O advogado Eduardo Salathiel, morador de Piratininga, comemora qualidade de vida ganha com abertura do túnel. Foto: Luciana Carneiro/Prefeitura de Niterói |
Túnel completa um ano neste domingo com mais de 15 milhões de travessias realizadas nas suas duas galerias
Morador de Piratininga, o advogado Eduardo Salathiel, 57 anos, acorda todos os dias às 5 horas, pedala até Charitas para as aulas de remo e depois segue para o trabalho, no Centro do Rio. A rotina em duas rodas começou após a abertura do túnel Charitas-Cafubá. Antes, o trajeto era feito de carro e em um percurso mais longo, passando pelo Largo da Batalha.
“Além de tirar mais um carro na rua, ganhei mais qualidade de vida, mais tempo no meu dia a dia e também economizo com combustível. Hoje, tenho uma outra rotina, muito melhor. Faço as aulas, tomo banho e atravesso de catamarã. Já deixo um terno no escritório, chegando lá é só trocar de roupa. E na volta para casa também venho de bicicleta. O túnel contribuiu muito para desafogar o trânsito”, conta Salathiel.
Com uma média de 42.500 veículos por dia atravessando suas galerias, o túnel Charitas-Cafubá completa um ano de funcionamento neste domingo (6). A ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica, que já contabiliza mais de 15,3 milhões de travessias, mudou a realidade dos moradores e encurtou distâncias. E, a partir do segundo semestre, duas novas linhas de ônibus passarão a operar no túnel seguindo até o Centro de Niterói.
A agente social Dilma Ferreira da Silva, 45 anos, moradora do Preventório, em Charitas, também destaca a praticidade que o túnel proporcionou na sua rotina. Atualmente, Dilma trabalha na Região Oceânica e gasta, em média, 15 minutos no deslocamento casa-trabalho passando pelo túnel de ônibus. Antes, demorava aproximadamente uma hora e precisava pegar dois ônibus.
“Hoje, além de chegar mais rápido ao trabalho e perder menos tempo na volta para casa, ganhei mais tempo com a minha família, não só durante a semana, como nos fins de semana. Uma das minhas filhas mora na Região Oceânica e, agora, o almoço em família, aos domingos, que é uma tradição na nossa família, ficou muito mais fácil. Mesmo durante a semana, consigo visitar minha filha e minha neta, que tem 8 anos, com mais frequência. Estou muito contente em poder acompanhar o crescimento da minha neta mais de perto”, comemora Dilma.
Mobilidade – O túnel Charitas-Cafubá é parte da TransOceância, corredor viário com 9,3 quilômetros de extensão, que passa por 12 bairros, e terá sua obra concluída este mês. No segundo semestre, será iniciado o sistema BHS. Serão 13 estações de ônibus BHS, beneficiando 125 mil moradores. No plano operacional da TransOceânica, cinco linhas de ônibus sairão de diversos bairros da Região Oceânica, três linhas seguirão pelo Largo da Batalha e duas novas linhas passarão pelo túnel seguindo até o Centro de Niterói.
“Mais que uma obra viária e de mobilidade, este é um projeto de incentivo ao transporte coletivo, de implantação de novas ciclovias e de melhoria da Estrada Francisco da Cruz Nunes, que está sendo totalmente requalificada e modernizada. Essas obras deixam um legado para as próximas gerações e para o desenvolvimento do futuro de nossa cidade”, afirma o prefeito de Niterói Rodrigo Neves.
O prefeito enfatiza que estas intervenções proporcionaram uma mudança no paradigma da mobilidade urbana e na qualidade de vida, sobretudo dos moradores da Região Oceânica, que passaram décadas esperando esta obra. “Vencemos muitas etapas e, em menos de dois anos, entregamos o túnel. Isso só foi possível com trabalho integrado que reuniu diversas secretarias. É um recorde no Brasil para uma obra deste porte. O túnel Rebouças, no Rio, por exemplo, demorou quase seis anos para ser ficar pronto”, diz Neves.
Fluxo de veículos – A nova ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica, que era esperada pelos niteroienses há mais de 70 anos, trouxe resultados positivos no trânsito ao desafogar pontos tradicionalmente críticos como o Largo da Batalha e a Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco.
Morador de Piratininga, o advogado Eduardo Salathiel, 57 anos, acorda todos os dias às 5 horas, pedala até Charitas para as aulas de remo e depois segue para o trabalho, no Centro do Rio. A rotina em duas rodas começou após a abertura do túnel Charitas-Cafubá. Antes, o trajeto era feito de carro e em um percurso mais longo, passando pelo Largo da Batalha.
“Além de tirar mais um carro na rua, ganhei mais qualidade de vida, mais tempo no meu dia a dia e também economizo com combustível. Hoje, tenho uma outra rotina, muito melhor. Faço as aulas, tomo banho e atravesso de catamarã. Já deixo um terno no escritório, chegando lá é só trocar de roupa. E na volta para casa também venho de bicicleta. O túnel contribuiu muito para desafogar o trânsito”, conta Salathiel.
Com uma média de 42.500 veículos por dia atravessando suas galerias, o túnel Charitas-Cafubá completa um ano de funcionamento neste domingo (6). A ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica, que já contabiliza mais de 15,3 milhões de travessias, mudou a realidade dos moradores e encurtou distâncias. E, a partir do segundo semestre, duas novas linhas de ônibus passarão a operar no túnel seguindo até o Centro de Niterói.
A agente social Dilma Ferreira da Silva, 45 anos, moradora do Preventório, em Charitas, também destaca a praticidade que o túnel proporcionou na sua rotina. Atualmente, Dilma trabalha na Região Oceânica e gasta, em média, 15 minutos no deslocamento casa-trabalho passando pelo túnel de ônibus. Antes, demorava aproximadamente uma hora e precisava pegar dois ônibus.
“Hoje, além de chegar mais rápido ao trabalho e perder menos tempo na volta para casa, ganhei mais tempo com a minha família, não só durante a semana, como nos fins de semana. Uma das minhas filhas mora na Região Oceânica e, agora, o almoço em família, aos domingos, que é uma tradição na nossa família, ficou muito mais fácil. Mesmo durante a semana, consigo visitar minha filha e minha neta, que tem 8 anos, com mais frequência. Estou muito contente em poder acompanhar o crescimento da minha neta mais de perto”, comemora Dilma.
Mobilidade – O túnel Charitas-Cafubá é parte da TransOceância, corredor viário com 9,3 quilômetros de extensão, que passa por 12 bairros, e terá sua obra concluída este mês. No segundo semestre, será iniciado o sistema BHS. Serão 13 estações de ônibus BHS, beneficiando 125 mil moradores. No plano operacional da TransOceânica, cinco linhas de ônibus sairão de diversos bairros da Região Oceânica, três linhas seguirão pelo Largo da Batalha e duas novas linhas passarão pelo túnel seguindo até o Centro de Niterói.
“Mais que uma obra viária e de mobilidade, este é um projeto de incentivo ao transporte coletivo, de implantação de novas ciclovias e de melhoria da Estrada Francisco da Cruz Nunes, que está sendo totalmente requalificada e modernizada. Essas obras deixam um legado para as próximas gerações e para o desenvolvimento do futuro de nossa cidade”, afirma o prefeito de Niterói Rodrigo Neves.
O prefeito enfatiza que estas intervenções proporcionaram uma mudança no paradigma da mobilidade urbana e na qualidade de vida, sobretudo dos moradores da Região Oceânica, que passaram décadas esperando esta obra. “Vencemos muitas etapas e, em menos de dois anos, entregamos o túnel. Isso só foi possível com trabalho integrado que reuniu diversas secretarias. É um recorde no Brasil para uma obra deste porte. O túnel Rebouças, no Rio, por exemplo, demorou quase seis anos para ser ficar pronto”, diz Neves.
Fluxo de veículos – A nova ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica, que era esperada pelos niteroienses há mais de 70 anos, trouxe resultados positivos no trânsito ao desafogar pontos tradicionalmente críticos como o Largo da Batalha e a Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco.
“Com a abertura do túnel, a reversão de faixas realizada na Estrada da Cachoeira para escoamento do trânsito entre a Zona Sul e a Região Oceânica não precisou mais ser acionada. Em janeiro, a operação foi extinta nos dias úteis e, em abril, com o fim da alta temporada de praias, foi suspensa também nos fins de semana”, explica o coronel Paulo Afonso, presidente da NitTrans.
Monitoramento – Referência em sustentabilidade e segurança para os usuários, o túnel conta com um moderno Centro de Controle Operacional (CCO), que utiliza um sistema inteligente de monitoramento com equipamentos que informam, em tempo real, tudo que acontece nas duas galerias. São 40 câmeras, seis painéis de mensagens, 80 interfones de emergência e 200 sinalizadores de evacuação de área. Para a iluminação são usadas 1.100 lâmpadas de LED.
Ciclovia – Cada uma das galerias tem 1,3 km de extensão e três pistas (duas para carros, uma para ônibus do sistema BHS), além de uma ciclovia, proporcionando ainda mais espaço na cidade para a bicicleta como meio de transporte. A Prefeitura de Niterói vem investindo cada vez mais na malha cicloviária da cidade. Só na Região Oceânica serão feitos 61,3 quilômetros de ciclovia.
Fonte: O Fluminense
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