A corrida no calçadão é uma das opções favoritas dos niteroienses Foto: Lucas Benevides |
Vinicius Rodrigues
As areias da Praia de Icaraí vêm se transformando no local preferido para a prática de diversas modalidades ao longo dos anos
Que o verão pede a prática de atividades esportivas ninguém duvida. E nada mais justo do que aproveitar o visual de uma das paisagens mais bonitas de Niterói: a praia de Icaraí. Ao longo dos anos era notório perceber que o futebol de areia e vôlei de praia dominavam toda a orla, mas atualmente essas duas modalidades deram espaço a diversas outras, transformando a Praia de Icaraí em uma verdadeira arena multiuso. Handbeach, badminton, treinamento funcional, slackline, corrida, futevôlei, frescobol, são algumas dessas atividades.
Para o cirurgião-dentista Camilo Sales, 59 anos, além da pista para a caminhada, a corrida na areia passou a ser uma prática esportiva mais comum. Na opinião dele apenas alguns ajustes são necessários para transformar a praia na ‘orla perfeita’. “Acredito que se melhorar a iluminação nós teremos um local bem melhor para as atividades esportivas. Quando anoitece, o número de pessoas aumenta. Vai ser bom para todo mundo”, disse Camilo, enquanto observava uma partida de vôlei de praia e se alongava para iniciar uma corrida de quatro quilômetros.
O vôlei de praia, por sinal, é responsável hoje por levar o maior número de pessoas para praticar atividades. Com direito a escolinhas e reunião de amigos, é notório identificar, pelo menos, 15 redes esticadas em troncos de madeira. A professora Juliana Nunes Sá, 32 anos, defende a pluralidade de esportes. “Aqui eu dou aula de vôlei, mas quando não estou fazendo isso eu estou fazendo ou treinamento funcional ou badminton, mas também já me aventurei no slackline. Pena que sou meio sem jeito. O que vale é se exercitar e se divertir”, brincou ela.
Na turma do futevôlei, homens e mulheres se misturam em meio a uma pequena disputa entre amigos. A estudante Fabíola Morette, 19 anos, mora em Jardim Icaraí e, segundo ela, a disputa por um espaço na areia é tão grande que em algumas ocasiões o revezamento se faz necessário. “Já aconteceu da gente chegar para bater uma bola e não encontrarmos rede disponível. Depende muito do horário que chegamos, porque na parte da manhã e ao entardecer enche mais. É claro que há espaço para todos. Eu mesmo já dei uma aquecida correndo com uns amigos e vim jogar agora com outros amigos. Essa interação se faz necessária”, disse a estudante.
Reinvenção – Se para os esportistas a disputa de um espaço já é difícil, imagina para quem tem o famoso ‘lugar cativo’ nas areias, como é o caso de um grupo de petequeiros que jogam há mais de 30 anos em frente ao Clube Central. Para os atletas, é preciso dialogar com os novos grupos que chegam às areias da Praia de Icaraí. “Nós temos o nosso horário de 10h, além dos finais de semana. É claro que ninguém é dono da areia, mas algumas pessoas sabem que a gente joga aqui há anos. Quem não sabe, a gente tenta ver uma maneira para todo mundo brincar. Já aconteceu de cedermos nossas redes para a galera de badminton e esporte é isso mesmo”, disse o aposentado Marcos Pontes Benício, 66 anos.
Para quem utiliza a praia esporadicamente, como é o caso de um time de amigos que treina futsal em São Gonçalo, algumas atividades precisaram ter alteração no horário por causa do número de pessoas. “A gente faz teste físico aqui na praia duas vezes por semana. O problema é que hoje a gente tem que vir ou antes das 10h ou então depois das 21h, porque a praia está bem cheia nesses períodos. O jeito é a gente correr na beira da água, onde a areia é mais dura ou então no calçadão, que é uma proposta diferente”, disse o capitão do time, Marcelo Santos, 22 anos.
Para os que não praticam esportes, mas perceberam o acréscimo de atividades na praia, notaram a mudança também de comportamento. “Eu moro na [Rua] Belisário Augusto e sempre venho aqui com o meu cachorro para tomar água de coco. Antigamente víamos sempre as mesmas pessoas, hoje é diferente. Gente de toda parte realizando um monte de atividades. A verdade é que a praia ficou pequena. Que bom!”, brincou uma idosa.
Fonte: O Fluminense
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Para o cirurgião-dentista Camilo Sales, 59 anos, além da pista para a caminhada, a corrida na areia passou a ser uma prática esportiva mais comum. Na opinião dele apenas alguns ajustes são necessários para transformar a praia na ‘orla perfeita’. “Acredito que se melhorar a iluminação nós teremos um local bem melhor para as atividades esportivas. Quando anoitece, o número de pessoas aumenta. Vai ser bom para todo mundo”, disse Camilo, enquanto observava uma partida de vôlei de praia e se alongava para iniciar uma corrida de quatro quilômetros.
O vôlei de praia, por sinal, é responsável hoje por levar o maior número de pessoas para praticar atividades. Com direito a escolinhas e reunião de amigos, é notório identificar, pelo menos, 15 redes esticadas em troncos de madeira. A professora Juliana Nunes Sá, 32 anos, defende a pluralidade de esportes. “Aqui eu dou aula de vôlei, mas quando não estou fazendo isso eu estou fazendo ou treinamento funcional ou badminton, mas também já me aventurei no slackline. Pena que sou meio sem jeito. O que vale é se exercitar e se divertir”, brincou ela.
Na turma do futevôlei, homens e mulheres se misturam em meio a uma pequena disputa entre amigos. A estudante Fabíola Morette, 19 anos, mora em Jardim Icaraí e, segundo ela, a disputa por um espaço na areia é tão grande que em algumas ocasiões o revezamento se faz necessário. “Já aconteceu da gente chegar para bater uma bola e não encontrarmos rede disponível. Depende muito do horário que chegamos, porque na parte da manhã e ao entardecer enche mais. É claro que há espaço para todos. Eu mesmo já dei uma aquecida correndo com uns amigos e vim jogar agora com outros amigos. Essa interação se faz necessária”, disse a estudante.
Reinvenção – Se para os esportistas a disputa de um espaço já é difícil, imagina para quem tem o famoso ‘lugar cativo’ nas areias, como é o caso de um grupo de petequeiros que jogam há mais de 30 anos em frente ao Clube Central. Para os atletas, é preciso dialogar com os novos grupos que chegam às areias da Praia de Icaraí. “Nós temos o nosso horário de 10h, além dos finais de semana. É claro que ninguém é dono da areia, mas algumas pessoas sabem que a gente joga aqui há anos. Quem não sabe, a gente tenta ver uma maneira para todo mundo brincar. Já aconteceu de cedermos nossas redes para a galera de badminton e esporte é isso mesmo”, disse o aposentado Marcos Pontes Benício, 66 anos.
Para quem utiliza a praia esporadicamente, como é o caso de um time de amigos que treina futsal em São Gonçalo, algumas atividades precisaram ter alteração no horário por causa do número de pessoas. “A gente faz teste físico aqui na praia duas vezes por semana. O problema é que hoje a gente tem que vir ou antes das 10h ou então depois das 21h, porque a praia está bem cheia nesses períodos. O jeito é a gente correr na beira da água, onde a areia é mais dura ou então no calçadão, que é uma proposta diferente”, disse o capitão do time, Marcelo Santos, 22 anos.
Para os que não praticam esportes, mas perceberam o acréscimo de atividades na praia, notaram a mudança também de comportamento. “Eu moro na [Rua] Belisário Augusto e sempre venho aqui com o meu cachorro para tomar água de coco. Antigamente víamos sempre as mesmas pessoas, hoje é diferente. Gente de toda parte realizando um monte de atividades. A verdade é que a praia ficou pequena. Que bom!”, brincou uma idosa.
Fonte: O Fluminense
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