segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Lançada a licitação para o calçadão de Piratininga



Destruído em 2016 por uma ressaca, calçadão segue sem reparos. Foto: Evelen Gouvêa


Carolina Ribeiro

Custo previsto apenas para estudo e projeto básico é de R$ 1,1 milhão

A Prefeitura de Niterói abriu licitação para contratação de empresa que vai elaborar os estudos para recuperação do calçadão de Piratininga, na Região Oceânica. A concorrência foi publicada neste sábado (4). A empresa vencedora vai avaliar a dinâmica e executar a modelagem da praia, elencando todas as possíveis alternativas para recuperação e estabilidade da estrutura. Os estudos estão previstos para começar em outubro, após a licitação no dia 20 de setembro, e devem ser concluídos em nove meses, a contar de sua ordem de início.

O objetivo do estudo é encontrar uma solução definitiva para o calçadão de Piratininga, que tem um histórico de destruição pela ação do mar. Todas as alternativas capazes de recuperar o calçadão serão consideradas e, a partir da ação escolhida, será elaborado um Projeto Básico de Engenharia para o local. O investimento nos estudos e no projeto básico será de aproximadamente R$ 1,1 milhão. 

A entrega das propostas está marcada para as 10h de 20 de setembro, na sede do Executivo Municipal, no Centro. Segundo o edital, a empresa deverá levantar registros de ocorrências de ressaca passadas e consequentemente de erosão e desabamento do calçadão. O objetivo é identificar as áreas de maiores ocorrências e avaliar a intensidade dos danos, observando os períodos dos acidentes.

Para acessar o Edital e Termo de Referência dos trabalhos.

O presidente da associação Piratininga Unida Moradores + Amigos (Puma), André Pimenta, diz que o estudo é importante e necessário para que a obra seja uma solução definitiva para a região.

“Todo o calçadão sofre com a ressaca da água. Ele foi mal planejado, não respeitaram o traçado natural do mar. Só o estudo dirá a melhor saída para a orla, mesmo que seja recuar o calçadão ou mudar o fluxo da rua. O que não podemos ter mais são pequenos reparos que não funcionam. Com a mudança, o turismo da região também poderá ser estimulado”, aponta, acrescentando que é necessário também revitalizar a extensão do calçadão, que apresenta desnivelamento e pedras portuguesas soltas.

Há muito tempo sem frequentar a Praia de Piratininga, o analista de sistemas Elcyr Figueira, de 45 anos, tomou um susto ao chegar no local, na manhã desta terça-feira (6), e perceber que anos depois de ser destruído por uma ressaca, o calçadão continuava na mesma situação.

“Importante reconstruir, pois está perigoso. Só tem uma cerca tapando o calçadão danificado, mas na areia não tem. A questão também atrapalha a beleza do lugar, principalmente com um quiosque caindo”, pontuou.

Memória – A força de uma ressaca no fim de abril de 2016 destruiu parte do calçadão de Piratininga, entre o primeiro e o sexto quiosque. O quarto e o quinto precisaram ser interditados na época, sendo o quarto de maneira definitiva, já que teve sua estrutura danificada junto com a calçada e está interditado desde então, assim como um trecho do calçadão.


Fonte: O Fluminense



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