Em ato simbólico, voluntários participantes de mutirões retiram o lixo das areias das praias e do mar da baía. Foto: Arquivo / Evelen Gouvêa |
David Tavares
Projeto Grael e entidade global ‘Parley for the Oceans’ se aliam em ações de conscientização
Depois do encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e de todo o sucesso dos atletas, em especial com a medalha de ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na vela, classe 49erFX, a discussão quanto a despoluição da Baía de Guanabara volta à mesa de debates. O lixo ainda despejado nas águas que têm sido palco de tantos momentos históricos é motivo de tristeza.
Por isso, buscando cada dia mais a conscientização da população e órgãos públicos, o Projeto Grael, organização social criada pelos velejadores olímpicos Torben e Lars Grael, em Niterói, fechou uma parceria com Parley for the Oceans, entidade global voltada à batalha por conscientização e recuperação de águas, usando o esporte como uma das ferramentas de intervenção.
De acorco com Lars, o obetivo da parceria é ter mais força para atingir os locais mais diversos, e tentar colocar na mente das pessoas o quanto é prejudicial o despejo de lixo no mar.
“A parceria é muito boa para Niterói e para o projeto, e principalmente para a coscientização da população.Queremos multiplicar esse pensamento. O Projeto Grael trabalha com a inclusão social desde 96 e a educação ambiental sempre foi uma das nossas principais pautas, sempre utilizando a vela como norte. E nossa luta é pela Baía de Guanabara, que sofre demais. A proximação surgiu após a Parley, que luta pela recuperação de águas, em especial contra o plástico flutuante, procurar o projeto por intermédio da Adidas. Chegaram e tem tudo a ver conosco, é algo lógico”, explicou Lars.
A Parley Ocean School se une a grandes instituições e empresas que possam ajudar a acabar com o lixo dos oceanos. No Brasil, o Projeto Grael será o principal representante da organização no país. Ainda segundo Lars, além de todo o trabalho, o ouro conquistado nos Jogos Rio 2016 por Martine e Kahena terá impacto positivo nas pessoas.
“Não tenho dúvidas que isso impulsiona e ajuda na divulgação. Mas a Parley buscou o Projeto e isso traz credibilidade. Temos uma responsabilidade grande nas mãos e procuramos lidar bem com isso. Temos encontros para limpeza da Baía e isso precisa ser multiplicado”, completa.
Segundo o governo, desde 2007 foram investidos R$ 2,5 bilhões na construção, ampliação ou ativação de estações de tratamento de esgoto (ETEs) e atualmente são sete em funcionamento: Penha, Alegria, São Gonçalo, Pavuna, Sarapuí, Ilha do Governador e Icaraí. A Baía de Guanabara tem 380 quilômetros quadrados de área e banha 15 municípios, envolvendo um total de cerca de 10 milhões de habitantes.
Por isso, buscando cada dia mais a conscientização da população e órgãos públicos, o Projeto Grael, organização social criada pelos velejadores olímpicos Torben e Lars Grael, em Niterói, fechou uma parceria com Parley for the Oceans, entidade global voltada à batalha por conscientização e recuperação de águas, usando o esporte como uma das ferramentas de intervenção.
De acorco com Lars, o obetivo da parceria é ter mais força para atingir os locais mais diversos, e tentar colocar na mente das pessoas o quanto é prejudicial o despejo de lixo no mar.
“A parceria é muito boa para Niterói e para o projeto, e principalmente para a coscientização da população.Queremos multiplicar esse pensamento. O Projeto Grael trabalha com a inclusão social desde 96 e a educação ambiental sempre foi uma das nossas principais pautas, sempre utilizando a vela como norte. E nossa luta é pela Baía de Guanabara, que sofre demais. A proximação surgiu após a Parley, que luta pela recuperação de águas, em especial contra o plástico flutuante, procurar o projeto por intermédio da Adidas. Chegaram e tem tudo a ver conosco, é algo lógico”, explicou Lars.
A Parley Ocean School se une a grandes instituições e empresas que possam ajudar a acabar com o lixo dos oceanos. No Brasil, o Projeto Grael será o principal representante da organização no país. Ainda segundo Lars, além de todo o trabalho, o ouro conquistado nos Jogos Rio 2016 por Martine e Kahena terá impacto positivo nas pessoas.
“Não tenho dúvidas que isso impulsiona e ajuda na divulgação. Mas a Parley buscou o Projeto e isso traz credibilidade. Temos uma responsabilidade grande nas mãos e procuramos lidar bem com isso. Temos encontros para limpeza da Baía e isso precisa ser multiplicado”, completa.
Segundo o governo, desde 2007 foram investidos R$ 2,5 bilhões na construção, ampliação ou ativação de estações de tratamento de esgoto (ETEs) e atualmente são sete em funcionamento: Penha, Alegria, São Gonçalo, Pavuna, Sarapuí, Ilha do Governador e Icaraí. A Baía de Guanabara tem 380 quilômetros quadrados de área e banha 15 municípios, envolvendo um total de cerca de 10 milhões de habitantes.
Fonte: O Fluminense
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