quarta-feira, 15 de maio de 2019

Governo Bolsonaro faz lobby contrário e não assina acordo internacional de limitação da exportação de resíduo plástico






Os países que fazem parte da Convenção da Basileia da ONU sobre resíduos tóxicos aprovaram, na última sexta-feira (10/5), a inclusão das exportações de resíduos plásticos misturados, não recicláveis e contaminados no regime de controle da Convenção, o qual exige o consentimento dos países importadores antes das exportações de resíduos serem realizadas.

A grande maioria das 187 nações presentes à reunião das partes da Convenção da Basileia saudou a decisão como um avanço para a justiça ambiental e em direção a uma economia ética e circular.

Para o diretor da Basel Action Network, Jim Puckett, a decisão é “um importante primeiro passo para conter a maré de resíduos plásticos que flui dos países ricos para os países em desenvolvimento da África e da Ásia, tudo em nome da ‘reciclagem’, mas causando poluição massiva e prejudicial, tanto em terra como no mar”.

A nota amarga veio dos Estados Unidos. Apesar de não fazerem parte da Convenção, o país trabalhou em conjunto com a Argentina e o governo brasileiro para refutar a decisão, em apoio ao lobby do Institute of Scrap Recycling Industries, dos EUA, e às indústrias de plásticos e químicos presentes.

Cabe uma pergunta retórica: será que ninguém avisou à delegação brasileira da campanha de combate à poluição marinha por plásticos anunciada por Bolsonaro em seu Twitter?

A revista Galileu publicou uma matéria sobre o assunto.

Fonte: ClimaInfo









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