quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Coordenador na vela, Torben Grael vê boas chances para o Brasil em Mundial



Torben Grael mostra otimismo para a competição na Dinamarca Foto: Fabio Motta/Estadão


Dirigente aposta em sucesso da equipe para a disputa da competição, que será em Aarhus, na Dinamarca

A equipe brasileira de vela inicia nesta quinta-feira a disputa do Mundial de Classes Olímpicas. As primeiras regatas estão previstas para 7 horas (de Brasília), na baía de Aarhus, na Dinamarca. Na abertura, o Brasil terá Jorge Zarif, campeão da Copa do Mundo de 2018 na classe Finn; a medalhista olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminina); Geison Mendes e Gustavo Thiesen (470 masculina); e Henrique Haddad e Felipe Brito (470 masculina). Além do título, estarão em jogo as primeiras vagas para os países nos Jogos de Tóquio-2020, no Japão.

"Neste primeiro momento de busca pela classificação olímpica, temos classes um pouco mais bem posicionadas como 49er FX, Finn, 470 feminina, RS:X feminina e Nacra 17. Temos boas possibilidades em todas elas. Ainda temos correndo por fora classes como a 470 masculina e a 49er, com chance boa de ficar na flotilha ouro e estar na briga", avaliou Torben Grael, coordenador-técnico da equipe brasileira. 

Embora o Mundial valha classificação para os Jogos Olímpicos, a raia de Aarhus tem características distintas em relação a Enoshima, local da disputa em Tóquio. "A Dinamarca é completamente diferente. É uma área relativamente protegida em termos de onda. Tem onda picada, mas não tem onda oceânica. Em Enoshima, tem ondas grandes quando dá vento forte na direção do mar", disse Torben Grael.

Com duas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta-1996 e Atenas-2004) e uma prata (Sydney-2000) na classe Laser, mais uma prata e um bronze na Star (Pequim-2008 e Londres-2012, respectivamente), além de 14 títulos mundiais, Robert Scheidt também estará fora das águas em Aarhus. Ele será o treinador de Jorge Zarif.

"Espero ser um facilitador desse processo, uma pessoa com experiência para ajudar o Jorginho. Estou muito animado com essa primeira experiência como técnico em uma competição oficial e ainda por cima desse nível. Espero contribuir", explicou Robert Scheidt. "No período de treinos em Garda (Itália) tentamos identificar alguns pontos da velejada dele os quais considerei haver algum espaço para ganho, possibilidades para evoluir e melhorar. Trabalhei detalhes na parte técnica".

As regatas serão disputadas até o próximo dia 12. A competição reúne as 10 classes do programa dos Jogos Olímpicos: RS:X masculina, RS:X feminina, Laser, Laser Radial, Finn, 470 masculina, 470 feminina, 49er, 49er FX e Nacra 17. Além disso, haverá disputa também no kiteboard (feminino e masculino), como demonstração.

As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49er FX, entram na água a partir deste sábado. As regatas de medalha (medals race) estão previstas para acontecer a partir do dia 9. Os outros velejadores brasileiros em Aarhus serão: Carlos Robles e Marco Grael (49er), Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (Nacra 17), João Bulhões e Bruna Martinelli (Nacra 17), Patrícia Freitas (RS:X feminina), Brenno Francioli (RS:X masculina), Bruno Fontes (Laser) e Gabriella Kidd (Laser Radial).


Fonte: O Estado de SP










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