sexta-feira, 30 de novembro de 2018

NITERÓI RESILIENTE: Contenção da Rua Jonathas Botelho será concluída em dezembro






27/11/2018 – O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, vistoriou nesta terça-feira (27) as obras de contenção de encosta na Rua Jonathas Botelho, no Cubango, na Zona Norte da cidade. A obra foi dividida em cinco frentes de trabalho e em todas essas áreas estão sendo executadas técnicas como cortina atirantada com vigas estaqueadas, solo grampeado e a instalação de guarda-corpos, passarelas e escadas para melhorar o acesso da população. Com investimento de R$ 9 milhões, a previsão é de que quatro intervenções sejam concluídas em dezembro e uma em janeiro.

“Essa é mais uma das obras de contenção de encostas que estão sendo realizadas pela Prefeitura. Mais de 2 mil pessoas moram nessa região, que já é atendida pelo Programa Médico de Família e outros programas sociais, mas precisava dessa intervenção para aumentar sua resiliência”, informou Rodrigo Neves.

Morador há mais de 50 anos da Rua Jonathas Botelho, Helvécio Rubis, de 90 anos, acompanha de perto a execução da obra.

“Estávamos esperando essa contenção há quase dez anos. Montamos uma comissão de moradores, nos organizamos e começamos o diálogo com a Prefeitura, em especial com a Defesa Civil e a Secretaria de Obras. Eu e todos os moradores daqui estamos muito satisfeitos com as obras”, elogia Helvécio.

Investimentos – Mais obras de contenção de encostas estão sendo realizadas em outros pontos da cidade, como no Morro do Arroz, no Centro, e na Rua São Paulo, na Ponta da Areia.

Desde 2013, a Prefeitura de Niterói já realizou mais de 70 obras de contenção, onde foram investidos mais de R$ 200 milhões. Entre elas, pontos na Grota do Surucucu, em São Francisco; Morro do Estado; Morro do Holofote, no Fonseca; Morro do Palácio, no Ingá; Rua Engenheiro Guilherme Greenhalgh, em Icaraí; Rua Fagundes Varela, entre Ingá e Icaraí; Travessa Beltrão, em Santa Rosa, além da obra na Rua Martins Torres, em Santa Rosa, concluída no início de março, onde uma pedra de 25 toneladas rolou em 2015.


Fonte: Prefeitura de Niterói










Guarda Municipal apreende 1.340 caranguejos em Niterói






27/11/2018 – A Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói resgatou cerca de 1.340 caranguejos da espécie Ucides cordatus desde o início do período de defeso, em outubro, quando a captura e a comercialização dos animais é proibida pela Lei 9605/98. Os animais foram encaminhados para a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, onde foram reintegrados ao manguezal.

Na última ação, no domingo (24), os animais estavam sendo comercializados em ruas próximas ao Mercado São Pedro. Responsável pela Coordenadoria Ambiental da Guarda, Edson Jorge Martins, informa que a fiscalização continua até 31 de dezembro, quando se encerra o período de defeso da fêmea. Neste período, apenas os animais congelados inteiros podem ser comercializados, com a devida apresentação de data estoque, emitida pelas autoridades competentes.

“O defeso é o período em que os animais vão para o manguezal e se reproduzem. Se forem capturados, ocorre o desequilíbrio do ecossistema e pode chegar até a escassez ou extinção dos caranguejos”, observou Martins.

Além das ações rotineiras de fiscalização realizadas pela Guarda, a população também pode denunciar a comercialização ilegal dos animais através do número 153 que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).

Fonte: Prefeitura de Niterói












quinta-feira, 29 de novembro de 2018

LIXO FLUTUANTE: Alunos do Projeto Grael conquistam ouro em Regata Ecológica








Fotos divulgação Projeto Grael.


Competição foi disputada no último fim de semana

No último fim de semana, alunos do Projeto Grael participaram da XIX Regata Ecológica promovida pela Escola Naval em parceria com a BR Marinas. Na ocasião, os jovens velejadores conquistaram o ouro na categoria lixo na praia.

“Trazer esses jovens para lidar com lixo que foi descartado em local indevido já é um convite à reflexão, mas fazê-lo num local tão deslumbrante como a Baía de Guanabara, sensibiliza ainda mais e facilita trabalhar temas como o ciclo do lixo, a fauna afetada e o consumo excessivo. Esse tipo de iniciativa é muito importante, especialmente por seu caráter pedagógico, no Projeto Grael também realizamos regatas ecológicas todos os semestres”, concluiu o coordenador de Desenvolvimento Esportivo do Projeto Grael, André Martins.


Fonte: O Fluminense







"NATURE": Como a ciência tem impulsionado o desenvolvimento de São Paulo



São Paulo supplies more than half of Brazil’s sugar cane, which is used to produce ethanol fuel for the car industry. Credit: Nacho Doce/REUTERS


How science supports São Paulo

Brazil’s richest state has a long history of applied research.
Gustavo Faleiros


The first cases of what would become Brazil’s vicious Zika epidemic were detected in the northeastern states of Maranhão and Sergipe in late 2014. By the end of 2015, the disease had spread across the nation. In October of that year, evidence emerged in the state of Pernambuco that the virus was affecting pregnant women and causing encephalitis (inflammation of the brain) in unborn babies. Public panic unfolded, made worse by a lack of understanding: the virus, first identified in the forests of eastern Africa in the 1940s, was a stranger to South America.

Because of its rich networks of public and private research institutions, São Paulo had a leading role in responding to the epidemic, says Paolo Zanotto, a microbiologist at the University of São Paulo (USP). Previous research carried out in the state, on mosquito-borne viruses such as dengue and chikungunya, helped to make a rapid response possible. Within a year of encephalitis being matched with Zika, discoveries on the behaviour of the virus were published, and funding to enable the development of vaccines, diagnosis kits and mosquito repellents poured into São Paulo laboratories.

Zanotto led the creation of a network of scientists dedicated to curbing the spread of the virus. Rede Zika (Network Zika), formed in November 2015, aimed to respond to challenges set by the World Health Organization (WHO), which urged member states to find reliable ways of detecting, confirming and managing cases of the disease, and to educate people about the measures they can take to reduce exposure to the virus.

The network brought together several scientists who were involved in virology research in the state, as well as neuroscientists and immunologists. The first samples of Zika arrived at Zanotto’s USP lab in January 2016, from Senegal. They were isolated for molecular analysis, and then distributed to other researchers in São Paulo and elsewhere in Brazil. Altogether, Rede Zika had 32 labs working on the project.

In terms of numbers of papers published on the virus, the network has pushed USP into second place in the worldwide rankings — behind only the Pasteur Institute in Paris, and ahead of the US Centers for Disease Control and Prevention in Atlanta, Georgia.

“By the middle of 2016, the network had already responded to most of the [WHO’s] challenges,” says Zanotto. Blood tests were implemented, and the scientists developed a retrospective understanding of how the disease had spread across Brazil, which helped them to predict possible future movements. Genetic analysis on children born with encephalitis established the impacts of the virus on brain formation. “With the network, it was much easier to conduct basic and applied research; the quality of the knowledge was diversified,” says Zanotto, who adds that, before Rede Zika, most of the country’s resources had been dedicated to clinical trials alone.

Research, in some cases, went far beyond the WHO’s recommendations. One study, published in April this year, suggested that the Zika virus could be used to combat brain tumours, because it selectively targets cancerous cells (C. Kaid et al. Cancer Res. http://doi.org/gdqnv3; 2018).

A history of science support

São Paulo has a strong tradition of applied science and, according to the Times Higher Education ranking, it hosts the two best universities in Latin America: USP and the University of Campinas (UNICAMP). The state, which is located in southeast Brazil, is also home to 34 technological institutes, which specialize in specific research and development (R&D) activities. One of them, the Agronomic Institute of Campinas (IAC), was founded 131 years ago and is one of the oldest research institutes in the country.

The state has 45 million inhabitants and is the richest and most industrialized in the country, generating 32% of Brazil’s gross domestic product (GDP). It is also responsible for 52% of the scientific papers published in the country, and alone outperforms all South American nations other than Brazil itself, in terms of research output (see ‘Streets ahead’). São Paulo city, the state’s capital, is the largest metropolis in South America.




In 2016, Brazil spent 79.2 billion reais (then about US$20 billion) on R&D. In 2017, São Paulo state alone spent 25.8 billion reais on R&D, more than half of which came directly from the private sector. According to official indicators, more scientists work in the state’s private laboratories than in its universities.

Sweet success

This strength in science has helped São Paulo throughout its history. The IAC’s role in improving sugar-cane yields, for example, has been vital to the state’s growth. Although agriculture represents only 1.59% of the state’s total GDP, São Paulo supplies more than half of Brazil’s sugar cane.

In 1933, the IAC started a programme to boost yields from 50 to 80 tonnes per hectare, by selectively breeding sugar-cane species. These new varieties were also more resistant to drier climates and better adapted to poor soils. Marcos Landell, who directs the IAC’s sugar-cane programme, says that the modern-day institute is now working to increase productivity to up to 100 tonnes per hectare for all producers, something that the leading mills in São Paulo are already managing.

The technology underpinning this growth comes not from genetics, but from engineering. As a grass species, sugar cane is planted directly into soil, and the growth of its bulbs is uncontrollable and unpredictable. But by growing stalks in greenhouses before planting them, farmers can monitor and control the crop’s development more effectively.

“This allows a better deployment of [harvesting] machines. Before, nobody knew exactly how many canes would grow from one seedling. Now we are talking about precision agriculture,” says Landell.

The IAC’s effort has contributed to a revival of Brazil’s sugar-cane ethanol industry over the past 20 years. Vehicles powered by ethanol, a fuel alcohol produced by the fermentation of sugar-cane juice and molasses, were developed in the 1970s to curb Brazil’s dependency on oil, but the sector collapsed in the 1990s as global oil prices dropped and sugar prices rose.

Technology implemented by car manufacturers at the turn of the century, however, enables vehicles to run with any mixture of petrol and ethanol. These ‘flex-fuel’ vehicles helped to revive the sugar-cane sector. Brazil is now the largest producer of sugar cane in the world, and the second-largest ethanol producer, behind only the United States.
Brazilian biodiversity

Lúcia Lohmann, an evolutionary biologist at USP’s Institute of Biology, has, over the past six years, led an interdisciplinary research group investigating the connections between geology and species evolution in the Amazon. Lohmann has received funding from Biota, a programme launched in 1999 and supported by the São Paulo Research Foundation (FAPESP).

Biota’s purpose was to investigate Brazil’s vast biodiversity, and it has had a lasting effect on policymaking and education nationwide. The first ten-year phase focused on São Paulo state alone, and the data collected during the investigation were used to produce government guidelines for conserving the state’s biodiversity.

The programme’s second phase will end in 2020. Its specific remit is to ensure that the project reaches beyond academia, says Carlos Joly, a biologist at UNICAMP and one of Biota’s coordinators. The programme has already produced educational materials, including school books for children and teenagers, and videos about the natural landscapes of Brazil and its ecosystem. Environmental policy is a hot topic in Brazil at the moment (see ‘Tropical Trump’).


----------------------------------------------------


‘Tropical Trump’

On 1 January 2019, Jair Bolsonaro will succeed Michel Temer as the president of Brazil. The country’s newly elected leader has a mixed record on science and conservation.

“It’s a major, major disaster for Brazil, not a temporary blip,” Paulo Artaxo, an atmospheric physicist at the University of São Paulo, told Nature after the presidential election last month.

Although the right-wing politician and former military captain’s election campaign suggested that he would initiate a series of austerity measures — including axeing half of the country’s 28 ministries — he seems to have softened on science and technology in the election’s aftermath.

Marcos Pontes, Brazil’s first (and so far only) astronaut, will lead the ministry of science and technology, and Bolsonaro has promised to increase its budget from 8.5 billion reais to 10 billion reais. If confirmed, the amount would take the ministry’s budget to a level similar to that of other prioritized federal sectors in Brazil, such as public security.

Some of Bolsonaro’s allies have indicated that his government will push for major changes in the educational system, which will affect universities. The new president himself has suggested that Brazil should invest more money in remote learning, and less in recruiting school teachers and faculty members for public institutions.

One area of concern among scientists is the administration’s environmental policy. Bolsonaro, who was once caught fishing in an environmentally protected area, has not been supportive of measures to mitigate Brazil’s greenhouse-gas emissions. The country is currently the world’s sixth-heaviest polluter.

While campaigning, Bolsonaro threatened that, if elected, he would pull Brazil out of the Paris Climate Agreement — a stance that, along with his fiery rhetoric, earned him the moniker ‘Tropical Trump’. Days before the election, however, he said he intended to keep Brazil in the agreement. G.F.


----------------------------------------------------


The second phase also has a larger remit geographically: university researchers funded by Biota–FAPESP are investigating biodiversity across the whole country. Special attention has been paid to the Amazon rainforest, which stretches 6.5 million square kilometres over Brazil and the rest of South America.

According to a FAPESP report published last year, Biota has supported 299 research projects and trained 288 PhD students in the past 18 years (A. R. S. Garraffoni et al. Brazilian Biodiversity Research: A Promising Future; 2017). During that time, it has produced and stored information on approximately 25,000 species, discovered more than 3,000 new species and published 2,200 articles in scientific journals.

Joly thinks the next phase of the programme must involve private-sector partnerships, especially when it comes to agricultural production. He acknowledges that encouraging businesses to invest more in applied sciences is a challenge, but he thinks the sector can be convinced that conserving and restoring natural landscapes should be a priority. He cites the example of maintaining local bee populations: “Without the pollinator, we wouldn’t have crops such as coffee and orange that are so important to the state.”

Finding funding

FAPESP has played a crucial part in funding both Rede Zika and Biota. Created in 1962, the institution has been a driving force for science and innovation in São Paulo. By law, 1% of the state’s revenue must be invested in R&D. (In 2017, the total tax income in the state was 205 billion reais.)

Although this commitment is standard throughout Brazil, most states often fail to guarantee the whole percentage to their foundations. FAPESP, the largest of these foundations, is the only one always to have received its tax revenue on time.

FAPESP operates a programme of incentives for small enterprises, known as PIPE. This has been running for 20 years with the goal of transferring knowledge generated at universities to local companies. If a company lands PIPE funding, it must work in partnership with a public university. If the collaboration yields a product, the company shares the intellectual property with FAPESP. The foundation’s scientific director, Carlos Henrique de Brito Cruz, says that for each real of public money invested through the PIPE programme, another 11 reais are invested by the private sector.

One of PIPE’s projects, led by Danielle Leal de Oliveira, a virologist at USP, is in partnership with a company called Inovatech. The aim is to produce a test kit that can identify whether someone has been infected with the Zika virus. Existing methods cannot distinguish between Zika and other viruses transmitted by insects and ticks, such as dengue and yellow fever.

Leal de Oliveira had not previously worked with the private sector, and she says that the experience has been “challenging”, but that the partnership needed to happen. “It is a union of aims: the company wants profit, and we want to promote the public good at the university,” she says. “If the new kit manages to hit public hospitals and be made part of prenatal exams, hundreds of women can enjoy the special moment of their pregnancy.”

Coordinating 32 laboratories during the Zika crisis “did not coming from nothing”, says de Brito Cruz. “If seeds hadn’t been planted before, it would have taken at least ten years to create an effective network.”

Fonte: Nature 563, S179-S181 (2018)
doi: 10.1038/d41586-018-07536-1













PRO-Sustentável: Vistoria nas obras e entrega de ruas pavimentadas no bairro Boa Vista, na Região Oceânica



Mais ruas entregues na Região Oceânica!

Ontem foram entregues mais quatro ruas no Boa Vista, na Região Oceânica. Essa é uma vitória muito grande para os moradores da região, que ficaram décadas esperando por obras de infraestrutura, drenagem e pavimentação no local. Nossa política de pavimentação e drenagem na Região Oceânica já contemplou centenas de ruas, beneficiando mais de 20 mil pessoas nos últimos 5 anos.

Os avanços não vão parar por aí: no próximo ano, o Engenho do Mato e o Maralegre também serão contemplados. 

Além disso, teremos mais uma etapa do Bairro Melhor, com infraestrutura nas ruas do Maravista, Santo Antônio e Serra Grande, após o estudo de topografia, drenagem, elaboração de projetos, licenças, esclarecimentos a órgãos de controle. 

Mesmo em uma época de crise no estado e no país, Niterói segue em frente!

Axel Grael



---------------------------------------------------------------



Obras avançam no bairro Boa Vista




Serviço de drenagem e pavimentação deverá terminar em dezembro. Secretário Executivo visitou os trabalhos

O secretário Executivo da Prefeitura de Niterói, Axel Grael, vistoriou ontem as obras de drenagem e pavimentação do Boa Vista, na Região Oceânica. Grael enfatizou que esta é uma das frentes de trabalho da Região Oceânica que está recebendo diversos investimentos e que terá mais um ciclo de obras de urbanização em locais como o Serra Grande, Maravista, Engenho do Mato e Santo Antônio.

“Realizamos obras importantes em locais como a Fazendinha e o Cafubá. Os investimentos realizados na Região Oceânica, nos últimos anos, beneficiaram mais de 25 mil pessoas. E faremos novas intervenções drenagem e pavimentação em outros bairros, que seguirão o modelo do projeto que está sendo implantado no Boa Vista”, afirmou Grael.




O cronograma de obras para o Boa Vista está mantido e a previsão é que o trabalho seja concluído em dezembro. O administrador regional da Região Oceânica, Carlos Boechat, explica que o trabalho foi concluído em mais quatro ruas. “Até o próximo dia 15, teremos mais cinco ruas concluídas”, disse.

Morador do Boa Vista há mais de 20 anos, Francisco Saracchini, lembrou que a obra é uma antiga reivindicação dos moradores.

“Nosso bairro está vivendo um novo momento, passando por uma real transformação. Com as chuvas das últimas semanas, já foi possível perceber a mudança nas ruas que já foram pavimentadas. Não tivemos alagamentos e o escoamento foi rápido”, contou. 

Assista ao vídeo com o "live" que eu gravei durante a vistoria.  

Investimentos – Desde 2013, foi realizado o maior investimento que a região já recebeu em obras de drenagem e pavimentação. São mais de R$ 100 milhões. Foram drenados e pavimentados o Cafubá, a Fazendinha e o Bairro Peixoto, e parte de Piratininga, Camboinhas, Maravista e Maralegre. São mais de 150 ruas com obras executadas.

A nova etapa de obras de drenagem e pavimentação da Região Oceânica contemplará mais de 200 ruas, o que representa aproximadamente 90 quilômetros de intervenções.


Fonte: O Fluminense








PRO-SUSTENTÁVEL: Prefeitura de Niterói assina contrato para elaboração do projeto executivo para sistema cicloviário da Região Oceânica



Assinatura do contrato com a empresa Oficina Consultores Associados, na presença de SaintClair Giaccobo (UGP PRO_Sustentável), Arlindo Fernandes (sócio-diretor da empresa Oficina), Warner Vonk (Oficina), Andressa Lima (UGP-PRO-Sustentável), Felipe Simões (Programa Niterói de Bicicleta), João Pedro Gomes Boechat (Niterói de Bicicleta) e Helena Seyfarth de Souza Porto (Niterói de Bicicleta).


Na última terça-feira, Niterói deu um importante passo no caminho de se tornar uma cidade ainda mais ciclável e sustentável. Assinei o contrato com a empresa Oficina Consultores Associados, vencedora do processo licitatório promovido pela Prefeitura de Niterói para a elaboração do projeto executivo do Sistema Cicloviário da Região Oceânica.  

O projeto é um dos componentes do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), desenvolvido com financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), que além da implantação do sistema cicloviário, terá a implantação do Parque Orla de Piratininga, a Renaturalização do Rio Jacaré, a implantação do Parque Natural Municipal de Niterói - PARNIT, ações de recuperação do sistema lagunar de Piratininga e Itaipu, além de obras de infraestrutura, como a pavimentação e drenagem de ruas da Região Oceânica e outras intervenções de infraestrutura.

O Sistema Cicloviário da Região Oceânica integra todos os bairros e terá como ciclovia estruturante, a TransLagunar, que ligará o Túnel Charitas-Cafubá as praias de Itacoatiara e Itaipu, passando pela orla da Lagoa de Piratininga (Parque Orla de Piratininga) e pelo Setor Lagunar do Parque Estadual da Serra da Tiririca (no entorno da Lagoa de Itaipu.


Sistema Cicloviário da Região Oceânica. A Ciclovia TransLagunar está marcada em cor escura no mapa.


O prazo que a empresa terá para a conclusão dos estudos é de sete meses, portanto o projeto executivo estará pronto para a licitação das obras em julho de 2019.

Bicicletas compartilhadas

A Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Planejamento e Modernização da Gestão (SEPLAG), lançou o Edital de Chamamento Público para Apresentação de Estudos Técnicos destinados à Implantação, Operação e Manutenção do Sistema de Bicicletas Compartilhadas no Município de Niterói. 

O edital é parte do Procedimento de Manifestação de Interesse, que resultará numa Parceria Público-Privada para viabilizar a oferta de um sistema de bicicletas compartilhadas em Niterói.

Axel Grael
Secretário Executivo
Prefeitura de Niterói




PRO-SUSTENTÁVEL: Ciclovia ligará Itacoatiara a Charitas, via lagoas oceânicas
PRO-SUSTENTÁVEL: medidas para salvar a Lagoa de Piratininga
NITERÓI DE BICICLETA: Bicicletário Arariboia foi apresentado na VELO-CITY
NITERÓI DE BICICLETA: perfil do usuário do Bicicletário Arariboia
NITERÓI DE BICICLETA: Seis novos bicicletários serão construídos em Niterói

Bicicletas compartilhadas

NITERÓI DE BICICLETA: Prefeitura lança edital para projeto de bicicletas compartilhadas










quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Biodiversidade é estratégica para o desenvolvimento do Brasil



Uso sustentável dos recursos naturais é fundamental para assegurar o desenvolvimento econômico e social do país, apontam autores do Sumário para Tomadores de Decisão do 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos (foto: Fábio R.S. / Wikimedia)


Elton Alisson | Agência FAPESP – A biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, como o fornecimento de água, ar puro e de alimentos, são fundamentais para a construção de um futuro próspero e sustentável para a população brasileira, com maior geração de emprego e renda e redução das desigualdades sociais e econômicas.

Essas metas só serão possíveis de serem alcançadas, contudo, se a contribuição da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para alavancar o desenvolvimento econômico e social do país for reconhecida e incentivada e se forem feitos investimentos em sua conservação e restauração.

As conclusões são de um grupo de pesquisadores autores do Sumário para Tomadores de Decisão do 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos. O documento, elaborado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês), apoiada pelo Programa BIOTA-FAPESP, foi lançado no dia 8 de novembro em um evento no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

“Avaliamos que o Brasil só tem a ganhar do ponto de vista econômico se sair do atual sistema de substituição de vegetação nativa por áreas agrícolas. É muito mais vantajoso para o país ter paisagens multifuncionais, com áreas agrícolas e de conservação, que permitem que os ecossistemas funcionem de forma muito melhor, mantendo serviços ecossistêmicos essenciais, como o de recarga de aquíferos e de retirada de carbono da atmosfera”, disse Carlos Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da BPBES e do Programa BIOTA-FAPESP, à Agência FAPESP.

Os pesquisadores avaliam que no Brasil a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos são percebidos como obstáculos para o desenvolvimento econômico. Na realidade, porém, eles são os elementos fundamentais para o enfrentamento de crises socioeconômicas e ambientais, nacionais e globais, pois trazem novas oportunidades de desenvolvimento. Por isso, precisam estar incorporados às políticas de desenvolvimento do país.

A biodiversidade conservada gera oportunidades de negócios para indústrias como a de turismo, de cosméticos, de fármacos e a alimentícia. Já a concentração de pobreza em municípios com grande cobertura vegetal nativa remanescente pode se tornar uma grande oportunidade de conciliar conservação da natureza com desenvolvimento humano, indicam.

Cerca de 40% da cobertura vegetal do Brasil está contida em 400 municípios, que representam 7% do total de municípios no país e onde vivem 13% da população brasileira economicamente mais carente. Em outros municípios similares a remoção da cobertura vegetal e a transformação dessas áreas em plantações agrícolas ou pastagens não se traduziriam na melhoria das condições de vida da população dessas regiões. Estudos mostraram que, historicamente, a substituição da floresta por atividades agropastoris no Brasil nas últimas décadas não resultou em um aumento significativo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos moradores previamente instalados nessas regiões, ponderam os pesquisadores.

“Isso ocorre porque essas pessoas não são beneficiadas pela implantação da atividade agropecuária nessas áreas onde havia cobertura vegetal. Elas acabam engrossando o êxodo rural, ao serem empurradas para a periferia das grandes cidades, onde vão viver em condições muito piores do que as que tinham no campo”, disse Joly.

Por meio da ampliação significativa de políticas de geração de renda a partir da natureza conservada – como a Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade, aplicada a produtos florestais não madeireiros extraídos, em sua maioria, por populações tradicionais e agricultores familiares – seria possível manter essas pessoas assentadas nessas regiões de floresta e melhorar suas condições de vida, estimam os pesquisadores.

“É preciso possibilitar a exploração de forma sustentável de produtos florestais pelas comunidades locais de modo que a floresta possibilite melhorar suas condições de vida, e não substituir a floresta por um sistema de produção que não irá beneficiar a população local”, disse Joly.

Janela de tempo limitada

Na opinião dos pesquisadores, o aproveitamento das oportunidades de uso sustentável da biodiversidade brasileira para promover o desenvolvimento econômico e social do país tem janela de tempo limitada e enfrenta obstáculos críticos. Alguns deles são assegurar o cumprimento de leis existentes por meio de mecanismos regulatórios e de incentivo em consonância com os compromissos globais de sustentabilidade assumidos pelo país.

Entre os acordos internacionais assumidos pelo Brasil estão os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as Metas de Aichi – voltadas à redução da perda da biodiversidade do planeta no período de 2011-2020 – e o Acordo Climático de Paris, aprovado em 2015.

“O cumprimento das metas apresentadas pelo Brasil no Acordo de Paris, por exemplo, permitiria ao Brasil diminuir ou zerar o desmatamento, que é de suma importância para o país. A floresta vale muito mais em pé no médio e longo prazo do que ser transformada em um campo de soja, que será produtivo por algum tempo e só beneficiará o proprietário ou um grupo de pessoas, sem dar retorno para a sociedade, como um todo, ou para a população que vivia ali”, disse Joly.

Internamente, o Brasil dispõe de uma ampla variedade de instrumentos de política e opções de governança socioambiental. A ineficiência no controle, na gestão ou o baixo incentivo ao cumprimento das regras implicam riscos à consolidação de um futuro sustentável do país, apontam os pesquisadores.

Apesar da redução nas taxas anuais de perda de hábitats por desmatamento em biomas brasileiros na última década, especialmente na Amazônia, a conversão dos ecossistemas naturais continua elevada, em especial no Cerrado (236 mil km² entre 2000 e 2015) e na Caatinga (conversão de 45% da cobertura original). Mesmo na Mata Atlântica, a área desmatada – cerca de 29 mil hectares de 2015 a 2016 – supera substancialmente a área restaurada no bioma no mesmo intervalo de tempo.

Nos últimos anos a perda florestal no país excedeu em pelo menos três vezes todas as promessas de restauração feitas no período, compararam os autores do sumário.

Nos biomas mais degradados, o cumprimento da Lei de Proteção à Vegetação Nativa (o Novo Código Florestal) deve propiciar a recomposição da vegetação nativa – pela implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA) – com benefícios para a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, incluindo produção e conservação de água e sequestro de carbono.

A estimativa é a de que o cumprimento da lei gere cerca de 20 milhões de hectares de área restaurada, possibilitando outros ganhos aos proprietários de terra, como maior produtividade e geração de novos negócios e empregos verdes, estimam os pesquisadores.

“Há uma série de gargalos que fizeram com que a implantação do novo Código Florestal não avançasse da maneira como gostaríamos e foram perdidos aspectos importantes durante sua discussão, como a largura das áreas de proteção permanente”, disse Joly.

“Mas se conseguirmos implementar o que foi aprovado, de fato, o país ainda terá condições de atingir o que estamos propondo nesse diagnóstico e cumprir seus compromissos internacionais”, disse.

Protocolo de Nagoya

O Sumário para Tomadores de Decisão do 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos está sendo lançado a pouco menos de uma semana da realização da 14ª Convenção da Diversidade Biológica (COP 14), que ocorrerá no Egito de 17 a 29 de novembro.

Como o Brasil não ratificou o Protocolo de Nagoya – que entrou em vigor há quatro anos e tem o objetivo de promover a repartição justa e equitativa de benefícios advindos da utilização de recursos genéticos, contribuindo para a conservação e uso sustentável da biodiversidade –, o país não poderá opinar nas decisões tomadas a esse respeito na COP 14.

“A não adesão do Brasil ao Protocolo de Nagoya é irracional porque, quando o país resolver eventualmente ratificá-lo, questões importantes para o país, como a repartição de benefícios de áreas transfronteiriças, já terão sido decididas de forma que podem não ser as mais interessantes para nós”, avaliou Joly.

“O Brasil é o país com a maior biodiversidade mundial e o que tem mais a ganhar em relação à repartição de benefícios. Não ratificar o Protocolo de Nagoya por achar que pode perder alguma coisa em áreas transfronteiriças ou na questão de recursos genéticos que são economicamente importantes, e cuja maioria está fora do Protocolo, é de uma miopia extrema”, avaliou.

O Sumário para Tomadores de Decisão do 1º Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade & Serviços Ecossistêmicos pode ser acessado em www.bpbes.net.br/produtos.

Fonte: Agência FAPESP













Áreas protegidas da Amazônia enfrentam quase 80 mil km de estradas irregulares



Estradas ilegais pressionam o desmatamento. Foto: Felipe Werneck/Ibama


Mais de 25 mil quilômetros de estradas não oficiais, construídas sem nenhum processo regular de licenciamento, foram abertas no interior ou entorno de áreas protegidas vulneráveis da Amazônia, entre 2012 e 2016. O mapeamento foi realizado pelo Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora ameaças a unidades de conservação e Terras Indígenas na região e estão resumidos em um infográfico divulgado pelo Instituto.

O estudo lembra que estradas são necessárias pois reduzem o isolamento de populações locais e facilitam o acesso e escoamento de recursos naturais. Porém, destaca também que leva a grandes impactos ambientais e socioambientais ao serem vetores para o avanço de madeireiros, pecuaristas e grileiros. Estradas não planejadas, conforme o estudo, são o primeiro passo para a destruição da floresta.

“Essas estradas já tiveram vários nomes, vicinais, estradas endógenas, são feitas sem qualquer planejamento com a malha viária oficial e sem as autorizações previstas por lei”, explica a engenheira agrônoma Júlia Gabriela Ferreira Ribeiro, analista ambiental do Imazon. “Esse mapeamento serve para entender o processo de ocupação não planejado na Amazônia e essas ameaças e pressões que ocorrem nas áreas protegidas”, completa.

O estudo classifica estradas identificadas dentro das áreas protegidas como um fator de “pressão”, enquanto as que ocorrem no entorno de até 10 quilômetros são consideradas “ameaça”. As unidades de conservação e Terras Indígenas analisadas sofrem a pressão de quase 15 mil quilômetros de vias não oficiais, ou seja, que foram abertas dentro de seus limites. Outros 10,7 mil quilômetros estão no entorno dos territórios analisados.

Os dados indicam também que áreas protegidas de uso sustentável são as mais ameaçadas e pressionadas por estradas irregulares, na comparação com terras indígenas e unidades de proteção integral. Júlia destaca que o mapeamento identificou abertura de grandes estradas em florestas no sul do Amazonas, principalmente em locais de exploração madeireira.

Estradas ilegais são usadas para desmatar áreas longe dos órgãos de fiscalização. Acima, desmatamento ilegal na Terra Indígena Pirititi, em Roraima. Foto: Felipe Werneck/Ibama.


“Eu vi dados de 2012 e não aparecia nada, mas em 2016 começaram a surgir estradas com pátios de exploração madeireira”, conta Júlia. “A gente tem que avaliar os dados de 2018, para saber se está instalado o desmatamento”, completa a analista ambiental, lamentando a dificuldade dos técnicos em acessar informações sobre planos de manejo, que possibilitaria saber se a exploração é legal ou não.

Os dados atualizam um estudo anterior, publicado em julho deste ano, que trazia informações obtidas até 2012, nas áreas protegidas mais ameaçadas e pressionadas pelo desmatamento. No estudo foram utilizadas informações do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do próprio Imazon, e informações sobre áreas protegidas do Instituto Socioambiental (ISA).

O estudo indicava que mais de 54 mil quilômetros de estradas não oficiais no interior ou no entorno áreas protegidas na Amazônia. Agora, já são quase 80 mil quilômetros de vias irregulares no interior ou em a uma distância de até 10 quilômetros de terras indígenas ou unidades de conservação.

Até 2012, havia 29.486 quilômetros de estradas não oficiais ameaçando (no entorno) as protegidas na Amazônia. Em quatro anos, mais 10.709 quilômetros de vias foram abertas no entorno destas áreas. Agora, são 40.195 quilômetros de estradas ameaçando as áreas protegidas analisadas no estudo.

Já a extensão de estradas não oficiais que pressionam (no interior) das áreas, que era de 24.558 quilômetros, sofreram um acréscimo de 14.988 quilômetros em quatro anos. Em 2016, chegaram a 39.546 quilômetros.

Maior unidade de conservação do Tocantins, a Área de Proteção Ambiental Leandro, – antiga Ilha do Bananal/Cantão, com 1.678.000 hectares (16.780 Km2) –, aparece em primeiro lugar entre as reservas mais pressionadas por estradas não oficiais até 2016. A APA não havia sido avaliada em 2012, mas agora aparece com destaque entre as mais ameaçadas na soma dos dados até 2016, na quarta colocação.



O Floresta Nacional do Jamanxim, com 1.301.120 ha, no Pará, mantém destaque negativo. Até 2012, era a área protegida mais ameaçada por estradas não oficiais. Embora ao longo de quatro anos tenha ficado em quarto lugar entre as ameaçadas, na soma do total de estradas mapeadas até 2012 e no período seguinte, até 2016, se mantém com a área protegida mais ameaçada por estradas irregulares na Amazônia.

Com base no estudo, o Imazon fez uma série de recomendações às autoridades: monitoramento em tempo quase real das estradas; usar as estradas como critério para priorizar fiscalização em campo; acesso à informação dos planos de manejo; e exigência de autorizações para a construção de estradas.

Por: Vandré Fonseca
Fonte original: ((o))eco
Fonte: Amazônia











terça-feira, 27 de novembro de 2018

VISITA INUSITADA: uma capivara visita o Sailing





Foto divulgação do RYC.


Na manhã de hoje, o Rio Yacht Club (conhecido como Sailing), clube centenário, pioneiro e tradicional da vela brasileira e recordista de medalhas olímpicas (é o clube de medalhistas como Torben, Lars, Martine Grael, Isabel Swan, Clínio de Freitas e Marcelo Ferreira), foi anfitrião de uma visita ilustre: uma bela e faceira capivara (veja as imagens). O clube localiza-se na Estrada Fróes, bairro de São Francisco e na Enseada de Jurujuba.

O animal chegou um dia após uma forte chuva (que pode ter sido o motivo do animal ter aparecido) que, como pode ser visto nas fotos, trouxe muito lixo, como pode ser visto a quantidade de plásticos boiando nas fotos.

A presença do maior roedor não é uma novidade na nossa cidade. Existem registros de grupos de capivaras em alguns pontos, como na Ponta da Areia e na enseada de São Lourenço, nas imediações do pedágio da Ponte. O animal pode ter se desgarrado destes locais e se deslocado para a Enseada de Jurujuba.



Após a sua visita ao Sailing, o animal voltou para o mar e mais tarde, provavelmente o mesmo animal foi visto em Charitas por membros da Guarda Ambiental de Niterói, que pretendia capturar o animal para leva-lo novamente para próximo do seu habitat natural.

O importante é esclarecer que a capivara não é um animal agressivo, mas por ser um animal selvagem, não deve ser molestado ou agredido.

É sempre uma sensação de muito alívio e felicidade saber que a Baía de Guanabara está viva e ainda abriga uma fauna tão diversa. É um sopro de esperança ver que o sonho de vê-la despoluída e com o seu ecossistema restaurado é possível.

Que a nossa simpática visitante encontro o caminho para um lugar mais calmo, onde possa alimentar-se bem e viver em paz.

Viva a Baía de Guanabara!

Axel Grael









segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Observatório do Clima lança relatório sobre emissões de gases de efeito estufa do Brasil




Fumaça de queimada cobre área de desmate recente no Apuí (AM). Foto Niel Palmer/CIAT


Emissões do Brasil caem 2,3% em 2017

Redução do desmatamento na Amazônia puxou queda, que foi parcialmente cancelada por aumento da destruição do Cerrado, indicam dados do SEEG


As emissões brasileiras de gases de efeito estufa caíram 2,3% em 2017 em comparação com o ano anterior. O país emitiu 2,071 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico equivalente no ano passado, contra 2,119 bilhões de toneladas em 2016.

Os dados, inéditos, são da sexta edição do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do Observatório do Clima, lançada nesta quarta-feira (21) em São Paulo.

A queda foi puxada pela redução da taxa de desmatamento na Amazônia. No ano passado, a destruição da floresta recuou 12%, na esteira da retomada da fiscalização do Ibama. As emissões brutas por perda de floresta na Amazônia caíram de 601 milhões de toneladas de CO2e no ano retrasado para 529 milhões em 2017. Isso fez as emissões por mudança de uso da terra, setor que responde por quase metade do total nacional de gases-estufa, recuarem 5,5% em 2017.

Esse recuo poderia ter sido maior não fosse o aumento de quase 11% no desmatamento no Cerrado no mesmo período, o que elevou as emissões de gases-estufa no segundo maior bioma do Brasil de 144 milhões para 159 milhões de toneladas de CO2e.

Acesse aqui o relatório do Observatório do Clima

Quase todos os outros setores da economia também tiveram aumento nas emissões em 2017, ano em que o Brasil começou a sair da pior recessão de sua história. A elevação mais expressiva (4%) foi no setor de processos industriais, que saiu de 95,6 milhões de tCO2e para 99 milhões de tCO2e. O setor de energia viu suas emissões subirem mais discretamente, cerca de 2%, de 424 milhões para 431 milhões de tCO2e. O setor de resíduos teve alta de 1,5% (de 89 milhões para 91 milhões de tCO2e), mas suas emissões absolutas são as menores: apenas 4% do total nacional. O setor de agropecuária, que responde por 24% das emissões do Brasil, oscilou para baixo 0,9%. Suas emissões totais caíram de 500 milhões para 495 milhões de tCO2e.

“Desde 2010 as emissões estão patinando no mesmo nível, por um misto da conjuntura econômica e da gangorra do desmatamento, que parou de dar sinais consistentes de queda após 2012”, disse Tasso Azevedo, coordenador técnico do SEEG. “Apesar da redução do desmatamento na Amazônia, houve aumento no Cerrado e depois de dois anos de queda as emissões dos outros setores voltaram a crescer. As emissões brutas per capita do Brasil ainda são maiores que a média mundial, muito longe do necessário para estabilizar o aquecimento global em menos de 2oC como previsto no Acordo de Paris e, assim, limitar as mudanças climáticas já em curso que estão colocando todo o planeta em alerta.”

“O combate ao desmatamento é uma questão urgente que precisa de políticas públicas efetivas e uma população consciente. A destruição de nossos ecossistemas está fortemente atrelada à agropecuária, que é justamente o setor a sofrer primeiro os eventos climáticos extemos provocados pelo aquecimento global, como estiagem prolongada e chuvas torrenciais”, afirma André Ferretti, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e coordenador geral do Observatório do Clima.

Carlos Rittl, secretário-executivo do OC, celebra a queda nas emissões com uma nota de cautela sobre o novo governo, que se elegeu prometendo reduzir controles sobre o desmatamento. “Em 2017, o Brasil reforçou o combate ao crime ambiental e reduziu emissões, enquanto aumentou a produção de alimentos e retomou o crescimento da economia. Mas nossas florestas e nossas emissões são muito sensíveis aos ventos da política”, disse. “Chegaremos ao início de 2019 em alerta: o risco de redução do combate aos crimes ambientais pelo próximo governo já fez o desmatamento na Amazônia voltar a subir. Ruim para as florestas, e para a imagem do país que se candidatou a sediar a mais importante conferência global de clima do próximo ano, a COP25.”

CONFIRA ABAIXO OS PRINCIPAIS DESTAQUES DO SEEG:

AGROPECUÁRIA

  • A atividade agropecuária é a principal responsável pelas emissões brasileiras de gases de efeito estufa. Somando-se as emissões indiretas, por desmatamento, e as diretas, principalmente pelo metano do rebanho bovino o agronegócio responde por 71% das emissões totais do país, quase 1,5 bilhão de toneladas de CO2
  • Se fosse um país, o agro brasileiro seria o oitavo maior emissor do mundo, à frente do Japão
  • Em 2017, as emissões diretas do setor caíram principalmente por conta do rebanho bovino, marcado pelo acentuado abate de animais devido aos baixos preços. A lenta saída da recessão aumentou o consumo de carne e o número de bois mais jovens nos pastos, o que reduz as emissões de metano. O rebanho bovino brasileiro diminuiu 1,5% em 2017 na comparação com o ano anterior, recuo acompanhado de aumento de 4% nos abates e 7% nas exportações de carne. No ano de 2016, o inverso ocorreu: a crise reduziu o consumo e aumentou o número de animais mais velhos, que emitem mais.

Pesquisadores do Imaflora, que fazem as contas das emissões do setor agropecuário, também calcularam quais seriam as emissões do setor caso o carbono emitido pelos solos em pastagens degradadas fosse computado – os inventários oficiais de emissões do Brasil não consideram essas emissões. A má notícia é que as emissões seriam 36% maiores caso o carbono de pastos degradados e lavouras convencionais entrasse na conta.

A boa notícia é que florestas plantadas, pastos bem manejados e sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta vêm removendo cada vez mais carbono do ar e fixando-o no solo. Se esse sequestro fosse considerado, mesmo com as emissões altas dos pastos degradados, o Brasil teria emissões líquidas 10% menores no setor agropecuário. É o menor patamar de emissões líquidas já registrado pelo SEEG para o setor.

“Isso mostra que existe um caminho real e lucrativo de sustentabilidade para o agronegócio. É possível dobrar a produtividade e reduzir as emissões em 25% com difusão de tecnologias já existentes”, disse Marina Piatto, coordenadora de Clima e Agropecuária do Imaflora. “Mas o setor precisa trilhar esse caminho de vez e olhar para o futuro, sem retrocessos.”

ENERGIA
  • O setor de energia, que acompanha de perto o PIB, interrompeu o comportamento de queda gerado pela crise econômica, observado em 2015 e 2016 (ano em que as emissões caíram 7%).
  • O transporte é o principal emissor do setor de energia (209 milhões de toneladas de CO2e, ou 48%), seguido pelo consumo energético na indústria (66 milhões de toneladas 15%) e pela geração de eletricidade (59 milhões de toneladas, ou 14%).
  • As emissões provenientes da geração de eletricidade tiveram a maior porcentagem de aumento (7%), devido a uma nova queda da geração de energia em hidrelétricas, com o consequente aumento da geração termoelétrica a combustível fóssil (9%). Apesar disso, as fontes renováveis não-hídricas (eólicas, térmicas a biomassa e solares) continuam subindo de maneira consistente e estão praticamente “empatadas” em geração com as fontes fósseis: em 2017, a termoeletricidade fóssil supriu 107 TWh da demanda brasileira, enquanto as renováveis não -hídricas supriram 94 TWh.

“A nova coleção do SEEG continua a demonstrar a predominância da atividade de transporte, sobretudo rodoviário de cargas e individual de passageiros, nas emissões do setor de energia”, disse David Tsai, pesquisador do Instituto de Energia e Meio Ambiente, organização que produziu os cálculos dos setores de Energia e Processos Industriais.

DESMATAMENTO
  • O setor de mudanças de uso da terra, ou MUT, emitiu em 2017 46% do total das emissões de gases estufa do Brasil: foram 955 milhões de toneladas brutas de CO2equivalente em 2017.
  • Depois de dois anos seguidos de alta (2015 e 2016) a queda no desmatamento da Amazônia não foi capaz de reverter as emissões ao mesmo patamar de 2014 (940 milhões de toneladas) e poderia ter sido uma queda ainda maior não fosse o aumento do desmatamento no Cerrado que afetou o cômputo geral.

O SEEG está ajustando a maneira como calcula emissões por desmatamento. Até 2016, eram usados os dados do monitoramento anual da Amazônia, o Prodes, do Inpe, e na Mata Atlântica os dados do Atlas de Remanescentes produzido pela SOS Mata Atlântica em parceria com Inpe. Para os demais biomas – que não possuíam monitoramento anual – as taxas de desmatamento eram extrapolados a partir do último ano com dados disponíveis, que tinham defasagem muitas vezes superior a cinco anos.

Agora são usados para os outros biomas dados do projeto MapBiomas, que tem informações sobre todas as mudanças de cobertura vegetal do Brasil desde 1985. Isso aumenta a precisão, mas também demanda ajustes em toda a série histórica de emissões. Por exemplo, em 2015, o desmatamento na Amazônia aumentou, mas as emissões brutas por MUT caíram para seu patamar mais baixo – 886 milhões de toneladas – graças à redução do desmate no Cerrado.

“Pela primeira vez estamos tendo a oportunidade de entender a dinâmica de uso do solo no Brasil nas últimas décadas e em todas as suas nuances e descobrindo que a devastação da Amazônia só conta parte da história para o clima”, disse Ane Alencar, diretora de Ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). Ela destacou também o papel das florestas secundárias e das áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas, em remover carbono da atmosfera. A chamada “emissão líquida” do setor, que desconta o carbono retirado do ar por áreas protegidas e florestas que rebrotam, foi de 426 milhões de toneladas de CO2equivalente em 2017. “Num cenário em que essas áreas são questionadas fica ainda mais importante o papel delas.”

As remoções por regeneração da vegetação nativa podem ser bem maiores do que se estimou até agora. Com base dos dados do MapBiomas, a equipe do OC produziu uma versão teste do cálculo dessas remoções e elas podem ser mais do que o dobro do estimado nos dados oficiais. Ao longo dos próximos meses esse novo método de cálculo passará por validação para que possa ser incorporado às próximas coleções do SEEG.

RESÍDUOS
  • O setor de resíduos emitiu 91 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2017, um aumento de 1,5%. A disposição de resíduos sólidos urbanos (lixo) é o principal responsável pelas emissões do setor (52%), seguida do tratamento de efluentes líquidos (47%).
  • O setor é historicamente sensível às variações do PIB e teve reduções em suas emissões durante a recessão. O maior aumento percentual das emissões em 2017 ocorreu no tratamento de efluentes (1,6%), na esteira da lenta recuperação da economia.

“Em 2017, também vimos as taxas de geração de resíduos sólidos urbanos aumentarem em comparação com a redução observada em 2016 devido ao início de uma retomada econômica”, disse Íris Coluna, pesquisadora do ICLEI América do Sul para o SEEG e assistente de projetos. “O que percebemos com a nova análise desse ano para o nível municipal é que somente 20% dos municípios no Brasil coletam e tratam mais de 50% de seus efluentes líquidos domésticos. Os dados deste ano mostram que as medidas para ampliar o acesso ao saneamento e reduzir emissões no setor ainda são insuficientes e avançam em ritmo lento.”

MUNICÍPIOS

Pela primeira vez no Brasil, o SEEG fez uma estimativa de emissões alocadas por município. O cálculo, uma prova de conceito, foi feito para todos os 646 municípios do Estado de São Paulo, cobrindo o período de 2007 a 2015, e revelou realidades muito díspares. O município de Alumínio, por exemplo, emite por pessoa 71 toneladas de CO2 por ano, sete vezes mais do que a média do Brasil e dez vezes mais do que a média mundial. O aluminense médio causa mais aquecimento global do que um cidadão do Qatar, o país com maior emissão per capita do mundo.

No outro extremo estão os moradores de Francisco Morato e Rio Grande da Serra, que emitem menos do que os habitantes dos países mais pobres do mundo: 700 quilos por ano.

O município de São Paulo é disparado o maior emissor com 20 milhões de tCO2e em 2015, o que é mais que vários Estados, como Piauí e Paraíba. Já as emissões per capita são relativamente baixa (2 tCO2e/habitante) dado a grande concentração populacional na cidade.

BRUTO OU LÍQUIDO?

Há duas maneiras de reportar os dados de emissão do país: pode-se falar em emissões brutas (ou seja, o total que efetivamente vai para a atmosfera como produto de ações humanas) ou líquidas, em que se subtrai dessa conta o carbono retirado da atmosfera por ações humanas como a restauração de florestas.

O IPCC, o painel do clima das Nações Unidas, autoriza os países a descontar de sua contabilidade as chamadas remoções antropogênicas. O Brasil faz isso, considerando “antropogênicas” as remoções de CO2 por unidades de conservação e terras indígenas. Estima-se um fator de remoção e multiplica-se esse fator pela área florestal em TIs e UCs. O resultado é uma “deflação” que pode chegar a centenas de milhões de toneladas de CO2 equivalente nos inventários nacionais de emissão.

Os técnicos do SEEG consideram essa contabilidade problemática, já que não há nenhuma garantia de que as florestas nessas áreas protegidas, em sua maioria florestas tropicais maduras, estejam de fato removendo carbono nessa quantidade. Por exemplo, o fator de remoção usado no Terceiro Inventário Nacional, de 2016, difere do segundo, de 2010, o que torna as remoções do Segundo Inventário quase três vezes maiores.

Por essa razão, o OC prefere apresentar os dados do SEEG em remoções brutas, embora, por transparência e comparabilidade, sempre publique também as emissões líquidas. Em 2017, as emissões brutas do Brasil foram de 2,070 bilhões de toneladas de CO2e, e as líquidas, de 1,541 bilhão de toneladas.

SOBRE O OC:

O Observatório do Clima é uma rede de organizações da sociedade civil brasileira dedicada a fazer avançar a agenda do combate às mudanças climáticas no país. Criado em 2002, conta hoje com 45 membros. Conheça-os aqui: www.observatoriodoclima.eco.br/quem-somos-nos

SOBRE O SEEG:

O SEEG é o único sistema hoje que informa as emissões brasileiras de gases causadores do aquecimento global com periodicidade anual. É também uma das maiores bases de dados nacionais de emissões do mundo, cobrindo tudo o que o país emitiu desde 1970. Sua metodologia já deu origem a sistemas de estimativas de emissões no Peru e na Índia. Em 2018, foi publicada no periódico Scientifc Data, do grupo Nature. Conheça o sistema em www.seeg.eco.br

CO2e é a soma de todos os gases de efeito estufa “convertidos” no potencial de aquecimento do gás carbônico, o gás de efeito estufa mais abundante. 1 tonelada de metano, por exemplo, equivale a 28 toneladas de CO2e .

O Japão emite 1,3 bilhão de toneladas de CO2e ao ano, segundo dados do CAIT/WRI.

Fonte: Observatório do Clima







---------------------------------------------------------------



Emissões do Brasil caem 2,3% em 2017, diz novo relatório

País gerou 2 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente no ano passado, contra 2,1 bilhões em 2016.

Por G1

As emissões brasileiras dos gases do efeito estuda caíram 2,3% em 2017. O país gerou 2,071 toneladas brutas no ano passado, contra 2,119 bilhões de toneladas em 2016. Os dados são inéditos e divulgados nesta quarta-feira (21) em novo relatório do Observatório do Clima.

De acordo com o texto, a queda foi puxada pela redução na taxa de desmatamento na Amazônia – a destruição da floresta caiu 12% no mesmo período. As emissões devido às perdas na região caíram de 601 milhões de toneladas em 2016 para 529 milhões.

Ao mesmo tempo, há um aumento de 11% no desmatamento no Cerrado no ano passado, o que não permitiu uma queda mais acentuada. As emissões dos gases do efeito estufa passaram de 144 milhões de toneladas para 159 milhões. Veja os dados por estado do país:


Emissões de gases do efeito estufa por estado do Brasil em 2017 — Foto: Alexandre Mauro/G1


"Desde 2010 as emissões estão patinando no mesmo nível, por um misto da conjuntura econômica e da gangorra do desmatamento, que parou de dar sinais consistentes de queda após 2012”, disse Tasso Azevedo, coordenador técnico do SEEG.

De acordo com Carlos Rittl, do Observatório do Clima, o Pará e o Mato Grosso são os estados com maior índice porque desmatam mais – tanto no Cerrado, quanto na Amazônia.

"A principal fonte de emissões historicamente aqui no Brasil é o desmatamento, principalmente na Amazônia, mas o Cerrado cresce e supera em proporção a floresta amazônica", diz Rittl.

Destaques do estudo


  • As mudanças de uso da terra, ações do homem em áreas de natureza, principalmente o desmatamento, são a principal causa de emissões de gases: representam 46% do total. Em segundo lugar, está o setor da agropecuária, com 24% de participação em 2017.
  • O Brasil é o 7º país no ranking global de emissões de gases do efeito estufa. Em primeiro lugar, está a China, seguida por Estados Unidos e União Europeia (28 países).


Veja as taxas de emissão do Brasil desde 90 — Foto: Alexandre Mauro/G1


Os dados foram capturados com o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima. Ele informa as emissões brasileiras de gases causadores do aquecimento global anualmente, desde 1970.


Fonte: G1 













sábado, 24 de novembro de 2018

PROGRAMA 2 BILHÕES DE ÁRVORES: Nova Zelândia inicia programa ambicioso de restauração florestal



Photo by Alan Liefting (via English Wikipedia) shows the famous “Pancake Rocks” of Punakaiki.


New Zealand’s One Billion Trees program begins 2 restorative, revitalizing projects

On November 5, 2018 in New Zealand, Regional Economic Development Minister Shane Jones and Conservation Minister Eugenie Sage announced two environmentally restorative and economically revitalizing projects.

They aim to plant 247,000 native trees while revitalizing the local economy by teaching restorative skills and providing restorative jobs. The projects are part of the nation’s One Billion Trees program.

The Provincial Growth Fund (PGF) will provide just over $2.2 million to plant 247,000 native trees in two areas: Punakaiki on the West Coast and Te Waihora/Lake Ellesmere in Canterbury.

“Planting these native trees has multiple benefits. It’s good for the economy and for our regional communities through creating jobs, providing skills training and enhancing ecological tourism opportunities in the regions. It will also help us meet our climate change objectives and provide conservation benefits as we restore native forests and create habitats for threatened birds and other native wildlife,” Shane Jones said.

“The programmes will include a number of ecological and pest control initiatives which will involve a range of partners across local communities, government, volunteer groups, and landowners. It will be a real community approach. Each initiative focuses on developing skills and employment. In Punakaiki, planting will enable an expansion of the Conservation Work Skills programme for school leavers and unemployed youth who will gain work skills and improve their employment prospects. The restoration will benefit tourism and support and enhance a whitebait breeding ground,” he explained.

“Restoration programmes like these are a fundamental part of the One Billion Trees programme, not only to help us reach our tree planting target over the next ten years but as a way to support a community’s social, economic, and cultural wellbeing,” Jones added.

Eugenie Sage said that at Te Waihora/Lake Ellesmere 34 hectares of kahikatea forest would be restored by the Department of Conservation on sites adjacent to the lake. “Te Waihora is one of the country’s largest coastal wetland areas. The lake’s shoreline was once covered with native forest. Now there’s barely any kahikatea swamp forest left in the whole of Canterbury so restoring kahikatea forest on the shores of Te Waihora/Lake Ellesmere has huge conservation and cultural value.”

“Te Waihora is a taonga and very significant site for Ngāi Tahu, including Taumutu, Wairewa and other papatipu rūnanga. The planting project adds to the work Ngāi Tahu are doing to document, protect and restore the cultural and ecological values of the lake. The new forest will create habitat for native birds and fish and improve the health of the lake,” Sage explained.

“Punakaiki is the only place in the country where tāiko, the Westland petrel, breeds. Planting native trees on the Punakaiki coastal flats should help increase the population of this at-risk native species by enhancing its breeding habitat,” she added.

Planting at Punakaiki on the West Coast and Te Waihora/Lake Ellesmere is underway this spring. Here’s a quick overview of some of the expected environmental and economic benefits:

Punakaiki Land Restoration – West Coast

The PGF will provide $1.209 million over three years, enabling Conservation Volunteers NZ to lead the planting of 179,000 native trees. This will add 35.8 hectares of native forest at Punakaiki. Conservation Volunteers NZ’s partners for the planting are DOC, Ngati Waewae and the local community.

Environmental benefits:
  • the restoration of the area’s wetland ecosystem;
  • enhancing the location of the only known breeding colonies for the westland petrel;
  • restoring the nationally significant Bullock Creek Polje (a large flat floored depression in a Karst landscape), which is the only one in the country;
  • supporting and enhancing a whitebait breeding ground; and
  • supporting the area’s biodiversity and enhancing it for locals and tourists to enjoy.

Economic benefits:
  • job creation through the planting program;
  • enabling youth training and employment pathways through a partnership with the Ministry of Social Development; and
  • supporting Conservation Volunteers New Zealand to increase the number of native seedlings grown at its nursery.
Te Waihora/Lake Ellesmere Restoration – Canterbury

The PGF will provide $1.06 million, over three years to enable DOC to lead the planting of 68,000 native trees on the Te Waihora/Lakes Ellesmere shoreline. This will create 34 hectares of new kahikatea forest by the lake. Te Waihora/Lake Ellesmere is one of the country’s largest coastal wetland areas.

Economic Benefits:
  • creating jobs through planting; and
  • providing skills training and creating employment pathways for school leavers and unemployed youth.
Environmental Benefits:
  • restoring kahikatea forest, a very rare type of native forest in Canterbury; and
  • supporting restoration of a degraded wetland ecosystem.











quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Prefeitura de Niterói inicia demolições para construção do novo Mercado Municipal





Pavilhão na Feliciano Sodré terá fachada preservada. Foto: Thiago Freitas / Agência O Globo


Famílias que vivem no local serão cadastradas para vagas de emprego

Leonardo Sodré
NITERÓI — A prefeitura anunciou que iniciará nesta quinta-feira as demolições para a construção do novo Mercado Municipal, na Avenida Feliciano Sodré, no Centro. O galpão com acesso pela Rua Presidente Castelo Branco, atrás do pavilhão principal, será posto abaixo para dar lugar a um novo prédio. As famílias que vivem ali serão removidas e cadastradas para vagas de trabalho no futuro centro comercial.

O consórcio formado por RFM Participações, Nacional Shopping Planejamentos e Reestruturação de Shopping Center e L1 M3 Publicidade terá a concessão do espaço por 25 anos. Desativado há mais de três décadas, o prédio de arquitetura art déco será reformado, mas as linhas originais da fachada serão mantidas. O investimento das empresas será de R$ 69 milhões em três anos, sendo que R$ 30 milhões serão usados na recuperação do complexo.

A obra terá duas fases: a primeira é a reforma do prédio da Avenida Feliciano Sodré, que terá, no térreo, delicatessens, quiosques de flores, de artesanato e de alimentos, entre outros produtos. Um dos mezaninos abrigará restaurantes. Também foram planejados jardins e um biergarten. A previsão é que a primeira etapa das obras seja entregue daqui a um ano, justamente no aniversário da cidade. Na segunda fase, no prédio anexo, serão construídas uma praça e centro cultural e um edifício-garagem com 300 vagas.

Segundo o prefeito Rodrigo Neves, a prefeitura vai investir R$ 25 milhões na revitalização do espaço público, no entorno do mercado:

— Vamos repaginar aquela região.

Fonte: O Globo Niterói













quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Frota mista de ônibus na Transoceânica reduzirá emissão de poluentes quase à metade



Operários trabalham em trecho da Transoceânica onde será instalada uma das 12 estações de ônibus Foto: Thiago Freitas / thiago freitas


Estudo feito pela ONG WRI Brasil Cidades Sustentáveis avaliou que a circulação de coletivos elétricos diminuirá 47% a emissão de gases

Leonardo Sodré

NITERÓI — Um estudo feito pela ONG WRI Brasil Cidades Sustentáveis, a pedido da prefeitura, avaliou que a circulação de 40 ônibus elétricos previstos para começar a trafegar no corredor da Transoceânica até o fim do ano reduzirá em 47% a emissão de gases de efeito estufa na região.

A licitação para a compra dos veículos movidos a bateria será lançada esta semana, no valor de R$ 51,9 milhões, cerca de R$ 1,2 milhão por ônibus. Eles serão cedidos por tempo determinado para o consórcio que vai operar o sistema de transporte, e os empresários terão que adquirir mais 43 veículos a diesel para compor a frota.

A WRI Brasil utilizou como metodologia a comparação de cenários de emissões de poluentes na Região Oceânica com e sem os ônibus elétricos. Foram consideradas variantes como consumo de combustível, fator de emissão de poluentes, número de veículos e distância percorrida.

20 ÔNIBUS JÁ EM DEZEMBRO

O estudo comparou a atual frota, movida a diesel, com o que será a nova, inserindo 20 ônibus elétricos numa primeira etapa, até dezembro, e os outros 20 numa fase posterior, no ano que vem, segundo o edital. A conclusão foi de que haverá significativa redução de dióxido de carbono (CO2).

De acordo com o prefeito Rodrigo Neves, a compra dos ônibus elétricos fará de Niterói a cidade com a maior frota de veículos do tipo em circulação do país:

— Até o fim do ano, a mobilidade da Região Oceânica estará transformada, com uma rede de ciclovias e uma avenida que antes era uma estrada precária, sem iluminação, sem infraestrutura, sem drenagem, sem pavimentação, que terá o primeiro BHLS do Brasil.

O corredor viário da Transoceânica terá 9,3 quilômetros de extensão, com 12 estações. Todos os ônibus, segundo a prefeitura, terão ar-condicionado e porta dos dois lados, no nível da calçada. Os carros elétricos terão autonomia para rodar 200 quilômetros.

Fonte: O Globo Niterói