quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Família Grael lamenta e repudia o uso indevido e sem autorização prévia do nome da atleta Martine Grael em operação do PROCON-RJ
A iniciativa do PROCON estadual de usar o nome da velejadora Martine Grael para designar uma operação de caráter repressivo contra instituições comerciais foi totalmente inapropriado. Segundo o órgão, a ideia seria fazer uma homenagem, mas a velejadora e a família Grael não se sentiram homenageados e consideram o fato um uso indevido da imagem da atleta. O nome de Martine não poderia ter sido utilizado sem uma consulta e consentimento prévio.
Conforme está expresso na Notificação que o advogado da família apresentará ao Procon estadual:
"Usualmente, os nomes escolhidos para as operações realizadas por órgãos de repressão a condutas ilícitas – como a Polícia Federal e o próprio PROCON, por exemplo – guardam relação com os fatos investigados. Assim, é evidente que a leitura da referida notícia induz as pessoas a associar a Notificante a prática dos atos ilícitos apurados pelo PROCON, o que está lhe causando significativo constrangimento".
O PROCON será notificado para que:
i) Cesse, imediatamente, o uso do nome da Notificante de qualquer forma e em qualquer meio, inclusive nas suas operações de fiscalização;
ii) Providencie o esclarecimento público de que a Notificante não foi objeto das ações de fiscalização denominadas “Operação Martine Grael”, não tendo a Notificante praticado qualquer ato ilegal ou que ofenda os direitos dos consumidores, tendo tal operação tomado o nome de “Operação Martine Grael” por conta de uma simples tentativa de homenagear a Notificante;
iii) O esclarecimento público acima mencionado seja veiculado, às expensas do PROCON, no seu website e nos jornais “O Globo” e o “O Fluminense”, que noticiaram a “Operação Martine Grael”.
Axel Grael
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Nome de operação desagrada os Grael
Família emitiu nota sobre a utilização do nome da velejadora niteroiense Martine Grael na operação realizada pelo Procon
A utilização do nome da velejadora niteroiense Martine Grael na operação realizada pelo Procon na última terça-feira (18), que fiscalizou restaurantes e supermercados na Zona Sul e Região Oceânica de Niterói, não agradou a família Grael – tradicional no esporte da vela.
Segundo nota divulgada pela família, a velejadora, que lidera o Aquece Rio na classe 49er-FX, evento-teste para os Jogos Olímpicos, soube que seu nome fora envolvido na operação somente pela reportagem do jornal O FLUMINENSE, publicada na edição de ontem.
“A família Grael se indignou com o nome dado à operação Martine Grael, do Procon/RJ. Embora tenha sido divulgada como uma homenagem do órgão fiscalizador aos atletas olímpicos, a veiculação do nome da filha de Torben Grael - um dos maiores medalhistas olímpicos do país - a família entende que poderia ter tido um comunicado anterior ao uso do nome de Martine na operação. O advogado da família enviou uma notificação ao Procon/RJ por não ter sido informado, antecipadamente, sobre a iniciativa. Além da imagem, Martine Grael possui acordos contratuais com patrocinadores, em que existe uma cláusula específica para o uso do seu nome”, informou o comunicado.
Procurado, o Procon informou que não recebeu nenhuma informação sobre a opinião da família Grael sobre o nome da operação.
Fiscalização – A operação Martine Grael deu início a uma série de homenagens aos atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros, segundo o Procon. Os atletas escolhidos para nomear as operações, segundo o órgão, sempre terão alguma relação com o local em que ela ocorrer ou seu objetivo.
A ação de terça-feira vistoriou oito restaurantes e dois supermercados em Niterói. Os supermercados e cinco restaurantes foram autuados. Os fiscais descartaram 689kg e 363g de alimentos e 80 litros de chope impróprios para o consumo.
Fonte: O Fluminense
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