COPA BRASIL DE VELA: em janeiro, Niterói receberá elite da vela na Praia de São Francisco

COPA BRASIL DE VELA, 4 a 11 de janeiro, Praia de São Francisco

Promoção: Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

Data: 4 a 11 de janeiro de 2014

Local: os barcos ficarão numa base a ser montada na Praia de São Francisco.

Inovação: A COPA BRASIL DE VELA é uma inovação da CBVela, concebida pelo técnico da Equipe Olímpica Brasileira de Vela, Torben Grael. A competição reunirá os principais velejadores de todas as classes olímpicas e será utilizada para que o técnico observe a atuação dos atletas visando a futura definição dos nomes que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Praia de São Francisco, Niterói, local onde os barcos da Copa Brasil de Vela estarão.

Barcos na praia: todos os barcos participantes ficarão nas areias da Praia de São Francisco. São esperados cerca de 120 barcos e cerca de 300 velejadores, de dez países. Promover a competição na praia de São Francisco e não nas dependências de um dos iate clubes de Niterói é uma forma de aproximar o público do evento e permitir que o cidadão comece a conviver com o clima olímpico que crescerá à medida que os jogos se aproximam. A ideia do evento é recriar também o clima dos antigos Festivais de Vela, como o Holywood Vela, que ocorriam no Brasil na década de 1980 e reuniam velejadores de diversas classes em um evento festivo.

São Francisco é uma praia própria para receber a Copa Brasil de Vela pois é muito abrigada e possui espaço suficiente para receber a grande quantidade de embarcações. Além disso, a sua localização permitirá que a população usufrua do belo visual dos barcos que ajudarão a enfeitar uma das mais belas paisagens de Niterói.

Os barcos serão acomodados sobre tapetes e ficarão em área isolada, mas que permitirá que o público chegue bem perto dos barcos. O local receberá uma tenda para abrigar os atletas e eventos ligados à competição.

Competição: como o evento tem um caráter preparatório para a Rio 2016, as regatas serão realizadas nas raias olímpicas na Baía de Guanabara. Os barcos sairão da praia para as regatas por volta de meio dia e retornarão ao final da tarde.

Atrações: Além da Copa Brasil de Vela, a Prefeitura de Niterói está promovendo eventos que ocorrerão na praia enquanto os barcos estão competindo. Haverá competições de outras modalidades náuticas como remo, canoagem, canoa havaiana e Stand Up Padle. Também acontecerão atividades culturais, shows musicais e outras atrações. O Projeto Grael dará apoio ao evento e oferecerá atividades para motivar a população a praticar esportes náuticos.

Os restaurantes participantes do Polo Gastronômico de São Francisco e Charitas estão apoiando o evento e oferecerão uma programação especial para os velejadores, acompanhantes e o público em geral.

Despoluição: as tripulações encontrarão a Enseada de Jurujuba em processo de recuperação. Desde o início do ano, a Prefeitura de Niterói promove o projeto Enseada Limpa, que já investiu cerca de R$ 8 milhões em 2013 para a melhoria do saneamento e solução do problema do lixo flutuante. Ainda há muito por fazer, mas os avanços começam a dar resultados. Em novembro, as praias de São Francisco, Charitas e Preventório já estiveram em condições de balneabilidade, mas ainda é cedo para comemorar. Mas, de certo, a Enseada de Jurujuba será a primeira da Baía de Guanabara a ser despoluída.

Importância: o evento de janeiro será um teste para fortalecer a candidatura de Niterói para receber outros eventos náuticos de grande porte. O primeiro desdobramento poderá ser um outro evento no segundo semestre de 2014, que poderá trazer um número bem maior de velejadores e reunir mais de 400 embarcações.

Iniciativas como a Copa Brasil de Vela e outras competições náuticas fortalecem a pretensão de Niterói de ser reconhecida como a Cidade da Vela no Brasil. Trata-se de uma reivindicação justa e merecida uma vez que a cidade é pioneira nos esportes náuticos no país, abrigando o primeiros iate clube do Brasil, tendo abrigado as primeiras competições. Também é relevante que Niterói talvez seja a cidade com o maior número de competições locais de vela, com um dos maiores parques náuticos do Brasil e com alguns dos maiores velejadores da história olímpica do país. Além do aspecto esportivo, eventos náuticos promovem o turismo e movimentam a economia.

Portanto, as atividades náuticas são uma tradição, uma vocação e uma oportunidade para o desenvolvimento de Niterói. Que bons ventos nos ajudem e nos inspirem!!!

Axel Grael

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Saiba também sobre o Projeto Enseada Limpa, que promove a despoluição da Praia de São Francisco e a Enseada de Jurujuba.

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Grandes nomes da Vela estarão na enseada de Jurujuba em janeiro

Copa Brasil de Vela, válida como Campeonato Brasileiro de Classes Olímpicas, acontece em janeiro e deverá reunir, em São Francisco, importantes atletas do iatismo brasileiro

Niterói vai sediar entre os dias 4 e 11 de janeiro, o primeiro grande evento da vela olímpica de 2014: a Copa Brasil de Vela, válida como Campeonato Brasileiro de Classes Olímpicas. O evento, que reunirá grandes nomes do iatismo nacional como Robert Scheidt, Bruno Prada, Jorge Zarif e Isabel Swan, busca resgatar o glamour dos festivais de vela dos anos 80, quando diversas classes se reuniam em um único evento.

São esperados cerca de 300 velejadores das dez classes olímpicas: Laser Radial e Standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, Finn e Nacra 17, que se reunirão pertinho do público, na praia de São Francisco.

A ideia da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é que o desempenho dos velejadores na Copa Brasil seja o principal critério para definir a equipe que irá representar o país no Mundial de Santander. A competição na Espanha definirá metade das vagas dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Em Niterói os velejadores serão observados por uma comissão técnica, que irá avaliar seu perfil e desempenho durante as regatas.

“É importante incentivar os velejadores a entrarem nas classes olímpicas. Com eventos como estes faremos um trabalho a longo prazo, já que não se forma um campeão em dois ou três anos”, disse Torben Grael, coordenador técnico da equipe brasileira.

Apesar de ser um modelo novo de competição, atletas com grande experiência internacional se dizem bastante satisfeitos com a novidade.

“Este é um modelo bem interessante de competição, que já é usado em outros países há algum tempo. Acredito que desta forma mais velejadores estarão na água, deixando a disputa mais emocionante”, diz Jorginho Zarif, da classe Finn.

Velejadores da Grã Bretanha, Estados Unidos e Israel também confirmaram presença no evento.

Fonte: O Fluminense