Mata Atlântica/Facebook


No último sábado (22/07), o Projeto Caminho da Mata Atlântica (CMA) realizou um encontro para dar seu primeiro passo para sair do papel e virar trilha. Abraçado pela WWF-Brasil através do Movimento Borandá, o projeto prevê um percurso de 3 mil quilômetros em trilhas, que conectaria o Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, por entre remanescentes de Mata Atlântica no litoral brasileiro. O evento teve como objetivo definir a estrutura de governança do projeto. Compareceram cerca de 30 pessoas, entre elas parceiros da iniciativa, como o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SMAC), e membros da sociedade civil.

Durante o encontro, foram delegados os níveis de decisões e responsabilidades para criação da trilha, com equipes locais, comitês regionais e uma coordenação geral, que será liderada pelo WWF-Brasil. No momento, são 13 instituições envolvidas, de quatro dos cinco estados pelos quais o caminho passará. Também foi decidida a missão do grupo, entre elas a inclusão, a participação e o diálogo com a sociedade civil no processo. Outro objetivo será trabalhar na facilitação para implementação da trilha e no fortalecimento dos atores envolvidos localmente.

Fonte: Wikiparques


Trilha TransCarioca.