Segundo alerta da Defesa Civil, moradores devem respeitar faixas de isolamento colocadas pela prefeitura na orla de Piratininga. Lucas Benevides |
Por medida de segurança prefeitura manteve interdição no calçadão de Piratininga
A ressaca que há dois dias atinge as praias de Niterói e destruiu parte do calçadão de Piratininga, na Região Oceânica, na madrugada de quinta-feira, deverá continuar até o próximo domingo, segundo a Defesa Civil do Município. Por medida de segurança e para garantir a integridade física de moradores e visitantes do local, a Prefeitura manteve a interdição total de dois quiosques da orla. Além disso, em quatro outros, o acesso a eles via areia também precisou ser interditado. O vice-prefeito Axel Grael esteve mais uma vez no local e garantiu que, tão logo o mar esteja calmo, as equipes técnicas da prefeitura iniciarão as análises necessárias para que seja posto em prática o projeto de construção de um muro de contenção, orçado em R$ 9 milhões, que tem previsão de início em setembro.
"Ao longo dos anos, várias obras foram avançando pela faixa de areia e hoje vemos a consequência do que foi feito. O mar está tendo o comportamento normal que sempre teve só que a urbanização avançou de forma errada". Axel Grael
A Defesa Civil alerta aos moradores para que respeitem as faixas de isolamento colocadas pela prefeitura para que não ocorram acidentes que possam vitimar pessoas, já que há risco de outros trechos caírem.
“Nós temos hoje um projeto conceitual que será referendado numa série de estudos e sondagens que vão verificar a capacidade de suporte de solo, estudo de dinâmica costeira para que possa estabelecer qual é o traçado ideal para o calçadão. Ao longo dos anos, várias obras foram avançando pela faixa de areia e hoje vemos a consequência do que foi feito. O mar está tendo o comportamento normal que sempre teve só que a urbanização avançou de forma errada. Por isso temos que corrigir o que foi feito há anos, observando a dinâmica da praia entre outras coisas, volume de areia e deslocamentos, temporais, correntes e os espaços que podem ser dados em cada situação”, explicou Axel Grael.
Segundo Antonio Brondi, administrador regional da Região Oceânica, tão logo os fatores climáticos voltem ao normal, ele se reunirá com à NELTUR, à SEOP( Secretaria de Ordem Pùblica) e à Secretaria de Meio Ambiente para viabilizar ações que auxiliem os proprietários de quiosques que estão com suas atividades paralisadas.
“Estamos acompanhando a maré e ressaca. Vamos tomar as medidas adequadas para que eles possam restabelecer suas atividades, mas dentro dos padrões de segurança. Por enquanto, nossa medida é preventiva", afirmou Brondi.
Fonte: O Fluminense
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