Confederação Brasileira de Vela confirma nomes dos dois representantes da classe Laser
A Equipe Brasileira de Vela está praticamente fechada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Após a definição prévia dos nomes das classes RS:X (masculina e feminina), Finn, 49erFX e 470 feminina, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) anuncia agora os representantes da classe Laser. Na Radial, Fernanda Decnop, de 28 anos, vai representar o Brasil pela primeira vez em uma Olimpíada. Na Laser Standard, o escolhido é Robert Scheidt, que, aos 42 anos, vai para sua sexta participação olímpica. A CBVela tem o Bradesco como patrocinador oficial, o Grupo BG Brasil como co-patrocinador, a Slam como fornecedora oficial e a Richards como parceira.
Maior atleta medalhista olímpico do Brasil, Scheidt volta a disputar os Jogos na classe em que conquistou suas duas medalhas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004), depois de passagem pela Star. A decisão de já anunciar os dois atletas foi tomada após avaliação do Conselho Técnico da Vela (CTV) baseada nos resultados obtidos por ambos nas principais competições em 2013, 2014 e 2015. Os dois velejadores estarão em ação com a equipe brasileira durante a Regata Internacional de Vela, que serve de Evento-Teste para os Jogos Olímpicos e será disputada de 15 a 22 de agosto, na Marina da Glória.
Assim como Torben Grael, hoje Coordenador Técnico da CBVela, Robert Scheidt soma cinco medalhas em Jogos Olímpicos. O paulista tem, além dos dois ouros, duas pratas (em Sydney-2000, na Laser, e Pequim-2008, na Star) e um bronze (Londres-2012, na Star). “É um orgulho muito grande voltar a representar o Brasil numa Olimpíada, pelo momento que estou vivendo. Uma honra e uma grande oportunidade, ainda mais por disputar os Jogos no Rio, diante da família, dos amigos e da torcida brasileira. A competição com certeza terá uma energia positiva enorme, e espero retribuir dando o meu melhor”, afirmou o velejador.
Robert Scheidt. Divulgação COB. |
O bicampeão olímpico voltou a competir na Laser depois que a Federação Internacional de Vela (ISAF) optou pela exclusão da Star do programa olímpico. “Na minha última Olimpíada na Laser, em Atenas, eu vivia um momento bem diferente. Vinha de uma sequência de competições nessa classe, sem interrupções, o que é importante para você crescer nas disputas. Eu sempre digo que a experiência conta muito. Passei dois ciclos olímpicos na Star, uma classe que, até por ser mais técnica, acrescenta muito conhecimento à Laser. Mas o passado não garante o futuro. Tenho muito trabalho pela frente, muitos detalhes a aprimorar, para chegar ao Rio, em 2016, com boas chances de subir ao pódio mais uma vez”, avaliou.
Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, Fernanda é uma das atletas da nova geração da vela brasileira. No Rio, em 2016, ela será uma das velejadoras que tentará recolocar o Brasil no pódio após o terceiro lugar obtido por Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na classe 470 feminina, em Pequim-2008.
“Foi um trabalho muito duro para obter esta vaga. Por ser uma Olimpíada em casa, fico ainda mais feliz. Agora é trabalhar para conseguir uma medalha, representar bem o meu país numa edição que será especial por ser no Rio, com família e amigos por perto. Vai ser uma experiência incrível”, disse a atleta.
Scheidt e Fernanda se juntam a outros sete velejadores já garantidos nos Jogos Olímpicos do Rio. São eles Martine Grael e Kahena Kunze, na classe 49erFX; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; Ricardo Winicki Santos, o Bimba, na RS:X masculina; e Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina. Todos estarão na disputa do evento-teste, a partir deste sábado, assim como Henrique Haddad e Bruno Bethlem (classe 470 masculina); Samuel Albrecht e Isabel Swan (Nacra 17); e Marco Grael e Gabriel Borges (49er).
A CLASSIFICAÇÃO OLÍMPICA
Para definir os representantes na Rio 2016, a CBVela adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013,2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o CTV define o representante. Para fechar a Equipe Brasileira de Vela nos Jogos faltam as classes 470 masculina, 49er e Nacra 17.
Nas duas primeiras, a vaga deve ser definida nas raias olímpicas, na Copa Brasil de Vela, em Niterói (RJ), em dezembro. Porém, existe a possibilidade de uma classificação antecipada. No Mundial de 470, em Haifa, em Israel, caso uma das duplas se posicione dentro do top 15 com o dobro mais um de posições à frente da outra, garante a vaga na Rio 2016.
A 49er segue o mesmo critério para o Mundial, mas com uma outra possibilidade de classificação antes da Copa Brasil de Vela. Caso uma das duplas chegue à frente no Sul-Americano e no Mundial, ambos disputados em Buenos Aires, na Argentina, em novembro, fica com a vaga nos Jogos.
A Nacra 17 terá como eventos finais o Sul-Americano, em dezembro, no Rio de Janeiro, e a Copa Brasil de Vela.
SOBRE A CBVELA
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (ISAF) e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, o Grupo BG Brasil como co-patrocinador, a Slam como fornecedora oficial e a Richards como parceira. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: seis. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 17 medalhas em Jogos Olímpicos.
SOBRE O ESPORTE NO BRADESCO
Fundado em 1943 na cidade de Marília (SP) e presente em 100% dos municípios brasileiros, o Bradesco tem em seu DNA o apoio ao esporte brasileiro. O Banco é patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, com exclusividade nas categorias banco e seguros. Além disso, patrocina seis Confederações Brasileiras (Judô, Basquete, Esportes Aquáticos, Remo, Vela e Rugby) e os times Olímpico e Paralímpico Brasileiros. Isso faz do Bradesco um dos maiores apoiadores do esporte olímpico no Brasil. Sua posição de destaque foi reconhecida pelo quarto ano consecutivo pelo Ministério do Esporte, com a conquista do Prêmio de Maior Amigo do Esporte Nacional.
Na década de 80, o Bradesco foi um dos primeiros a atuar no marketing esportivo brasileiro ao patrocinar, através da seguradora Atlântica Boa Vista, um dos principais times de vôlei masculino da época. Ao longo do tempo investiu em diversas equipes, tanto de basquete masculino e feminino quanto de vôlei. Além disso, implantou núcleos de formação de atletas para jovens meninas, inaugurando, em 2010, o Centro de Desenvolvimento Esportivo da ADC Bradesco Esportes e Educação.
Atualmente, atende todos os anos mais de 2.000 meninas, com idades entre 8 e 20 anos, colaborando para o desenvolvimento destas crianças e jovens, tendo o esporte como principal estratégia educacional. Através deste programa, o Bradesco tem contribuído para a formação e/ou surgimento de importantes atletas para a prática das modalidades vôlei e basquete, entre elas, 11 campeãs olímpicas.
Fonte: CBVela
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