sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Crianças devolvem à natureza pássaros apreendidos em feiras livres do Estado do Rio





Antes de serem soltos, os animais foram submetidos a rigorosas análises veterinárias para assegurar que estavam em perfeitas condições de saúde

Cerca de 40 pássaros resgatados durante operações de combate ao tráfico de animais silvestres foram soltos por 20 crianças na manhã desta quarta-feira no município de Cachoeiras de Macacu, na região Metropolitana. A soltura, organizada pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), em parceria com a Polícia Militar Ambiental, foi realizada em área de Mata Atlântica, sem que fosse divulgado o local exato, visando a evitar uma nova captura por caçadores.

Antes de serem soltos, os animais foram submetidos a rigorosas análises veterinárias para assegurar que estavam em perfeitas condições de saúde e aptos a dar continuidade ao seu ciclo natural. Através desse procedimento, os pássaros capturados não correm risco de transmitir doenças para os animais que já estão em seu habitat natural.

Entre as espécies que foram devolvidas à natureza estão coleiros, trinca-ferros, canários da terra e outras representativas da fauna do Estado do Rio de Janeiro.

Para o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, a iniciativa de reunir crianças para soltar os pássaros é a melhor forma de promover a educação ambiental, além de ser uma excelente experiência interativa, “onde certamente essas crianças servirão de agentes multiplicadores para mudar a cultura da retirada de pássaros da natureza para criá-los em cativeiros”.

“Através dessas criancas, estamos devolvendo os animais para o lugar onde eles jamais deveriam ter saído. A retirada criminosa destes animais da natureza interrompe a cadeia alimentar e causa inúmeros prejuízos para a fauna, já que muitos deles são responsáveis pela dispersão de sementes.”, disse o coordenador da Cicca.

O comandante da Polícia Militar Ambiental, coronel André Vidal, explicou que, segundo a legislação, quem mata, apanha, expõe a venda ou cria em gaiolas animais silvestres sem autorização está sujeito a uma multa que varia de quinhentos até cinco mil reais por animal, além de detenção de seis meses a um ano. “Novas solturas utilizando crianças de localidades rurais serão realizadas ao longo do ano”, afirmou o coronel.

Fonte: SEA







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