Areas de risco no Morro do Holofote, antes e após a obra de contenção de encostas. |
Intervenções serão feitas em comunidades com áreas de risco iminente de deslizamento
por Igor Mello
NITERÓI - Quatro comunidades da Zona Norte devem receber ainda este ano obras de contenção de encostas por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). As intervenções, orçadas em R$ 23,8 milhões, vão contemplar áreas de risco nas comunidades do Morro do Holofote, Bonfim, Bombeiro Américo e Caramujo. Os projetos estão em fase final de licitação e devem começar este ano.
Segundo o vice-prefeito Axel Grael, esses recursos foram obtidos no início de 2013, e as regiões foram escolhidas com base num levantamento da Defesa Civil municipal, que encontrou 42 áreas de risco iminente de deslizamento.
— Para se ter um instrumento de gerenciamento, você precisa hierarquizar esses pontos de risco. Naqueles em que não havia dúvidas, nós saímos captando recursos e fazendo as obras — explica Grael.
Em paralelo, a prefeitura deve investir cerca de R$ 3,9 milhões de recursos próprios para fazer obras em áreas de risco no Bairro de Fátima, no Morro do Palácio e na Rua Machado, no Caramujo. Além dessas intervenções, o Capim Melado, que já foi contemplado em 2013, entrará no cronograma.
Em 2013, outro contrato com o Ministério das Cidades, firmado em gestões anteriores, foi executado, com obras em 19 pontos da comunidade da Grota do Surucucu, em São Francisco.
A complementação do projeto para áreas de risco se dará através do Programa Niterói Protegida (Parnit), que define áreas para reflorestamento e a criação de parques na cidade. Parte do efetivo que atuará na iniciativa será recrutada por concursos públicos para a Secretaria Municipal do Ambiente e a Guarda Municipal, ambos em curso. O Parnit tem dois eixos: o Sul, que englobará o Morro da Viração, o entorno da Lagoa de Piratininga e a Praia do Sossego; e o Norte, que abrange o Barreto e o Fonseca.
Polêmica no morro da viração
No eixo Sul, o Morro da Viração está no centro de uma polêmica devido à construção de uma mansão. Apesar de embargada pela prefeitura, a obra continuou em andamento, com a presença de operários rotineiramente.
— Se está descumprindo o embargo, ele (o proprietário) pode ser preso. Fizemos várias operações e vamos continuar.
Fonte: O Globo Niterói
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