quinta-feira, 1 de maio de 2014

São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro centralizam principais redes de gestão do território nacional



O IBGE está lançou o estudo “Redes e Fluxos do Território: Gestão do Território”, que mapeia o país do ponto de vista da centralização municipal das ligações entre sedes e filiais de empresas e entre instituições públicas de abrangência nacional.

A publicação analisa a existência de relações entre os municípios a partir de dois parâmetros, o Estado e o mercado, reconhecidos como as duas instituições com o maior poder estruturador do espaço. O âmbito do Estado é visto por meio da gestão pública, do ponto de vista da estrutura formada pelas instituições estatais; e a gestão empresarial é analisada sob a ótica da existência de ligações entre sedes e filias de companhias em diferentes cidades. A intensidade dos fluxos entre as cidades é medida pela quantidade de pares de ligações, que se interconectam para formar as redes de gestão, sejam empresariais ou públicas.

Apenas 39,6% dos municípios brasileiros se qualificaram como centros de gestão, ou seja, detêm algum nível de centralização das redes de ligações intermunicipais; os outros 60,4% ou não têm entidades das instituições selecionadas, ou não se conectam à estrutura de ligação das sedes e filiais de companhias.

As principais redes de gestão do país estão centralizadas nas cidades de São Paulo e Brasília, a primeira com forte peso no mercado e a segunda abarcando as sedes das instituições públicas. O Rio de Janeiro constitui um segundo nível de centralização, combinando os dois tipos de rede, empresarial e estatal.

Em 2011, São Paulo tinha atuação dirigente sobre 1.442.425 funcionários externos ligados à gestão empresarial (lotados em filiais situadas fora dos limites municipais de suas matrizes), dos quais 39% se concentram nos limites do estado de São Paulo e 61% em outros estados. O Rio de Janeiro tinha 580.019 (sendo que 75.460 estavam lotados em São Paulo) e Brasília, 390.775, atuando de forma mais dispersa em todo o país.

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cada qual, disponibilizavam 97,8% das variedades de negócios classificados como serviços avançados de apoio às empresas no país (serviços ligados a atividades que requerem insumos de natureza administrativa, contábil, jurídica, financeira e de publicidade).

No total, pouco mais de 70% das firmas com filiais no município de São Paulo e sediadas fora e seus limites têm matrizes na região Sudeste e 49% delas estão situadas no próprio estado de São Paulo.

Nas conexões empresariais entre as cidades, dos 30 pares de maior intensidade, 24 são de São Paulo com outros municípios. A ligação de maior intensidade é de São Paulo com o Rio de Janeiro, seguida pela de São Paulo com Porto Alegre.

O estudo “Redes e Fluxos do território: gestão do Território, está disponível, na íntegra, no link http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/redes_fluxos/gestao_do_territorio_2014/default.shtm

Atualmente, o Estado e o Mercado são as duas instituições com o maior poder estruturador do espaço, atuando através de suas organizações: de um lado os organismos públicos criados para atender a população, recolher tributos e levantar dados e informações e, de outro, as empresas privadas. A interpretação dos padrões de gestão do território baseou-se em uma dupla base de dados independentes, representantes das formas com que o Estado ( usando como referência o ano de 2013) e o Mercado (com referência de 2011) organizam o espaço: a gestão pública, do ponto de vista das instituições federais, e a gestão empresarial, sob a ótica das ligações entre sedes e filias de companhias. Foram escolhidas apenas as empresas com filiais situadas em municípios diferentes de suas sedes.

No estudo da gestão empresarial, a base de dados foi obtida do Cadastro Central de Empresas do IBGE (CEMPRE), contendo a localização municipal das unidades locais das empresas, quer sejam elas sedes, quer sejam filiais. Na análise da gestão pública, foram selecionadas as instituições federais cuja atuação descentralizada por meio de unidades localizadas em diversas cidades: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Secretaria da Receita Federal, a Justiça Federal, os tribunais regionais eleitorais, os tribunais regionais do trabalho e o próprio IBGE.

Apenas 39,6% dos municípios brasileiros foram classificados como centros de gestão, ou seja, detêm algum nível de centralização nas redes de gestão pública ou empresarial; os outros 60,4% ou não têm entidades das instituições selecionadas, ou não se conectam à estrutura de ligação das sedes e filiais de companhias.

São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro são as principais centralizadoras das redes de gestão



As redes de gestão no país são mais centralizadas em São Paulo e Brasília, a primeira cidade tendo um forte peso das relações das companhias atuantes no mercado e a segunda abarcando as sedes das instituições públicas. O Rio de Janeiro constitui isoladamente um segundo nível que combina os dois tipos de rede.

São Paulo gere quase 1,5 milhão de trabalhadores em outras cidades

A pesquisa analisou as localidades empregadoras no país, sob o enfoque do total de trabalhadores geridos, lotados em filiais situadas fora dos limites municipais de suas matrizes. Verificou-se que, em 2011, as empresas sediadas na cidade de São Paulo tinham influência dirigente sobre 1.442.425 funcionários externos, enquanto o Rio de Janeiro tinha 580.019 e Brasília 390.775.

Os municípios situados no terceiro nível são a capital Belo Horizonte, o trio Barueri, Osasco e São Caetano do Sul, localizados no entorno do município núcleo de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, no Sul, e Fortaleza na região Nordeste.

61% dos trabalhadores externos geridos por São Paulo estão em outros estados

O campo de atuação da cidade de São Paulo tem um alcance significativo, tanto em nível estadual quanto nacional. Em relação aos 1.442.425 trabalhadores externos, 39% se concentram no estado de São Paulo e 61% em outros estados, sendo o Rio de Janeiro o maior, com quase 12%. Quando se observa o número de funcionários externos, considerando as grandes regiões brasileiras, percebe-se que 74% destes trabalham nas regiões Sudeste e Sul, 12% no Nordeste, 9% no Centro-Oeste e 4% na região Norte. Destaca-se o município do Rio de Janeiro como principal centralidade municipal envolvida, abrigando 123.212 funcionários externos à cidade de São Paulo.

Quanto ao ponto de vista das atividades econômicas desenvolvidas pelos trabalhadores capitaneados por São Paulo fora de seus limites, em termos gerais, as atividades de comércio varejista envolvendo supermercados, vestuário e acessórios movimentam 12% do total dos funcionários. Abate de animais e bancos respondem juntos por aproximadamente 7% e as atividades de teleatendimento englobam em torno de 3% do conjunto destes colaboradores.

Rio de Janeiro gere 580 mil trabalhadores em outras cidades e estados

Dos 580.019 trabalhadores externos sob as ordens da metrópole carioca, destaca-se a cidade de São Paulo, com 75.460. Macaé (RJ), com atividades de extração de petróleo e gás natural, lidera o segundo nível hierárquico com 33.129 trabalhadores. As capitais Recife (30.821), Belo Horizonte (25.651) e Salvador (21.668) fecham este nível. No patamar seguinte, está o município de Ipojuca (PE), integrante da Região Metropolitana de Recife, caracterizado por atividades de construção e obras portuárias, além de Brasília, as capitais Vitória, São Luís, Fortaleza e Porto Alegre e as cidades de Itabira (MG), Salgueiro (PE), Niterói (RJ) e Duque de Caxias (RJ).

No total, 58% dos trabalhadores externos vinculados a empresas sediadas no Rio de Janeiro estão localizados na região Sudeste e 23% dos trabalhadores distribuídos pelas unidades da Federação estão no estado de São Paulo. Os funcionários lotados no próprio estado do Rio de Janeiro constituem 19% dos funcionários externos à capital fluminense.

No rol dos segmentos de produção, as atividades de teleatendimento, construção de pontes e viadutos, extração de minério de ferro, petróleo e gás natural estão associadas à gestão de 33,7% dos trabalhadores externos comandados pela metrópole carioca.

Brasília influencia 390,8 mil trabalhadores em cerca de dez estados

Entre os 390.775 trabalhadores externos geridos por Brasília, 74% estão em atividades ligadas aos ramos de correio e bancário.

O primeiro nível hierárquico abriga os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, posição reforçada pela elevada centralidade de ambos. No segundo patamar estão as capitais de Goiânia, Curitiba e Belo Horizonte. O terceiro nível está fora do eixo Centro-Sul, com as capitais de Salvador, Recife e Fortaleza.

Empresas das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste estão fortemente ligadas ao Sudeste

Analisando a condição de subordinação dos municípios, foi calculado o percentual sobre o total de funcionários lotados em cada cidade, identificados no CEMPRE, que dependem dos comandos administrativos de empresas sediadas fora dos limites municipais. Estão excluídos desses dados os funcionários de empresas sem filiais ou das filiais que se localizam no próprio município da sede.

Proporcionalmente, a relação mais intensa com o Sudeste é verificada no Centro-Oeste: 54% dos funcionários das filiais localizadas nesta região têm sede naquela. Já no Norte, essa mesma relação com o Sudeste chega a quase 50%, contrastando com o percentual médio de 27,4% de comando exercido internamente na região. O Nordeste, por sua vez, encontra-se com aproximadamente o mesmo percentual de funcionários cujas sedes das companhias estão na própria região (44,7%) ou no Sudeste (43,6%).

Isso significa que o Sudeste tem um importante papel de comando na economia nacional, ainda que relativamente reduzido na região Sul, que tem a maioria de seus funcionários externos vinculados a empresas cujas sedes se encontram na própria região (57,7%).

Em termo de rede urbana, os centros locais exibem, em média, os maiores índices de dependência de dirigentes externos (22%), enquanto que nas metrópoles, no topo da hierarquia, a média é de 16,6%. No quadro de unidades da Federação, Amazonas e Amapá exibem os índices mais altos, de 46% e 45%, respectivamente.

As principais atividades que causam a dependência ao Sudeste são, no caso do Norte, obras voltadas ao ramo elétrico e de telecomunicações, ao abate e à extração de minério de ferro; do Centro-Oeste, atividades de pesquisa, abate e comércio varejista ligado a supermercados; do Nordeste, obras viárias e teleatendimento; do Sul, empresas de abate de suínos, bancos e transporte rodoviário de carga.

Já o Sudeste depende do comando do Centro-Oeste notadamente nas atividades estatais ligadas à centralidade de Brasília, como correio e bancos.

Rio de Janeiro e São Paulo oferecem 97,8% dos serviços avançados às empresas

Os serviços avançados de apoio às empresas (serviços ligados a atividades que requerem insumos de natureza administrativa, contábil, jurídica, financeira e de publicidade) são, em grande medida, as atividades responsáveis pela conectividade das cidades à economia global, realizando atividades de alto valor agregado, incorporando um forte componente informacional e de conhecimento. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cada qual, representam 97,8% das variedades de negócios classificados como serviços avançados de apoio às empresas no país, representando que essas cidades detém uma alta capacidade de ligação da economia doméstica com a internacional.

O segundo nível inclui as cidades de Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Goiânia, Recife e Fortaleza. No terceiro nível, estão Vitória e Cuiabá, além dos municípios de Osasco, Barueri e São Bernardo do Campo (orbitando ao redor de São Paulo), assim como Criciúma (SC), Novo Hamburgo (RS) e Londrina (PR), representantes da região Sul. Do Nordeste, figuram capitais como Natal e João Pessoa. Belém, Porto Velho e Manaus são os representantes provenientes da região Norte que também figuram nesta classificação.

Sudeste concentra 48,4% das sedes das empresas com filiais

A intensidade de ligações é medida pelo somatório das interações entre sedes e filiais localizadas em diferentes municípios, tanto pela possibilidade de a cidade abrigar estabelecimentos-sede locais que se articulam com sucursais externas ao seu território, quanto pela presença de filiais atraídas aos seus domínios, sendo estas geridas por matrizes instaladas fora dos seus limites.

No total, 48,4% das firmas estão sediadas na região Sudeste. Os níveis de centralidade apontam forte concentração no Centro-Sul e nas capitais litorâneas nordestinas de Salvador, Recife e Fortaleza. São Paulo, no primeiro nível da classificação, comanda, através de 9.371 empresas, muitas filiais externas e atrai para o seu território outros 6.894 estabelecimentos.

Rio de Janeiro e Brasília constituem o segundo nível hierárquico. Apesar da superioridade quantitativa do Rio de Janeiro em intensidade (27.427) e no número de empresas envolvidas no processo de gestão (3.179), Brasília ganha evidência quanto às unidades locais controladas em todo o Brasil: 18.014 empresas. Isso se explica pela forte capilaridade alcançada por agências de estatais como bancos públicos e correios. No terceiro nível estão as capitais Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza, além de Campinas e Osasco.

Distância média das interações varia de 290 km no Sudeste a 822 km no Norte

A distância média das interações (ou seja, a distância média entre os municípios que mantêm conexões entre eles) é de 395 km. Em termos regionais, os municípios pertencentes à região Sudeste apresentam a menor distância em relação às suas conexões: 290 km. O extremo oposto, com 822 km, pertence à região Norte, caracterizada, por um misto de amplidão territorial e posicionamento periférico em relação à dominância exercida pelo Centro-Sul. Estados como Acre e Amazonas apresentam valores superiores a 1.300 km de distância média nos vínculos entre as sedes e filiais. As capitais São Paulo e Rio de Janeiro detêm 815 e 950 km, respectivamente. Estes quantitativos elevados, em relação à média geral, têm correlação com a importância destas duas metrópoles e com os fluxos nelas centralizados. Já para Brasília, a distância de 1.062 km expressa a amplitude de sua densa rede, alimentada pela condição de capital nacional.

Rio de Janeiro e São Paulo têm a maior conectividade nacional de empresas

O mapeamento dos pares de ligações demonstra uma alta conectividade interna no Centro-Sul e desta região – em um patamar inferior – com as capitais Manaus, Fortaleza e Recife. O par de maior destaque (Rio de Janeiro – São Paulo), com a intensidade de 7.004 (2.422 sedes e 4.582 filiais), configura o primeiro nível da hierarquia. O segundo patamar reforça a presença de São Paulo em combinação com as capitais Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba e também com os municípios paulistas de Campinas, Barueri, Osasco, Guarulhos e São Bernardo do Campo, refletindo a centralidade da Região Metropolitana de São Paulo nas relações econômicas. O terceiro nível reúne 17 pares, dos quais 11 contam com a participação de São Paulo e quatro com o Rio de Janeiro. Neste nível, estão as capitais de Salvador, Recife, Manaus e Fortaleza. Na quinta classificação, entre os de maior intensidade, identifica-se pares formados por núcleos urbanos relativamente próximos entre si, como Aparecida de Goiânia – Goiânia (GO), Jaboatão dos Guararapes – Recife (PE), Canoas – Porto Alegre (RS), Lauro de Freitas – Salvador (BA), Florianópolis – São José (SC), Curitiba – São José dos Pinhais (PR), Cotia – São Paulo (SP) e Vila Velha – Vitória (ES). No geral, apesar da centralização em São Paulo, as grandes capitais também apresentam muitas ligações diretas entre si.

Eixo São Paulo – Campinas tem fluxo intraestadual mais intenso do país

Os fluxos intraestaduais têm 57% do somatório da intensidade de todos os pares apontados. O fluxo mais intenso nesta categoria (2.436) pertence à ligação entre São Paulo e Campinas, dentro do estado de São Paulo.

Entre as unidades da Federação, São Paulo lidera com 32,2% dos fluxos interestaduais e Roraima tem a menor intensidade, inferior a 0,5%. Na perspectiva regional, a região Sudeste é a mais conectada com 50,7% da rede em termos de soma das ligações intraestaduais.

Quase a metade dos municípios fora das redes empresariais está no Nordeste

A pesquisa também destacou o perfil dos municípios que não formam pares e estavam desconectados da grande rede de sedes e filiais, captada pelo CEMPRE.

A causa primária para a ausência de conexão é a existência de relações empresariais de caráter unicamente local. Em termos espaciais, a localização das cidades desconectadas se encontra difusa no território nacional. O Nordeste concentra a maior parte dos registros reunindo 45,6% dos municípios, seguido pelo Sudeste com 21,1%. Entre as unidades da Federação, Minas Gerais encabeça a lista com 14%, embora essa posição relativa possa estar associada ao grande número de municípios mineiros, enquanto o Piauí figura na segunda posição, com 9,8%. Os padrões de maior isolamento estão localizados nos sertões paraibano e piauiense, correspondendo a 7% do total dos municípios não conectados. Em seguida, observam-se localidades isoladas situadas na porção ocidental do Tocantins, no noroeste rio-grandense (RS), no centro-norte e sudoeste piauiense, na Zona da Mata mineira e no norte maranhense. Os municípios desconectados se caracterizam por um tamanho demográfico pouco significativo e estão, via de regra, localizados em áreas de grande fragmentação da malha municipal.

Brasília centraliza maior parte da gestão estatal, com Rio de Janeiro em segundo

As instituições públicas selecionadas no estudo têm em comum o fato de se organizarem de maneira multilocalizada no território, com uma estrutura hierárquica interna que reflete a maneira pela qual o território é gerido. Elas são voltadas para a disseminação de ordens, decisões e realização de serviços, promoção de Justiça, assim como o recolhimento de demandas, tributos e levantamento de dados sobre a realidade do país, sendo fundamentais para a manutenção do equilíbrio federativo. A distribuição espacial destes organismos públicos é um fato gerador de centralidade urbana, uma vez que a presença das diversas entidades que os compõem são capazes de atrair a população dispersa que vem utilizar os serviços que o Estado oferece, ao mesmo tempo em que funcionam como núcleos de tomada de decisão, acumulando poder sobre uma porção do território.

As ligações da gestão pública são marcadas pelo forte caráter hierárquico, com os n´vieis inferiores localizados nos centros locais, os níveis intermediários nas cidades médias e os níveis mais altos nas capitais estaduais, com o topo da hierarquia correspondendo à capital nacional. Geralmente, as redes de gestão pública apresentam uma distribuição espacial mais equitativa em relação à gestão empresarial, uma vez que não seguem a lógica estritamente econômica.

A classificação das cidades segundo a presença dos diferentes níveis das estruturas administrativas dos órgãos estatais torna evidente o papel preponderante de Brasília, que sedia a maior parte dessas instituições e possui os níveis mais elevados na hierarquia, centralizando boa parte dos fluxos de gestão para si, além de também apresentar um número significativo dos níveis intermediários e básicos. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, em virtude de ainda guardar forte presença das instituições públicas, herança do período em que foi capital. São Paulo e Recife encontram-se no nível imediatamente inferior, seguido de Belo Horizonte, e Porto Alegre. O quinto nível corresponde a Florianópolis, Curitiba, Salvador, Fortaleza e Belém, seguido pelo sexto nível, onde estão as demais capitais do Nordeste, todas as do Centro-Oeste, Vitória, Porto Velho e Manaus.

Fonte: IBGE

 


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