Projetos como o VLT e investimentos na Operação Urbana Consorciada são alguns dos objetivos da parceria
De olho em um horizonte de maior desenvolvimento econômico e estrutural na cidade, a Prefeitura de Niterói está formalizando uma parceria com a França. Os primeiros passos foram dados nesta terça-feira (8), durante visita do cônsul francês, Brice Roquefeuil, à prefeitura.
O plano se apoia em três frentes principais: atrair empresas para aplicar recursos na Operação Urbana Consorciada (OUC), desenvolvimento do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e acordos com centros culturais franceses para garantir exposições e mostras inéditas.
"Niterói é um parceiro muito importante para a França. Temos aqui um Liceu Franco-Brasileiro público, o primeiro do Brasil, aberto no ano passado. E há muitas empresas francesas que têm interesse em desenvolver projetos por aqui. É uma cidade muito dinâmica e temos muitas perspectivas de trabalho juntos", explicou o cônsul Brice Roquefeuil.
Roquefeuil esteve acompanhado de membros do conselho financeiro da embaixada francesa durante reunião com o prefeito Rodrigo Neves, o vice Axel Grael e a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta.
O prefeito detalhou as pautas debatidas durante o encontro, que avaliou como positivo, e adiantou que pretende organizar um grupo de trabalho empenhado na missão de agilizar os detalhes sobre a parceria.
“O cônsul manifestou a intenção de empresas francesas de realizar investimentos na Operação Urbana Consorciada do Centro, empresas de médio e grande porte, no desenvolvimento do projeto do VLT, porque a França desenvolveu e estruturou os projetos de Lyon, Barcelona e outras cidades na Europa, e também a possibilidade de parcerias com centro culturais, como o Centro Georges Pompidou, para a realização de exposições de arte contemporânea no MAC. São agendas muito positivas", informou.
O projeto do VLT é a segunda etapa do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS) e prevê uma linha de 11 quilômetros ligando a estação de Charitas ao Centro e será conectado ao BHLS da TransOceânica, tornando a cidade a primeira no país a ter esse tipo de integração. Já a Operação Urbana Consorciada visa captar recursos privados para investir em infraestrutura na requalificação dos espaços públicos e na ampliação da infraestrutura do Centro, garantindo serviços essenciais para a população sem impactar as finanças do poder público.
Fonte: O Fluminense
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