Ação da Polícia Ambiental apreende aves silvestres. Foto: Divulgação |
Os animais estavam em cativeiros no distrito de Itaipuaçu
O Comando de Policiamento Ambiental (CPAm), em operação, apreendeu 59 pássaros no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, na manhã deste domingo (4). A ação, denominada "Operação Fauna Livre", durou cerca de cinco horas, tendo início por volta das 7h. Em atendimento a denúncia e diversos estudos realizados, os agentes revistaram mais de 20 casas do município. Um homem foi apreendido mantendo animais em cativeiro sem a documentação necessária.
De acordo com o chefe do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Jhonatan Ferrarez, todo o trabalho para que a operação ocorresse foi longo e de muito estudo até chegar aos infratores.
"Fizemos um levantamento grande para buscar esses locais e encontrar essas aves, precisávamos saber onde estaria esse número de animais. Buscamos de casa em casa, mais de 20 abordadas, e encontramos alguns sem a documentação necessária para ter os animais. Um foi apreendido por ser caçador, pois em sua casa encontramos diversos artefatos para a caça. Fomos certos, estudamos e executamos a operação", explicou.
Entre os animais apreendidos, estavam quatro coleiros, três trinca-ferros e dois canários. Dos 59 apreendidos, cerca de 45 já foram devolvidos de volta a natureza, pois os demais ficaram no parque para avaliação.
Segundo Felipe Queiroz, coordenador de pesquisa e manejo de ecossistemas do CPAm, a intenção da operação era mais educacional.
"Nossa intenção é divulgar o trabalho e firmar posição. Esse tipo de operação vai aumentar mais e mais, queremos dar um choque de ordem na situação, para o tráfico de animais e a criação em cativeiro precisa acabar", completa.
O comandante da 6ª Unidade de Polícia Ambiental, Luiz Fernando Silva dos Santos, relatou a importância em aplicar e fazer valer a Lei de Crimes Ambientais 9605/98 sanções penais do artigo 29, além da Lei Estadual 3467/00 sanções administrativas (multa): "Foi super importante essa operação, por ter um caráter educativo e mostrar que o animal silvestre tem que estar no seu habitat natural. Com isso, fazer valer a legislação", concluiu.
O caso foi registrado na 82ª DP (Maricá).
Fonte: O Fluminense
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