sábado, 28 de abril de 2018

Você sabe o que é "PIRAJÁ"? Veja como as Pirajás estão influindo na regata Volvo Ocean Race



Como acontece todo dia, o site da regata Volvo Ocean Race publica um vídeo (Daily Live) com entrevistas diretas dos barcos, entrevistando velejadores, abordando alguma curiosidade ou dando alguma explicação sobre aspectos técnicos da regata.

O Daily Live de hoje está especialmente interessante.

Os barcos estão bem próximos à costa do nordeste brasileiro, mais ou menos ao largo do Recife. O comentarista Conrad Colman, diretamente do Quartel General da regata em Alicante, Espanha, faz uma ótima abordagem de um fenômeno típico dos mares do litoral brasileiro, que é chamado em linguagem náutica de "Pirajá".

Pirajá é o vento de chuva que vem sob as nuvens Cummulus nimbus que percorrem o nosso litoral. São velhas conhecidas nos nossos homens do mar.

Os velejadores da Volvo Ocean Race passaram por Pirajás em outros mares, mas estão experimentando agora na costa brasileira os seus efeitos mais intensos na regata, uma vez que estão sendo decisivas nas intensas trocas de posição. Que o diga a tripulação do Dong Feng, que perdeu várias posições.

No Daily Live de hoje, Conrad Colman, com a ajuda de ventiladores, demonstra no escritório de forma criativa e didática a física por trás das nuvens de Pirajá e como os velejadores podem se beneficiar delas ou se meter em encrenca.

Tudo isso aconteceu nas últimas horas na Volvo Ocean Race. Não deixe de assistir ao vídeo.


Daily Live – Saturday 28 April | Volvo Ocean Race












PRODUIS: Obras de urbanização financiadas pelo BID estão avançando no Fonseca



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

As obras em curso nas comunidades que compõem o São José, no Fonseca, fazem parte do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS), desenvolvido pela Prefeitura de Niterói, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, com investimento de aproximadamente R$ 45 milhões.

O programa é gerenciado pela Unidade Gestora de Projetos (UGP-PRODUIS), vinculado à Secretaria Executiva da Prefeitura, que faz também a interface com o BID. As obras são fiscalizadas pela Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento - EMUSA.

Os investimentos no local incluem uma obra estruturante da macrodrenagem da região, contenções de encostas, pavimentação de vias internas e externas das comunidades, além da construção de uma quadra poliesportiva, praça com academia da terceira idade, brinquedos para crianças e um anfiteatro.

Em complementação aos trabalhos em São José, a Prefeitura de Niterói acaba de publicar mais um investimento de urbanização do PRODUIS, que beneficiará desta vez a comunidade da Igrejinha do Caramujo.

Parabéns para toda a equipe que viabiliza este projeto, que mudará esta região da cidade, que foi tão esquecida ao longo de tantos anos e que sofreu tanto com a tragédia do Morro do Bumba. Agora, a comunidade de São José finalmente receberá a devida e merecida atenção da administração municipal.

Vamos em frente!

Axel Grael
Secretário Executivo
Coordenador Geral do PRODUIS
Prefeitura de Niterói



----------------------------------------------------------------------


Obras de contenção avançam no Fonseca



Os trabalhos na localidade deverão estar concluídos em 18 meses. Foto: Leonardo Simplício / Ascom Niterói


Três das seis intervenções já estão prontas. Também haverá drenagem em travessa e área para lazer

As obras de urbanização e infraestrutura da comunidade São José, no Fonseca, seguem em ritmo acelerado. Na localidade conhecida como Sem Terra, próximo à Estrada do Viçoso Jardim, já foram concluídas três das seis contenções previstas para a área. Uma quarta contenção está em andamento e estão sendo concluídas as intervenções de drenagem na Travessa Nova Esperança. Já na Rua Jardim Alvorada foi iniciada, este mês, uma intervenção para contenção de encostas.

Cerca de 1.500 famílias serão beneficiadas com as obras. O secretário municipal de Obras, Vicente Temperini, explica que, além das contenções de encostas, será feita a pavimentação de vias, além da construção de uma quadra poliesportiva, praça com academia da terceira idade, brinquedos para crianças e um anfiteatro.

“A obra será realizada em subáreas divididas em vias da comunidade, como o trevo das ruas São José e Jerônimo Afonso, além da Rua Jardim Alvorada. A previsão é de que o trabalho seja concluído em 18 meses”, diz Temperini.

As intervenções na comunidade fazem parte do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (Produis), que é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento do município é de aproximadamente R$ 45 milhões.

Estas obras são esperadas há décadas pelos moradores. Aos 64 anos, José Alves é um deles. Morador da Travessa Esperança, uma das principais vias de acesso à comunidade São José, há 23 anos, ele não esconde a alegria em ver a obra se tornar realidade e faz questão de acompanhar de perto o trabalho.

“Lembro como era difícil chegar em casa quando chovia. Era sempre muita lama nas ruas. Sem falar nos vizinhos que perderam muitas coisas em casa em dias de chuva forte. Hoje, olhamos para o alto e vemos as encostas. Não tínhamos essa estrutura. Agora podemos nos sentir mais seguros”, conta Alves.

Contenção – Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Niterói já realizou mais de 50 obras de contenção, onde foram investidos mais de R$ 150 milhões. Entre elas, pontos na Grota do Surucucu, em São Francisco; Morro do Holofote, no Fonseca; Morro do Palácio, no Ingá; Rua Engenheiro Guilherme Greenhalgh, em Icaraí; Rua Fagundes Varela; além da obra na Rua Martins Torres, em Santa Rosa, concluída em março, onde uma pedra de 25 toneladas rolou em 2015.

Fonte: O Fluminense



------------------------------------------------------------------


LEIA TAMBÉM:

Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS): conheça o escopo do projeto financiado pelo BID

Sobre as obras de São José


Sobre os outros componentes do PRODUIS

Axel Grael recebe Isabelle Kocher (CEO da ENGIE) em visita ao CCO Mobilidade
SMART CITIES: Le Monde considera projeto de Niterói um dos melhores do mundo SIGEO NITERÓI: Gestão de Niterói como case de sucesso
SiGEO é escolhido o melhor projeto de gestão de geoinformação do Brasil

Outras postagens









sexta-feira, 27 de abril de 2018

TURISMO EM NITERÓI: Neltur investe em sinalização e projetos para divulgar a cidade



Acesso à fortaleza está recebendo obras de alargamento. Foto: Marcelo Feitosa



Entre as iniciativas, está a construção de centro de convenções

Para alavancar o turismo na cidade, a Neltur anuncia uma série de projetos, como a implantação de uma sinalização turística, que contemplará a maioria dos pontos turísticos, incluindo o Caminho Niemeyer, o Parque da Cidade e as trilhas das praias da Região Oceânica.

Otimista, o presidente da Neltur, José Guilherme de Azevedo, acredita que até o final de maio a empresa vencedora da licitação apresentará o projeto, que será viabilizado através de um convênio com o Ministério do Turismo.

Uma das principais demandas do trade turístico, a implantação de um Centro de Convenções, que deverá atrair o Turismo de Negócios na cidade , já está com o projeto avançado e um edital no modelo de parceria público/-privada será lançado até o final do ano. Este Centro de Convenções, com previsão de início até 2020, deverá ser construído no entorno do Caminho Niemeyer.

Para José Guilherme, um projeto desta magnitude exige uma série cuidados especiais e, mas que depois de construído terá um grande impacto no crescimento do turismo na cidade.

As obras de alargamento para acesso a um dos mais procurados atrativos de Niterói, a Fortaleza de Santa Cruz, estarão prontas no segundo semestre. Em relação aos investimentos de equipamentos turísticos para melhor atendimento aos turistas estão bem avançadas com licitações feitas pela Emusa para construções de três novos Centros de Atendimento do Turista,, que também será viabilizado financeiramente através de convênio com o Ministério do Turismo.

Com participação em várias feiras nacionais e internacionais, a Neltur dará um novo salto na divulgação dos atrativos turísticos com novo site e o trabalho com estandes da Neltur no Porto do Rio e no Museu do Amanhã.

Fonte: O Fluminense











NITERÓI E CUBA: Festival de cinema cubano e latino-americano em Niterói



Encontrou contou com o presidente da Fundação de Arte de Niterói, André Diniz, o presidente do Icaic, Roberto Smith, e o prefeito Rodrigo Neves. Foto: Divulgação.


Evento decorre de acordo entre a Prefeitura de Niterói e o Instituto de Arte e Indústria Cinematográfica

Os avanços na rede de saúde primária e os investimentos da Prefeitura de Niterói em saneamento básico foram alguns dos temas abordados nesta sexta-feira (27) pelo prefeito Rodrigo Neves durante a Convenção "Cuba Salud 2018", que reuniu autoridades e profissionais de 65 países. Em Havana, ele também renovou acordo com a Escola Nacional de Saúde Pública de Cuba (Ensap) para o fortalecimento do Programa Médico de Família. Na área de cultura, o prefeito iniciou acordos para a realização, em 2019, de um festival de cinema cubano e latino-americano, além de um programa de bolsas de estudo para estudantes niteroienses em uma das mais importantes escolas do setor audiovisual.

“Em 2013, retomamos os investimentos no Programa Médico de Família, reabrimos unidades que estavam fechadas, como a do Morro do Céu e da Grota do Surucucu. Implantamos novos módulos em Martins Torres, Sapê, Ponta D’Areia, Viçoso Jardim e Teixeira de Freitas. Com isso, o programa teve sua cobertura ampliada de 55% para 80% do público alvo nos últimos cinco anos. Nosso objetivo é atingir 100% até o fim de 2019, levando o atendimento para o Juca Branco, Boavista e Serrão (Fonseca e Cubango), Holofote (Barreto) e Jacaré (Região Oceânica). Com isso, Niterói terá a melhor cobertura de atenção básica do programa em regiões metropolitanas do Brasil”, disse o prefeito Rodrigo Neves que, ao lado da secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, comandou um painel sobre os 25 anos do Programa Médico de Família em Niterói.

Esta semana, Rodrigo Neves e Maria Célia Vasconcellos acompanharam profissionais da rede municipal de Saúde de Niterói em uma visita técnica a uma policlínica e a uma unidade do Programa Médico de Família, em Havana.

"A cobertura total do Programa Médico de Família para seu público alvo é uma prioridade. A atenção primária tem destaque no planejamento estratégico da Prefeitura de Niterói. Mesmo com a crise econômica no País, em especial no Estado do Rio, nós ampliamos a rede e qualificamos o atendimento. O trabalho conta ainda com ações intersetoriais, com investimentos em saneamento básico, Defesa Civil, Educação e Cultura, por exemplo", explicou a secretária durante palestra no evento promovido pelo Ministério da Saúde de Cuba, com apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A Prefeitura de Niterói também renovou o acordo com a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensap) para o fortalecimento do Programa Médico de Família, que hoje atende mais de 190 mil pessoas em Niterói. São 41 unidades em todas as regiões da cidade, com equipes multidisciplinares. O trabalho conta com 523 profissionais, entre eles, agentes comunitários de saúde, equipes de saúde bucal e equipes volantes.

“Já temos acordos de cooperação bem-sucedidos com a UFF e a Fiocruz. Esta parceria com a Ensap só tem a acrescentar à capacitação de nossos profissionais e, consequentemente, à qualidade dos serviços prestados nas unidades municipais de Saúde”, disse Rodrigo Neves.

"Estamos muito entusiasmados com esta parceria. Tenho certeza de que vamos alcançar excelentes resultados. A integração entre equipes que atuam em diferentes países é uma importante ferramenta para o aprimoramento do trabalho", disse o secretário executivo da Ensap, professor Lázaro Diaz Hernandez.

Audiovisual – Rodrigo Neves aproveitou sua estada em Havana para uma reunião no Instituto de Arte e Indústria Cinematográfica (Icaic). Acompanhado do presidente da Fundação de Arte de Niterói, André Diniz, o prefeito explicou que o Município está investindo no Programa Niterói Audiovisual, que reúne uma série de ações para transformar a cidade em referência no setor.

O encontro marcou o início de um acordo para a realização, no primeiro semestre de 2019, de um festival de cinema cubano e latino-americano em Niterói.

“Nossa ideia é aproveitar a curadoria do Festival de Cinema de Havana, que acontece em dezembro deste ano e promover um festival em Niterói no primeiro semestre do ano que vem, reunindo também clássicos do cinema cubano, como Lucía e Retratos de Teresa”, explicou o prefeito.

Roberto Smith, presidente do Icaic, demonstrou entusiasmo com a parceria.

“Niterói abre um novo caminho entre o cinema cubano e o Brasil. Um caminho muito promissor por ser uma prefeitura que promove a cultura de uma forma muito especial. Ficamos muito satisfeitos em apoiar projetos nobres, que apontam para os melhores valores da sociedade. É uma alegria poder participar de projetos nesta direção”, ressaltou.

O prefeito também visitou a Escola Internacional de Cinema e Televisão de Santo Antônio de Los Baños. A entidade, que faz parte de uma fundação criada pelo escritor Gabriel García Marquez há 33 anos, é uma referência. Rodrigo Neves e o diretor da instituição, Jerónimo Labrada, conversaram sobre a possibilidade da Prefeitura de Niterói promover um programa de bolsas de estudos para estudantes niteroienses.

“Ficamos muito felizes em receber esta visita de Niterói. Nos dá um sentido de que nem tudo está perdido, quando vemos que há pessoas que mantêm interesse no intercâmbio cultural. Além disso, é uma obrigação de nossa escola não perder o contato com outras culturas, principalmente quando se trata de uma cidade do Brasil, um País com que temos laços históricos e culturais muito profundos”, ressaltou Jerônimo Labrada, diretor da escola que já formou profissionais de 60 países e hoje tem 12 alunos brasileiros.

Agenda – Na última quarta-feira (24), o prefeito Rodrigo Neves e o secretário de Defesa Civil, tenente-coronel Walace Medeiros, foram recebidos no Estado Maior de Defesa Civil de Cuba, onde conheceram o sistema de prevenção de riscos do País, que tem uma das melhores experiências do mundo no setor devido à incidência de furacões e tempestades extratropicais. Eles deram início a um acordo de cooperação para aprimorar o sistema municipal de Defesa Civil.

Também em Havana, Rodrigo Neves e o presidente da Fundação de Artes de Niterói, André Diniz, visitaram a sede do Ballet Nacional de Cuba para alavancar uma parceria visando a implantação de uma escola municipal de ballet.

O prefeito também se encontrou com o embaixador do Brasil em Cuba, Antônio Alves Jr, e foi recebido pela diretora para assuntos da América Latina e Caribe do Ministério da Cultura de Cuba, Sádia Acosta. Rodrigo Neves e a secretária municipal de Planejamento e Gestão, Giovanna Victer, tiveram reuniões no Ministério do Planejamento, onde foram recebidos pelo diretor Lázaro Ayala, e no Ministério das Finanças e Preços, com a diretora de Política e Controle, Solange Perez. Nestes dois encontros, foram discutidas possibilidades de acordos de cooperação para troca de experiências em sistemas de contas públicas e contabilidade.

Fonte: O Fluminense











Axel Grael recebe Isabelle Kocher (CEO da ENGIE) em visita ao CCO Mobilidade



Dirigentes da ENGIE visitando o Centro de Controle Operacional da Mobilidade de Niterói - CCO Mobilidade.

Explicando o funcionamento do CCO Mobilidade para a Sra. Isabelle Kocher (esquerda).

Presenteando a Sra. Isabelle Kocher com publicações sobre o planejamento estratégico de Niterói (Niterói que Queremos).


24/04/2018 – O secretário Executivo de Niterói, Axel Grael, e a diretora executiva do grupo empresarial francês Engie, Isabelle Kocher, visitaram, nesta terça-feira (24), o CCO Mobilidade, que funciona no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). A empresa fornece tecnologia para o sistema integrado de mobilidade de Niterói que, em pleno funcionamento, reduzirá entre 20% e 30% o tempo de deslocamento dos veículos na cidade.

“A empresa é parceira de Niterói no sistema de gestão do trânsito e na operação do túnel Charitas-Cafubá. Nosso objetivo é fazer com que as pessoas cheguem mais rápido aos seus destinos e que seja reduzida a velocidade média do trânsito. Com esse sistema temos um trânsito mais eficiente”, explicou Grael.


Dirigentes da empresa ENGIE visitam o Projeto Grael.

A Sra. Isabelle Kocher recebeu uma camisa do Projeto Grael de presente.


O CCO Mobilidade opera um sistema pioneiro na América do Sul, que permite acionar, em tempo real, o sinal verde por mais tempo em uma área engarrafada, ou o vermelho para segurar o fluxo quando necessário, em caso de acidente, por exemplo, contribuindo para reduzir os congestionamentos na cidade. São dez Centros de Controle de Área interligados e 190 controladores inteligentes de tráfego.

Já o Centro de Controle Operacional (CCO) do túnel Charitas-Cafubá utiliza um sistema inteligente de monitoramento com equipamentos que informam, em tempo real, tudo que acontece nas galerias, permitindo o rápido acionamento de órgãos de socorro e segurança em caso de necessidade. São 40 câmeras, seis painéis de mensagens, 80 interfones de emergência e 200 sinalizadores de evacuação de área.


Fonte: Prefeitura de Niterói




----------------------------------------------------------------


LEIA TAMBÉM:

SMART CITIES: Le Monde considera projeto de Niterói um dos melhores do mundo

CCO

CCO MOBILIDADE: Onda Verde é ampliada para dar celeridade ao trânsito em Niterói
CIDADE INTELIGENTE - SiGEO: Apps para conhecer Niterói
CCO MOBILIDADE: Niterói terá 110 câmeras em sinais de trânsito para monitorar cruzamentos
CCO MOBILIDADE: TransOceânica ganha quatro painéis eletrônicos
CCO MOBILIDADE: Sinal verde para a mobilidade em Icaraí
TRÂNSITO E MOBILIDADE EM NITERÓI - CCO: Trânsito de Niterói terá painéis informativos
NITERÓI CIDADE INTELIGENTE: soluções tecnológicas adotadas em Niterói foram debatidas em evento internacional na FGV
NITERÓI CIDADE INTELIGENTE - Sistema de sinais inteligentes já em funcionamento em Niterói
NITERÓI CIDADE INTELIGENTE: Primeiro conjunto de sinais inteligentes é instalado em Niterói
NITERÓI CIDADE INTELIGENTE: Sinais inteligentes serão implantados nas dez áreas consideradas as mais congestionadas da cidade
NITERÓI CIDADE INTELIGENTE: Município terá sinais inteligentes e trânsito monitorado em tempo real
NITERÓI TERÁ SISTEMA DE CONTROLE DE TRÂNSITO MAIS MODERNO DO PAÍS
SEGURANÇA E TRÂNSITO: Prefeito visita o CCO e anuncia que Várzea das Moças vai ganhar portal de segurança
CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL DE MOBILIDADE (CCO): Tecnologia de ponta vai monitorar e gerenciar o trânsito em Niterói


Conheça o escopo do PRODUIS, o projeto que está implantando o CCO Mobilidade de Niterói:

Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS): conheça o escopo do projeto financiado pelo BID












Em vídeo, velejadores Lars Grael e Ricardo Winick fazem apelo por velejadores presos em Cabo Verde



Lars Grael e Ricardo Winicki gravam vídeo em apoio aos brasileiros presos em Cabo Verde


Brasileiros estão presos em Cabo Verde. Eles foram condenados por tráfico internacional de drogas. Inquérito da Polícia Federal brasileira foi desconsiderado.

Os velejadores Ricardo Winick e Lars Grael gravaram vídeos em apelo para soltura dos colegas brasileiros condenados por tráfico internacional de drogas, após serem presos com uma tonelada de cocaína em um barco, em Cabo Verde.

As gravações foram divulgadas por Alex Coelho, tio de um dos velejadores, Rodrigo Dantas. O G1 não conseguiu contato com os atletas.




"Estou aqui para hipotecar a minha solidariedade às famílias, aos brasileiros presos injustamente em Cabo Verde. Entraram de gaiato no navio, é o termo de uma música popular brasileira, mas o problema é muito mais sério, porque são inocentes, conforme posição da Polícia Federal do Brasil, e nós queremos justiça", diz Lars Grael, no vídeo divulgado pela família.

O atleta Ricardo Winick, conhecido como Bimba, gravou um vídeo no centro de treinamento de Windsurf Olímpico, do Búzios Vela Clube. "Eles são inocentes, como a Polícia Federal brasileira já mostrou e provou. A gente faz um apelo para que a justiça continue batalhando por eles e que sejam liberados o mais rápido possível para voltar para o Brasil. Queremos mandar abraço para a família que está passando por esse momento super difícil", diz Ricardo Winick, conhecido como Bimba.

Julgamento

Veleiro foi inspecionado em Salvador e em Natal (Foto: Reprodução/ TV Bahia)

Três velejadores brasileiros, dois baianos e um gaúcho, são acusados de tráfico internacional de drogas por terem sido presos com uma tonelada de cocaína em um barco, em Cabo Verde.

Os três foram condenados a 10 anos de prisão pela Justiça do país africano. A sentença foi anunciada no dia 29 de março, no tribunal da cidade de Mindelo, na ilha de São Vicente. Um inquérito elaborado pela Polícia Federal brasileira foi desconsiderado pela Justiça. O julgamento teve início no dia 12 de março, quando os velejadores foram ouvidos.

Foram condenados Rodrigo Dantas e outro velejador baiano, Daniel Dantas, além do gaúcho Daniel Guerra e o capitão da embarcação, de naturalidade francesa, Olivier Thomas.


Rodrigo Dantas, 25 anos (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Segundo Alex Coelho, tio de Rodrigo, o inquérito elaborado pela Polícia Federal brasileira foi desconsiderado pela Justiça.

Os velejadores e o capitão são acusados de tráfico internacional de drogas por suspeita de terem levado a cocaína no veleiro que pilotavam com destino à Ilha de Açores, em Portugal.

Os familiares dos velejadores, no entanto, afirmam que eles não sabiam que a droga estava no barco e acreditam na inocência. Para eles, os velejadores foram vítimas de uma armação e a droga pode ter sido colocada no barco sem que eles soubessem. O Itamarati está acompanhando o caso.

"A Polícia Federal comprova que é impossível que isso tenha acontecido, flutuando em águas brasileiras na Baía de Todos-os-Santos, na Marina, ou na Marina do Rio Grande do Norte. Ou seja, impossível ser feito isso com o barco dentro da água", destaca o tio de Rodrigo, Ubirajara Coelho.


Caso

Tudo começou após um anúncio de emprego na internet. Foi assim que Rodrigo Dantas, de 25 anos, decidiu encarar o desafio de atravessar oceano Atlântico para entregar um veleiro na Ilha de Açores.

O anúncio procurava velejadores para compor a tripulação do veleiro que tinha acabado de ser reformado em um estaleiro em Salvador. Era uma oferta de trabalho de uma empresa internacional de recrutamento de mão-de-obra.

Rodrigo e outro velejador baiano, Daniel Dantas, foram contratados pela mesma empresa, a Yatch Delivery Company, com sede na Holanda. Em Natal, o gaúcho Daniel Guerra se juntou à equipe. Antes de sair do Brasil em agosto, o veleiro passou por inspeções da Polícia Federal em Salvador e em Natal.

O barco foi liberado sem que nenhuma irregularidade fosse encontrada, mas, na Ilha de Mindelo, em Cabo Verde, na África, o veleiro foi mais uma vez inspecionado e mais de uma tonelada de cocaína foi encontrada escondida em um piso de concreto e cimento na embarcação.

O barco pertence a um inglês, conhecido como George Fox, que só foi apresentado à tripulação na véspera da viagem. Ele é procurado pela polícia.

Fonte: G1 









ATENÇÃO - OPORTUNIDADE: Estudantes de Niterói já podem se inscrever no programa Aprova Jovem



Colégio Estadual Joaquim Távora. Foto O Flu.


26/04/2018 – A Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura de Niterói lançou, nesta quarta-feira (26), o programa Aprova Jovem, que visa oferecer quatro mil bolsas de estudos online para estudantes que estão se preparando para os exames do Enem 2018.

Os interessados já podem se inscrever no site: www.aprovajovem.com.br. Após a inscrição, o aluno receberá um código que dará direito ao curso online com foco no ENEM. O reforço escolar será dado para jovens com idades entre 15 e 29 anos, moradores de Niterói e alunos da rede pública ou particular de ensino. Após a inscrição, os alunos receberão dicas online pelo curso Descomplica.

“Nossa coordenadoria trabalha para implantar políticas públicas em prol da juventude. Queremos ampliar o acesso ao ensino e criar mais oportunidades para os jovens. Com essa parceria estaremos aumentando as chances desses estudantes terem um bom desempenho no Enem”, explica o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, Binho Guimarães.

Também participaram do lançamento o presidente da Fundação Municipal de Educação, Bruno Ribeiro, e os professores Eduardo Valladares (Linguagem) e Claudio Hansen (Geografia).

A estudante Thaís Rodrigues tem 17 anos, está estudando para ingressar na faculdade de Estatística através do Enem e recomenda a metodologia.

“Eu concluí o segundo grau no ano passado e desde o início deste ano comecei com as aulas, simulações e provas online. Eu recomendo porque está me ajudando em vários sentidos, tanto na hora dos simulados e redações como na elaboração de planilha de estudos e, quando temos dúvidas, os monitores nos ajudam”, revela.



Fonte: Prefeitura de Niterói









COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: Niterói vai fechar acordo com Cuba para avançar ainda mais a sua Defesa Civil



Secretário de Defesa Civil, Wallace Medeiros, prefeito Rodrigo Neves e autoridades cubanas no Estado Maior da Defesa Civil. Foto: Divulgação


Em visita ao país caribenho, prefeito Rodrigo Neves conheceu sistema de prevenção de riscos climáticos

A Prefeitura de Niterói fechará acordo de cooperação com Cuba para aprimorar o sistema municipal de Defesa Civil. O prefeito Rodrigo Neves e o secretário de Defesa Civil, tenente-coronel Walace Medeiros, foram recebidos nesta quarta-feira (25) no Estado Maior de Defesa Civil de Cuba, em Havana, onde conheceram o sistema de prevenção de riscos do País, que tem uma das melhores experiências do mundo no setor devido à incidência de furacões e tempestades extratropicais. Também nesta quarta, Rodrigo visitou a sede do Ballet Nacional de Cuba para dar início a uma parceria visando a implantação de uma escola municipal de balé.

Em Havana, o prefeito também se encontrou com o embaixador do Brasil em Cuba, Antônio Alves Jr, e foi recebido pela diretora para assuntos da América Latina e Caribe do Ministério da Cultura de Cuba, Sádia Acosta. Rodrigo Neves e a secretária municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle, Giovanna Victer, tiveram reuniões no Ministério do Planejamento, onde foram recebidos pelo diretor Lázaro Ayala, e no Ministério das Finanças e Preços, com a diretora de Política e Controle, Solange Perez.

O acordo de cooperação com a Defesa Civil de Cuba terá como objetivos principais aprimorar a capacitação dos agentes de Niterói, fortalecer o sistema de monitoramento e alertas antecipados, além de aperfeiçoar o sistema municipal de redução de riscos de desastres.

“Desde 1991, Niterói mantém acordos de cooperação com Cuba, especialmente no setor de saúde. Estamos aqui para reafirmar e ampliar essa parceria, com acordos também em outras áreas. Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Niterói teve como uma de suas prioridades a realização de obras de contenção de encostas, além dos investimentos no sistema de Defesa Civil. Estas ações evitaram a perda de vidas e tragédias, mesmo com chuvas intensas. Este acordo será importante para melhor qualificação do nosso sistema, levando em conta, inclusive, o fenômeno das mudanças climáticas, que atingirá especialmente as cidades litorâneas”, ressaltou o prefeito Rodrigo Neves.

Metodologia – O coronel Luis Angel Macareño Véliz, do Estado Maior da Defesa Civil de Cuba, e a tenente-coronel Glória Martinez apresentaram a metodologia adotada na prevenção de tragédias no País e ressaltaram o foco no desenvolvimento seguro e sustentável.

“Fico muito feliz em ver o interesse de Niterói em nossos procedimentos e, acima de tudo, em salvar vidas. Tenho certeza de que este acordo de cooperação será muito positivo”, disse o coronel Macareño.

O tenente-coronel Walace Medeiros fez questão de lembrar o histórico de sucesso da Defesa Civil cubana nas últimas décadas.

“Eles alcançaram resultados muito expressivos frente à sua maior ameaça de origem natural, que são os furacões, que atingem frequentemente o País. O alinhamento entre o sistema de monitoramento meteorológico, a emissão de alertas e a participação efetiva da comunidade nos processos de mobilização têm sido a chave do sucesso nas ações da Defesa Civil de Cuba. Este termo de cooperação possibilitará um avanço significativo nas estratégias utilizadas pelo município com melhorias contínuas e manutenção do nível de segurança e resiliência com foco nos cidadãos”, ressaltou.

Parceria à vista com o Ballet Nacional cubano

Na sede do Ballet Nacional de Cuba, o prefeito de Niterói deu início a uma parceria para a implantação de uma escola municipal de balé para crianças e adolescentes das escolas públicas de Niterói.

“Em 2013, retomamos a Companhia de Ballet de Niterói e viabilizamos sua primeira sede. Nestes últimos anos, a companhia ficou ainda mais qualificada, com apresentações e espetáculos belíssimos em Niterói e representando nossa cidade em outros municípios do Brasil e no exterior. Agora, com este acordo de cooperação, vamos avançar mais. Alunos da rede municipal de Educação terão oportunidade de iniciação nesta arte com a metodologia de ensino do Ballet Nacional de Cuba, uma referência internacional, criada pela primeira bailarina absoluta (honraria máxima no balé) de Cuba, Alicia Alonso”, disse o prefeito, lembrando que a Companhia de Ballet de Niterói foi criada em 1991, durante o Encontro com Cuba, que contou com apresentação do Ballet Nacional de Cuba.

O prefeito Rodrigo Neves e o presidente da Fundação de Artes de Niterói foram recebidos pela diretora de Dança, Miriam Vila, e pela diretora de Relações Internacionais do BNC, Cyndi Chang.

“Estive em Niterói em 1991 para o Encontro com Cuba, e estou emocionada com esta reaproximação. Teremos muita satisfação em fechar mais um acordo de cooperação com esta cidade que tem uma história importante com nossa companhia, principalmente sabendo que vamos beneficiar crianças e jovens das escolas municipais”, disse Miriam Vila.

Marco cultural – Para o presidente da Fundação de Artes de Niterói, André Diniz, este acordo será mais um marco na relação cultural da cidade com Cuba.

A Companhia de Ballet de Niterói, que hoje é uma referência para todo o País, é fruto desta integração da cidade com a cultura cubana. Agora, teremos a primeira escola pública de balé do País com a metodologia utilizada deste País, reconhecido como uma das principais potências mundiais de dança. Trata-se de uma conquista extraordinária não apenas para as crianças e adolescentes que terão acesso às aulas, mas para toda a cidade”, disse André Diniz.

Máxima expressão da escola cubana de balé, o BNC figura entre as maiores companhias de balé clássico do mundo. O grupo alcançou prestígio internacional, tanto por suas cuidadosas versões dos grandes clássicos como por seu variado repertório, sempre permeado pela qualidade técnica de seus dançarinos.

O BNC foi criado em 1948, pela primeira bailarina absoluta de Cuba, Alicia Alonso, que hoje, aos 97 anos e com problemas de visão, continua à frente da companhia. Na mesma época, ela também fundou a Escola Nacional de Ballet, inicialmente como centros privados, de cultura e arte. Após a revolução socialista de 1959, ambos foram estatizados recebendo total apoio do governo e abrindo suas portas para os grandes talentos que surgiriam na Ilha.

O rigor artístico e técnico de seus bailarinos e a concepção estética de seus coreógrafos permitem ao BNC ocupar um lugar de destaque entre as grandes instituições do gênero no cenário internacional.

Anualmente, o BNC monta e apresenta os principais balés de repertório, sempre a preços populares, em Havana. Ao mesmo tempo, a companhia não deixa de prestigiar as obras de autores cubanos.

Médico de Família – O prefeito Rodrigo Neves está em Havana participando da convenção Cuba Sallud 2018, que reúne em Havana autoridades e profissionais de Saúde de 65 países. Amanhã, ele e a secretária de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, apresentarão um painel sobre os 25 anos do Programa Médico de Família em Niterói, inspirado no modelo cubano.


Fonte: O Fluminense









Prefeitura de Niterói divulga editais para projetos de reestruturação, reforma e reurbanização na cidade





26/04/2018 – A Prefeitura de Niterói divulgou, no Diário Oficial desta quinta-feira (26), um pacote de editais para elaboração dos projetos de reestruturação, reforma e reurbanização de equipamentos em várias regiões da cidade. Ao longo dos próximos meses, serão feitos os processos licitatórios para contratação de empresas que vão elaborar os projetos.

O projeto de construção de um complexo esportivo público na Concha Acústica começa a tomar forma no próximo mês. No dia 14 de maio, será feita a tomada de preços para contratação da empresa que vai elaborar os projetos básicos para implantação do Parque Olímpico de Niterói, na Concha. O projeto, que será feito pelo valor de R$ 310.744, deve ficar pronto em três meses.

Para o projeto de reestruturação da sede dos escoteiros, da Capela Nossa Senhora da Boa Viagem e do fortim na Ilha da Boa Viagem, será feita licitação no dia 14. A elaboração do projeto será no valor de R$ 293.776, e deve ser concluída em 4 meses.

As orlas do Centro e de Icaraí até Boa Viagem vão passar por uma grande reurbanização. Nos dias 11 e 14 de maio, respectivamente, serão apresentadas as propostas de elaboração dos projetos, com ciclovias, novos quiosques e paisagismo.

No dia 13 de junho, será a vez da licitação para contratação de empresa que vai realizar estudos sobre o Sistema Lagunar Piratininga-Itaipu, analisar as ações necessárias para melhoria da sua dinâmica ambiental e hídrica, além da redução do aporte de nutrientes às lagoas.

As iniciativas fazem parte do pacote de investimentos de R$ 526,5 milhões no biênio 2018/2019, anunciado no início deste mês pelo prefeito Rodrigo Neves, nas áreas de infraestrutura, mobilidade, reordenamento urbano, saúde, educação, esporte e cultura.

Os editais completos podem ser acessados em www.niteroi.rj.gov.br.


Fonte: Prefeitura de Niterói













quarta-feira, 25 de abril de 2018

RJ-104: trecho entre Caramujo e Getulinho recapeado pela Prefeitura



Recapeamento do asfalto foi feito nos dois sentidos da rodovia, que é administrada pelo Governo do Estado. Foto: Leonardo Simplício / Prefeitura de Niterói


Três quilômetros da rodovia foram recuperados pela Prefeitura de Niterói

O recapeamento da rodovia RJ-104, entre o Trevo do Caramujo e o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho), no Fonseca, foi concluído pela Prefeitura de Niterói. Apesar de a via ser administrada pelo Governo do Estado, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou, no mês passado, as ações emergenciais para este trecho da estrada com o objetivo de minimizar os transtornos causados pela falta de manutenção da estrada.

Ao todo, três quilômetros da via foram recuperados pelo Município. O recapeamento foi feito nos dois sentidos da RJ-104, além da limpeza dos acostamentos.

“Mesmo sendo uma rodovia estadual, a Prefeitura identificou a urgência no recapeamento da rodovia e executou o trabalho para melhorar as condições de tráfego na RJ-104 e evitar acidentes”, explica o secretário municipal de Obras, Vicente Temperini.

RJ-100 – Em novembro do ano passado, mais de cinco quilômetros da RJ-100 foram recuperados pela gestão municipal, também numa ação emergencial, devido ao péssimo estado de conservação da via, que é estadual. A intervenção foi realizada no trecho entre a sede da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) e a RJ-106.

Várzea das Moças – Outra frente de trabalho aberta pela Prefeitura de Niterói para recapeamento fica no bairro de Várzea das Moças. As Avenidas Plínio Gomes Mattos Filho e Everton da Costa Xavier receberão melhorias no trecho próximo ao Ciep de Várzea das Moças até o Engenho do Mato.

Funcionários da Emusa estão trabalhando na fresagem das pistas.

Fonte: O Fluminense









terça-feira, 24 de abril de 2018

PALEOFLORESTAS: Prioridade para conservação com olho no passado



Pesquisa identifica e classifica áreas prioritárias para conservação na Amazônia e Mata Atlântica a partir da modelagem de nichos ecológicos e da comparação de condições atuais com as existentes há milhares de anos (imagem: Acta Oecologica)


Peter Moon | Agência FAPESP – Identificar locais prioritários para ações é um desafio importante em projetos de conservação de biodiversidade. Uma alternativa adotada por um grupo de pesquisadores é olhar para o passado, de modo a procurar entender quais foram as condições climáticas das regiões analisadas.

“As regiões que menos sofreram com mudanças climáticas nos últimos 21 mil anos são aquelas onde ocorreram menos extinções locais. Assim, essas regiões possuem maior riqueza de espécies e, consequentemente, maior diversidade genética entre as espécies, ou seja, maior variabilidade dos genes dentro de uma mesma população”, disse o biólogo Thadeu Sobral-Souza, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro.

Quanto maior a diversidade genética de uma população, maiores são as chances de sobrevivência às mudanças ambientais. Sobral-Souza é um dos autores de um trabalho que busca criar metodologia para identificar, na Amazônia e na Mata Atlântica, regiões climaticamente estáveis e alvos prioritários de estratégias de conservação. A pesquisa também busca verificar quais unidades de conservação se encontram dentro de áreas climaticamente estáveis.

Resultados do trabalho foram publicados na revista Acta Oecologica. A pesquisa tem apoio da FAPESP em projeto coordenado pelo professor Milton Cezar Ribeiro, do Departamento de Ecologia da Unesp.

De modo a estabelecer quais são as áreas climaticamente mais estáveis foi preciso estimar como era a distribuição de ambas as florestas no passado, particularmente antes da destruição da maior parte da Mata Atlântica. Para tanto, os pesquisadores usaram a técnica de modelagem de nicho ecológico como meio de inferir a distribuição presente e a distribuição no passado na Amazônia e na Mata Atlântica.

Novas tecnologias têm favorecido o desenvolvimento de enfoques metodológicos que permitem gerar informação útil a partir de dados incompletos. É o caso da modelagem dos nichos ecológicos das espécies. Sejam animais ou plantas, as espécies obedecem a regras ecológicas que determinam sua distribuição geográfica.

Uma vez que se conhece a distribuição geográfica atual – ainda que parcialmente – de uma determinada espécie, assim como os níveis de variação ambiental (temperaturas máxima e mínima, variações pluviométricas e outros dados) que são tolerados pelos indivíduos, faz-se uso de algoritmos computacionais e de ferramentas de geoprocessamento para se obter uma representação quantitativa da distribuição ecológica daquela espécie.

A partir de dados incompletos de localização geográfica de uma espécie, consegue-se descobrir qual é a sua distribuição atual (ou potencial) no meio ambiente. Da mesma forma, ao se empregar estimativas climáticas do passado, consegue-se simular qual teria sido a distribuição espacial das espécies em épocas pretéritas.

“Muito embora a modelagem de nicho ecológico seja normalmente usada para inferir a distribuição de espécies, a técnica também é empregada para predizer a delimitação de um bioma, a partir da modelagem do bioma”, disse Sobral-Souza.

Para prever a distribuição de um bioma ao longo do tempo, os autores selecionaram pontos de ocorrência usando um filtro geográfico baseado na delimitação atual do bioma amazônico e na extensão da Mata Atlântica. Existem diversos modelos de circulação global atmosférico-oceânica que fazem inferências sobre climas globais passados. “Cinco desses modelos serviram como fonte de dados para as simulações climáticas da Amazônia e da Mata Atlântica no passado”, disse Sobral-Souza.


"Para prever a distribuição de um bioma ao longo do tempo, os autores selecionaram pontos de ocorrência usando um filtro geográfico baseado na delimitação atual do bioma amazônico e na extensão da Mata Atlântica".


A partir de dados como temperatura média anual e índices anuais de precipitação, os pesquisadores estimaram a distribuição presente do bioma amazônico e da Mata Atlântica. Os modelos foram construídos com base no cenário climático atual e então projetados para as condições climáticas reinantes no passado, no auge da última idade do gelo há 21 mil anos no final do Pleistoceno e também há 6 mil anos, no meio do Holoceno.

De acordo com o estudo, a área potencial da floresta amazônica há 21 mil anos era de 4,46 milhões km², e hoje é de 3,28 milhões km². Já a Mata Atlântica cobria 3,85 milhões km², área reduzida hoje em 80%, para menos de 770 mil km².


"...a área potencial da floresta amazônica há 21 mil anos era de 4,46 milhões km², e hoje é de 3,28 milhões km². Já a Mata Atlântica cobria 3,85 milhões km², área reduzida hoje em 80%, para menos de 770 mil km² ".


Para calcular as áreas climaticamente estáveis dos biomas analisados, os dois paleomapas – com as distribuições dos biomas há 21 mil e há 6 mil anos – foram sobrepostos ao mapa com a distribuição atual dos biomas. Desse modo, foram selecionadas nos mapas as áreas previstas como adequadas para a ocorrência do bioma em todos os cenários climático-temporais estudados.

“Uma vez identificados os pontos sobrepostos que são climaticamente estáveis nos três cenários, foi a vez de analisar a eficiência das áreas atualmente protegidas”, disse Ribeiro.

Um novo mapa com as unidades de proteção da América do Sul foi sobreposto aos mapas anteriores, de modo a visualizar quais áreas protegidas se encontram dentro ou fora das áreas climaticamente estáveis.

Para propor áreas de conservação prioritárias foram mapeadas as áreas climaticamente estáveis desprotegidas. Foi então usada a base de dados Intact Forest Landscapes, de modo a inferir quais áreas climaticamente estáveis e desprotegidas têm remanescentes intactos de floresta primária livre de modificações antropogênicas. Foram considerados apenas trechos grandes e conectados, excluindo-se os remanescentes pequenos ou desconectados.

Estabilidade climática

A seguir, os pesquisadores classificaram cada um desses trechos de floresta em uma de três categorias prioritárias de conservação. As áreas com a prioridade muito alta de conservação são as climaticamente estáveis, não protegidas e onde há grandes trechos de floresta intacta.

A segunda categoria é a das áreas com alta prioridade de conservação: climaticamente estáveis, não protegidas e com fragmentos e remanescentes florestais. Já a terceira categoria, de prioridade média de conservação, são as áreas climaticamente estáveis mais recentes, nos últimos 6 mil anos, com remanescentes desprotegidos de floresta intacta.

Primeira categoria: As áreas com a prioridade muito alta de conservação são as climaticamente estáveis, não protegidas e onde há grandes trechos de floresta intacta.

Segunda categoria é a das áreas com alta prioridade de conservação: climaticamente estáveis, não protegidas e com fragmentos e remanescentes florestais.

Terceira categoria, de prioridade média de conservação, são as áreas climaticamente estáveis mais recentes, nos últimos 6 mil anos, com remanescentes desprotegidos de floresta intacta.


“Os resultados revelaram três blocos desconexos de áreas climaticamente estáveis na Mata Atlântica, todos próximos ao litoral”, disse Ribeiro. O bloco mais ao norte fica nas Zonas da Mata da Paraíba e de Pernambuco. O segundo coincide com o desenho da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira em São Paulo e da Serra do Órgãos no Rio de Janeiro, terminando na Zona da Mata de Minas Gerais.

“No caso da Amazônia, as áreas climaticamente estáveis são amplas, contínuas, e cobrem a maior parte do bioma atual. A maioria das áreas climaticamente estáveis ocorre na região leste da Amazônia, enquanto que remanescentes menores são encontrados ao longo dos limites ocidental e meridional da floresta”, disse Ribeiro.

"...40,1% das áreas climaticamente estáveis da Amazônia encontram-se protegidas, percentual que cai para somente 7,1% das áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica".

Com relação ao índice de eficiência das áreas protegidas existentes, inferiu-se uma eficiência maior das áreas protegidas amazônicas, em comparação com aquelas da Mata Atlântica. A constatação foi que 40,1% das áreas climaticamente estáveis da Amazônia encontram-se protegidas, percentual que cai para somente 7,1% das áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica.

“A Amazônia é mais estável climaticamente do que a Mata Atlântica e as áreas protegidas da Mata Atlântica são menos eficientes do que as que ficam na Amazônia”, disse Ribeiro.

“A Amazônia é mais estável climaticamente do que a Mata Atlântica e as áreas protegidas da Mata Atlântica são menos eficientes do que as que ficam na Amazônia”

Na Amazônia, o estudo identificou áreas climaticamente estáveis nas três categorias de análise, aquelas com muito alta prioridade de conservação, alta prioridade de conservação e prioridade de conservação média. As áreas amazônicas com prioridade muito alta de conservação são regiões de floresta primária no oeste do estado do Amazonas, na região de fronteira com Peru, Colômbia e Venezuela.

“Sua proximidade geográfica com áreas protegidas sugere que a criação de novas áreas protegidas, ou então o aumento nas áreas existentes que incorpore essas áreas de alta prioridade, pode ser uma estratégia de conservação eficaz”, disse Sobral-Souza.

As áreas amazônicas de alta prioridade de conservação são florestas fragmentadas em áreas climaticamente estáveis que, portanto, necessitam de restauração. As áreas de alta prioridade de conservação na Amazônia Ocidental ficam próximas a áreas protegidas ou a fragmentos intactos existentes. Já no leste da Amazônia, as áreas de alta prioridade de conservação são porções de floresta cercadas pela agricultura e pecuária, distantes das regiões de floresta intacta.

“Nesses casos, ações de reflorestamento são necessárias para aumentar a eficiência das áreas protegidas da região. A Amazônia ainda tem uma grande oportunidade para ampliar as áreas de conservação”, disse Ribeiro.

Sobral-Souza destaca que, quanto à Mata Atlântica, o cenário é catastrófico. “Não foram identificadas áreas com muita alta prioridade de conservação, porque nestas áreas não existe mais floresta. Não tem mata intacta, não tem fragmento florestal, não tem nada. Foi tudo cortado nos últimos 500 anos”, disse.

"Na Mata Atlântica, o cenário é catastrófico. “Não foram identificadas áreas com muita alta prioridade de conservação, porque nestas áreas não existe mais floresta. Não tem mata intacta, não tem fragmento florestal, não tem nada. Foi tudo cortado nos últimos 500 anos”

"As principais áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica são pequenas. São fragmentos florestais classificados como áreas de alta prioridade de conservação. Apenas alguns poucos remanescentes têm mais de 10 mil hectares, e muitos ocorrem em áreas com baixa estabilidade climática. As áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica ficam na Zona da Mata de Pernambuco ou no Parque Estadual da Serra do Mar, “o maior remanescente de toda a Mata Atlântica brasileira”



As principais áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica são pequenas. São fragmentos florestais classificados como áreas de alta prioridade de conservação. Apenas alguns poucos remanescentes têm mais de 10 mil hectares, e muitos ocorrem em áreas com baixa estabilidade climática. As áreas climaticamente estáveis da Mata Atlântica ficam na Zona da Mata de Pernambuco ou no Parque Estadual da Serra do Mar, “o maior remanescente de toda a Mata Atlântica brasileira”, disse Sobral-Souza.

O artigo Efficiency of protected areas in Amazon and Atlantic Forest conservation: A spatio-temporal view (doi: https://doi.org/10.1016/j.actao.2018.01.001), de Thadeu Sobral-Souza, Maurício HumbertoVancine, Milton Cezar Ribeiro e Matheus S.Lima-Ribeiro, está publicado em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1146609X17302758?via%3Dihub.


Fonte: Agência FAPESP












segunda-feira, 23 de abril de 2018

TRANSGÊNICOS: Comissão de Meio Ambiente do Senado aprova fim de selo de identificação de produtos com transgênicos



OPINIÃO DE AXEL GRAEL:

Mais um retrocesso patrocinado por ruralistas e seus aliados no Congresso Nacional. Pasmem! A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o fim da rotulagem obrigatória nas embalagens de produtos que contenham transgênicos.

Se não há risco nos transgênicos como defende o relator do projeto-de-lei e seus aliados, por que esconder a informação dos consumidores? Se a denúncia contra transgênicos é um exagero dos ambientalistas, como gostam de dizer os seus defensores, por que não fazer o debate com a sociedade com argumentos com base científica e ser transparente, deixando que o consumidor escolha o que pretende consumir?

Os defensores do projeto alegam que a lei não permitirá a omissão da informação. No caso dos produtos com quantidade superior a 1% de transgênicos a informação deverá vir de forma legível no rótulo por meio de expressões como “(nome do produto) transgênico” ou “contém (nome do ingrediente) transgênico”.

No sistema de rotulagem vigente, os produtos com transgênicos são facilmente identificados com um triângulo amarelo com a letra "T" impresso de forma legível na embalagem. Na forma proposta, a informação será oferecida juntamente com outras informações sobre a composição do produto, que normalmente vem naquelas letras minúsculas num canto qualquer da embalagem.

Como a matéria da comunicação do Senado informa que: "o relator Cidinho Santos entende que a simbologia utilizada no Brasil pode ser mal interpretada, tanto por consumidores quanto por setores importadores".

O que Vossa Excelência quer dizer com "mal interpretada"? Dificultar a visualização da informação ajuda na interpretação? O ilustre senador considera que a ausência da simbologia abrirá mercado para o produto brasileiro no exterior? Exportaremos mais escamoteando a informação?

É bom lembrar que grande parte dos mercados que importam produtos brasileiros não admitem enganar seus consumidores como pretendem fazer aqui e caso nossos produtos não sejam rotulados no Brasil, serão no mercado externo.

Portanto, caso aprovada, a "eficácia" a ser alcançada pela medida será ludibriar principalmente o consumidor brasileiro.

Axel Grael





------------------------------------------------------------




O relator Cidinho Santos entende que a simbologia utilizada no Brasil pode ser mal interpretada, tanto por consumidores quanto por setores importadores. Edilson Rodrigues/Agência Senado


O fim da obrigatoriedade do rótulo com a informação sobre a presença de transgênicos em produtos alimentícios foi aprovado nesta terça-feira (17) na Comissão de Meio Ambiente (CMA). O texto (PLC 34/2015) determina a retirada do triângulo amarelo com a letra "T", que hoje deve ser colocado nas embalagens dos alimentos transgênicos.

O relator na CMA foi o senador Cidinho Santos (PR-MT), que entende que a simbologia utilizada no Brasil pode ser mal interpretada, tanto por consumidores quanto por setores importadores. Ele argumentou que uma análise científica rigorosa sobre os transgênicos é o melhor caminho para que se afaste o medo em torno deles.

— A despeito dos alimentos transgênicos serem uma realidade há mais de 15 anos no mundo, ainda não há registros de que sua ingestão cause danos diretos à saúde humana. Não existe um registro sequer — afirmou o relator na CMA.

O senador lembrou que, à despeito da eliminação do triângulo amarelo com a letra "T", os produtos com quantidade superior a 1% de transgênicos ainda deverão ser identificados por meio de expressões como “(nome do produto) transgênico” ou “contém (nome do ingrediente) transgênico”, de forma legível no rótulo. Com isso, fica preservado o direito de informação ao consumidor, segundo entendimento do senador.

A análise do projeto será feita agora pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC).

Fonte: Agência Senado









Parceria quer impulsionar a descoberta de fármacos a partir da biodiversidade



Cooperação entre o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, Aché Laboratórios e Phytobios tem o objetivo de mapear a biodiversidade brasileira (foto: Phytobios)


Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios firmaram uma parceria com o objetivo de identificar substâncias da biodiversidade brasileira que permitam desenvolver novos fármacos para as áreas de oncologia e dermocosmético.

O investimento inicial é de R$ 10 milhões, sendo a metade desse valor paga pela Aché, 33% pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e 17% a encargo do CNPEM. A Phytobios executa as expedições para coleta das amostras biológicas a serem testadas. Como o CNPEM é uma unidade da Embrapii, contratualmente trata-se de uma divisão 50% Aché e 50% Embrapii.

A parceria atuará em um velho problema da indústria farmacêutica: a dificuldade de descobrir novos princípios ativos para fármacos. Embora novos medicamentos sejam lançados, há uma queda significativa no número de novas estruturas moleculares que possam ser usadas como medicamentos. Isso limita a inovação na indústria.

“Descobrir novas substâncias envolve risco porque, às vezes, o retorno financeiro da descoberta acaba não compensando. Por isso, é mais interessante para as farmacêuticas migrarem para um modelo de inovação aberta, em vez de criar novos departamentos e bibliotecas próprias de biodiversidade. Já para a Phytobios, a parceria, além de impulsionar o nosso trabalho, também nos permite diversificar os parceiros de inovação, no que tange à plataforma criada em parceria com o LNBio [Laboratório Nacional de Biociências, que integra o CNPEM]”, disse Cristina Ropke, presidente da Phytobios, à Agência FAPESP.

Há três anos, a empresa criou, em parceria com o CNPEM, uma biblioteca química com 1,5 mil amostras. Em uma triagem-piloto foram encontrados 500 extratos vegetais, que resultaram em 40 hit fractions, ou seja, possíveis novas substâncias bioativas em extratos vegetais.

Com apenas 10 funcionários e focada 100% em pesquisa, a Phytobios é o braço de pesquisa do Grupo Centroflora, que produz extratos vegetais para a indústria farmacêutica. A descoberta de novas substâncias se deu a partir de expedições realizadas pelo grupo de pesquisadores da Phytobios na Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.

Nessas expedições, a equipe de pesquisadores faz a coleta de material vegetal para mais tarde estudar as substâncias contidas nessas plantas. A partir da coleta, as folhas são secas e moídas para se fazer um extrato bruto, utilizando solvente etanólico.

Para garantir que haja material suficiente para repetições, estabeleceu-se que cada lote de extrato seja baseado em pelo menos 5 quilos de droga vegetal (a parte da planta a ser utilizada, folha, flor, fruto, casca ou raiz). Depois que essa mistura é filtrada, o álcool evapora e o que sobra é o extrato que contém os metabólitos vegetais para os quais se busca atividade.

Com essa primeira etapa concluída, o material é enviado ao CNPEM, onde será feito o fracionamento. Cada extrato produz nove frações cromatográficas.

“Com isso, é possível reduzir a complexidade. Fica mais fácil saber que substância está interferindo, por exemplo, em uma determinada enzima ligada a uma doença. Com menor complexidade, há mais chances de encontrar uma substância ativa para aquele determinado alvo que está sendo testado”, disse Eduardo Pagani, gerente de desenvolvimento de fármacos do LNBio.

Paralelamente, ocorre a identificação botânica em um herbário. “As primeiras prospecções são totalmente aleatórias, já as seguintes buscam preencher lacunas. O objetivo é preencher as famílias botânicas, dentro de um conceito que a diversidade biológica está relacionada à diversidade química. É essa diversidade química que aumenta a nossa chance de identificar novos princípios ativos”, disse Pagani.

Reinvenção farmacêutica

Para Ropke, a necessidade da indústria farmacêutica de se reinventar pode representar uma grande oportunidade para que o Brasil melhore sua performance como provedor de tecnologia.

“Podemos passar de exportadores de commodities, como alimentos, para exportadores de novas soluções em alta tecnologia para a indústria farmacêutica. É interessante economicamente, principalmente pelo fato de termos a expertise e a maior biodiversidade vegetal do mundo. Cerca de 20% de todas as angiospermas descritas são encontradas em território brasileiro. Além disso, os processos de produção, armazenamento e gestão desse rico acervo estão totalmente profissionalizados e usam tecnologias que só estão disponíveis há poucos anos, como o molecular networking”, disse.

Pagani concorda com as oportunidades que a parceria pode gerar. “A biodiversidade brasileira é muito estratégica na descoberta de novas substâncias. Processos e descobertas baseados em high throughput screening [triagem de alto rendimento] são executados corriqueiramente pelas grandes indústrias há mais de quatro décadas, usando principalmente bibliotecas químicas sintéticas. As possibilidades de se descobrirem esqueletos químicos novos estão se esgotando. Os produtos naturais agregam um novo universo de possibilidades”, disse.

Pesquisa de campo e big data

A expectativa é que, com a parceria, a biblioteca da biodiversidade brasileira se expanda. Além das expedições e coleta de amostras da natureza, a Biblioteca de Produtos Naturais envolve um grande volume de dados (big data).

Ropke explica que com o auxílio de técnicas de espectrometria de massas e de redes moleculares é possível fazer o diagnóstico das estruturas químicas presentes na biblioteca. “Com esses dados conseguimos direcionar nossas expedições para a busca de grupos vegetais que contenham determinadas estruturas”, disse.

A presidente da Phytobios ressalta que a dinâmica das pesquisas com a biodiversidade brasileira tornou-se mais simples a partir da Lei 13.123 de 20 de maio de 2015. Conhecida como Marco da Biodiversidade, a nova legislação regulamentou o acesso à biodiversidade e repartição de benefícios, além de garantir a segurança jurídica necessária para programas de inovação.

Pagani ressalta que o investimento das farmacêuticas na descoberta de novos princípios ativos é de alto risco, com retorno em média 15 anos depois. “Por outro lado, quem faz isso tem uma chance de depois chegar a ter um produto muito inovador.”

Ele faz uma comparação com o déficit da balança comercial farmacêutica no Brasil, de cerca de US$ 7 bilhões ao ano. “A maioria dos princípios ativos utilizados é importada. No entanto, esse déficit poderia ser muito atenuado com um único produto blockbuster de alto faturamento. Um único produto com essas características atenuaria nosso déficit e melhoraria muito o posicionamento de nossas indústrias no cenário internacional. Depois da parceria com os Laboratórios Aché, não tem uma semana que não tenha alguém querendo conversar com a gente”, disse o gerente de desenvolvimento de fármacos do LNBio.

Fonte: Agência FAPESP













Cidade do Rio de Janeiro investiu em saneamento 20% do que São Paulo aplicou





São Paulo recebe 40% do investimento em saneamento das capitais brasileiras

Entre os anos de 2012 e 2016, a empresa investiu R$ 9,1 bilhões no saneamento da cidade de São Paulo, ou seja, uma média de R$ 1,8 bilhão por ano.

Mais de 40% do dinheiro investido em obras de saneamento nas 27 capitais brasileiras foi aplicado pela Sabesp na cidade de São Paulo. Esse é um dos destaques do estudo do Instituto Trata Brasil divulgado ontem (18/04/2018).

No total foram investidos R$ 22,20 bilhões nas 27 capitais brasileiras no mesmo período. O Rio de Janeiro, segundo colocado, recebeu investimento de R$ 1,92 bilhão. Apenas um quinto do que foi aplicado na capital paulista. Recife, em terceiro lugar, recebeu R$ 1,39 bilhão, o que representa apenas 15% do valor aplicado em São Paulo.

Entre os anos de 2012 e 2016, São Paulo investiu R$ 9,1 bilhões no saneamento, ou seja, uma média de R$ 1,8 bilhão por ano. O Rio de Janeiro, segundo colocado, recebeu investimento de R$ 1,92 bilhão, apenas um quinto do que foi aplicado na capital paulista. Recife, em terceiro lugar, recebeu R$ 1,39 bilhão, o que representa apenas 15% do valor aplicado em São Paulo.

Franca no pódio mais uma vez

O novo ranking do saneamento também destaca Franca como o melhor município brasileiro em saneamento pelo quinto ano consecutivo. Com 100% de abastecimento de água, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto. A cidade também é a que mais recebe investimento entre os 20 melhores colocados do ranking. O investimento médio anual por habitante em Franca é de R$ 189,14. Cerca de 39% a mais que o segundo município que mais investe.

Outro destaque do estudo é a entrada de Taubaté entre as 10 cidades com os melhores índices de saneamento. O município está na 8ª posição nesse ano. No ranking passado estava no 14º lugar. Com isso, duas cidades do Vale do Paraíba estão entre as 10 primeiras posições, Taubaté e São José dos Campos – ambas atendidas pela Sabesp.

O diagnóstico dos principais indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios brasileiros (em população) tem como base o SNIS 2016 (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), do Ministério das Cidades.

Fonte original: sabesp
Fonte: Tratamento de Água



-----------------------------------------------------------


LEIA TAMBÉM:

Instituto TRATA BRASIL lança o Ranking do Saneamento 2018
Empresa líder mundial em tecnologia de geoinformação divulga a experiência de Niterói como exemplo
SUSTENTABILIDADE: Niterói sobe no ranking verde
RECONHECIMENTO: Niterói recebe prêmio da ABES por avanços em saneamento
ABES considera Niterói a 10 melhor cidade do país em saneamento
Niterói ganha reconhecimento em mais um prêmio nacional de saneamento
NITERÓI É A SEGUNDA CIDADE NO RANKING DA LIMPEZA PÚBLICA NO BRASIL