quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Eventos internacionais no Brasil aumentaram 400% em dez anos, mostra Embratur





O número de eventos internacionais no Brasil cresceu 400% em dez anos, passando de 61 para 315 por ano. Atualmente, 54 cidades brasileiras sediam esses eventos, mostrando expansão de 154% em relação aos 22 municípios registrados há uma década.

Os dados, do Ministério do Turismo, foram divulgados durante o Encontro do Setor de Feiras e Eventos realizado nessa terça-feira (30) no Rio de Janeiro, com a presença de autoridades e executivos de vários segmentos do turismo de negócios. Realizado pela primeira vez na capital fluminense, o encontro teve o objetivo de discutir novos rumos para o setor e mostrar o potencial da cidade para a realização de eventos internacionais, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

O mercado de eventos mostra crescimento médio de 14% ao ano no Brasil, com movimentação de recursos de R$ 209,2 bilhões e um total de R$ 48,69 bilhões em impostos arrecadados. O setor gera em torno de 7,5 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos e terceirizados.

O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinícius Lummertz, lembrou que o Brasil é um dos dez maiores organizadores de eventos internacionais do mundo, de acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções (Icca, a sigla em inglês). “E nós da Embratur trabalhamos para captar eventos internacionais em todo o mundo, em parceria com estados, com cidades. Entendemos que o Rio de Janeiro, em especial, é hoje uma cidade que tem tamanho turístico muito maior, com mais do dobro do número de hotéis e infraestrutura de eventos”, afirmou.

Para ele, a Barra da Tijuca, na zona oeste, onde estão situados o Parque Olímpico e grande parte dos hotéis da cidade, vai se transformar em um local de atração de turistas corporativos, de eventos, “que são os que deixam mais recursos no Brasil. Esse tipo de turismo é o mais rentável de todos”, destacou.

Segundo o presidente da Embratur, os países desenvolvidos descobriram que o turismo de negócios é fonte de ganho para a geração e a qualificação de empregos. “E o Brasil deve mergulhar, de maneira especial, na busca e atração desses grandes eventos”. A ideia, lembrou, é acelerar esse processo.

Pós-Olimpíada – Vinicius Lummertz disse que a transformação do Rio de Janeiro para os jogos, que inclui a construção de novos hotéis, museus, centros de convenção, infraestrutura em termos de mobilidade urbana, além da fixação da marca Rio no mercado externo, deram “cara nova” à capital. Na sua opinião, isso favorece a busca de mais turistas o ano inteiro, por meio de ações de promoção e organização de eventos. “Essa é uma economia nova, a economia de serviços, onde o Rio se destaca”.

Para Lummertz, é na área de serviços que haverá maior criação de empregos nos próximos anos. “Temos que apostar nisso, para que signifique novas oportunidades para os nossos jovens”.

Ele disse que no verão passado os R$ 15 milhões investidos em promoção do Brasil em países latino-americanos tiveram “retorno altíssimo”. Somente os argentinos deixaram no país, em 2015, R$ 8 bilhões, informou. Para repetir e ampliar esse movimento, “a gente precisa de uma Embratur forte, como é desejo do setor”, manifestado durante o encontro no Rio. Segundo Lummertz, os recursos investidos voltam sob a forma de viagens, impostos, empregos.

É preciso, acrescentou, responder a esse desafio, principalmente agora que o Brasil está reconhecido pela mídia com a realização dos Jogos Olímpicos, esforço que começou nos Jogos Pan-Americanos de 2007, fechando agora com a Olimpíada. “Isso tudo foi investimento. Para retornar, é preciso manter a chama acesa, como a chama olímpica".

Fonte original: Agência Brasil
Fonte: O Fluminense


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TURISMO EM NITERÓI: Niterói desponta como um dos principais roteiros turísticos do Estado





30/08/2016 - Niterói se confirmou definitivamente como um dos roteiros principais do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a Niterói Empresa Lazer e Turismo (Neltur),acidade que recebeu mais de 120 mil turistas durante o período dos Jogos Olímpicos manterá todo o atendimento receptivo que inclui os Centros de Atendimento aos Turístas (CAT), durante o período das Paralimpíadas. Pesquisa do órgão aponta que durante os dias de olimpíadas Niterói recebeu turistas de 82 países sendo que destes, 87% dos estrangeiros e 96%% brasileiros disseram ter a intenção de retornar a cidade .

Desses, 97% dos turistas indicariam Niterói para amigos e parentes. A pesquisa apontou que:
  • 32% vieram com a família;
  • 24,4% com amigos;
  • 17,8% casal sem filhos
  • 15,7% sozinhos;
  • 10,2% em grupos organizados.
Quanto ao gênero:
  • 54% do sexo masculino e
  • 46% do sexo feminino.
Os turistas internacionais vieram, em sua maioria, da:
  • Argentina, Colômbia, EUA, França, Inglaterra, Alemanha, México, Espanha, Peru e Austrália.
Já do País, vieram de:
  • cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, entre outros.
A faixa etária dos visitantes no total de:
  • 51,2% foi 18 a 39 anos,
  • 32,2% na faixa de 40 a 60 anos,
  • 5,1% acima de 60 anos
  • 4,4% na faixa de 13 a 17 anos e
  • 7,1% de 0 a 12 anos.
Para atender os visitantes a Prefeitura de Niterói por meio da Neltur instalou os CAT (Centro de atendimento ao Turista) na Praça Araribóia além de locais como Caminho Niemeyer e próximo ao Museu de Arte Contemporânea (MAC). Um ônibus de turismo ficou à disposição dos visitantes realizando city tour pelos principais pontos turísticos da cidade incluindo os polos gastronômicos. No último final de semana, dias 27 e 28 de agosto, mais uma vez, o MAC e o Parque da Cidade, ficaram lotados de visitantes e turistas.

Para o presidente da Neltur, José Haddad, é significativo o número de turistas em Niterói, mesmo a cidade não sendo a sede dos Jogos Olímpicos. “Nosso atendimento continuará na Paralimpíada e temos certeza de que o fluxo de turistas continuará aumentando na cidade, movimentando a economia local, através de seus de serviços como a gastronomia, moda, hotelaria, transporte, artesanato, entre outros, confirmando a cidade como um importante roteiro turístico no estado”, destacou.

O professor Argentino Daniel Lucas de 43 anos disse que já viajou bastante pelo Brasil e nunca tinha imaginado que encontraria no estado do Rio de Janeiro ma cidade com tantos atrativos. "O MAC , as praias e a receptividade do niteroiense são maravilhosas. É uma cidade linda que vale a pena voltar", disse o turista.
 
 
 
 
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ENSEADA LIMPA: Praia de Charitas volta a ser opção de lazer em Niterói



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

O Programa Enseada Limpa começou a ser desenvolvido pela Prefeitura de Niterói em 2013 e, de lá para cá, os resultados de melhoria de balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba têm sido significativos, como reconhece o Instituto Estadual do Ambiente - INEA, na matéria abaixo.

Com os resultados alcançados, é possível afirmar que a Enseada será a primeira parte da Baía de Guanabara que poderá ser considerada despoluída.

Os resultados têm sido obtidos através de diversas iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura de Niterói e a a concessionária Águas de Niterói - como parte do Enseada Limpa, como a melhoria do saneamento nos bairros da bacia hidrográfica da Enseada, a melhoria no sistema de Captação de Tempo Seco do Canal da Avenida Franklin Roosevelt e o desenvolvimento do programa "Se Liga", uma parceria entre a Prefeitura de Niterói e o INEA.

Saiba mais sobre as ações desenvolvidas pelo Programa Enseada Limpa para alcançar a melhoria das condiçoes de balneabilidade podem ser verificadas aqui.
 

Veja os resultados da melhoria da qualidade da água desde o início do Enseada Limpa:

  • 2013: primeiro ano do programa. No segundo semestre, após a solução das línguas de esgoto na Praia de Charitas e Preventório, verificou-se a ocorrência de cinco semanas seguidas com balneabilidade em Charitas. Tal fato já não ocorria há muitos anos.
  • 2014: 40,00% foi a média de semanas com balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba
  • 2015: 45,68% foi a média de semanas com balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba
  • 2016: 38,28% foi a média de semanas com balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba. Os dados aqui apresentados para 2016, só consideram as medições de balneabilidade até julho de 2016, excluindo até então, portanto, o período de estiagem, quando a qualidade tende a ser melhor.

Ainda há muito por se fazer, mas os resultados alcançados são inegáveis e mostram que a recuperação da Baía de Guanabara é um sonho possível. Chegaremos lá!

Axel Grael



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Praia de Charitas volta a ser opção de lazer em Niterói


Frequentadores da praia aprovam ações e a nova qualidade da água. Divulgação/Clarice Castro.



Projeto Se Liga contribui para a melhoria da qualidade da água
 
A Praia de Charitas, na Zona Sul de Niterói, voltou a ser uma opção de lazer para moradores e turistas. Desde julho, as amostras de água colhidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) têm demonstrado bons índices de balneabilidade no local.
 
A melhoria da qualidade da água se deve, principalmente, às ações de saneamento básico promovidas pelo projeto Se Liga, da Secretaria do Ambiente e da Prefeitura de Niterói, que diminuiu em 84% o lançamento de efluentes nos cursos d’água da região. A iniciativa regularizou as ligações de esgoto de 760 imóveis - incluindo 22 quiosques que ficam na Praia de Charitas.

O programa "Se Liga", da Secretaria do Ambiente e da Prefeitura de Niterói, que diminuiu em 84% o lançamento de efluentes nos cursos d’água da região.

 

"O aumento da qualidade da água da Praia de Charitas é uma boa notícia. A secretaria tem atuado para garantir a melhoria da balneabilidade das praias de Niterói através do projeto Se Liga, que, em parceria com a prefeitura de Niterói e a concessionária Águas de Niterói, tem o objetivo de regularizar a rede de esgoto do município, com ações de conscientização, fiscalização e adequação", afirmou o secretário do Ambiente, André Corrêa.
 
A medida evita o despejo de 300 mil litros de esgoto in natura por dia nos rios da região, segundo cálculos dos técnicos da Superintendência Regional da Baía de Guanabara, do Instituto Estadual do Ambiente.

Vídeo realizado pelo governo do estado confirma os bons resultados do Programa Enseada Limpa. Os resultados de balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba, que estiveram ruins há décadas, começaram a melhorar a partir de 2013, com o início do programa Enseada Limpa.
 
 
Frequentadores da praia aprovam ações - Moradora de Duque de Caxias, a professora Marcela Alves, de 35 anos, percorreu cerca de 40 quilômetros entre uma cidade e outra para aproveitar a Praia de Charitas.
 
"Já frequento a praia há muito tempo porque é um lugar calmo e com bastante vegetação. Costumo entrar no mar, e desta vez cheguei a comentar com a minha mãe que a água está mais limpa. É notório", disse Marcela.
 
O casal de aposentados Osvaldo Luiz e Sandra Maria Pacheco, de 61 e 60 anos, mora em Piratininga, na Região Oceânica, e prefere a calmaria das águas de Charitas.
 
"Percebi que a água está mais clara nos últimos tempos. Tenho visto tartarugas no mar, quando saímos de barco, o que significa que a água está melhor", contou Osvaldo.
 
O professor aposentado Marcus Vinícius Ferreira, de 52 anos, mora em Itaboraí e costuma frequentar a Praia de Charitas com a família e os amigos.
 
"Espero que com a melhoria mais pessoas voltem a frequentar a praia", avaliou Marcus.

 Fonte: O Fluminense



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Sobre o Programa Enseada Limpa

PROGRAMA ENSEADA LIMPA: melhoria da balneabilidade nas praias da Enseada de Jurujuba - Esclarecimentos
ENSEADA LIMPA - conheça as ações para a despoluição da Enseada de Jurujuba (Saco de São Francisco)
 
SANEAMENTO EM NITERÓI
 
 
 








OURO DE MARTINE E KAHENA: Medalha se junta à exposição dos Grael



Martine Grael e Kahena Kunze venceram na classe 49er FX nos Jogos Olímpicos. Foto: Marcelo Feitosa


Giovanni Mourão

Honraria dourada, conquistada por Martine na classe 49er FX, se soma amanhã às condecorações de Torben e Lars

Na quinta-feira (1°), a exposição “Grael – Amor pelo mar”, que estreou no início do mês de agosto, recebe mais uma medalha olímpica. A medalha de ouro de Martine Grael, conquistada nas Olimpíadas de 2016, se juntará às outras sete medalhas dos ilustres atletas da vela niteroiense e brasileira: Lars e Torben Grael. A mostra, que faz uma homenagem à família Grael, acontece no Espaço Cultural Correios Niterói (Palácio dos Correios).

A história de ligação tão estreita que a família Grael tem com a vela dá o panorama da primeira das três salas da exposição, que, de forma interativa, conta ao público a trajetória dos Grael.

A segunda sala da exposição é dedicada aos Jogos Olímpicos, onde será possível ver a recente medalha de ouro conquistada por Martine Grael, além das cinco medalhas olímpicas conquistadas pelo seu pai, Torben, e as duas medalhas que seu tio Lars também conquistou. Torben possui duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze, enquanto seu irmão Lars subiu ao pódio com o bronze duas vezes.

Na sala central, o foco está na relação que os irmãos Grael têm atualmente com a vela. Já a última sala é dedicada à Baía de Guanabara, considerada berço nacional da vela.

A exposição sobre a família Grael estará disponível até o dia 24 de setembro. O Espaço Cultural Correios Niterói – Palácio dos Correios fica na Avenida Visconde do Rio Branco, 481, no Centro. Visitação: de segunda a sábado, das 11h até as 18h (exceto feriados). Entrada franca. Telefone: 2622-3200.

Fonte: O Fluminense



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Sobre a exposição

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ESTREIA EXPOSIÇÃO SOBRE A FAMÍLIA GRAEL NO PALÁCIO DOS CORREIOS, CENTRO DE NITERÓI
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"GRAEL - AMOR PELO MAR" - exposição sobre a Família Grael no ESPAÇO CULTURAL CORREIOS, em Niterói

Sobre a família Grael

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JORNAL NACIONAL: Para levar a tocha em Niterói, Lars Grael decide usar prótese
Pela primeira vez desde o acidente, em 1998, Lars Grael aparecerá usando uma prótese conduzindo a tocha olímpica em Niterói

Sobre o Projeto Grael

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

"GRAEL: AMOR PELO MAR": Exposição em Niterói terá todas as oito medalhas olímpicas da família Grael


 
Martine Grael dá entrevista na sede dos Correios de Niterói para o repórter Tino Marcos, da Rede Globo. Foto Axel Grael.
 
Torben Grael dá entrevista para Tino Marcos na exposição "Grael: amor pelo mar". Foto Axel Grael 

Nota na Coluna Ancelmo Góes, em O Globo.

O ouro bem de perto

As oito medalhas olímpicas da família Grael serão expostas ao público, a partir de quinta, em Niterói (RJ), terra natal da turma. Destaque para a mais nova integrante do acervo: o ouro de Martine, conquistado na Rio-2016 ao lado de Kahena Kunze.

O pai de Martine, Torben, exibirá suas cinco medalhas: duas de ouro, uma de prata e duas de bronze. Haverá também as duas de bronze de Lars. Será no Espaço Cultural Correios.


Fonte: Ancelmo Góes











MATÉRIA PUBLICADA NA ESPANHA: "Familia Grael, una estela nacida hace más de un siglo"


 
Martine Grael y Kehena Kunze.

Martine Grael ha cosechado el último oro olímpico para la familia. Su bisabuelo les inculco la vela de competición. Torben Grael ha logrado cinco medallas olímpicas y su hermano Lars dos de bronce, fundadores de la acción social “Proyecto Grael”.

En la bahía de Guanabara, el pasado 18 de agosto de 2016, se disputó la última prueba de la clase FX de los Juegos de Verano Olímpicos en Río de Janeiro; concretamente en el campo de regatas de Marina da Gloria. Para los aficionados españoles todas las esperanzas del oro olímpico miraban a la pareja Támara Echegoyen y Berta Betanzos; mientras que para los brasileños sus deseos recaían en Martine Grael y Kehena Kunze. Los vientos no fueron favorables para las campeonas del mundo Echegoyen – Betanzos, y la recompensa áurica se quedo en casa de Grael y Kunze.


Ian Walker, ganador de la última VOR, entrevista para la BBC a Kehena Kunze y a Martine Grael.

En 2014 las brasileñas Martine Grael y Kehena Kunze ya compartieron el reconocimiento mundial en los premios ISAF Rolex junto a James Spithill. En ese momento Martine dijo: “… es muy difícil para mí encontrar las palabras para expresar mis sentimientos…”. Y seguro que no hubo de ser más fácil el día que ganó la medalla de oro en las aguas de Niterói, donde se inició al deporte de la vela junto su padre Torben Grael.

Los hermanos Grael junto a su abuelo.

A principios del paso siglo llegó a Brasil el bisabuelo de Martine, de origen danés, el cual dirigió una obra de ingeniaría y con el tiempo se enamoro del país. Aficionado a la navegación a vela, poseía un Clase 6 Metros, el Aileen, velero donde Torben y sus hermanos se iniciaron en el deporte que tantas medallas les ha reportado.


Torben Grael y Marcelo Ferreira, medallas de Oro en Star.

La trayectoria deportiva de los hermanos Grael acumula multitud de éxitos. La gran mayoría de aficionados a la vela tendrán en mente los éxitos olímpicos de Torben Grael (1960) -medalla de bronce en Star en Seul 1988 y en Sydney 2000, medalla de plata en Soling en Los Angeles 1984, y medalla de oro en Star en Atlanta 1996 y Atenas 2004- , en la Copa América con el equipo Prada (ganador de la Louis Vuitton Cup de 2000 con el “Luna Rossa”) y en la Vuelta al Mundo a Vela (tercero en 2005/06 con el “Brasil 1” y ganador en 2008/09 con el “Ericsson 4”).


Lars Grael  y Kiko Pelicano navegando en Tornado, medallas de bronce en Atlanta.

Y seguro que no muchos conocerán a su hermano Lars Grael (1964), también un gran regatista, que tiene un largo historial deportivo, entre ellos ser campeón del mundo de la Clase Snipe en 1983 y dos veces medalla de bronce en la Clase Tornado (Juegos Olímpicos de Seul en 1988 y en Atlanta 1996); pero en septiembre de 1998 Lars Grael sufrió un grave accidente, una embarcación de motor embistió su Tornado y la hélice le seccionó la pierna derecha por encima de la rodilla; no por ello dejaría de navegar, de hecho en 2015 logró el campeonato del mundo de la Clase Star, y en esta temporada de 2016 ha sido cuarto en el campeonato de Europa de la clase Star en Italia, segundo en la Harry Walker Cup y cuarto en el campeonato del mundo en Miami.

Lars, Torben y Axel Grael, fundadores del “Proyecto Grael”.

En 1996, tras la Olimpiada de Atlanta ambos hermanos, junto a su otro hermano Axel Grael (Ingeniero Forestal y medio ambientalista) y otros regatistas, tuvieron la idea de “democratizar la vela en Brasil”; idea que dio lugar a la creación del Proyecto Grael. Para Lars Grael el principal objetivo de este proyecto es desmitificar que la vela es un deporte elitista y abrirlo al mayor numero de personas con pocos recursos, promoviendo que escolares de las escuelas publicas tenga acceso directo a la vela. En su base, de 3.300m2, cuentan con embarcaciones, aulas y taller para formación en construcción, mecánica, electricidad y electrónica; todos los aspirantes deben de pasar por un curso de natación, de hecho cuenta con una piscina en Niterói. Como dice uno de los entrenadores del Proyecto Grael, y ex-alumno, Marcelo Amorim: “… no solo se trabaja la parte técnica y pedagógica, también se les enseña a construir un carácter, un futuro en la vida practicando un deporte…”; de hecho algún alumno, ahora también entrenador, como no tenia dinero tuvo que convencer al conductor del autobús para que no le cobrase el billete para ir a clases de vela. El Proyecto Grael, por el que ya han pasado más de 14.500 jóvenes, tiene claro que sin una base deportiva difícilmente se pueden alcanzar éxitos deportivos, y lo dicen regatistas que han logrado entrar en el templo del Olimpo.




Y respecto al cambio de clases de embarcaciones olímpicas, para Torben Grael -en declaraciones a la Radio Televisión de Camarario- considera que la dirección política del COI respecto a la vela no es la correcta porque el tipo de clases actuales, aunque vistosas, se aleja de la accesibilidad a otros países y la no utilización de embarcaciones más populares. De hecho en sud-América, durante el Campeonato del Mundo de la Clase Vaurien celebrado en Viana do Castelo (Portugal), se comentaba que es normal la celebración de regatas de la Clase Laser con embarcaciones que no tienen el sello oficial internacional, son más baratas, porque ello supondría tener que pagar el doble de precio por este velero olímpico.





A ver si las inquietudes de “turbina” Torben Grael se reproducen por estas tierras.
 
c) Dury Alonso
 
Fonte: Pontoon 
 
 
 
 
 
 
 


BOM DIA RJ NO PROJETO GRAEL: Barco-laboratório que dá volta ao mundo chega em Niterói para parceria com o Projeto Grael



http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/barco-laboratorio-que-da-volta-ao-mundo-chega-em-niteroi/5269638/


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/barco-laboratorio-que-da-volta-ao-mundo-chega-em-niteroi/5269638/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/barco-laboratorio-que-da-volta-ao-mundo-chega-em-niteroi/5269638/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/barco-laboratorio-que-da-volta-ao-mundo-chega-em-niteroi/5269638/
 
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/barco-laboratorio-que-da-volta-ao-mundo-chega-em-niteroi/5269638/
Cenas do vídeo do Bom Dia RJ.

O grupo de cientistas-velejadores embarcou na França, no ano passado, para uma grande aventura. O barco Nomade des Mer dá uma volta ao mundo realizando atividades sustentáveis.

Em parceria com o Projeto Grael, a tripulação do Nomade des Mer fará uma programação educativa e de intercâmbio de experiências com comunidades, ONGs, Universidades e com escolas.

Na agenda do Nomade des Mers com o Projeto Grael destacam-se as seguintes atividades:
  • Programas educativos com alunos do Projeto Grael
  • Visita à escolas públicas e privadas de Niterói
  • Visita às escolas públicas bilíngues Brasil x França e Brasil x China, em Niterói
  • Conferência sobre os Oceanos com a presença de Axel, Torben e Lars Grael, Amyr Klink e outros
  • Evento público no Teatro Popular (a confirmar)
  • Workshop sobre iniciativas "Low-Tech".

Assista ao vídeo da matéria sobre a parceria do Projeto Grael e o Nômades des Mers

Axel Grael



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Embarcação francesa que divulga técnicas sustentáveis chega a Niterói para parceria com o Projeto Grael







segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Quanto custa a transição para energia limpa no Brasil?

 
 
Projeção do relatório aponta que a fonte solar pode saltar de menos de 1% para 21% da matriz em 2050
Foto: Randy Montoya/Flickr/(cc)

Por Andrea Vialli, da Folha de S.Paulo


Chegar a 2050 com uma matriz de energia livre dos combustíveis fósseis deverá custar R$ 1,7 trilhão em investimentos ao longo dos próximos anos. Parece muito, mas é 6% a mais em relação ao que o Brasil precisará investir em energia, considerando as políticas atuais para o setor de energia.

O caminho de abrir mão do petróleo e do carvão progressivamente e alcançar uma matriz 100% renovável até meados do século também vai possibilitar a geração de 618 mil empregos ligados à área de energia limpa até 2030.

O cenário faz parte da quarta edição do relatório [R]Evolução Energética, criado pelo Greenpeace e lançado na terça-feira, 23 de agosto, em São Paulo, durante um debate realizado em parceria com a Folha no auditório do jornal.

Para isso, seria preciso redirecionar políticas públicas e investimentos em eficiência energética e geração descentralizada, com ênfase nas fontes solar, eólica e biomassa

Elaborado com o apoio de especialistas de universidades e institutos de pesquisa como Unicamp, UFRJ e International Energy Initiative (IEI), o documento traça um panorama para que o país faça a substituição das energias fósseis pelas renováveis e os passos necessários nessa transição.

"Estamos falando de uma revolução concreta. O relatório traz uma nova proposta, que é a de zerar as emissões na indústria, na produção de eletricidade e nos transportes", explica Ricardo Baitelo, coordenador da área de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

Abandono progressivo

De acordo com essa visão, na indústria e nos transportes o abandono da energia fóssil também será progressivo, com adoção de biocombustíveis e eletricidade gerada a partir de fontes limpas. A energia gerada pelo sol e pelos ventos alcança 46% da matriz energética até 2050, ao mesmo tempo em que as grandes hidrelétricas, hoje predominantes, perdem espaço.

Para isso, seria preciso redirecionar políticas públicas e investimentos em eficiência energética e geração descentralizada, com ênfase nas fontes solar, eólica e biomassa. Em paralelo, a orientação é de abolir gradativamente o petróleo e seus derivados - inclusive o pré-sal -, as termelétricas a carvão e também a geração nuclear.

O Greenpeace sugere também que não se construa mais hidrelétricas na região amazônica, hoje a principal rota de expansão da geração hídrica no país.


Outras alternativas surgem no cenário, como a oceânica e o hidrogênio, que vão responder por 2% até 2050


O relatório apresenta e compara dois cenários que mostram as possíveis configurações da matriz energética em 2050. O cenário Base reflete a continuidade das políticas do governo para o setor. Já o cenário [R]Evolução Energética traz a projeção do Greenpeace para o mesmo período.

"Com mais vento, menos hidrelétrica e mais de outras fontes, como solar e biomassa, teremos um cenário em que as renováveis se complementam", afirma Baitelo.

Segundo a projeção da ONG, a fonte hídrica passa a representar 45% da matriz em 2050, enquanto a energia eólica cresce dos atuais 7% para 25% e a fonte solar salta de menos de 1% para 21% da matriz. Outras alternativas surgem no cenário, como a oceânica e o hidrogênio, que vão responder por 2% até 2050.

"Fazer a transição não será barato, mas os custos empatam com os que estão previstos no cenário Base", diz Baitelo. Outro ponto que conta a favor das renováveis são os custos em queda, decorrentes da renovação tecnológica, e as novas possibilidades de armazenagem de energia, como baterias mais potentes.

"De 2030 para frente a energia limpa fica mais barata, e teremos um consumidor gerando sua própria energia. Mas para isso precisamos de políticas públicas e de planejamento", conclui Baitelo.

- Conheça o relatório do Greenpeace sobre energia renovável - 


Fonte: EcoDesenvolvimento







 

LIXO: Uma longa jornada



Na troca de resíduos recicláveis são oferecidos descontos na conta de luz, de acordo com a tabela de valores de cada material, que é pesado. Foto: Divulgação


Lizandra Machado

Saiba para onde vai o lixo de casa e o que fazer para tornar a cidade mais sustentável


Para onde vai o nosso lixo? O questionamento pode aparecer quando as sacolas de resíduos, que antes estavam nas portas das casas, prédios e estabelecimentos, não estão mais nesses lugares. De acordo com informações da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin), todo o município é atendido tanto pela coleta domiciliar, quanto pela seletiva. No entanto, ele pode seguir diferentes caminhos e isso depende do seu tipo e/ou das ações de cada morador.

Em Niterói, por dia, 500 toneladas de lixo domiciliar e outros resíduos são recolhidos e enviados para diferentes Centros de Tratamento de Resíduo (CTR). O lixo hospitalar é destinado ao CTR de Itaboraí; os domiciliares vão para o CTR de Alcântara, em São Gonçalo; os de construção civil seguem ao CTR de Anaia, também em São Gonçalo; e os resíduos públicos coletados são enviados à Célula Emergencial do Morro do Céu, que fica no bairro do Caramujo.

De acordo com a bióloga e chefe de Divisão da Coleta Diferenciada da Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin), Silvia Pires, a cidade segue a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que visa acabar com os lixões.

“Nós já não tínhamos lixões, nós tínhamos aterro controlado [Aterro Controlado do Morro do Céu]. Mas fechamos e passamos a direcionar para um local adequado. Estamos nos preparando para ter um CTR aqui também, mas isso é uma obra que está em andamento. O nosso município tem obediência às leis ambientais, nós não transgredimos regras, nós fazemos exatamente o que as leis ambientais querem e, acima de tudo, estamos fazendo o que a Política Nacional manda”, assegura.

Os materiais recicláveis, quando não são destinados para a coleta seletiva, vão para o lixo comum e se misturam aos resíduos orgânicos. Ao serem enviados para o CTR, esses resíduos são aterrados. Segundo Silvia, isso ocorre não somente em Niterói, sendo um problema comum das cidades brasileiras.

“Ao não realizar a coleta seletiva estamos aterrando o quê? Um milhão de anos de vidro para se decompor, 500 anos de plástico para se decompor, de três a seis meses de papel para se decompor... Estamos aterrando possibilidades de emprego e renda ao deixar de mandar esses materiais para cooperativas. Começamos a aterrar coisas que não precisávamos. A gente pode separar até mesmo o lixo orgânico. Se a gente, como consumidor, tiver essa concepção, esse lixo pode ser reaproveitável dentro de casa. Podemos pegar a casca da batata e colocar para fazer um adubo no nosso vaso, por exemplo. O lixo hoje pode ser 100% reciclado”, assegura.

No entanto, quando o material é separado e enviado para a coleta seletiva, os resíduos recicláveis seguem outro caminho. A coleta seletiva em Niterói é realizada por três frentes: porta a porta, ecopontos e contentores, também chamados de contêineres de lixo. No sistema porta a porta, os materiais recicláveis são recolhidos em cada residência mediante cadastro realizado pelo item “Fale Conosco” do site www.clin.rj.gov.br ou pelo telefone 0800 22 2175. O contribuinte recebe instruções sobre todo o processo de separação de resíduos, além de material informativo. Já os ecopontos, chamados de Ecoclin, são postos de entrega voluntária, que contam com parceria público-privada com a Ampla. Na troca de resíduos recicláveis são oferecidos descontos na conta de luz, de acordo com a tabela de valores de cada material, que é pesado. Hoje a cidade conta com três ecopontos: nos bairros de Icaraí, Largo da Batalha e Engenhoca. Além de recicláveis, nesses postos também são coletados óleo vegetal usado e no Largo da Batalha são recebidos pneus. São recolhidos em Niterói uma média de 146 toneladas de materiais recicláveis por mês através do porta a porta. Já nos ecopontos são recebidos 54 toneladas.


Projeto Serafiniando: Aimée e Patrícia Serafim ressignificam o lixo transformando-o em arte. Foto: Lucas Benevides


“A população tem que começar a ver isso, que o importante é separar o resíduo, até porque a gente pede uma coisa tão simples: separar secos e molhados. No passado se pedia para separar em papel, plástico, vidros e metais, e a cozinha ficava cheia de ‘saquinhos’. Hoje em dia, são secos tudo o que pode ser reciclado em um único saco plástico e o que não pode em outro (molhados). A gente trabalha com esse conceito de seco porque não adianta a gente separar por minúcia para mandar para a cooperativa, porque lá o material vai ser reclassificado. Só para você ter uma ideia, nós temos oito tipos de plástico”, explica Silvia, ressaltando que os recicláveis recolhidos através das iniciativas são doados para cooperativas da cidade, como forma de incentivo para proporcionar geração de empregos e renda. Por mês, elas recebem em torno de 200 toneladas de recicláveis.

“A Clin não fica com resíduos, estes ficam com os catadores. Já os resíduos recolhidos na parceria, uma parte vai para a Ampla e outra para os catadores. Os catadores vendem e geram renda para eles. A Clin e a prefeitura não se envolvem nas negociações. Eles são uma cooperativa, são um CNPJ à parte. A gente dá orientação técnica e suporte para que eles funcionem”, assegura.

Para recolher lixo das áreas de encostas em Niterói, os funcionários da Clin fazem uso do rapel. Para isso, eles participam de cursos teóricos e práticos de segurança para realizar a limpeza.

Consciência ambiental – Com a ideia de desenvolver um trabalho socioambiental na Grota do Surucucu, em Niterói, o Instituto Ambiente em Movimento criou em 2013 o projeto “EcomAgente”. Criado pelo engenheiro agrônomo Jay Marinus, de 30 anos, e pelo oceanógrafo Vinicius Palermo, de 38 anos, a iniciativa visa empoderar jovens de comunidades com a capacitação em tecnologias socioambientais dando subsídios para que eles se tornem agentes transformadores. Dentre as questões discutidas está a despoluição da Baía de Guanabara.

“Como a gente despolui a Baía de Guanabara? Quando as coisas pararem de chegar lá. O principal lixo da Baía de Guanabara vem de afluente, de esgoto não tratado que cai in natura”, explica a bióloga e tesoureira da ONG, Lilian Moreira, de 37 anos. No momento, o projeto busca parcerias para dar continuidade à iniciativa.

Com a participação no “Ecom Agente”, a estudante Elaine Santos, junto com a sua mãe, Eliane, e seu irmão, Tiago Santos, tiveram a ideia de montar a fábrica Vassouras EcoPet.
“Quando estávamos desempregados, vimos uma oportunidade de crescimento nessa área. Além de ser um projeto de uma empresa, era algo que ajudaria na diminuição de lixo nas ruas. Tínhamos uma pessoa que coletava em São Francisco. No mesmo momento, um amigo tinha um tio que já fabricava, e ele nos chamou para colocar a ideia pra frente”, conta.

As vassouras são feitas com garrafas PET desfiadas, madeira para sustentar o miolo, capa para sustentar o miolo e cabo de vassoura. Ao todo já foram vendidas em torno de 500 vassouras. Hoje somente a família da jovem está à frente da iniciativa e em busca de apoio.

“A fábrica está temporariamente parada por falta de recursos financeiros e planejamos retomar as atividades assim que possível”, revela Elaine.

Novos destinos – A ideia de transformar palavras em obra de arte surgiu da atriz Aimée Serafim, de 25 anos. Em meados de 2013, ela sugeriu que a mãe e artesã, Patrícia Serafim, de 47 anos, criasse objetos de decoração que tivessem palavras. Para isso, Patrícia decidiu reaproveitar materiais e ressignificá-los. No seu ateliê em Niterói, a artesã criou a primeira placa feita de tacos depois de levar para casa o material, que seria descartado de uma reforma no apartamento da irmã.

“Já que vamos descontextualizar a palavra, tirar ela do papel e colocar na parede, vamos descontextualizar o material também. Como a gente morava numa casa antiga, de família, sempre tinha algum material guardado. Aos poucos, quando foi aparecendo muita encomenda, tivemos que procurar material entre os amigos, em madeireiras – o que eles tinham de refugo e iam jogar fora – e, em cima daquilo, criar as obras”, revela Patrícia.

Assim, em 2014, a Serafiniando surgiu de vez com a sua entrada nas redes sociais para a venda com a ajuda da produtora cultural Manu Asevedo, de 24 anos. Patrícia conta que o nome “Serafim”, seu sobrenome e o da filha, que dá origem ao nome da empresa, se refere ao anjo da falange de seis asas, que, assim como o pássaro fênix, renasce das cinzas.

“Eu acho que o nome ‘Serafim’ tem tudo a ver com a história do lixo. De você renascer uma peça, criar do nada aquilo que, literalmente, ia para o lixão e, depois, transformar em um objeto de fascínio para muita gente”, conta.

Feitos à mão por Patrícia, as placas e quadros são criados a partir de madeiras de demolição e reflorestamento e arames que elas encontram, além de retalhos de tecidos. Ao serem idealizadas em conjunto com os clientes através de encomendas, mãe e filha contam que os objetos tornam-se pessoais.

“Não dá para ser igual porque a gente tem madeiras diferentes, retiradas de lugares diferentes. A gente manda muitas fotos até chegar num lugar que seja bom para todo mundo. Como é um trabalho pessoal, não tem estoque e nem produção em massa. Ela (Patrícia) corta, lixa, prepara, desenha, pinta a madeira, faz a embalagem de papel-panamá reciclado e pedimos que a pessoa o reutilize também”, explica Aimée, que ainda revela que os objetos já foram vendidos para todo o País, além de Portugal, França, Espanha, Alemanha e Inglaterra.

Fonte: Revista O Flu




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OURO DE MARTINE E KAHENA: Para Martine Grael e Kahena Kunze, a ficha ainda não caiu

 

Martine Grael e Kahena kunze com as medalhas de ouro no píer do Rio Yacht Club – Saillin, na Estrada Fróes, em São Francisco - Fabio Rossi / Agência O Globo



Leonardo Sodré

Dupla conquistou a medalha de ouro na vela nos Jogos Olímpicos

NITERÓI - “Outro dia na rua, um cara veio e disse: ‘Parabéns!’. Eu perguntei: ‘Parabéns, por quê?’. ‘Você ganhou uma medalha de ouro’. Foi aí que eu percebi do que ele estava falando e agradeci: ‘Ah, obrigada, obrigada’.”

Desde que saiu eufórica e realizada das águas da Baía de Guanabara há dez dias, com a conquista do ouro olímpico na classe 49er FX da competição de vela do Rio-2016, disputada ao lado da paulista Kahena Kunze, a niteroiense Martine Grael tenta assimilar a façanha. Aos 25 anos, ela se tornou a primeira mulher da família Grael a subir no mais alto degrau do pódio numa olimpíada — Torben, seu pai, é o maior medalhista olímpico do país com cinco medalhas; e seu tio, Lars, já ganhou dois bronzes. Outro fato inédito para a tradicional família de velejadores de Niterói foi a conquista ter acontecido, sem fugir de clichês, no quintal de casa: a Baía de Guanabara, onde há décadas reina absoluta. E esse fator foi preponderante para a conquista.

— Ter competido aqui fez com que nos sentíssemos em casa. Sempre fazemos uma ambientação nos locais de competição, chegamos com antecedência para treinar, mas aqui a sensação de estar em casa nos deixou mais à vontade — conta Martine, na última quinta-feira no restaurante do Rio Yacht Club — Sailing, na Estrada Fróes, em São Francisco.

Além das brasileiras, o pódio da classe 49er FX foi todo formado por atletas que optaram pelo clube niteroiense na preparação para os Jogos, como a dupla da Nova Zelândia, Alex Maloney e Molly Meech, que conquistou a prata; e as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Salskov-Iversen, que ficaram com o bronze.


A torcida brasileira mergulhou na Baía de Guanabara para comemorar o ouro de Martine e Kahena com as duas campeãs. Foto: BENOIT TESSIER / REUTERS

Martine Grael e Kahena Kunze comemoram a medalha de ouro. Foto: Jorge William / Agência O Globo

Martine Grael e Kahena Kunze comemoram pulando no pódio. Foto: Jorge William / Agência O Globo

Os barcos se enfileram nas águas da Baía de Guanabara na regata das medalhas da classe 49er FX. Foto: BRIAN SNYDER / REUTERS

França, Estados Unidos, Nova Zelândia, Itália e Brasil na disputa da regata, com a torcida ao fundo, na Praia do Flamengo. Foto: BENOIT TESSIER / REUTERS


Criada em meio a campeões, Martine diz que nunca se sentiu pressionada.

— Não pensei muito nisso. Quando eu era pequena, foi a minha mãe que me ensinou a velejar. A gente ia passear. Só mais tarde eu comecei a praticar por conta própria. Com 11 anos, comecei a competir. Mas no início, ia mais pela descontração, com um grupo de amigos, aquele campeonatozinho estadual mini-intergalático (sic), ali na esquina... Mas foi o que me fez tomar gosto pela competição — lembra ela. — Hoje, a competição está no sangue. Acontece até para ver quem chega primeiro no carro.

Martine e Kahena, que também é de família de velejadores, conheceram-se em 2009, quando, juntas, venceram o mundial da juventude na classe 420, em Búzios. Logo depois, a dupla se separou. Martine tentou vaga na Olimpíada de Londres com Isabel Swan, medalhista em Pequim-2008. Elas disputaram na classe 470, mas não conseguiram se classificar. Em 2013, Martine e Kahena voltaram com a parceria e logo venceram os três primeiros campeonatos internacionais de que participaram, todos disputados em Miami, nos Estados Unidos, entre janeiro e fevereiro. Em setembro, ficaram com o segundo lugar no campeonato mundial, disputado em Marselha, na França. O auge veio em 2014, quando foram campeãs mundiais em Santander, Espanha. Para Martine, a tradição familiar na vela ajudou muito:

— O diferencial de ter uma família que veleja é a paixão pelo mar. A gente não só compete como também gosta de passar os momentos de lazer no mar.

As medalhistas de ouro iniciaram os estudos de Engenharia Ambiental, mas trancaram o curso para se dedicar exclusivamente ao esporte. Kahena estuda na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio; Martine, na Universidade Federal Fluminense (UFF). A primeira conta que a decisão de priorizar o esporte foi consciente.

— A gente tem que fazer a coisa bem feita, porque para fazer de qualquer jeito não dá resultado em nenhum dos dois lados. Por isso, preferi trancar e me dedicar exclusivamente à preparação para a Olimpíada — diz.

Acervo O GLOBO: Com tradição olímpica desde os anos 60, vela do Brasil brilha com medalhas de Grael e Scheidt

O amadurecimento da relação da dupla também foi fundamental para a conquista do ouro olímpico. Kahena diz que durante os últimos três anos de parceria, elas aprenderam a se comunicar melhor, respeitando o estilo de cada personalidade.

— Já nos confrontamos com algumas coisas que depois foram ótimas para seguirmos em frente. Eu aprendi a ouvir muito mais, a ceder. Nossa comunicação melhorou de 2 para 10 — avalia a paulista.

Sintonia mais do que confirmada, a dupla agora vai dar um tempo, mas só para férias. Martine vislumbra um futuro promissor para as duas:

— Nosso planejamento foi até ganhar a medalha. Não pensamos em nada para depois. Tudo indica que temos um futuro promissor, mas não fizemos nenhum plano ainda. Agora precisamos descansar, viajar, de férias, para depois fazermos novos planos.


Fonte: O Globo Niterói








Documentário aborda resiliência da Baia de Guanabara após as Olimpíadas



O biólogo Ricardo Gomes defende a urgência da despoluição da Baia de Guanabara. Foto: Ricardo Gomes


Documentário “Baia Urbana”, do biólogo Ricardo Gomes, será lançado em novembro. Produzido em colaboração com o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+), o filme mostra a vibrante vida marinha que resiste na Baia de Guanabara, apesar da poluição de seu corpo d’água, alvo de notícias no mundo todo antes e durante as Olimpíadas do Rio.

A Baia de Guanabara foi palco de diversos eventos esportivos durante as Olimpíadas, e a poluição de seu corpo d’água foi alvo de notícias no mundo todo. No entanto, mais do que prepará-la para os Jogos, sua despoluição era e permanece necessária para manter viva sua rica biodiversidade marinha, da qual dependem milhares de pescadores.

Esse é o argumento do biólogo Ricardo Gomes, que defende a urgência da despoluição da baia e passou duas décadas nadando, mergulhando, analisando e filmando suas águas. Em documentário que será lançado em novembro em colaboração com o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+), Gomes utiliza mais de 100 horas de filmagens para mostrar, não a poluição, mas a vibrante vida marinha que resiste na baia. O lançamento ocorrerá no Museu do Amanhã.

O novo filme, cujo título é “Baia Urbana”, é um testamento da resiliência dos ecossistemas e da população vivendo às suas margens. De fato, mais de 20 mil pescadores dependem da baia, mas menos de 20% de suas águas são apropriadas para a pesca atualmente. Do total de 465 toneladas de esgoto orgânico jogado todos os dias, apenas 68 toneladas são tratadas. Além de esgoto, lixo industrial líquido é responsável pela poluição provocada por substâncias tóxicas e metais pesados nas águas da baia.

Gomes, que estudou biologia marinha na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já lançou outro documentário sobre a vida marinha das praias de Copacabana e Leblon, chamado “Mar Urbano”. No novo documentário, também apoiado pela empresa OceanPact, Gomes explora as águas da baia, mostrando as diferentes espécies de vida marinha, algumas das quais servidas em muitos restaurantes no Rio e que estão sob risco de extinção.


Novo filme é um testamento da resiliência dos ecossistemas e da população da Baia de Guanabara. Foto: Ricardo Gomes.


Gomes chama a baia de “Amazônia azul” ou uma floresta amazônica submersa, completando ser mais fácil pressionar a opinião pública a preservar o que pode ver. Por meio do filme, ele espera levar as atenções para as maravilhas da vida marinha na baia e levar sociedade civil e governos à ação.

O projeto é um exemplo de busca pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estabelecem metas para desenvolvimento inclusivo em suas três dimensões: econômica, social e ambiental. A colaboração com o Centro RIO+ também permitirá uma disseminação global do documentário como uma poderosa ferramenta para a construção de resiliência.


Gomes chama a baia de um tipo de “Amazônia azul” ou uma floresta amazônica submersa. Foto: Ricardo Gomes.


Gomes recomenda que o governo estadual mantenha sua promessa de acabar com o despejo de esgoto não tratado na baia, e utilize políticas para proibir dezenas de indústrias de jogar metais pesados e outros resíduos impunemente, particularmente a indústria de petróleo. Até o momento, o governo do estado elevou as taxas de tratamento de esgoto de 11% desde 2009 para 51% atualmente. Uma unidade de tratamento em Alcântara, subúrbio do Rio, deve começar o tratamento de 1,2 mil litros de esgoto por segundo após as Olimpíadas.

Fonte: ONUBrasil