sábado, 17 de janeiro de 2015

Estiagem causa estragos e queimadas em Niterói


Incêndios, cada vez mais frequentes, assustam moradores. Foto: Colaboração Wemerson Marreiro.

Um lago, onde funcionava um pesque e pague em Rio Bonito, teve seu nível de água reduzido até ficar completamente seco. Foto: Lucas Benevides


Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Niterói lança campanha para prevenir queimadas em áreas de vegetação em toda a cidade

Desde o início do ano, Niterói enfrenta uma série de problemas referentes ao incêndio em áreas de vegetação. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade iniciará, nesta segunda-feira, ações de conscientização com o objetivo de prevenir as queimadas na cidade.

A primeira ação será no Morro do Preventório, em Charitas. Os fiscais entregarão panfletos e pedirão para um morador de cada residência assinar o livro de notificações sobre a prevenção e multas. Os profissionais também irão explicar todos os riscos e consequências das queimadas. O livro será publicado no Conselho de Meio Ambiente (Coman).

Precisamos conscientizar a população sobre o risco de se colocar fogo em vegetação e soltar balões não somente por ser crime ambiental, mas também porque, devido à perda da área verde no local, a encosta fica muito mais vulnerável em períodos de chuvas”. Axel Grael


Na quarta (21) e quinta (22), as ações serão realizadas com uma equipe no Morro do Cavalão (entre São Francisco e Icaraí) e outra equipe no Bairro de Fátima e no Pé Pequeno. Na sexta (23), será na Região Oceânica, além de uma mobilização nos sinais de trânsito nas áreas próximas ao Parque Estadual Serra da Tiririca.




O vice-prefeito Axel Grael disse que a ação é inovadora em termos de procedimentos e pede a colaboração da população. “Essa ação tem potencial para reverter os problemas que estamos enfrentando. Há de fato muita desinformação das pessoas que iniciam esses incêndios. Há uma sensação de impunidade. Este trabalho vai criar sensação de vigilância, um processo de identificação, controle e monitoramento das áreas afetadas. Os agentes vão realizar trabalho de notificação de cada família e o diagnóstico dos problemas. Uma das razões é o acúmulo de lixo. Vamos acionar a Clin para realizar a limpeza. Precisamos conscientizar a população sobre o risco de se colocar fogo em vegetação e soltar balões não somente por ser crime ambiental, mas também porque, devido à perda da área verde no local, a encosta fica muito mais vulnerável em períodos de chuvas”, explica.

O secretário de Meio Ambiente, Daniel Marques, destaca que o objetivo dessa ação é trazer a prevenção e conscientização das queimadas ao maior número de moradores.

“Estamos procurando agir de forma integrada, buscando o apoio da Neltur para a divulgação da prevenção em seus painéis, ajuda da Defesa Civil para levantar as áreas mais comprometidas, apoio para a panfletagem das Administrações Regionais e Guarda Ambiental", disse.

Seca – O forte calor e a pouca incidência de chuvas nas últimas semanas têm causado problemas para outras cidades da região. Com altas temperaturas, um lago em Tanguá secou completamente. Em São Gonçalo, os incêndios em áreas florestais têm acontecido com mais frequência, preocupando a população.

No local onde ficava um lago, em Tanguá, só há lama seca e uma pequena poça de água. O local fica na BR-101, ao lado do restaurante Alemão, e segundo frequentadores, o nível da água começou a cair há um ano. No entanto, com as altas temperaturas de janeiro, ele secou completamente. O pesque e pague que funcionava no local foi fechado.

Vagner Carneiro da Silva, de 35 anos, gerente do restaurante próximo ao lago, conta que acompanhou de perto os efeitos da seca.

“Com a falta de chuvas, a nascente secou e, consequentemente, o lago acabou. A área era muito frequentada por pessoas que seguiam a caminho da Região dos Lagos”, lamenta.

Em São Gonçalo, um incêndio em uma área de vegetação em Venda da Cruz, próximo ao antigo quartel do 3º Batalhão de Infantaria (3ºBI) assustou moradores essa semana. O fogo se espalhou rapidamente pela vegetação seca, mas não houve relatos de feridos.

A falta de água também tem causado transtornos no município. Moradores da Rua Mamede Gonçalves, no Pacheco, reclamam que há três meses o abastecimento acontece de forma irregular e insuficiente.

“Fomos à Cedae e eles nos disseram que não está sendo feita nenhuma obra e nem tem bomba queimada, ou seja, para eles, a nossa situação está normalizada, o que é um grande engano”, desabafa o morador José Fernando Rangel Murta.

A Cedae informou que técnicos vão vistoriar a rede que abastece a rua hoje para verificar se há algum vazamento ou obstrução.

Fonte: O Fluminense


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"... causa-nos revolta deparar-se com as perdas ambientais que estamos tendo nesses incêndios que se sucedem, causados pela estiagem e pelo forte calor, e verificar que alguns criminosos ainda insistem na prática ilegal e irresponsável de soltar balões. Malditos sejam!" Axel Grael
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ATENÇÃO: RISCO DE INCÊNDIO. EVITE QUALQUER ATIVIDADE QUE POSSA CAUSAR FOGO!!!!
 
 
 
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LEIA TAMBÉM:

 
SITUAÇÃO CLIMÁTICA E RISCO DE INCÊNDIO


Saiba mais sobre os incêndios dos últimos dias em:
 
 
INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO ENTRE JANEIRO E MARÇO DE 2014
 
PROGRAMA NITERÓI SEM QUEIMADAS
 
DEFESA CIVIL DE NITERÓI






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