Vanessa Lima
Ação que deu certo no verão vai seguir com contingente reduzido durante todas as estações
O patrulhamento diário nas praias da Região Oceânica de Niterói irá continuar, mesmo com o fim da Operação Verão, que terminou em março. De acordo com a Prefeitura, a partir deste mês o efetivo de guardas-municipais será de uma viatura, com três agentes, durante a semana. Já nos finais de semana, seis agentes serão distribuídos em duas viaturas. A ação segue neste modelo até o mês de outubro, quando uma nova reformulação deve ser feita para o próximo verão.
Segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop), até o ano passado, somente a 5ª Inspetoria Regional Oceânica realizava o patrulhamento das praias utilizando uma viatura. Entretanto, com o resultado positivo da Operação Verão 2015/2016, que aplicou 3.581 multas, efetuou 190 reboques de veículos, 21 apreensões de mercadorias não autorizadas e sete prisões, no período de outubro de 2015 a março deste ano, o órgão constatou a necessidade de dar continuidade à ação.
Resultado da Operação Verão 2015/2016: aplicou 3.581 multas, efetuou 190 reboques de veículos, 21 apreensões de mercadorias não autorizadas e sete prisões, no período de outubro de 2015 a março deste ano.
Com o término da operação, que atuou cinco meses com o efetivo de 50 guardas-municipais, 38 agentes de trânsito e 30 policiais militares, o contingente será reduzido. A Seop explicou que a alteração no contingente é devido à baixa movimentação nas praias em determinadas épocas do ano.
A Seop também informou que, até o ano passado, a Operação Verão era feita apenas nos finais de semana e feriados, mas foi estendida para as sextas e segundas-feiras em função das férias escolares, que aumentou a demanda de banhistas nas praias.
Ainda de acordo com o órgão, no último verão as praias em que foram aplicadas o maior número de multas foram Itacoatiara e Itaipu. As principais autuações realizadas nesse período foram por motivos de embriaguez ao volante, desacato à autoridade e Lei Maria da Penha. Entre as irregularidades mais comuns estão venda de mercadorias supostamente falsificadas e comercialização de produtos proibidos como cervejas em garrafas de vidro, espetos de camarão, queijo, churrasco e outras irregularidades.
Fonte: O Fluminense
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