Expectativa é atrair empresas e, a cada ano, movimentar até R$ 300 milhões
Um contrato assinado entre a prefeitura e a Rio Negócios, divulgado sexta-feira, criou a Nit Negócios, uma agência de fomentos que tem como objetivo atrair e implantar empresas na cidade. A previsão é que o município possa atrair investimentos entre R$ 80 milhões e R$ 300 milhões, gerando cerca de mil empregos diretos a cada ano de convênio. Uma empresa holandesa já estuda a possibilidade de abrir escritório na cidade.
Para cumprir a meta de conectar Niterói com possíveis investidores estão previstas 300 rodadas de negociações até 2018 e o recebimento de 12 delegações internacionais. Nos próximos meses, a cidade será apresentada pelos especialistas em negócios, através de entrevistas, a 42 líderes setoriais de várias partes do mundo. A lista inclui ainda consulados, estrategistas em negócios e bancos de investimentos, entre outras ações estratégicas.
— A Nit Negócios buscará investidores a partir da vocação do município — afirmou o prefeito Rodrigo Neves.
A vocação a que o prefeito se refere está ligada, avalia o município, a setores como energia, indústria naval, turismo, entretenimento e construção civil.
Marcelo Haddad, diretor executivo da Rio Negócios e responsável pela gestão da agência de Niterói, diz que além de utilizar a carta de clientes para captar negócios para cidade, com pessoas focadas em orientar e apontar opções para investidores, sinalizará frentes para os empresários ampliarem seus negócios:
— Ter um canal de comunicação com os atores locais é fundamental para o processo decisório de qualquer negócio.
Segundo Haddad, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que 92% dos diretores de grandes empresas utilizariam os serviços de uma agência de fomento local para ampliar seus investimentos.
A empresa holandesa Dopper já mostrou interesse em fazer parceria com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis para recolher garrafas pet, que serão transformadas em garrafas sustentáveis para água potável, com foco na redução do descarte de plástico e no incentivo ao consumo de água filtrada.
— Além da comercialização da garrafa, temos expectativa de geração de renda e empregos locais — diz Ellen Sluis, uma das idealizadoras do projeto.
Fonte: O Globo Niterói
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