sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Rede de ONGs reúne-se em Brasília para debater esporte e desenvolvimento humano



Representantes de Organizações não governamentais (ONGs) reuniram-se esta semana (30 e 31) em Brasília (DF) para celebrar os dez anos da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS) e debater iniciativas que promovam o esporte como ferramenta de desenvolvimento humano.

Criada simultaneamente no Brasil e na África do Sul em 2007, a rede foi fundada por um grupo de organizações da sociedade civil com apoio da fabricante de artigos esportivos Nike e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).



Representante-residente do PNUD Brasil participa da abertura do vigésimo encontro da REMS. Foto: PNUD Brasil/Gabriela Borelli


Representantes de Organizações não governamentais (ONGs) reuniram-se esta semana (30 e 31) em Brasília (DF) para celebrar os dez anos da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS) e debater iniciativas que promovam o esporte como ferramenta de desenvolvimento humano.

Criada simultaneamente no Brasil e na África do Sul em 2007, a rede foi fundada por um grupo de organizações da sociedade civil com apoio da fabricante de artigos esportivos Nike e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A iniciativa inspirou a criação de redes semelhantes no Reino Unido e na Argentina. A REMS facilita a visibilidade do trabalho das organizações, demonstrando o impacto social e o poder transformador do esporte para a promoção da saúde, do desenvolvimento humano, da ética e da cidadania.

“A rede é muito importante para organizações que trabalham com esporte educacional no Brasil. É a unica instituição que opera a nível nacional dividindo experiências e ajudando a implementar políticas públicas”, disse a secretária-executiva adjunta do Projeto Grael, Joanna Dutra, que compõe a REMS desde seu início, em 2007. O Projeto Grael é uma ONG que oferece educação através de práticas esportivas como a vela.

Joanna e outros representantes das 89 organizações que formam a REMS reuniram-se na Casa da ONU, em Brasília, para o vigésimo encontro da rede e para celebrar os dez anos de sua existência.

“A rede demonstra o impacto social e o poder transformador do esporte, que inspira pessoas, instituições e governos para promoção de saúde, desenvolvimento humano, ética e cidadania”, disse o representante-residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic. Durante a abertura do encontro, ele cumprimentou a rede pelas atividades promovidas nos últimos dez anos e por outros grandes eventos de comemoração realizados em agosto.

Na quinta-feira (30), os participantes aproveitaram o momento para compartilhar impressões sobre as atividades de celebração. Houve ainda atividades internas de capacitação e alinhamento dos membros envolvidos. Na quinta-feira (31), a programação envolveu o fórum “O Esporte que Queremos para o Brasil”, direcionado à comunidade acadêmica, a membros do governo e a estudantes convidados pela rede.

O objetivo da atividade final foi refletir sobre como as pesquisas produzidas no Brasil podem ajudar na elaboração de políticas públicas. Para nortear as discussões, serão apresentadas as pesquisas Diesporte 2016, Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros – Esporte 2016 e Ipsos 2013, estudos relevantes do setor e que devem contribuir para a tomada de decisões.

Esporte é tema de Relatório de Desenvolvimento Humano

O PNUD lançou este ano o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) Nacional, que teve como temática os esportes e as atividades físicas para o desenvolvimento.

Esta foi a primeira vez que um relatório do tipo teve tal abordagem. O Brasil, que sediou megaeventos esportivos nos últimos anos, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, traz grandes aportes para a elaboração do documento.

A oficial de projetos do PNUD e ponto focal para o diálogo com a REMS, Juliana Soares, aponta que, do ponto de vista da rede, o relatório é de extrema importância para o desenvolvimento de projetos. “O documento traz consensos para a área esportiva e educacional. A expectativa é que o PNUD aponte o caminho para que organizações como essas que formam a REMS consigam buscar seus direitos”, explicou.

A REMS

Ao longo da sua história, a REMS realizou quatro semanas internacionais do esporte para o desenvolvimento social, todas com forte apoio do PNUD. A coordenadora da Rede, Ana Luíza Carrança, destaca a importância dessa parceria. “Sempre houve um olhar cuidadoso com o esporte. O RDH é uma prova do trabalho pelo esporte como fator de desenvolvimento humano”.

Fonte: ONU no Brasil












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