segunda-feira, 31 de agosto de 2015

INEA libera Instrução Técnica para o licenciamento ambiental da dragagem do Canal de São Lourenço



A dragagem do canal só pode ser feita depois da retirada dos cascos - Pedro Teixeira / Agência O Globo

Retirada de cascos de barcos afundados será custeada pelos estaleiros

por Paulo Roberto Araújo

NITERÓI — Os estaleiros da Ilha da Conceição vão custear a operação de retirada de mais de 20 cascos de embarcações abandonadas no Canal de São Lourenço. Representantes das empresas de reparos navais participaram de uma reunião, na terça-feira, na Superintendência federal de Pesca e Aquicultura para discutir o problema. Os cascos dificultam a navegação no canal, prejudicando os estaleiros que fazem reparos e construção naval. E também bloqueiam o acesso de embarcações offshore, que levam suprimentos para as plataformas de exploração de petróleo.
 
A reunião aconteceu depois da liberação, no dia 19, da instrução técnica do Inea para os estudos de impacto ambiental da dragagem do trecho da Baía de Guanabara entre a Ilha da Conceição e a Praia de Itaoca, em São Gonçalo. A licença estava sendo aguardada há dois anos. O Ministério da Pesca informou que o projeto executivo para o desassoreamento está sendo feito com previsão de término para outubro. Depois, o projeto será analisado pelo corpo técnico do MPA e, logo em seguida, escolhida a empresa que fará a dragagem do canal com recursos da Secretaria dos Portos da Presidência da República.
 
Além de representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), participaram do encontro dirigentes da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio (Codin), Inea, Secretaria estadual de Desenvolvimento Regional e empresários. Eles decidiram pedir ajuda à Capitania dos Portos para saber quais embarcações são sucatas e quais foram abandonadas. Neste caso, os proprietários serão procurados para retirar o casco do canal.
 
— A dragagem do canal só será possível depois da retirada desses cascos, que estão obstruindo o canal. A limpeza está incluída no projeto de dragagem de 300 milhões de metros cúbicos de material que está no fundo da Baía de Guanabara. Com a situação atual, os estaleiros estão impedidos de construir ou fazer reparos por falta de acesso. A operação de retirada dos casos terá custo zero para o estado — disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da Codin, Marcelo Dreicon.
 
— O trabalho é muito complexo porque será preciso avaliar o impacto ambiental durante o corte dos cascos, além de se prevenir qualquer tipo de contaminação. O dano maior, contudo, é a presença das embarcações afundadas no canal — disse o superintendente regional da Baía de Guanabara, Paulo Cunha.
 
Presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado do Rio, Luiz Paulino Moreira Leite disse que Niterói perdeu uma encomenda para construção de uma plataforma de petróleo, no valor de R$ 750 milhões, por causa do assoreamento do canal:
 
— A cidade tem o maior complexo de construção e reparos navais do Brasil. Muitos negócios deixaram de ser feitos devido ao risco de as grandes embarcações encalharem. Esta dragagem é prometida há mais de dez anos. Tomara que saia logo.
 
Secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Fabiano Gonçalves defendeu mais rapidez no desassoreamento:
 
— Estamos pedindo ao Ministério da Pesca que a obra seja feita o mais rapidamente possível porque milhares de trabalhadores dependem da indústria naval, e os estaleiros contribuem significativamente para a economia de Niterói — apelou.

Fonte: O Globo Niterói


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Projeto "Prefeitura Presente nas Comunidades" realiza obras em cinco localidades




A Prefeitura de Niterói iniciou no último dia 10/08 o projeto Prefeitura Presente nas Comunidades. Comandado por uma comissão, presidida pelo subsecretário Executivo, Braz Colombo, o projeto envolve ações de todas as áreas do governo em comunidades do município.

Viradouro, Serrão, Boa Vista, Ititioca e Santo Cristo foram as cinco comunidades escolhidas para iniciar o projeto. Equipes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, da Clin e da Secretaria de Obras estão executando serviços de manutenção e reparos, como tapa buracos, capina, limpeza de rios, canais e caixas de passagem, além de recuperação de praças, calçadas e poda de árvores. Além das secretarias, as concessionárias Águas de Niterói e Ampla também estão atuando nos locais.

"Todas as ações estão sendo acompanhadas pelas associações de moradores locais. O objetivo é fortalecer as relações institucionais entre o governo e as associações", comentou Braz.

De acordo com o subsecretário, o projeto não ficará restrito as cinco comunidades iniciais e também será realizado em outros locais do município como Buraco do Boi, Vila Ipiranga, Morro do Estado, Preventório e Grota do Surucucu

Fonte: Prefeitura de Niterói







NITERÓI RECICLA 5% DO SEU LIXO. A média da Região Metropolitana do RJ é de cerca de 1%


Em Niterói, lixo reciclável recolhido por caminhões nas residências é levado para cooperativas de catadores, que reaproveitam o material
Evelen Gouvêa
 
 
Cidades buscam integração com ambiente
 
Marina Assumpção

Ao todo 5% do lixo coletado em Niterói já é reciclado. São Gonçalo e Itaboraí ainda estão implantando redes coletoras

Cada vez mais a população tem se conscientizado em cuidar do meio ambiente, e com isso a ideia da importância da reciclagem do lixo está cada vez mais frequente nas casas. Porém, para que a separação dos resíduos seja eficiente, é necessária a coleta seletiva regular. Mas o serviço nem sempre é oferecido nas cidades. Em Niterói, são coletados diariamente mais de 500 toneladas de resíduos das residências e 5% desse montante é reciclado. Já em São Gonçalo e Itaboraí, o serviço de coleta na porta ainda não foi implantado.

O serviço de coleta seletiva de lixo na porta de casa consiste em recolher os resíduos sólidos recicláveis, como o papel, plástico, vidro e metal, dando um destino final adequado, sem causar danos ambientais. De acordo com a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), são coletados diariamente cerca de 565 toneladas de resíduos domiciliares e 200 toneladas de resíduos públicos, sendo reciclados de cerca de 5% do total. Além disso, o órgão informou que todos os bairros da cidade estão aptos para receber a coleta porta a porta, desde que o morador tenha feito cadastro para o serviço através do telefone 0800-22-2175.

Em Niterói "são coletados diariamente cerca de 565 toneladas de resíduos domiciliares e 200 toneladas de resíduos públicos, sendo reciclados de cerca de 5% do total".


Os niteroienses têm ainda outra opção para descartar o lixo de forma correta, através dos Postos de Entrega Voluntária (PEV’s) que estão espalhados pela cidade. No descarte, o morador pode conseguir ainda um desconto na conta de luz, foi o que incentivou a coordenadora administrativa Luciana Coelho Neto, de 36 anos, a se dirigir até o posto de coleta de Icaraí, localizado em frente à Rua Lopes Trovão.

“Já costumava separar o lixo em casa, e com esse incentivo acabei trazendo os resíduos até o posto de coleta. Além de me beneficiar com o desconto, também preservo o meio ambiente”, disse.

De acordo com o deputado estadual e ex-secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro e ex-ministro Carlos Minc, criador de leis de incentivo à coleta seletiva e preservação do meio ambiente, todas as cidades do Rio ainda encontram dificuldades em relação à reciclagem.

“Na Região Metropolitana, o percentual coletado em domicílio é de aproximadamente 1% em relação ao lixo total. Para melhorar esta situação, as prefeituras têm que investir em educação ambiental nas escolas e para a população, contratar cooperativas de catadores de lixo, além de realizar uma campanha intensiva para incentivar as pessoas a separar o próprio lixo em casa, onde agentes de saúde possam ir porta a porta explicar os riscos da sujeira”, declarou.

"Na Região Metropolitana, o percentual coletado em domicílio é de aproximadamente 1% em relação ao lixo total".


Em São Gonçalo, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, será construído em um terreno de 34 mil metros no bairro do Jardim Catarina, um ponto de reciclagem para receber os resíduos reaproveitáveis.

“Esperamos que a terraplanagem seja feita em até 180 dias e possamos montar o centro de reciclagem. Há dois caminhões de coleta seletiva de lixo que serão aproveitados neste projeto”, explicou João Arthur Carvalho, coordenador de Fiscalização e Licenciamento da secretaria de Meio Ambiente da cidade.

Já em Itaboraí, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos informou que são coletados cerca de 100 quilos/dia de material reciclável nas lixeiras subterrâneas instaladas na Praça Dr. Elias de Miranda Saraiva, no bairro Jardim Imperial. Ainda segundo o órgão, a Prefeitura aguarda a disponibilidade de recursos para pôr em prática a coleta seletiva em toda a cidade.

Fonte: O Fluminense





PACOTE DE OBRAS PARA A ZONA NORTE DE NITERÓI - PRODUIS



Segundo a Prefeitura, também está sendo estudada a implantação de novas creches municipais
Divulgação

Beatriz Cruz

Com o financiamento do BID, a Prefeitura vai investir R$ 65 milhões nos bairros de Viçoso Jardim, Caramujo e parte do Fonseca

Os projetos executivos de obras para melhorias na infraestrutura urbana de bairros da Zona Norte de Niterói, que incluem pavimentação, drenagem, implantação de novos sistemas de iluminação, construção de moradias, creches e parques, ficarão prontos em setembro. A informação é do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que recebeu nesta última semana a visita da representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Daniela Carrero. O banco financiará os projetos através do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói. Nesta primeira etapa, serão investidos R$ 65 milhões nos bairros de Viçoso Jardim, Caramujo e parte do Fonseca.

Segundo o prefeito, em outubro e novembro acontecerão as contratações e licitações para as obras. Os trabalhos estão previstos para começar em dezembro e terminar 18 meses depois. Apenas na contenção de encostas, 13 locais serão contemplados. O objetivo, de acordo com Rodrigo Neves, é beneficiar 40 mil famílias, sobretudo as afetadas com a tragédia das chuvas em 2010.

“Este programa é mais uma iniciativa de requalificação do espaços urbanos de Niterói. Mais um passo rumo à superação do histórico de abandono e omissão do poder público com a nossa cidade nos últimos 20 anos. Nesses últimos meses, temos seguido um ritmo intenso de investimentos volumosos, adotando uma visão holística e integrada da cidade. É preciso destacar que é a primeira vez que Niterói recebe apoio do programa de cooperação do BID, o que mostra a credibilidade desta gestão”, ressaltou o prefeito.

As reformas fazem parte das quatro vertentes do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói, que teve início no ano passado e deve injetar no município investimentos na ordem de R$ 100 milhões. As outras três áreas são mobilidade urbana, requalificação de áreas do Centro e fortalecimento institucional da prefeitura.


Prefeito Rodrigo Neves destaca a credibilidade da cidade em receber apoio do BID pela primeira vez
Evelen Gouvêa

Segundo Rodrigo, na área da mobilidade urbana, R$ 20 milhões serão destinados à implantação de um centro de controle operacional da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) para melhorar o sistema semafórico da cidade, o controle e a gestão do trânsito. Este centro será integrado ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) para haver um monitoramento de todos os cruzamentos de ruas em Niterói.

Em relação requalificação de áreas do Centro, o prefeito explicou que está prevista a revitalização do Parque das Águas, com investimento de R$ 6,7 milhões. Neste montante, está incluída a construção de um elevador para garantir a acessibilidade de crianças, idosos e pessoas com deficiência à parte alta do empreendimento.

Mapeamento – O Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói também prevê a elaboração de um cadastro multifinalitário que conterá registros aerofotográficos e informações sobre o relevo, estrutura arquitetônica e urbana da cidade. O prefeito esclarece que, com o mapeamento, qualquer cidadão terá acesso a um levantamento pormenorizado da geografia e composição geológica de Niterói. “Esta ferramenta facilitará a visão de técnicos responsáveis pelas reformas na cidade”, informou.

Rodrigo Neves ressaltou também a credibilidade que a cidade tem conquistado perante o BID. Ele revelou que em sua última conversa com a representante da instituição no Brasil, Daniela Carrero, o banco assinalou o interesse de manter a parceria para investimentos futuros, como a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Charitas, na saída do túnel da TransOceânica, para acessar o Centro.

“Daniela expressou confiança na equipe da Prefeitura e na condução deste grandioso programa, abrindo, inclusive, possibilidades para novos projetos em cooperação com o BID. Apresentei estudos preliminares da instalação do VLT em Charitas e já tivemos uma boa receptividade”, adianta o prefeito, acrescentando:

“É importante destacar também que nesse momento de crise, somos uma das poucas cidades do Estado que está tendo a possibilidade de investir. E isso acontece porque conseguimos conter despesas e definir prioridades, gerindo com cuidado os recursos”, afirmou o prefeito.
Em nota, o BID informou que espera que em 2016 o programa tenha repercutido positivamente na vida dos moradores da cidade, sobretudo, com o resultado das obras que serão executadas.

“A execução do Programa encontra-se em acordo com o planejamento elaborado. A Prefeitura contratou todas as consultorias para desenvolver projetos de urbanização e demais estudos, cujos trabalhos encontram-se em execução ou concluídos”, informou o comunicado.

Fonte: O Fluminense


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Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS): conheça o escopo do projeto financiado pelo BID

Componentes do PRODUIS

- APOIO GERENCIAL AO PROJETO
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- URBANIZAÇÃO DO SÃO JOSÉ
Prefeitura assina primeiro contrato de obra contemplada pelo financiamento do BID

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- CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL DO TRÂNSITO EM NITERÓI - CCO
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Aprovada a criação do Escritório de Gestão de Projetos
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

EVENTO TESTE NA BAÍA DE GUANABARA - Quase 30 toneladas de lixo são recolhidos na Baía de Guanabara


Ecobarcos recolheram 28 toneladas de lixo na Baía de Guanabara (Foto: Divulgação / Governo RJ)


Lixo flutuante foram recolhidos durante os dias de eventos-teste para 2016. Média foi de três toneladas e meia por dia.

Durante os eventos-teste de vela para os Jogos Olímpicos de 2016, realizados na Baía de Guanabara, de 15 a 22 de agosto, os ecobarcos recolheram aproximadamente 28 toneladas de lixo flutuante.

De acordo com o Governo do Estado, a média foi de três toneladas e meia por dia. Dez ecobarcos realizaram a operação de limpeza nas raias de competição. O evento marcou o início do novo plano de contenção do lixo flutuante, implementado pela Secretaria de Estado do Ambiente, que prevê um sistema que evite a chegada de 95% dos resíduos à Baía de Guanabara. Segundo o secretário André Correa, o grande desafio é "parar de sujar para conseguir limpar".

A Secretaria do Ambiente, o Inea e empresas privadas criaram um plano de atuação específico para o evento-teste de vela. Entre as ações que contribuíram para o sucesso da competição, o auxílio tecnológico de gerenciadora que monitorava por satélite a rota do lixo flutuante nas águas da baía; aplicativo online, operado pelos tripulantes dos ecobarcos, informando à gerenciadora a quantidade e o tipo de lixo recolhido em cada área de atuação das embarcações; quatro bases para descarga de resíduos: na Marina da Glória; no Arsenal da Marinha, região do Porto Maravilha; no Posto de Salvamento Marítimo (SAR33), localizado na Praia da Bica, Ilha do Governador; e na enseada de Gragoatá, em Niterói.

Fonte: G1





Governo do Estado avança na elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico do Rio de Janeiro




Projeto de adequação do uso do solo irá estabelecer diretrizes para a exploração sustentável

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) realizou nesta quinta-feira (20/8) a primeira de três Oficinas de Trabalho que visam à elaboração do projeto de Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Rio de Janeiro (ZEE/RJ), instrumento fundamental para o ordenamento ambiental do território fluminense. Cerca de 60 profissionais de 28 instituições públicas das esferas federal, estadual e municipal que atuam na área de planejamento territorial, além de representantes da iniciativa privada, participaram da reunião, na sede da SEA, Centro do Rio.

Na mesa de abertura, a subsecretária de Mudanças Climáticas e Gestão Ambiental, Isaura Frega, ressaltou a importância da oficina e das futuras consultas públicas para fomentar o diálogo entre as instituições e com a população, de modo que se crie um sentimento de pertencimento com o seu ambiente de vivência. “Hoje, é importante que se tenha um planejamento dinâmico, que se torne um fórum de discursão, de diálogo.”

Para a subsecretária Isaura Frega os conflitos decorrentes do licenciamento vão ser minimizados quando houver um zoneamento adequado para o uso do solo em cada região do estado.

“Outro dia estava conversando com estudantes na UFRJ sobre três Estudos de Impacto Ambiental de refinarias do Maranhão, Ceará e Rio de Janeiro e observamos que a discursão passa muito pela falta de uma uniformidade. Nós vimos que aquela refinaria onde havia um zoneamento e um estudo da região para comportar aquela atividade foi a que apresentou o Estudo de Impacto Ambiental com os melhores resultados”, disse a subsecretaria.

De acordo com o superintendente de Planejamento Ambiental e Gestão Ecossistêmica, João Baptista, o ZEE tem potencial para influir no ordenamento do uso do território por meio de orientações, restrições e alternativas para sua exploração sustentável. Esse ordenamento territorial influenciará a tomada de decisão sobre áreas com restrição de uso, áreas prioritárias para criação de unidades de conservação e corredores ecológicos, áreas de proteção de mananciais, áreas potenciais para criação de polos industriais, agrícola, florestais e turísticos, assim como, nas diretrizes para o licenciamento, o controle e a recuperação ambiental.

Após a apresentação dos avanços obtidos no projeto, representantes dos setores privados e públicos apresentaram suas considerações que servirão de subsídio, nas próximas etapas, para a construção coletiva do zoneamento e o estabelecimento das diretrizes que irão tornar compatíveis às atividades econômicas com a proteção dos recursos naturais, visando à sustentabilidade ecológica, econômica e social.

A elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico reforça o compromisso do Governo do Estado em aprimorar seus instrumentos de gestão frente aos desafios relacionados às adequações necessárias a serem promovidas em decorrência, por exemplo, das mudanças climáticas e do cenário econômico.

A efetiva participação dos diversos segmentos envolvidos na elaboração do ZEE garante a sua governança efetiva. Mais duas oficinas, com a mesma finalidade, serão realizadas nos dias 24 de setembro e 27 de outubro, também no auditório da sede da SEA. Em novembro, serão realizadas consultas públicas em nove municípios das diferentes regiões hidrográficas do Estado do Rio. Após a incorporação das sugestões dos diversos atores envolvidos no ZEE e do diálogo com a sociedade civil, o projeto será encaminhado para apreciação na Alerj.

Fonte: SEA




TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA BAÍA DE GUANABARA - Ligações hidroviárias tirariam das ruas do Rio cem mil carros, diz Firjan


As ligações hidrográficas viáveis mapeadas pela Firjan (Foto: Reprodução)


Estudo lista 14 novas ligações por mar viáveis na Região Metropolitana. Firjan propõe 11 ligações para a Baía de Guanabara, que só tem 4.

Em 2013, os congestionamentos nos 21 municípios que da Região Metropolitana do Rio atingiram 130 quilômetros por dia, gerando um custo de R$ 29 bilhões. Em 2022, os engarrafamentos podem alcançar mais de 180 km por dia e os custos podem atingir R$ 40 bilhões, mesmo com a expansão e do sistema metroferroviário, os corredores exclusivos para ônibus (BRT e BRS) e a implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) no Centro e na Zona Portuária.

Os cálculos são do Sistema Firjan, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Para a Firjan, a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio passa pela criação de novas ligações hidroviárias. Estudo do Sistema Firjan indica que 14 novas ligações hidroviárias são viáveis e poderão tirar das ruas mais de cem mil carros, diminuir os prejuízos causados com os engarrafamentos.

Segundo a Firjan, essas 14 linhas divididas entre os eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca podem absorver 272.400 viagens de passageiros por dia, o equivalente à circulação de 100.900 carros. De acordo com o estudo, a redução na extensão diária dos congestionamentos chegaria a 84,1 quilômetros, e a diminuição no custo anual causado pelo tempo perdido no trânsito, em especial durante a distribuição de cargas e pela perda de produtividade dos trabalhadores, seria de R$ 11,2 bilhões.

Somente no eixo Baía de Guanabara, que tem apenas quatro linhas, a Firjan propõe 11 novas ligações, que somarão mais de 156 mil viagens de passageiros por dia, o suficiente para tirar das ruas 57.800 veículos. Entre as linhas propostas, cinco conectam o Rio de Janeiro ao Leste Fluminense; uma a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; quatro às ilhas do Governador e do Fundão; e uma Charitas a Itaipu, em Niterói.

Já no eixo Barra da Tijuca, a Firjan sugere a ligação da Barra para a Praça Quinze, com potencial para até 106.400 viagens de passageiros por dia, que equivalem a mais de 39 mil veículos fora das ruas. Nessa linha, a Firjan propõe embarcações próprias para navegação em mar aberto e sugere uma estação próxima ao Terminal Alvorada, para a conexão com as estações do BRT e do metrô. De acordo com o estudo, o projeto possibilita a integração da Barra da Tijuca com todo o município, com o Leste Fluminense e com Duque de Caxias.

O estudo indica ainda que as ligações hidroviárias possíveis entre a Barra e o Complexo Lagunar podem proporcionar dez mil viagens de passageiros por dia, que substituiria 3.700 veículos. A proposta da Firjan permitiria aos usuários a integração com a futura estação da Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico, ligando a Barra à Zona Sul e ao Centro. Segundo a federação, a combinação das hidrovias com a Linha 4 do metrô possibilita a retirada de milhares de veículos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Centro, reduzindo ainda mais os congestionamentos.

Segundo a Firjan, as propostas apresentadas no estudo mostram ganhos significativos para a mobilidade do entorno da Baía de Guanabara, na ligação entre o Centro e a Barra da Tijuca e no deslocamento interno dos bairros.

“A ampliação do sistema de transporte hidroviário precisa integrar a política de transporte como parte importante da solução para os congestionamentos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, afirma o estudo.

Fonte: G1


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FIRJAN aponta 14 novas linhas hidroviárias viáveis na Região Metropolitana do Rio

Estudo propõe linhas nos eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca Foto: Divulgação

Com o objetivo de contribuir com a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e com isso diminuir os prejuízos causados pelos longos congestionamentos, o Sistema FIRJAN divulgou nesta terça-feira, dia 25, estudo que aponta 14 novas ligações hidroviárias viáveis .

As linhas - nos eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca - têm potencial para absorver 272,4 mil viagens de passageiros por dia e para retirar 100,9 mil veículos das ruas. Isso representa redução potencial de 84,1 km na extensão diária dos congestionamentos e diminuição de R$ 11,2 bilhões no custo anual causado pelo tempo perdido no trânsito, em especial durante a distribuição de cargas e pela perda de produtividade dos trabalhadores.

No eixo Baía de Guanabara, que hoje conta com apenas quatro linhas, a FIRJAN propõe 11 novas ligações. Estas linhas podem proporcionar mais de 156 mil viagens de passageiros por dia, o equivalente a 57,8 mil veículos. Entre as linhas propostas, cinco conectam o Rio de Janeiro ao Leste Fluminense, uma a Duque de Caxias, quatro às ilhas do Governador e do Fundão, e uma Charitas a Itaipu, em Niterói.

No eixo Barra da Tijuca, a FIRJAN sugere a ligação da Barra da Tijuca para a Praça XV e no Complexo Lagunar. Da Barra da Tijuca para a Praça XV, o transporte pode absorver até 106,4 mil viagens de passageiros por dia, que equivalem a mais de 39 mil veículos fora das ruas. Neste caso, a Federação propõe embarcações próprias para navegação em mar aberto e ressalta que uma estação próxima ao Terminal Alvorada permite a criação de um polo multimodal de passageiros devido à conexão com as estações do Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô. O projeto possibilita a plena integração da Barra da Tijuca com todo o município, o Leste Fluminense e Duque de Caxias, através de modos de transporte de alta capacidade.

Também na Barra da Tijuca, as ligações hidroviárias consideradas possíveis no Complexo Lagunar podem realizar próximo a dez mil viagens de passageiros por dia, que substituiria 3,7 mil veículos. A proposta permitiria aos usuários a integração com a futura estação da Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico, que fará a conexão da Barra da Tijuca com a Zona Sul e o Centro. Segundo a FIRJAN, a combinação das hidrovias com a Linha 4 do metrô possibilita a retirada de milhares de veículos ao longo do trajeto Barra da Tijuca – Centro, reduzindo ainda mais os congestionamentos.

Em 2013, os congestionamentos nos 21 municípios que compõem a Região Metropolitana fluminense atingiram 130 km por dia, gerando um custo de R$ 29 bilhões. Em 2022, os congestionamentos podem alcançar mais de 180 km por dia e os custos podem atingir R$ 40 bilhões, mesmo com os investimentos em andamento, como a expansão e melhoria do sistema metroferroviário, a construção de corredores exclusivos para ônibus (BRT e BRS) e a implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) no Centro e na Zona Portuária.

ESTUDO: Clique aqui e acesse o estudo “Novas Linhas Hidroviárias – uma alternativa para a mobilidade urbana no Rio de Janeiro

Fonte: FIRJAN






quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Prefeitura de Niterói vai iniciar vistorias nos quiosques de Camboinhas


Um dos quiosques foi transformado em posto do Corpo de Bombeiros.
Evelen Gouvêa


Geovana Martins

Proprietários tiveram até esta terça-feira para entregar laudo com alterações feitas nos locais

Equipes da Prefeitura de Niterói começam a fiscalizar, amanhã, 17 quiosques da Praia de Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói, para verificar se eles se readequaram à padronização exigida por determinação da Justiça Federal. Os proprietários tiveram até esta terça-feira (25) para entregar um laudo técnico completo com alterações estruturais que foram feitas nos locais.

“Iremos vistoriar os quiosques que estavam irregulares desde maio deste ano. A ação será marcada com a presença das secretarias de Conservação e Serviços Públicos, de Meio Ambiente, de Urbanismo e Mobilidade e da Procuradoria Geral do Município”, explica o presidente da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur), Paulo Freitas.

Segundo ele, se algum quiosque estiver irregular será comunicado à Justiça Federal para tomar as devidas providências.

O proprietário do quiosque 12 “Baiano”, Jarder Jair Nunes de Lucena, de 58 anos, que trabalha no local há mais de 15 anos, disse que gastou R$ 40 mil nas obras.

“As obras de adaptação exigidas pela Neltur ficaram prontas ontem. Tivemos que retirar o piso de pedra para colocar areia e retiramos as cordas que impediam o acesso aos pedestres. Retiramos a lona do telhado e colocamos sapê. Ficamos fechados por 3 meses e 15 dias para regulamentação dos documentos e a realização das obras e por isso tive que mandar embora seis funcionários”, revela.

O dono do quiosque 16 “Harmonia”, Aloizio dos Santos Pitta, de 61 anos, que trabalha há 13 anos no ramo, também teve que fazer obras no piso.

“As obras estão concluídas. Coloquei areia no lugar do piso e abri o vão de passagem para a praia. Nosso único problema é o poço que ainda está interditado. Hoje estamos funcionando somente por fornecimento de água através da Águas de Niterói, o que aumenta o custo, e teremos que repassar ao cliente esse valor. O custo com as obras e adaptações ficaram no valor de R$ 15 mil”, disse.

Já no quiosque 13 “Tia Lúcia”, o proprietário José Carlos de Almeida Rodrigues, de 52 anos, que trabalha na praia há 36 anos, conta que está pronto para voltar ao trabalho.

“As adaptações foram concluídas. Tivemos que mexer no piso, na areia dos fundos para nos adequar às exigências. A expectativa é que deixem a gente trabalhar, queremos voltar e gerar emprego”, destaca.

Entre os 17 quiosques, um foi demolido e outro foi transformado em posto de salvamento do Corpo de Bombeiros.

Bombeiros – O presidente da Neltur informou que o novo posto do Corpo dos Bombeiros em Camboinhas está pronto. A previsão que a entrega seja feita na primeira semana de setembro. Segundo Paulo Freitas, o quiosque é uma medida temporária até que sejam feitos os postos de salvamento em todas as praias.

“Os bombeiros precisam de um lugar para trabalhar, colocar os equipamentos de salva-vidas. O quiosque tem banheiro e cozinha e um vista para o movimento da praia”, destaca.

Fonte: O Fluminense










Surfistas exploram onda pesada que quebra sobre pedra na Ilha Mãe, em Niterói


 
Além de boas ondas, Ilha Mãe oferece um visual impar do litoral- Pedro Teixeira / Agência O Globo
  
A dois quilômetros de Itaipu, o novo point evita o ‘crowd’ e revela visual inédito do litoral

por Renan Almeida

NITERÓI - Aos olhos distantes, a imagem é de plena harmonia entre as dezenas de surfistas espalhados pelo mar num fim de semana de ondas e praia cheia. De perto, o clima é outro. Bate-bocas e competição acirrada em busca de ondas são frequentes e, por vezes, chegam às vias de fato, espirrando na imagem romântica que se tem do esporte. Mas, para bons observadores, há sempre uma maneira de fugir do tumulto e desfrutar o prazer de explorar novos quintais. Em busca disso, cada vez mais surfistas se aventuram numa onda niteroiense que até pouco tempo era pouco explorada, a laje da Ilha Mãe, uma das três ilhas localizadas em frente às praias oceânicas, a pouco menos de de dois quilômetros da Praia de Itaipu.

As ondas quebram tubulares, por cima de uma laje de pedra que é coberta por não mais de dois palmos de água. Um vacilo pode resultar em acidente grave. Ocorre que, quando a recompensa é um bom surfe, em ondas perfeitas, com apenas amigos à volta, os riscos parecem evaporar de alguma forma na cabeça dos praticantes. É o que diz o bodyboarder Henrique Brito, que já foi algumas vezes até lá. Segundo ele, a onda da ilha é a que quebra com mais frequência entre todas de Niterói.


A onda da Ilha Mãe quebra tubular sobre uma laje rasa de pedra. O surfista Égon Mattos experimenta uma - Pedro Teixeira / Agência O Globo


— Apesar de quebrar numa bancada bem rasa, na hora, o risco se transforma em adrenalina. Além de fugir do crowd (multidão), a chance de pegar onda perfeita na ilha é de quase 100% num dia sem vento e com a ondulação certa — explica o surfista, acrescentando que as melhores ondulações são as vindas das direções leste e sudeste.

De barco, leva-se cerca de 20 minutos saindo da Praia de Piratininga (de Itaipu o tempo cai pela metade), e vale o passeio até para quem não surfa. O cenário é paradisíaco e oferece uma perspectiva única do litoral, de frente para as praias e os costões de Niterói, além do recorte das montanhas do Rio.

— Apesar de Itacoatiara também ser uma onda tubular, é sempre bom surfar em lugares diferentes. Ali, quando você dropa, só vê a pedra embaixo, pertinho — descreve o surfista Égon Mattos.

UMA DESCOBERTA DO SUP

Mas não é de barco que a maioria das pessoas chega lá. A popularização das pranchas de stand up paddle (SUP) foi a maior responsável pela frequência cada vez maior de surfistas na Ilha Mãe. Meia hora depois que a equipe do GLOBO-Niterói chegou à ilha, um grupo de cinco surfistas apareceu, de SUP, carregando pranchinhas. Algum tempo depois, outros quatro surgiram remando. Um deles era Paulo Oberlander:

— O pico é muito irado, uma onda que quebra no meio do oceano, buraco, em cima de pedra e sem ninguém. É uma adrenalina diferente de surfar na praia, dá medo de tomar uma onda na cabeça — diz o surfista.

Ilhados. Apesar do acesso complicado, não é raro encontrar surfistas pela ilha - Pedro Teixeira / Agência O Globo


Para a tribo que pega onda, quem mora ou frequenta assiduamente uma determinada praia é respeitado como local. Nenhum surfista mora na ilha, mas Oberlander talvez seja a figura que mais se aproxima de um local ali. Praticamente toda semana rema até lá. Ele diz que o percurso dura pouco mais de uma hora.

Apesar dos riscos da laje, Oberlander conta que nunca passou sufoco nas suas aventuras, mas já precisou ajudar outros que tiveram dificuldades para retornar à praia na remada. Nas idas e vindas, esbarrou com baleias e golfinhos “várias vezes”. Tubarões ainda não:

— Mas estou louco para ver de perto, e saber qual é a do tubarão.

O remador Paulo Oberlander surfou de SUP na Ilha Mãe - Pedro Teixeira / Agência O Globo

Fonte: O Globo Niterói



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terça-feira, 25 de agosto de 2015

EDUCAÇÃO EM NITERÓI AVANÇA - Visita às obras da UMEI Matapaca




Creche será inaugurada no primeiro semestre de 2016

25/08/2015 - As obras de construção da UMEI (Unidade Municipal de Educação Infantil) de Matapaca e Maria Paula, na região de Pendotiba, foram vistoriadas na manhã desta terça-feira (25/8) pelo prefeito da cidade.

A creche será a 19ª escola a ser entregue pela atual administração. A previsão de inauguração é entre o final de março e o início de abril do ano que vem.

A escola vai abrigar 160 crianças, com idade de dois a cinco anos, e contará com salas de recursos, de multimeios, quadra esportiva coberta, vestiários, vai oferecer quatro refeições diárias, dois professores por sala de aula e funcionará em horário integral.

O prefeito disse que a educação é uma prioridade da sua gestão.

"Nós fizemos um planejamento de entregar até 2016, 20 novas unidades de educação. O objetivo é que Niterói seja a primeira cidade do Estado do Rio de Janeiro a ter todas as crianças na pré-escola até 2016, por isso esse esforço de investimento na área da educação. A creche é uma demanda histórica na região de Maria Paula e Matapaca", disse.

A secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Flávia Monteiro de Barros, destaca a qualidade do equipamento.

"A escola terá todos os recursos pedagógicos necessários para desenvolvimento da educação das crianças, tudo aquilo que acreditamos ser importante para uma educação de qualidade. Além dos hábitos, a criança vai aprender também a dar valor a escola, que a escola é algo importante pra sua vida futura. Isso é algo que temos trabalhados nos alunos e nas famílias em geral. A educação infantil é importante educação infantil. Com ela, mudamos uma cidade e a sociedade", observou.

Fonte: Prefeitura de Niterói







NITEROI AVANÇA PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO: Visita às obras da ETE Maria Paula




Nova estação tem previsão de ser inaugurada ainda este ano

25/08/2015 - As obras de construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Maria Paula passaram por vistoria na manhã desta terça-feira (25/8) pelo prefeito da cidade e representantes da concessionária Águas de Niterói.

A previsão de inauguração é entre o final de novembro e início de dezembro. A ETE inicialmente vai tratar 35 litros por segundo de esgoto, mas terá capacidade ampliada para 60 l/s. Futuramente, serão construídos outros dois módulos e a estação poderá tratar até 180 l/s.

A ETE Maria Paula vai beneficiar cerca de 50 mil pessoas que vivem no entorno. Ela integra um sistema que possui também 60 quilômetros de rede, 20 quilômetros de recalques e 20 elevatórias. O investimento total é de R$ 50 milhões.

O prefeito afirmou que a nova estação de esgoto é uma parceria entre a administração municipal e a concessionária Águas de Niterói e destaca os investimentos feitos nestes últimos dois anos.

"Nestes dois anos meio de parceria, nós dobramos a capacidade da estação de tratamento de esgoto de Itaipu. Fizemos as adutoras de São Francisco, Charitas, Preventório e Jurujuba. Conseguimos entregar também, através da ação com a Águas de Niterói, o reservatório de Pendotiba e o novo reservatório da Região Oceânica, com três milhões de litros de água cada, ou seja. Conseguimos chegar a 100% de abastecimento de água e até 2016/2017 a 100% das redes de coleta e tratamento de esgoto em Niterói", explicou.

O chefe do Executivo municipal afirmou que Niterói será a primeira cidade em saneamento no Brasil.

"Já somos a primeira cidade do Rio de Janeiro, com índice muito acima da média do Estado e do Brasil, que tem uma média de coleta e tratamento de 35%. Nós estamos chegando a 96%. Com essa nova estação, 98%. E até final 2018 com as ETEs de Sapê e Badu, teremos 100% de esgoto tratado", declarou.

O prefeito falou ainda que todo o sistema de manutenção de rega dos canteiros e jardins da cidade, são feitos com água de reuso.

"Esgoto tratado hoje é utilizado para regar todas as praças e canteiros da cidade. Isso é muito importante porque a cidade ganha com a manutenção dos canteiros, com a economia de água. E ganha o meio ambiente também porque esgoto tratado vira água de reuso", disse.

O prefeito afirmou que a ETE Maria Paula tem tudo a ver com o planejamento estruturado pela municipalidade para a região de Pendotiba.

"Nós queremos um desenvolvimento sustentável para a região. Estamos com o Plano Urbanístico para Pendotiba, que vai mais que duplicar o número de áreas preservadas e ordenar o crescimento", acrescentou.

Fonte: Prefeitura de Niterói


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Prefeitura de Niterói conclui diagnóstico do novo Plano Diretor


Vista aérea de Niterói.


Calendário de audiências públicas será divulgado no próximo dia 15, no Teatro Municipal

por Leonardo Sodré


NITERÓI - Em cerimônia marcada para o dia 21 de setembro, no Teatro Municipal, a prefeitura apresentará o anteprojeto do Plano Diretor com o diagnóstico do estudo que norteará o desenvolvimento da cidade para os próximos dez anos. O município pretende realizar 15 encontros, entre conferências e audiências públicas, que serão realizados a cada 20 dias, até junho do ano que vem, em diversos locais da cidade, com o objetivo de ouvir a população e suas demandas.

Além de traçar as diretrizes de ocupação urbana, o Plano Diretor permitirá a administração municipal avaliar e implantar um novo sistema de planejamento, com atualização e compatibilização dos cadastros de secretarias e órgãos do município, e também integrar as políticas setoriais. O prefeito Rodrigo Neves explica:

— Isso no permitirá monitorar, prevenir e intervir na ocupação desordenada do solo com foco nas encostas; preservar os corredores verdes; e promover a gestão integrada do território da cidade com os demais municípios da Região Metropolitana.

Rodrigo reforça que as prioridades são melhorar a distribuição dos serviços e equipamentos urbanos na cidade e desenvolver polos com maior vitalidade. Também será incentivado o uso misto das edificações e empreendimentos, mesclando o uso comercial e residencial.

O Plano Diretor começou a ser feito no segundo semestre do ano passado pela Secretaria municipal de Urbanismo e Mobilidade e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para colaborar com o estudo, a instituição foi contratada por R$ 1,9 milhão com dispensa de licitação. Na época da contratação, o município justificou que a escolha da fundação sem concorrência pública se deu por “notoriedade e experiência” em projetos de porte semelhante, conforme prevê a Lei de Licitações.

DEFASAGEM DE 13 ANOS

O atual Plano Diretor de Niterói está 13 anos defasado. O projeto em vigor foi apresentado em 1992 quando a cidade tinha 436.155 habitantes. No último Censo, realizado pelo IBGE em 2010, a população do município era de 487.562, um aumento de 11,7% no período. Sem as diretrizes para o desenvolvimento da ocupação territorial da cidade, o crescimento durante esses anos se deu por meio de leis complementares, aplicadas nas liberações de novas licenças para construção.

Fonte: O Globo Niterói









Prefeitura de Niterói inicia campanha educativa contra som alto em bares e restaurantes


Foto Alexandre Vieira / Agência O Dia.


A Secretaria de Ordem Pública ( Seop) de Niterói realizará até setembro através do Departamento de Fiscalização de Posturas, uma campanha educativa e de conscientização em bares e restaurantes de diversos bairros da cidade quanto a utilização abusiva de som alto .A ação tem como objetivo apoiar a Operação batizada de Bar legal pela postura que já notificou desde janeiro 84 estabelecimentos comerciais que colocavam sol alto .Além da Fiscalização rotineira , o órgão também atua através de denúncias recebidas pela ouvidoria e redes sociais da prefeitura como facebook e o aplicativo Colab.

A ação acontece principalmente em locais como: Piratininga, Jardim Icaraí, mas a poderá ser estendida para zona norte da cidade e centro da cidade. O principal objetivo é mostrar aos comerciantes que os locais devem ter acústica para que não incomode centenas de vizinhos aos estabelecimentos comerciais. A campanha será intensificada gradativamente.

"Existem locais que reconhecidamente são turísticos na cidade ou polos gastronômicos. O que queremos mostrar com a campanha educativa é que todos temos direitos e deveres. O trabalho será feito com gerentes e proprietários para que entendam que deve existir a diversão, mas tudo tem que ser conciliado com a tranquilidade de vizinhos moradores próximos a esses locais. Não podemos esquecer que existem crianças, senhores nas proximidades. Em locais sem a acústica adequada o som chega diretamente na casa das pessoas e isso não pode", explica Marcus Jardim, secretário de ordem pública de Niterói.

O respeito segundo ele, deve existir tanto no que se refere a utilização de som alto como a ocupação de calçadas. Segundo o secretário, a Fiscalização de Postura ao notificar os estabelecimentos, sempre dá um prazo para adequação dos mesmos no que se refere a acústica, realocação de mesas e cadeiras entre outros detalhes. A interdição segundo ele só acontecerá em casos de reincidência e desobediência ao código de postura quando após a notificação não houver mudança.

"Vamos buscar o equilíbrio nas ações e a Secretaria de Ordem Pública está aberta ao diálogo", disse Marcus Jardim.

Fonte: Prefeitura de Niterói







ENSEADA LIMPA - Como parte do programa "Se Liga", Inea e Prefeitura fazem vistoria em casas em São Francisco


Equipes visitaram as casas entre as ruas Tapajós e a Avenida Padre Natuzzi. A moradora Sonja Chagas aprovou a ação
Evelen Gouvêa


Marina Assumpção

Técnicos entregaram panfletos alertando sobre o esgoto clandestino. Equipes farão fiscalização nas casas na quinta

A primeira etapa do projeto “Se liga” em São Francisco, na Zona Sul de Niterói, começou nesta segunda-feira (24). O programa, que nasceu de uma parceria entre a Superintendência da Baía de Guanabara do Instituto Estadual do Ambiente (SUPBG/Inea), a concessionária Águas de Niterói e a Secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói, realizou panfletagem nas residências da região com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a poluição.

Na primeira etapa do projeto, houve a entrega de panfletos e esclarecimento da ação com equipes dos órgãos. Foram vistoriadas as residências localizadas entre as ruas Tapajós e a Avenida Padre Natuzzi. De acordo com o superintendente regional do Inea, Paulo Cunha, o objetivo é melhorar as condições de poluição da Praia de São Francisco.

“Sei que já melhoramos muito com os anos, mas podemos aprimorar isso ainda mais. Estamos vistoriando sete quarteirões do bairro e começamos por estas ruas pois temos relatos de que há ligações irregulares de esgoto por aqui”, explicou Cunha, atentando ainda que o projeto deve se expandir para outras ruas.

Ainda segundo o superintendente, na próxima quinta-feira, dia 27, as casas onde foram entregues os panfletos receberão visitas de técnicos do Inea para realizar um teste de conexão com a rede de esgoto, verificando se está feita a ligação correta. Caso seja constatada irregularidade, o morador será notificado e terá um prazo de 60 dias para regularização do sistema. Caso os responsáveis não atendam às notificações, serão autuados com uma multa no valor de R$ 1.240.

“Nós damos esse prazo para regularização, não queremos prejudicar ninguém. Caso a pessoa esteja interessada e não consiga realizar a obra de correção, ela pode se dirigir até a superintendência do Inea, pedir uma prorrogação de prazo, e nós iremos analisar a solicitação. Até damos um prazo maior se for preciso. O importante é perceber que o morador tem a vontade concreta de ajudar a colaborar com o meio ambiente”, disse.

Moradora da Rua Maria Caldas, uma das vistoriadas, a funcionária pública Sonja Chagas, de 52 anos, aprovou a iniciativa e a considerou importante para despoluição da Baía de Guanabara.

“É uma ótima campanha de conscientização, principalmente neste período onde a despoluição da Baía para os Jogos Olímpicos está sendo muito discutida. É uma boa ação, espero que continue e traga melhorias para este problema frequente de esgoto clandestino”, explicou.

Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói, Tiago Loback, este projeto é muito importante para a cidade e principalmente para diminuição da poluição das praias.

“Esperamos que esta ação em conjunto traga um resultado de diminuição da poluição em geral. Pretendemos minimizar o escoamento de esgoto, evitando que ele chegue até as praias. A intenção é fazer com que a Praia de São Francisco se torne balneável”, finalizou.

Fonte: O Fluminense


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domingo, 23 de agosto de 2015

Evento-teste de Vela na Baía de Guanabara tem auxílio da tecnologia


Projeto "Estratégia Náutica" da COPPE-UFRJ, em parceria com o COB, passa aos atletas do Time Brasil dados sobre condições marítimas, previsões climáticas e ventos

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2015/08/evento-teste-de-vela-tem-auxilio-da-tecnologia-aos-brasileiros-na-baia.html
Assista ao vídeo aqui.

Até domingo, o Rio de Janeiro realiza mais um evento-teste de Vela na Baía de Guanabara, visando os Jogos Olímpicos de 2016. E para auxiliar os atletas brasileiros contra a imprevisibilidade da natureza, a COPPE-UFRJ, em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro, desenvolveu um sistema de coleta de dados climáticos para informar em tempo real os velejadores sobre as condições da água.

A ideia do projeto "Estratégia Náutica" é reunir informações através de satélites e sensores instalados em diversos pontos da Baía para que a competição e os atletas sofram pouca ou nenhuma interferência externa.

Projeto em parceria com COB fornece dados ao atletas do Brasil (Foto:Alexandre Loureiro/Inovafoto)

- Para o funcionamento desse sistema, é fundamental que a gente tenha um retorno dos atletas e agreguem todo o conhecimento que possuem para que a gente consiga melhorar a previsibilidade do nosso sistema - disse o pesquisador da COPPE, Luiz Paulo Assad.

Apesar do sistema ajudar de forma indireta todos os competidores, evitando que haja um deslocamento para o local de prova, mesmo que não tenha condições climáticas para a realização da regata, a orientação do COB é que as informações sobre correntes marítimas e dos ventos estejam disponíveis apenas para os atletas do Time Brasil.

No local de competição, em um container, sob coordenação da Autoridade Pública Olímpica, meteorologistas reúnem dados dos principais órgãos meteorológicos do país e disponibilizam as análises aos atletas brasileiros em boletins diários.

-  O sistema é bem completo, um estudo que está evoluindo cada vez mais e que podemos conciliar a teoria com a prática - afirmou a atleta de Vela - Classe 470, Fernanda Oliveira.

Fonte: SporTV News


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NITERÓI DE BICICLETA - Marquês do Paraná terá ciclofaixa


Com implantação de uma ciclofaixa, ciclistas terão mais segurança para trafegar pela Marquês do Paraná.
Foto: Evelen Gouvêa


Marina Assumpção

Sinalização será implantada até o fim do mês de forma provisória, até prefeitura definir como será implantada via definitiva para ciclistas

A Rua Marquês do Paraná vai ganhar até o fim do mês uma ciclofaixa ligando a Zona Sul de Niterói ao centro da cidade. O anúncio foi feito pelo vice-prefeito Axel Grael, durante audiência pública na Câmara dos Vereadores, que reuniu representantes de movimentos de ciclistas. Foi solicitada na ocasião, entre outras reivindicações, a implantação de uma ciclofaixa no local.

O vice-prefeito afirmou que nos próximos dias será implantada, primeiramente, uma faixa exclusiva de forma provisória, sem que o local passe por obras que atrapalhem o trânsito. Porém, até o final do ano será entregue a versão definitiva, que ainda está em fase de elaboração. “Vamos fazer uma solução provisória, que deve começar a funcionar já nos próximos dias. Fizemos alguns testes anteriormente, um deles no último evento ‘Um dia sem carro’, e funcionou muito bem”, disse Grael, referindo-se ao evento ciclístico que aconteceu em setembro do ano passado.

Já para a versão definitiva da ciclofaixa, que vai da Marquês do Paraná à Avenida Amaral Peixoto, Axel explicou que a aplicação está em fase de estudos. “Estamos avaliando a melhor forma como implantá-la, estudando as opções de adequação do canteiro central da avenida”, informou.

Luís Araújo, integrante do Movimento Pedal Sonoro, comemorou a notícia, mas destacou que as ciclofaixas ainda podem se tornar mais eficientes se houver uma melhor conexão entre os bairros. “Existem diversas reivindicações que levamos para a Prefeitura em assembleia, e sabemos que já tivemos muitas conquistas, porém a falta de conectividade entre os bairros da cidade ainda é muito grande. Mas essa medida anunciada vai auxiliar os ciclistas, ligando quem vem da Zona Norte ou Zona Sul para o Centro da cidade”, explicou.

Insegurança – Mesmo com a novidade, que deve melhorar a mobilidade dos ciclistas, quem usa as faixas exclusivas da cidade ainda tem encontrado diversos problemas de infraestrutura. Entre carros, que costumam estacionar irregularmente, e pedestres que acabam utilizando a faixa, os ciclistas encontram ainda buracos, desníveis e segregadores quebrados, destruídos ou até mesmo arrancados.

Na ciclofaixa localizada na Avenida Roberto Silveira, no bairro de Icaraí, na altura da Paróquia Porciúncula de Sant’ana, diversos segregadores estão destruídos, o que coloca em risco a segurança de ciclistas da região. Segundo a ciclista e professora Magali Rodrigues, de 40 anos, é preciso conservação, mas também é necessário conscientizar a população quanto à educação no trânsito. “A falta de segregadores faz com que carros avancem na ciclofaixa, além disso, os pedestres param em cima dela para esperar o sinal fechar e atravessar de forma mais rápida. É preciso investir na educação e conscientização dessas pessoas, para que tenham a cultura de respeitar a faixa”, sugeriu.

Em nota, a Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) informou que de janeiro a junho deste ano, mais de 10 mil veículos foram multados por estacionamento irregular sobre calçadas, ciclovias e ciclofaixas e que há operadores que circulam de bicicleta pela ciclovia da Avenida Roberto Silveira garantindo a boa circulação dos ciclistas. Ainda segundo o órgão, os segregadores são constantemente substituídos quando observado o desgaste, podendo demorar se não houver o material em estoque, pois é preciso um tempo para a realização de licitação.

Fonte: O Fluminense