quarta-feira, 20 de julho de 2016

Tombado, Liceu Nilo Peçanha se torna Patrimônio Municipal



Atualmente, o Liceu Nilo Peçanha é uma instituição pública de ensino, que pertence à rede estadual de educação
Marcelo Feitosa


Pamella Souza

Medida prevê a garantia e manutenção de todas as características originais de 1918

O projeto arquitetônico do Colégio Liceu Nilo Peçanha, localizado no Centro de Niterói, foi tombado como Patrimônio Municipal pela Câmara de Vereadores de Niterói. O projeto de lei, criado em 2013, foi aprovado pela Prefeitura de Niterói e publicado nesta terça-feira (19) no Diário Oficial. A medida prevê a garantia e manutenção de todas as características originais do prédio, erguido em 1918.

Segundo a Fundação de Arte de Niterói (FAN), a partir de agora, o Departamento de Proteção do Patrimônio Cultural (Depac), criado através da Lei do Patrimônio, de 1990, será notificado, já que o processo estava em trâmite na Câmara.

De acordo com o vereador Leonardo Giordano, autor do projeto, o objetivo é resguardar o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade de Niterói.

“O tombamento do Liceu é importante para manter as características arquitetônicas do local, e entendo que essa medida já deveria ter sido tomada”.

O colégio, que já recebeu outros nomes, como Liceu de Humanidades de Niterói e Liceu Popular de Niterói, foi nomeado da atual forma em 1931, como uma homenagem ao ex-presidente da República, Nilo Procópio Peçanha, que também governou o Estado do Rio de Janeiro duas vezes. Durante os três quartos do século 20 foi considerado o melhor colégio público do Estado, tendo uma qualidade de ensino comparável ao Colégio Pedro II, na cidade vizinha.

Atualmente, o Liceu Nilo Peçanha é uma instituição pública de ensino, que pertence à rede estadual de educação. O colégio faz parte do conjunto arquitetônico da Praça da República, tombado pelo Estado, através do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), e ainda inclui monumentos como a Câmara Municipal de Vereadores, a Biblioteca Estadual e o Fórum.

Segundo Giordano, a intenção é tombar cada monumento do entorno individualmente na esfera municipal, começando pelo Liceu Nilo Peçanha.

Fonte: O Fluminense





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