Joana Moscatelli
Um dos símbolos da cidade do Rio de Janeiro, o boto-cinza corre o risco de desaparecer no litoral fluminense se poder público e sociedade não tomarem ações de proteção à espécie.
Segundo o Ministério Público Federal, que coordena a Campanha Salve o Boto, entre as principais ameaças ao golfinho que vive nas Baías de Guanabara, Sepetiba e Ilha Grande estão o crescimento de empreendimentos industriais e portuários, a poluição e a pesca predatória.
Segundo o Ministério Público Federal, que coordena a Campanha Salve o Boto, entre as principais ameaças ao golfinho que vive nas Baías de Guanabara, Sepetiba e Ilha Grande estão o crescimento de empreendimentos industriais e portuários, a poluição e a pesca predatória.
O coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o professor José Lailson Brito Júnior alerta que na Baía de Guanabara a espécie já está em vias de extinção, com apenas 34 animais.
O coordenador científico do Instituto Boto-Cinza, Leonardo Flach, contou como o aumento de empreendimentos industriais na Baía de Sepetiba impactou a população de golfinhos que atualmente é de 800 animais.
Além da maior fiscalização da pesca ilegal e das atividades industriais e portuárias, os pesquisadores apoiam o estabelecimento de unidades de conservação marinhas como a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, na Baía de Guanabara.
Na Baía de Sepetiba, a APA Boto-Cinza foi aprovada em abril de 2015 mas ainda precisa ser implantada na região. Mais informações sobre a campanha no site salveoboto.mpf.mp.br.
Fonte: EBC
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