terça-feira, 6 de agosto de 2019

Marquês do Paraná: Uma nova entrada para Niterói





Raquel Morais –

Rota quase obrigatória para quem vai de Icaraí, São Francisco e Charitas para o Centro e para acessar a Ponte Rio-Niterói, a Avenida Marquês do Paraná ganhará um pacote de obras que dará uma cara nova para via que é entrada da cidade. O ponta pé inicial foi dado ontem, com a assinatura da ordem de início da obra de requalificação e urbanização da Avenida. A expectativa é de reduzir em 20 minutos o tempo de deslocamento de Icaraí até o Centro, e vice-versa, nos horários de rush. O prazo para conclusão da obra é abril de 2020.




“Esse projeto de requalificação da Marquês do Paraná, esperado há muitos anos, se integra a um plano de mobilidade que começou com a conclusão do mergulhão Ângela Fernandes, com a abertura do túnel Charitas-Cafubá, a construção da TransOceânica, a construção do bicicletário da Praça Arariboia e das ciclovias da cidade, com o sistema de monitoramento por câmeras feito pelo Cisp, pela instalação de sinais de trânsito inteligentes em toda a cidade”, disse Rodrigo Neves, prefeito de Niterói, que lembrou a intenção é resolver gargalos no trânsito.

“Esse projeto resolverá vários problemas do trânsito na região, como os engarrafamentos na Avenida Roberto Silveira e na Doutor Celestino, onde, na hora do rush, motoristas ficam mais de 40 minutos. Um problema histórico”.




O projeto prevê ainda a reurbanização e ampliação da via, com implantação de uma faixa exclusiva para ônibus em cada sentido da avenida, e uma ciclovia bidirecional ligando as ciclofaixas e ciclovias das avenidas Roberto Silveira (Icaraí) e Ernani do Amaral Peixoto (Centro). “Será uma obra complexa, difícil e em um primeiro momento não será fácil e poderá ter dificuldades. Mas está sendo feita uma solução viária para a cidade. Estamos pensando em todos os aspectos, desde os pedestres, motoristas de coletivos e particulares e ciclistas. Esse empreendimento vai mudar a cara da cidade”, contou Giovanna Victer, Secretária Municipal de Fazenda de Niterói.

De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, as intervenções serão iniciadas pela parte viária, com o alargamento da pista e a implantação da ciclovia e das calçadas dentro das normas de acessibilidade, no sentido Centro-Icaraí. Em seguida, será executado o mesmo procedimento no sentido contrário (Icaraí-Centro). O projeto prevê a reurbanização completa da via, com a implantação de calçadas acessíveis dos dois lados da avenida, novo paisagismo, melhorias na drenagem, iluminação de LED e sinalização para pedestres.

“Esse é o maior gargalo de congestionamento que a cidade tem. Também vamos mudar a estação de ônibus para os moldes da TransOceânica em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), pois atualmente os ônibus param do lado direito da via para embarque e desembarque de passageiros e depois têm que seguir para a esquerda para entrar na Amaral Peixoto”, contou o Secretário Municipal de Urbanismo, Renato Barandier, que disse que a parada de coletivo será feita sobre o Mergulhão Ângela Fernandes.

"O número de usuários cresceu por causa das ciclovias. E chegam a 500 bicicletas por hora na Marquês do Paraná e com essa estrutura podemos aumentar ainda mais esse uso. A cidade ganhará muito com isso”. Axel Grael

O Secretário Executivo do Município, Axel Grael, explicou que a integração das ciclovias, da Amaral Peixoto com a da Marquês do Paraná facilitará, ainda mais, quem usa a bike para se locomover na cidade. “O número de usuários cresceu por causa das ciclovias. E chegam a 500 bicicletas por hora na Marquês do Paraná e com essa estrutura podemos aumentar ainda mais esse uso. A cidade ganhará muito com isso”, contou, lembrando que a ciclovia será segregada do trânsito para proporcionar segurança ao ciclista.

O alargamento da Rua Marquês do Paraná será a primeira obra realizada com recursos obtidos através do modelo de outorga onerosa, que financiará ações do processo de requalificação do Centro. Serão utilizados R$ 12 milhões, dos R$14 milhões já pagos por investidores que tiveram seus projetos aprovados para a região central da cidade.


Fonte: A Tribuna











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