domingo, 31 de dezembro de 2017

BOAS PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DE NITERÓI EM 2018



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

O jornal O Fluminense publicou na edição de hoje uma matéria com as perspectivas de crescimento da economia de Niterói em 2018. Resumimos alguns dados que mostram o motivo para uma expectativa otimista para o ano que se inicia:

A Prefeitura de Niterói projeta um aumento de arrecadação em cerca de 20%, sem onerar o contribuinte com o aumento de impostos. O aumento virá do aumento da atividade econômica e novos investimentos. Só com a retomada dos investimentos da Petrobras no COMPERJ, previsto para o segundo semestre, estima-se um aumento na arrecadação do ISS em R$ 200 milhões.

Com a parceria da Prefeitura e a Rio Negócios, foi criada a Nit Negócios, a agência de fomento à economia de Niterói, que estima atrair para a cidade investimentos entre R$ 80 a R$ 300 milhões. Em prosseguimento aos trabalhos iniciados em 2017, estão previstas 300 rodadas de negociações até o final de 2018 e o recebimento de 12 delegações internacionais, para conectar Niterói com possíveis investidores.

O setor de saúde é um dos que mais se espera investimentos. O fortalecimento do setor em Niterói já está acontecendo com as obras em curso do Complexo Hospitalar de Niterói, orçados em R$ 100 milhões. Vários outros investidores estão em contato com a Prefeitura para analisar as perspectivas de novos empreendimentos no setor.

O Comércio olha para 2018 com boas perspectivas, mas como de costume, com otimismo mais contido. As esperanças estão nas vendas dos produtos para a Copa do Mundo, eleições e outros eventos. A estimativa é de crescimento de cerca de 5% com relação ao ano de 2017.

Investimentos públicos da Prefeitura dinamizam a economia

Um segmento não considerado na matéria de O Fluminense são os investimentos da própria Prefeitura. Segundo o estudo Multi Cidades: finanças dos municípios do Brasil (pág 148), publicado pela Frente Nacional de Prefeitos, Niterói é a oitava cidade do país em investimento per capita no país e a primeira dentre as cidades de médio porte.

Durante os tempos de crise, as obras contratadas pela Prefeitura foram um grande esteio de setores como a construção civil e garantiram a abertura de várias vagas de emprego. No início de 2018, a maior obra deste ciclo, a TransOceânica estará se concluindo, mas novas frentes de obras serão iniciadas, como as obras de infraestrutura e de sustentabilidade do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), que prevê investimentos num total de R$ 300 milhões, incluindo drenagem, pavimentação, construção de 60 km de ciclovias e implantação de parques como o Parque Orla de Piratininga e o Parque Natural Municipal de Niterói (PARNIT), que terá trilhas implantadas e outras benfeitorias. Muitas destas obras avançarão pelos anos seguintes, mas terão início em 2018.

É importante lembrar que o plano de investimentos anunciado pela Prefeitura não prevê apenas obras na Região Oceânica, mas em todas as regiões da cidade. Um exemplo disso são as novas obras de contenção de encostas que foram licitadas e serão executadas ao longo do ano, totalizando um investimento previsto da ordem de R$ 67 milhões.

Enfim, 2017 foi um ano difícil para todos, mas as perspectivas para 2018 são muito melhores. Um ótimo ano para todos em Niterói, de muito trabalho, realizações, paz e esperança.

Axel Grael





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Prefeitura de Niterói promete investir em parcerias para atrair investimentos para a cidade e, com isso, aumentar a arrecadação do município em 20%. A previsão é de que sejam atraídos investimentos entre R$ 80 milhões e R$ 300 milhões. Foto: Douglas Macedo


Crescimento à vista em Niterói


Município estima aumento de 20% na arrecadação em 2018, alavancado pelos setores industrial, naval e de serviços

Vinícius Rodrigues

Um dos desafios de Niterói para 2018 é aumentar a arrecadação sem mexer no bolso do contribuinte. Apesar da tarefa difícil, o município trabalha para isso e o prognóstico é bom. Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval de Niterói, a expectativa de crescimento é de 20% em comparação com 2017. Para isso, a pasta aposta em parcerias para atrair investimentos.

“Niterói, definitivamente, está sendo um bom lugar para se investir. Por conta disso, estamos trabalhando em diversas frentes com o objetivo de atrair empresas de diversos setores”, disse o secretário Luís Paulino.

Entre esses setores está o de Saúde. Assim como estão em andamento as obras do Complexo Hospitalar de Niterói, cujo investimento gira na ordem de R$ 100 milhões, Luís Paulino afirmou que pretende atrair outros hospitais para a cidade e transformar o município em referência no Estado.

“O prefeito Rodrigo Neves já têm audiências marcadas com pelo menos quatro grandes empresas do setor que estão dispostas a investir pesado em Niterói. Isso é muito bom. Isso mostra o quanto Niterói está sendo visado. Temos certeza de que 2018 será um ano bom para a Saúde em nosso município”, prevê Paulino.

O caminho apontado pelo secretário é o contrato firmado entre o município e a Rio Negócios, que juntos fundaram o Nit Negócios. A previsão é de que o município possa atrair investimentos entre R$ 80 milhões e R$ 300 milhões, gerando cerca de mil empregos diretos a cada ano de convênio. Para conectar Niterói com possíveis investidores, estão previstas 300 rodadas de negociações até 2018 e o recebimento de 12 delegações internacionais.

“A nova agência de fomento vai aproveitar o potencial de Niterói em setores como a indústria imobiliária e de construção civil, energia, indústria naval e entretenimento para atender a uma vasta carteira de clientes. Com a parceria entre esses novos investidores e os empresários de Niterói, teremos a consolidação do perfil empreendedor e do incentivo a novos negócios desenvolvido nos últimos anos”, avaliou o secretário.

Vocação – Outro ponto abordado por Paulino é que todas as secretarias da Prefeitura de Niterói, a pedido do prefeito Rodrigo Neves, vão trabalhar para fortalecer e expandir os segmentos para os quais o município está vocacionado, como turismo, gastronomia, petróleo e gás, tecnologia, indústria imobiliária e construção civil.

“A Nit Negócios vai possibilitar o gerenciamento de cerca de sete mil empresas num cadastro de clientes de mais de 30 países, que poderão gerar negócios e atrair mais investidores, emprego e renda para a cidade. Vamos continuar nesse caminho, mas tendo uma gerência de negócios para captar investimentos e ajudar a gerar emprego e renda para a cidade”, finalizou Paulino.


Ano de copa costuma movimentar comércio de artigos relacionados. Foto: Arquivo / Júlio Silva


Comércio aposta na Copa, eleição e fim de feriado

O setor lojista em Niterói terá dois motivos para comemorar em 2018. Isso por conta da Copa do Mundo, em junho, e das eleições, em outubro. Para o Sindicato dos Lojistas de Niterói (Sindilojas) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a expectativa de vendas para o próximo ano será aquecida com esses dois períodos, em que a cidade estima elevar a arrecadação, sobretudo por conta dos serviços. Mas apesar de acreditarem na recuperação, se comparada com 2017, a retomada será pequena, em torno de 5%, estimam.

"Entre os fatores que motivarão o crescimento estão o período eleitoral, com perspectivas dos serviços no período movimentarem as vendas, especialmente em publicidade e marketing e na contratação de temporários. E a Copa do Mundo, quando as empresas que trabalham com o segmento de esportes, por exemplo, terão excelentes oportunidades”, prevê o presidente da CDL de Niterói, Luiz Vieira.

Apesar da perspectiva, Luiz acredita que alguns fatores ainda dificultam a retomada do comércio, como a falta de planejamento. Para isso, a entidade aposta em mudanças.

“Acreditar em um cenário melhor não é o bastante, precisamos buscar alternativas para melhorar a performance do comércio e é isso que vamos propor nos próximos dias, quando apresentarmos nosso planejamento estratégico, onde estão definidas várias ações, como campanhas em datas comemorativas, workshops, capacitação de gestores e empregados, concursos e premiações. Tudo isso seguindo as sugestões dos nossos associados e em parceria com a população”, reforçou.

Já para Charbel Tauil, presidente do Sindilojas, as recentes propostas adotadas pelo Governo Federal indicam uma retomada lenta do setor.

“Nós do Sindilojas Niterói acreditamos num 2018 um pouco melhor que 2017, uma vez que há indicativos de que o país está de fato conseguindo se recuperar, ainda que lentamente. Temos a favor os juros em queda, o controle da inflação e a recente aprovação da reforma trabalhista, que era há muito aguardada. Por outro lado, o crédito ainda se encontra muito restrito, o que emperra bastante a dinâmica do comércio e dos serviços. Outros dois complicadores para 2018 serão a Copa do Mundo e as eleições, duas situações que sabidamente alteram a rotina da sociedade de uma maneira geral”, disse Charbel Tauil.

Charbel também comemorou a aprovação do projeto de lei dos vereadores Bruno Lessa e Bira Marques, que transforma a data 22 de novembro apenas em aniversário da cidade e não feriado municipal.

“Com o fim do feriado do dia 22, o comércio de Niterói deverá ter uma melhoria da ordem de 25% a 30% no movimento de vendas nos futuros meses de novembro”, comemora Charbel, lembrando que o projeto depende apenas da sanção do prefeito Rodrigo Neves.


Gragoatá foi um dos bairros da cidade que mais se valorizaram em 2017. Foto: Divulgação


Região Oceânica é aposta do mercado imobiliário

Um dos setores que mais crescem em Niterói é o imobiliário. Apesar dos números em 2017 apontarem para queda em todo o Estado, com oscilações ao longo do ano, o município pode fechar a conta no azul. Isso porque de janeiro a setembro deste ano os apartamentos, por exemplo, tiveram queda de 8% no preço da venda no Estado, enquanto Niterói teve queda de apenas 5%.

O município também viu a valorização dos imóveis em bairros como Gragoatá, Itacoatiara e São Francisco, com valorizações acima de 3% no ano. Camboinhas fechou o ano com variação acima de 6%.

Para especialistas no setor, a arrecadação de royalties vai possibilitar o reaquecimento do mercado na cidade.

“Niterói não tem grandes lançamentos desde 2015. Com os investimentos que o município terá e respeitando o planejamento estratégico e o plano urbanístico, acreditamos que teremos um 2018 com boas expectativas de construções, sobretudo na Região Oceânica, que está em crescimento”, pontuou o engenheiro civil Marcos Lobato, da Universidade Federal Fluminense.

A Região Oceânica também gera boas expectativas no cientista político César Vendramini, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj): “Diversos fatores contribuem para o crescimento na Região Oceânica, como o túnel que liga Charitas ao Cafubá e as obras da TransOceânica. É uma tendência de crescimento, já que a Zona Sul de Niterói tem bairros com poucas opções de construções”, avaliou o especialista.

Dragagem do Canal de São Lourenço também deve contribuir para o setor
Foto: Evelen Gouvêa


Petrobras deve projetar setor naval

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval, Luís Paulino Moreira Leite, acredita que Niterói voltará a figurar entre as principais potências do setor naval no País. Isso porque, em 2018, o município vai arrecadar cerca de R$ 200 milhões de Imposto Sobre Serviço (ISS) apenas da Petrobras por causa da retomada, já no segundo semestre, das obras do Complexo Petroquímico do Estado (Comperj).

“Por conta disso, nosso objetivo é investir em duas frentes: a primeira é no desassoreamento do Canal de São Lourenço, um grande passo para a retomada do setor naval. Precisamos apenas das licenças ambientais, que já estão sendo providenciadas. Outro ponto importante é o investimento que faremos na Pesca Industrial, que sempre foi o forte em Niterói. Nosso objetivo é terminar o Porto Pesqueiro já no segundo semestre de 2018, mas tudo depende da dragagem do Canal de São Lourenço”, contou Luís.

Outro ponto importante para o município é o acordo de cooperação entre Niterói e França, que vai possibilitar investimentos no segundo semestre de 2018. Isso porque a petroleira Total - uma das maiores do mundo - adquiriu o direito de explorar pré-sal na Bacia de Libra, que fica próximo de Niterói e Maricá.

“Isso vai gerar muita mão de obra local, sobretudo especializada. Além disso, queremos nossos estaleiros produzindo novamente e a retomada das produções da Petrobras vão ser determinantes para Niterói”, aposta Luís Paulino.

Fonte: O Fluminense










Niterói investe em sustentabilidade



Programa de coleta seletiva desenvolvido pela Clin está contribuindo para a redução de danos ambientais na cidade, explica o presidente Luiz Carlos Fróes Garcia. Foto: Divulgação



Nos últimos meses, o número de resíduos recicláveis coletados na cidade passou de 188 para 200 toneladas

Nos últimos meses do ano passado, a Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) registrou um aumento de 12 toneladas na coleta de resíduos recicláveis, passando de 188 para 200 toneladas mensais na cidade. Além dos recicláveis comuns (papel, plástico, vidro e metal), a Clin conta, ainda, com projetos para o reaproveitamento de materiais como óleo de cozinha usado, pilhas, pneus e isopor.

Baseado na filosofia dos 3Rs: “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, o programa de coleta seletiva da Clin contribui para a redução de danos ambientais. E os moradores da cidade que aderem ao programa também recebem um desconto na conta de luz, possível através de uma parceria firmada com a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia.




O sistema de coleta seletiva porta a porta é realizado em toda a cidade de forma setorizada, de acordo com os bairros e a demanda de resíduos. Após cadastro na Clin, o morador recebe todas as instruções sobre o processo de separação dos materiais.

Atualmente, a Clin recolhe aproximadamente 13.334 toneladas, por mês, de resíduo de coleta domiciliar e 3.167 toneladas de varrição. Outros resíduos como, galhos, lodos e entulhos chegam a acumular 3.500 toneladas. Todo resíduo produzido em Niterói tem destino final adequado. Os resíduos são coletados e destinados à Célula Emergencial do Morro do Céu, que fica no bairro do Caramujo. No local, esses resíduos são pesados e recebem o tratamento adequado e tecnicamente normatizado.

Os resíduos domiciliares são destinados ao CTR de Alcântara, em São Gonçalo, os de serviço de saúde são destinados ao CTR de Itaboraí, os de construção civil são encaminhados ao CTR de Anaia, também em São Gonçalo. Já os resíduos recicláveis são doados para cooperativas de catadores, desta forma todo participante auxilia na preservação ambiental e na inserção social.

Óleo vegetal – A Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) e a cooperativa Brilho Natural, responsável pela coleta de óleo vegetal em pontos comerciais e condomínios da cidade, estão reforçando as ações educativas em diversos pontos da cidade, com o objetivo de incentivar o cadastramento no programa ClinÓleo.

Por meio do programa lançado em 2013, já foram recolhidos mais de 235 mil litros de óleo vegetal, sendo 70 mil de janeiro a setembro deste ano. Cerca de 200 estabelecimentos comerciais e condomínios estão cadastrados na Clin e têm o óleo usado recolhido regularmente pela Brilho Natural.

A Clin também disponibiliza pontos de entrega voluntária para os moradores que desejam fazer o descarte correto do óleo. Para isso, basta que os interessados levem o óleo, devidamente acondicionado, em um desses locais. Com esta ação, é possível garantir um desconto na conta de luz. O benefício é resultado de uma parceria firmada entre a Clin e a concessionária de energia Enel.

O presidente da Clin, Luiz Carlos Fróes Garcia, destaca a importância do projeto, que contribui para reduzir os danos ao meio ambiente e evitar o desperdício da matéria-prima.

“O óleo despejado irregularmente aumenta significativamente a poluição e a degradação ambiental, além de ser um grande desperdício, já que o resíduo pode virar matéria-prima para outros produtos. Nosso objetivo é intensificar e ampliar o projeto para que cada vez mais pessoas participem”, afirma.


Fonte: O Fluminense









sábado, 30 de dezembro de 2017

Obras no IFRJ de Niterói serão concluídas em agosto



Perspectiva da sede do Campus Niterói do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, construído em parceria com a Prefeitura de Niterói.

Obras em andamento: 60% concluídas.


Raquel Morais

As obras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), na Estrada da Florália, no Sapê, vão ser concluídas em agosto de 2018. Quem passa pelo local percebe a evolução da construção. As obras estão 60% concluídas, de acordo com o diretor de implantação do novo campus, Eudes Pereira.

O prédio já pode ser visto por quem passa pela estrada, um grande muro também cerca a construção. Tijolos, ferragens e muita madeira também fazem parte dos materiais usados pelos operários. As grandes colunas já foram erguidas e uma possível preparação para o segundo andar do pavimento está sendo feita.

Segundo informações técnicas, o terreno tem aproximadamente 25 mil metros quadrados, com capacidade para receber 1,5 mil alunos, 70 professores e 45 técnicos administrativos. O IFRJ está sendo construído em um terreno cedido pela Prefeitura de Niterói na Estrada Washington Luiz.

As obras foram iniciadas em novembro de 2015 e têm investimento de cerca de R$ 12 milhões. Em 2015, a Prefeitura havia informado que a escola técnica terá 12 salas de aula, auditório, ginásio, biblioteca, quadra poliesportiva e um bloco que contará com laboratórios específicos para cada curso que será oferecido.

Fonte: A Tribuna









SANEAMENTO EM NITERÓI: Tecnologia a serviço do bem mais precioso



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

A matéria aborda o investimento realizado pela Concessionária Águas de Niterói para gerir a rede de distribuição de água na cidade e, com isso reduzir as perdas do sistema. Com a iniciativa, Niterói avança no caminho da Sustentabilidade Urbana pelo uso responsável da água e avança também na construção de uma Cidade Inteligente, com o uso da tecnologia para a sua gestão mais eficiente.

O investimento permitiu que o índice de perda de água em Niterói chegasse a 16%, considerado um dos mais baixos do país. Antes de contar com a concessionária, Niterói tinha uma perda de cerca de 40%.

A matéria aborda também os sistemas de reuso de água que são obrigatórios em Niterói por conta de legislação municipal pioneira. O síndico Clóvis Barreto, de um condomínio em Charitas, afirmou que "a medida sustentável evite um desperdício de até 20% do recurso mensalmente".

O Projeto Grael é citado na matéria como um bom exemplo de gestão da água da chuva. Como afirma a gerente executiva adjunta da organização, Joanna Dutra, a estocagem e a utilização de águas pluviais gera uma economia de quase 50% de água na sede do Projeto Grael, em Jurujuba.

A água das chuvas é aproveitada para lavar os barcos, para regar jardins, para lavar pátios e outros usos em que não seja necessário a água potável. A água é coletada nos telhados e estocada em duas cisternas. O sistema idealizado por um dos fundadores do Projeto Grael, o velejador Torben Grael, aproveita o terreno em declive para que a água da chuva chegue aos pontos de uso por gravidade, evitando assim o bombeamento.

O aproveitamento da água de chuva também tem finalidade educacional, uma vez que a sustentabilidade é uma dos focos do programa do Projeto Grael que, além dos investimentos na sua sede, atua com os seus alunos na retirada do lixo flutuante da Baía de Guanabara e atua em outros temas ambientais.

Mais uma vez, é Niterói dando bons exemplos de sustentabilidade.

Axel Grael



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Tecnologia a serviço do bem mais precioso
O Centro de Controle Operacional foi uma das medidas que possibilitou alcançar as metas de redução de perdas de água. Foto: Divulgação / Águas de Niterói


Vanessa Lima


Baixo índice de perdas se reflete nos indicadores sociais do município

Recurso natural indispensável para a sobrevivência do ser humano, a água tornou-se um bem ainda mais valioso desde que o seu uso indiscriminado, antes considerado infinito, passou a apresentar indícios de escassez em todo o mundo. Diante do fato, o consumo sustentável da água transformou-se em um tema de notoriedade no país e diversos setores da iniciativa privada desenvolveram soluções para controlar o uso em empresas, indústrias e residências. Por meio dessas medidas, o índice de perdas de água em Niterói atingiu a marca mínima de 16%, que, antes da chegada da concessionária Águas de Niterói - empresa responsável pelo abastecimento de água na cidade -, era de 40%. Esse resultado permitiu o abastecimento de mais 150 mil pessoas com a mesma quantidade de água. Condomínios da cidade também estão adotando mecanismos de reúso e há quem recorra, inclusive, a sistemas de captação de água das chuvas.

"...o índice de perdas de água em Niterói atingiu a marca mínima de 16%, que, antes da chegada da concessionária Águas de Niterói - empresa responsável pelo abastecimento de água na cidade -, era de 40%".


A construção do Centro de Controle Operacional (CCO), no Centro da cidade, foi uma das medidas que possibilitou alcançar as metas de redução de perdas de água. Por intermédio de tecnologias instaladas no local, especialistas controlam a pressão da rede e garantem a melhoria dos processos de distribuição. Assim, é possível verificar problemas no sistema, como rompimentos de adutoras e, neste sentido, a empresa atua interrompendo o fornecimento de água de modo imediato até o reparo do vazamento.

“A universalização da distribuição de água foi possível somente com a ampliação das redes de distribuição e com a redução das perdas. A construção de um moderno CCO para monitoramento e controle automatizado do sistema de distribuição de água do município, com funcionamento 24 horas, também foi crucial para alcançarmos esses resultados positivos. O ‘Geofone’ é outra medida que adotamos para detectar pontos exatos de perdas de água não aparentes nas ruas”, explicou o superintendente da Águas de Niterói, Nelson Gomes.

O baixo índice de perdas vem gerando um impacto positivo nos indicadores sociais do município e, dessa forma, Niterói vem se mantendo com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado, que inclui o saneamento básico.

Os benefícios dessa iniciativa também despertaram a atenção dos cidadãos para a relevância dos valores sustentáveis e alguns condomínios da cidade já estão investindo em técnicas de filtragem da água para reutilização. No bairro de Charitas, um condomínio residencial utiliza esse procedimento para renovar a água proveniente dos lavatórios, chuveiros e até mesmo da chuva, a fim de reutilizar o recurso nos vasos sanitários. Segundo o síndico do prédio, Clóvis Barreto, estima-se que a medida sustentável evite um desperdício de até 20% do recurso mensalmente.

REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA: segundo o síndico Clóvis Barreto, "a medida sustentável evite um desperdício de até 20% do recurso mensalmente".

“O sistema de filtragem coleta a água para a realização do tratamento, através do uso de substâncias químicas e, em seguida, a encaminha para uma cisterna separada, que bombeia o recurso para as descargas. Através dessa iniciativa obtemos um pequeno retorno econômico, mas o maior benefício é de cunho socioambiental. Avaliando o fato, por uma perspectiva sustentável, a longo prazo, estamos colaborando para que as próximas gerações usufruam desse recurso com qualidade. Porque, embora a água doce seja um bem renovável, esse elemento não está em abundância no mundo e é nosso dever controlar seu uso”, disse o síndico.

Projeto Grael dá exemplo

Outra tecnologia criada para conter a perda do recurso é o sistema de captação de água da chuva. A técnica é utilizada no Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael), em Jurujuba, com a proposta de reutilizar o recurso na lavagem de barcos, regar jardins e limpar o chão. A gerente do projeto, Joanna Dutra, explica que a água passa por uma calha e é armazenada em duas cisternas, onde passa pelo processo de tratamento.

“Essa água é distribuída para três torneiras, onde é reutilizada todos os dias pelos alunos e funcionários da nossa sede. Atualmente, nossa margem de consumo racional é de 50%, tendo em vista que, pelo menos duas vezes por dia, utilizamos a água captada da chuva para lavagem dos barcos. Sem falar os outros serviços gerais que contam com esse recurso renovado”, ressaltou a profissional, acrescentando que “a medida sustentável praticada pelo Projeto Grael, vem conscientizando os jovens que fazem parte da instituição, por meio da educação ambiental. Agora, eles têm convicção de que não são apenas as águas dos mares que devem ser preservadas, mas também o recurso encanado que chega nas nossas residências todos os dias”, assegurou.

Você sabia?

Uma ducha de 15 minutos consome 135 litros de água. Se desligarmos o chuveiro durante o banho e diminuirmos o tempo para cinco minutos, o consumo reduz para 45 litros.

Mude o sistema de descarga. Quando acionada, a válvula de parede despeja entre 10 e 15 litros de água, já os vasos sanitários com a caixa acoplada consomem entre 3 e 6 litros.

Feche bem a torneira da cozinha. Uma torneira pingando gasta até 46 litros de água, o que representa um gasto de 1.380 litros por mês.

Deixe a roupa suja acumular para lavar de uma vez só. Uma máquina de lavar com capacidade para cinco quilos consome 135 litros de água em um único ciclo de lavagem.

Lavar o carro com a mangueira aberta gasta cerca de 600 litros de água em apenas 30 minutos. Se utilizarmos o balde para realizar a lavagem, o consumo é de apenas 40 litros.


Fonte: O Fluminense











Nova chance para quitar as dívidas com a Prefeitura de Niterói



Para o procurador-geral, a resolução ajuda as pessoas em dificuldade. Foto: Douglas Macedo



Pessoas com renda até três salários mínimos ou doenças já podem parcelar débitos

A Prefeitura de Niterói, através da Procuradoria-Geral do Município (PGM), está concedendo parcelamento especial de créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa, como dívidas de IPTU e multas, para pessoas com renda familiar mensal de até três salários mínimos ou pacientes de quinze doenças graves indicadas na resolução PGM nº 29/2017.

“A resolução é importante para permitir o acesso àquelas pessoas que estão com dificuldade de pagamento e não conseguiriam realizar o parcelamento através da via tradicional. Apesar de já termos um decreto autorizando a concessão de parcelamento especial em situações específicas, vimos a necessidade de estabelecer critérios objetivos para a concessão do parcelamento especial para pessoas físicas que desejam regularizar sua situação fiscal”, explica o procurador-geral de Niterói, Carlos Raposo.

O pedido de parcelamento especial pode ser solicitado pela própria pessoa ou por um terceiro que tenha procuração e deve ser apresentado no Protocolo da PGM (Rua Visconde de Sepetiba, 798 – 7º andar, Centro), remetido ao procurador chefe da Procuradoria Fiscal, com os documentos pertinentes, como o laudo médico ou comprovante de renda do mês anterior à solicitação, dependendo da situação em que o interessado se encaixe.

Além do próprio devedor, também podem solicitar o benefício parentes em até segundo grau do portador da doença, desde que o mesmo seja dependente economicamente do solicitante.

Doenças – Além de pessoas com renda familiar mensal de até três salários mínimos, podem requisitar o benefício os pacientes de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, e síndrome da imunodeficiência adquirida.

Fonte: O Fluminense









sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Tarifa de ônibus de Niterói não terá aumento em 2018






Reajuste estava programado para janeiro, mas foi vetado pela Prefeitura

29/12/2017 – A tarifa de ônibus municipal de Niterói não será reajustada no próximo ano e continuará a ser de R$ 3,90. A informação é da Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade (SMU), que informa que a Prefeitura aguarda a conclusão de um estudo independente, que está sendo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para avaliar a necessidade de revisão do cálculo tarifário do sistema de transporte rodoviário da cidade. Caso o levantamento aponte a necessidade de reajuste, o mesmo só será aplicado em 2019.

“O Município contratou uma instituição idônea e independente, a FGV, para levantar e auditar centenas de insumos que incidem na tarifa do transporte rodoviário municipal. O estudo está sendo realizado desde agosto e tem prazo para conclusão em fevereiro de 2018. Por conta disso, a Prefeitura não vai reajustar a tarifa até analisar os resultados e, se houver necessidade de ajustes, estes serão aplicados apenas em 2019. Apresentaremos os resultados do estudo à população tão logo fiquem prontos. Nosso objetivo é dar total transparência à composição da tarifa”, explica o secretário de Urbanismo, Renato Barandier.

O secretário destaca que o contrato assinado na gestão passada, em 2012, estabelecia três tarifas de ônibus diferentes na cidade, que hoje seriam R$ 3,90; R$ 4,40 e R$ 4,70. A atual administração unificou todas as tarifas pelo valor mais baixo, mesmo nas linhas com ar-condicionado e que circulam pelas Regiões Oceânica, Pendotiba e Leste, o que na prática já significou uma redução de tarifas de transporte da cidade.

A Prefeitura também exigiu a climatização de 90% da frota que circula pela cidade. Segundo dados da Secretaria de Urbanismo, mais de 75% dos ônibus de Niterói já possuem ar-condicionado, o maior índice de climatização no Brasil.

“O consórcio TransOceânico já possui 90% dos ônibus climatizados, mas o consórcio TransNit ainda está abaixo do patamar determinado pela Prefeitura. A SMU vai acioná-los para que cumpram essa determinação até o final de 2018”, explica Barandier.

Fonte: Prefeitura de Niterói










Europa define meta obrigatória de reciclagem de 65% dos resíduos urbanos até 2035





Europa acuerda reciclar el 65% de los residuos urbanos en 2035


Así, los Veintiocho y la Eurocámara han acordado introducir un objetivo de reciclaje vinculante de los residuos urbanos del 55% en 2025, del 60% en 2030 y elevarlo hasta el 65% en 2035, un objetivo que estará "sujeto a revisión", han informado fuentes europeas a Europa Press.

Los Veintiocho y la Eurocámara han llegado a un acuerdo de madrugada para imponer un objetivo de reciclaje obligatorio de los residuos urbanos en la UE que irá creciendo de forma gradual hasta el 65% en 2035 y reducirlos en los vertederos al 10%.

Así, los Veintiocho y la Eurocámara han acordado introducir un objetivo de reciclaje vinculante de los residuos urbanos del 55% en 2025, del 60% en 2030 y elevarlo hasta el 65% en 2035, un objetivo que estará "sujeto a revisión", han informado fuentes europeas a Europa Press.


"...reciclaje vinculante de los residuos urbanos del 55% en 2025, del 60% en 2030 y elevarlo hasta el 65% en 2035..."



Las nuevas normas de reducción de desechos acordadas contemplan una derogación temporal de cinco años en el caso de los tres objetivos para los Estados miembro que han reciclado menos del 20% o donde más del 60% de residuos urbanos acababa en vertederos en 2013, han precisado las fuentes.

Los Veintiocho y la Eurocámara también han acordado un objetivo vinculante para reducir al 10% la basura urbana que acaba en vertederos en 2035, han precisado fuentes europeas.


"...objetivo vinculante para reducir al 10% la basura urbana que acaba en vertederos en 2035..."



También habrá un periodo de derogación de cinco años en este caso para los Estados miembro donde más del 60% de residuos urbanos acababa en vertederos en 2013. "Los Estados miembro que hagan uso de la derogación tendrán que tomar las medidas necesarias para reducir antes de 2035 la cantidad de desechos urbanos en vertederos al 25% o menos de la cantidad total de residuos municipales generales", han precisado.

Los Veintiocho y la Eurocámara también han llegado a un acuerdo para un objetivo de reciclaje para envases del 65% en 2020 y el 70% en 2030, que serán algo menos ambiciosos en el caso de los de plástico (50% y 55% respectivamente).

El 75% y 85% de los envases de papel o cartón se reciclarán en 2025 y 2030, el 70% y 75% en el caso de los de cristal o vidrio, el 50% y 60% en el caso de los de aluminio y el 70 y 80% en el caso de los envases de metales férricos. A su vez, el 30% de los envases de madera deberán reciclarse en la UE en 2030, cinco puntos más que en 2025.


El 75% y 85% de los envases de papel o cartón se reciclarán en 2025 y 2030, el 70% y 75% en el caso de los de cristal o vidrio, el 50% y 60% en el caso de los de aluminio y el 70 y 80% en el caso de los envases de metales férricos.


Las nuevas normas, que todavía deben ser aprobadas formalmente por los Gobiernos europeos y la Eurocámara, también contemplan métodos y normas más estrictos para controlar el progreso por parte de los países para cumplir las metas y requisitos "mínimos" para exigir la responsabilidad de los productores, que serán responsables de la recogida, clasificación y tratamiento.

Así, los productos deberán pagar una contribución financiera por ello, que se calculará en base a los costes de tratamiento de los residuos urbanos.

El objetivo de las nuevas normas es promover la economía circular, proteger el medioambiente y mejorar la salud y bienestar de las personas. En la actualidad, un tercio de los residuos urbanos acaban en vertederos en la UE y apenas una parte limitada se recicla.

Fonte: ECOticia





quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Etanol brasileiro pode substituir 13,7% do petróleo consumido no mundo





Elton Alisson | Agência FAPESP – A expansão do cultivo de cana-de-açúcar no Brasil para produção de etanol em áreas que não são de preservação ambiental ou destinadas à produção de alimentos tem o potencial de substituir até 13,7% do petróleo consumido mundialmente e reduzir as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) em até 5,6% em 2045.


"... produção de etanol em áreas que não são de preservação ambiental ou destinadas à produção de alimentos tem o potencial de substituir até 13,7% do petróleo consumido mundialmente e reduzir as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) em até 5,6% em 2045".


As estimativas são de um estudo internacional com participação brasileira cujos resultados foram publicados no dia 23 de outubro na revista Nature Climate Change.

O trabalho avaliou como a expansão da produção de etanol obtido da cana poderia contribuir para limitar o aumento médio da temperatura global a menos de 2 ºC por meio da redução das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis, como a gasolina, conforme acordado pelas 196 nações que assinaram o Acordo Climático de Paris em dezembro de 2015.

O estudo foi feito no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol. O trabalho foi feito por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri-Unicamp), do Instituto de Biociências (IB-USP) e da Escola de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo, em colaboração com colegas da University of Illinois Urbana-Champaign e da Iowa State University, dos Estados Unidos, além da University of Copenhagen, da Danish Energy Association e do National Center for Supercomputing Applications, da Dinamarca, e da Lancaster University, do Reino Unido.

Os pesquisadores utilizaram um software desenvolvido na University of Illinois Urbana-Champaign que simula o crescimento de plantas como a cana-de-açúcar por hora e com base em parâmetros como composição do solo, temperatura, incidência de chuva e de seca.

O crescimento da cana-de-açúcar no contexto das mudanças climáticas projetadas para 2040 e 2050 pelos cinco principais modelos de circulação global em três diferentes cenários foi simulado.

No primeiro cenário, a expansão do cultivo da cana seria limitada às atuais áreas de pastagem que poderiam ser substituídas por lavouras de cana, apontadas pelo Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAE Cana), lançado em 2009 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

No segundo cenário, a produção da cana seria expandida não somente para as áreas disponíveis para cultivo identificadas pelo ZAE Cana, como também para aquelas que não serão necessárias para plantio de culturas alimentares e alimentos para animais e que poderiam ser disponibilizadas para lavouras de cana, considerando o aumento na demanda de alimento nas próximas décadas devido ao aumento populacional.


"Todos os cenários excluíram áreas ambientalmente sensíveis, que não podem ser usadas para atividades agropecuárias ou industriais, como a Amazônia e o Pantanal".


"O etanol obtido da cana poderia fornecer o equivalente a entre 3,63 milhões e 12,77 milhões de barris de petróleo bruto por dia em 2045 no cenário estimado de mudanças climáticas..."


Já o terceiro cenário é igual ao segundo, com a diferença de que inclui áreas de vegetação natural e seminatural que poderiam ser convertidas legalmente em lavouras de cana.

Todos os cenários excluíram áreas ambientalmente sensíveis, que não podem ser usadas para atividades agropecuárias ou industriais, como a Amazônia e o Pantanal.

As análises indicaram que o cultivo de cana para produção de etanol poderia ser expandido para entre 37,5 milhões e 116 milhões de hectares nos três cenários. Dessa forma, o etanol obtido da cana poderia fornecer o equivalente a entre 3,63 milhões e 12,77 milhões de barris de petróleo bruto por dia em 2045 no cenário estimado de mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que se asseguraria a preservação de áreas de florestas e as destinadas para produção de alimentos.

Com isso, seria possível reduzir entre 3,8% e 13,7% o consumo de petróleo bruto e entre 1,5% e 5,6% as emissões líquidas globais de CO2 em 2045 em relação aos dados de 2014.

Com isso, seria possível reduzir entre 3,8% e 13,7% o consumo de petróleo bruto e entre 1,5% e 5,6% as emissões líquidas globais de CO2 em 2045 em relação aos dados de 2014.

“Nossos resultados mostram que é possível conciliar as duas metas principais assumidas pelo Brasil no acordo de Paris: a preservação de ambientes naturais, notadamente a Amazônia, e o aumento na produção de energia renovável”, disse Marcos Buckeridge, professor do IB-USP e um dos autores do artigo, à Agência FAPESP.

“O estudo mostra o valor da coragem do Brasil ao inventar o etanol como biocombustível e de implantá-lo como solução para todo o país. Esse potencial de expansão da cana não faria sentido se não tivéssemos a agricultura e a indústria funcionando e indica que devemos nos concentrar fortemente na ciência e tecnologia da cana nos próximos anos. Temos que terminar o trabalho que começamos, que é o etanol de segunda geração”, disse.

Solução escalável

Os autores do estudo destacam que o etanol de cana-de-açúcar fornece uma solução escalável de curto prazo para reduzir as emissões de CO2 do setor de transporte global.

Segundo eles, a produção de etanol à base de cana no Brasil hoje é muito mais eficiente do que a produção de etanol de milho e gera apenas 14% das emissões de dióxido de carbono do petróleo. Além disso, as emissões de CO2 resultantes da mudança de uso do solo para cultivo da cana são compensadas em apenas dois a oito anos, ressaltaram.

“Ser escalável com rapidez é fundamental, pois é disso que precisamos para acelerar as respostas da sociedade às mudanças climáticas. Tudo indica que passaremos do aumento de 1,5 ºC já em 2030. Faltam poucos anos e o etanol brasileiro poderá ser de grande ajuda para o planeta”, disse Buckeridge.

O artigo Brazilian sugarcane ethanol as an expandable green alternative to crude oil use (doi: 10.1038/nclimate3410), de Deepak Jaiswal, Amanda P. De Souza, Søren Larsen, David S. LeBauer, Fernando E. Miguez, Gerd Sparovek, Germán Bollero, Marcos S. Buckeridge e Stephen P. Long, pode ser lido em www.nature.com/articles/nclimate3410.


Fonte: Agência FAPESP










NITERÓI RESILIENTE: Vistoria em obras de contenção na comunidade do Beltrão



Vistoriando as obras com o secretário de Obras, Vicente Temperini, com o diretor de Operações da EMUSA, Paulo Cesar Silva Carrera, com o chefe da Defesa Civil de Niterói, coronel Walace Medeiros e engenheiros da empresa responsável pela obra. Foto Leonardo Simplicio.



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

Em 2010, Niterói sofreu a maior tragédia da sua história, quando chuvas torrenciais causaram destruição em vários bairros, com mais de uma centena de mortos na cidade. 

Desde 2013, a Prefeitura de Niterói realiza o maior investimento da sua história em obras de contenção de encostas e, provavelmente, o maior do país atualmente em execução.

Com recursos captados junto ao Governo Federal, ao BID (Projeto de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói - PRODUIS) e recursos próprios, o governo municipal desenvolve ações em diversas partes da cidade, como demonstrado abaixo:


Mapa das intervenções de contenção de encostas em Niterói.


Conforme o balanço das obras atualizados até outubro de 2017, os valores investidos são como a seguir:
  • Obras já executadas: R$ 36 milhões
  • Obras em execução: R$ 47 milhões (muitas já em fase de finalização ou já entregues)
Total (executadas + em execução): R$ 83 milhões
  • Obras em licitação: R$ 67 milhões
Total (executadas + em execução + em licitação): R$ 150 milhões


Como parte do Programa Niterói Resiliente, a atual gestão do prefeito Rodrigo Neves, na Prefeitura de Niterói, estruturou uma Defesa Civil que foi selecionada pela ONU como uma das sete melhores do país.

Também encontra-se em execução de um mapeamento das áreas de risco da cidade, que vai hierarquizar as próximas intervenções de contenção de encostas, de acordo com o nível de risco para moradores. 

Outra iniciativa que merece destaque foi a criação do Grupo Executivo para o Crescimento Ordenado de Preservação de Áreas Verdes (Gecopav), para prevenir novas ocupações de áreas de risco ou áreas verdes de Niterói.

Dentre outras iniciativas, o GECOPAV já demoliu 100 construções irregulares em um ano e meio de atuação. O órgão municipal tem coordenado o trabalho de vários órgãos municipais e estaduais na prevenção do crescimento desordenado da cidade.

Axel Grael
Secretário Executivo
Prefeitura de Niterói 



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Vistoria em obras de contenção na comunidade do Beltrão


Com voluntários do Núcleo Comunitário de Defesa Civil - NUDEC da comunidade do Beltrão. Foto Leonardo Simplicio.

Vista das obras de contenção da parte mais alta da encosta. Os deslizamentos ocorridos em 2010 causaram 12 óbitos na comunidade. Foto Leonardo Simplicio.


Diversas técnicas foram utilizadas para a contenção da encosta na Travessa Beltrão
Foto: Leonardo Simplício / Divulgação


Intervenções serão concluídas nas próximas semanas

Na manhã desta quinta-feira (28), o secretário executivo Axel Grael, acompanhado dos secretários municipais de Obras, Vicente Temperini, e de Defesa Civil, coronel Walace Medeiros, vistoriou a obra de contenção de encosta que está sendo realizada na Travessa Beltrão, em Santa Rosa. O trabalho nesta região será concluído nas próximas semanas.

Axel Grael destaca a importância da obra para a comunidade e afirma que está sendo realizado um mapeamento de áreas de risco em toda a cidade. “Niterói vem realizando diversas obras de contenção de encostas nos últimos anos. Já foram investidos mais de R$ 50 milhões e estamos tentando captar mais R$ 100 milhões para novas intervenções”, diz, ressaltando que outra importante iniciativa é o trabalho realizado pelo Grupo Executivo para o Crescimento Ordenado de Preservação de Áreas Verdes (Gecopav), que vem intensificando as ações de combate às construção irregulares.

Nesta área do Beltrão diversas técnicas foram utilizadas para a contenção da encosta, como solo grampeado, cortina atirantada, além de escadas de acesso à comunidade. “Estamos concluindo a escada hidráulica. Esta foi uma obra muito importante para esta região. O projeto no Beltrão faz parte de um contrato que inclui intervenções no Morro do Estado e na Rua 22 de Novembro, obras que também serão concluídas em breve”, explica Temperini.

"Nesta área do Beltrão diversas técnicas foram utilizadas para a contenção da encosta, como solo grampeado, cortina atirantada, além de escadas de acesso à comunidade'. 

O coronel Walace Medeiros destaca que além das obras, o trabalho de prevenção e esclarecimento desenvolvido junto à população com a implantação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs), formados por voluntários que moram nas comunidades e que recebem capacitação de primeiros socorros, prevenção e combate a incêndio, percepção de riscos geológicos, sistema de alerta e alarme, representou um grande avanço nos últimos anos.

“Por serem moradores das comunidades, estes voluntários realizam trabalho preventivo, detectando problemas e avisando a Defesa Civil, assim como são os primeiros a dar resposta em ações emergenciais. Nesta área do Beltrão, 32 pessoas realizaram o curso. É um trabalho constante que vem sendo realizado das comunidades e que tem enorme importância”, enfatiza Medeiros.

Para o presidente da Associação de Moradores do Beltrão, Jonatas Menezes de Oliveira Melo, esta obra muda o cenário da região, que no mesmo ano da tragédia do Morro do Bumba, perdeu 12 pessoas em um deslizamento de terra. “Esta obra representa um avanço para os moradores. Esta era a área de maior risco aqui da região. É uma importante conquista para todos nós”, finaliza.

Nestes quatro anos e meio, a atual administração da Prefeitura já realizou mais de 50 obras de contenção, onde foram investidos mais de R$ 50 milhões. Entre elas, pontos na Grota do Surucucu, em São Francisco; Morro do Holofote, no Fonseca; Morro do Palácio, no Ingá; Rua Engenheiro Guilherme Greenhalgh, em Icaraí; Rua Fagundes Varela, entre Ingá e Icaraí; além da obra na Rua Martins Torres, em Santa Rosa, concluída no início de março, onde uma pedra de 25 toneladas rolou em 2015 provocando a interdição de um prédio residencial e forçando moradores a deixarem suas casas.


Fonte: O Fluminense



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REVEILLON EM NITERÓI: NitTrans anuncia operação de trânsito para o Réveillon da Paz







A Empresa Municipal Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans) anunciou nesta quarta-feira a Operação Réveillon 2018, que terá início às 17h do dia 31 e será encerrada às 11h do dia 1º, em apoio ao ‘Réveillon da Paz’, festa realizada pela Prefeitura de Niterói na Praia de Icaraí. Com foco na segurança dos pedestres e na ordenação do trânsito, a NitTrans destacará 50 agentes de trânsito para atuar durante a operação.

O tráfego de veículos será interditado na Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres, na Praia de Icaraí, entre as ruas Álvares de Azevedo e Oswaldo Cruz, das 18h do dia 31 às 6h do dia 1º. O mesmo trecho continuará interditado até 11h, para limpeza pública.

Também das 18h do dia 31 às 11h do dia 1º, o tráfego de veículos será interditado nas seguintes vias de Icaraí: Rua Miguel de Frias, entre Gavião Peixoto e Ponto Jovem; Engenheiro Martins Romeo, entre Dr. Paulo Alves e praia; e Oswaldo Cruz, fechada com gradil na esquina com a praia. As ruas Pereira da Silva, Lopes Trovão, Presidente Backer, Otávio Carneiro e Belizário Augusto serão interditadas entre a praia e a Moreira César, no mesmo período.

Estacionamento

Entre 22h do dia 30 e 10h do dia 1º, não será permitido estacionar nos seguintes locais: lado direito da Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres, sentido Ingá, na praia de Icaraí, entre as ruas Álvares de Azevedo e Comendador Queiroz; Miguel de Frias, entre Gavião Peixoto e Ponto Jovem; Álvares de Azevedo, entre praia e Roberto Silveira; Moreira César, entre Miguel de Frias e Comendador Queiroz; Mariz e Barros, entre praia e Roberto Silveira; Lopes Trovão, entre praia e Roberto Silveira; Comendador Queiroz, entre praia e Roberto Silveira.

As alterações e proibições serão sinalizadas. Oito reboques atuarão na remoção de veículos estacionados em locais proibidos.

Reversível

Na Avenida Roberto Silveira serão implantadas duas faixas reversíveis em dois períodos distintos: entre 17h do dia 31 e 03h do dia 1º; e entre 06h e 11h do dia 1º. A operação reversível poderá ser reduzida a uma faixa ou mesmo suspensa pela coordenação geral da operação, de acordo com a avaliação do fluxo na região da Roberto Silveira.



Fonte: NitTrans
















Gecopav realiza centésima demolição de construção irregular em logradouro público de Niterói



Operação do GECOPAV realizada em agosto de 2017.


Ação tem como objetivo desobstruir áreas públicas em Niterói

O Grupo Executivo para o Crescimento Ordenado de Preservação das Áreas Verdes (Gecopav) de Niterói realizou, nesta quarta-feira (27), a sua centésima demolição de construção irregular em área pública na cidade. A equipe retirou uma garagem e um depósito de materiais, que ocupavam irregularmente uma calçada na Travessa São Lourenço, região central da cidade.

A ação contou com apoio da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), Secretaria de Ordem Pública de Niterói (Seop), Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) e 12º Batalhão de Polícia Militar. O coordenador do Gecopav, coronel Wilton Ribeiro, frisou que as cem demolições foram feitas em cerca de um ano e meio. Ele ainda explicou que o trabalho de hoje incluiu a total liberação do passeio público.




“Foram quase cinco horas de ação, com a desobstrução completa da calçada. Foi atendido o devido processo legal, perseguindo a busca incansável do crescimento ordenado e a preservação das áreas verdes”, comentou.

O Gecopav faz, diariamente, um trabalho de rondas ostensivas de meio ambiente (ROMAs), em áreas verdes protegidas, ou que possam ser consideradas críticas e com ameaças de irregularidades. É um comboio formado por integrantes do Gecopav, da Secretaria de Meio Ambiente e da Coordenadoria Ambiental da Secretaria de Ordem Pública, da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) e, em determinadas situações, com apoio da Polícia Militar.


Fonte: Prefeitura de Niterói 



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