Fumaça sai de usina térmica a carvão na Alemanha: acordo inclui busca de fontes de enegia menos poluentes - Wolfgang von Brauchitsch / Bloomberg News |
Bloco é o primeiro grande poluidor a chegar a uma decisão antes da reunião da ONU que discutirá o tema em 2015
BRUXELAS - Os 28 líderes da União Europeia fecharam acordo nesta sexta-feira em metas de proteção ao meio ambiente e de geração de energia mais verde, apesar das profundas divisões entre as nações. O ponto principal que foi uma promessa de reduzir até 2030 as emissões em pelo menos 40%, frente aos níveis de 1990.
A União Europeia é o primeiro grande emissor mundial a firmar posição antes da reunião da ONU para discutir as mudanças climáticas em Paris, no fim de 2015. A chanceler alemã Angela Merkel disse em uma entrevista coletiva no início da manhã que o acordo garante que a Europa seja um “importante player” em futuros acordos internacionais sobre o clima.
Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, que representa os líderes da União Europeia, escreveu em seu Twitter: “Custo-benefício mais ambicioso do mundo”.
As esperanças estão crescendo na Europa — como eram há cinco anos, antes de a conferência climática da ONU em Copenhague fracassar — para um acordo global em Paris que obrigaria outras partes do mundo, como a China e os Estados Unidos, a fazer mais para ajudar a limitar a o aquecimento do planeta a menos de 2 graus Celsius.
Enquanto a maioria dos países da União Europeia concordam em diminuir a sua dependência energética de países como a Rússia, a cooperação é difícil por causa dos fortes conflitos nas escolhas energéticas.
CRISE DIMINUIU ENTUSIASMO COM O TEMA
Angela Merkel fala com jornalistas no segundo dia do encontro de líderes - Yves Logghe / AP |
A promessa de reduzir as emissões em 40% viria com metas obrigatórias para cada um dos países-membros do bloco. A UE também estabeleceu uma meta de gerar pelo menos 27% de sua energia de fontes renováveis. Mas um outro objetivo separado para melhorar a eficiência energética em pelo menos 27% é tratado apenas como um “indicativo”, o que significa que não é obrigatório.
Limitar as emissões que contribuem para a mudança climática tem sido uma causa popular na Europa. Os políticos frequentemente divulgam como seus países emitem níveis de gases de efeito estufa mais baixos do que os Estados Unidos e outras nações industrializadas. Mas não há o mesmo entusiasmo na Europa a abraçar a agenda verde como havia há cinco anos, antes de a conferência de Copenhague terminar em fracasso.
A crise econômica prolongada na Europa tem reduzido os financiamentos para projetos verdes. Além disso, o crescimento de tecnologias para explorar o gás de xisto, que é mais barato, prejudicou as perspectivas de algumas alternativas renováveis.
Fonte: O Globo
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