Corredor expresso terá ligação com a estação de barcas de Charitas, que será ampliada e receberá novas embarcações para atender a demanda. |
Construção do túnel Charitas-Cafubá faz parte do projeto da TransOceânica. |
Prefeitura entrega projeto básico e entra na fase final do licenciamento ambiental da via que vai ligar Charitas à Região Oceânica da cidade
A Prefeitura de Niterói entregou o projeto básico da TransOceânica, via expressa que vai ligar a Região Oceânica à Charitas, para a Caixa Econômica Federal, que vai financiar R$ 292 milhões – o investimento total para a construção da via será de R$ 315 milhões. Segundo o prefeito Rodrigo Neves, essa é a penúltima fase para a contratação da obra. O próximo passo é a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), marcado para a semana que vem, e a apresentação do EIA em audiência pública, que deve acontecer depois do carnaval. Rodrigo frisa que, com a implantação do corredor viário e obras de melhorias como os programas Asfalto na Porta e Bairro Novo, a Região Oceânica vai receber cerca de R$ 600 milhões em investimentos nos próximos três anos.
A secretária de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, explica que o documento entregue à Caixa contém todos os requisitos solicitados pela instituição sobre o sistema BHLS (Bus of High Level of Service), uma evolução do conceito de BRT já implantado no Rio de Janeiro.
“O projeto básico tem aproximadamente 300 páginas e mostra o projeto geométrico da via com detalhes importantes do orçamento e da obra, como a localização e a aparência das estações, a entrada e a saída do túnel, tanto em Charitas quanto no Cafubá, a quantidade de estações e suas características, número de pistas de rolamento e áreas de travessia para pedestres”, explica. O projeto incorpora, ainda, novas rotatórias e praças para a população.
Rodrigo Neves aponta que o projeto está na última fase do licenciamento ambiental, que começou há cinco meses. Ele esclarece que o próximo passo é entregar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o que deve acontecer na semana que vem e depois apresentá-lo em audiência pública, prevista para depois do carnaval. O planejamento da Prefeitura é realizar a contratação da obra no primeiro semestre desse ano e iniciar a obra no segundo semestre. A previsão de conclusão é de um ano e meio a dois anos.
Serão 13 estações para embarque e desembarque de passageiros no BHLS. |
Estimativa é que 78 mil passageiros utilizem a via por dia, dando prioridade ao transporte público que será mais rápido e eficiente, com estrutura melhorada. |
“A TransOceânica é mais do que uma obra viária, é um projeto para mudar o paradigma da mobilidade urbana em Niterói. Vamos reduzir o tráfego de veículos particulares, porque com esse transporte de alto rendimento e qualidade, as pessoas poderão utilizar com frequência os ônibus e BHLS da TransOceânica. Vamos retirar o fluxo de veículos do Largo da Batalha, de Santa Rosa, Icaraí e São Francisco – porque será uma nova opção de deslocamento para quem mora na Região Oceânica para o Centro do Rio. Será uma requalificação do espaço público”, ressalta.
A nova via terá uma faixa exclusiva para ônibus, duas para o trânsito convencional e uma ciclovia, e ligará o Engenho do Mato a Charitas, passando por bairros como Itaipu, Piratininga e Cafubá. Serão 13 estações do BHLS, mas o embarque e desembarque de passageiros poderá ocorrer também nas ruas convencionais da cidade. A estimativa é que, após a conclusão da via, o trajeto, que chega a levar uma hora e meia, seja feito entre 20 e 25 minutos. A previsão é de que 78 mil passageiros passem pelo local, por dia. Além disso, haverá integração com a estação das barcas de Charitas, que será ampliada e receberá novas embarcações para atender a demanda.
“A nova gestão da Prefeitura está iniciando um ciclo histórico de investimentos na infraestrutura da Região Oceânica, que sempre foi muito abandonada. Vamos investir em parceria com o Estado e Governo Federal, cerca de R$ 150 milhões na drenagem e pavimentação das vias da região. Já entregamos, inclusive, as primeiras ruas. A Região Oceânica vai receber, nos próximos três anos, R$ 600 milhões de investimentos – o maior volume de investimentos em infraestrutura urbana da história do local”, aponta.
Entre as melhorias no local, a secretária Verena Andreatta destaca que a estrada Francisco da Cruz Nunes se tornará uma avenida, e terá ainda toda a fiação elétrica subterrânea, diferentemente do que ocorre atualmente. No novo corredor, haverá a possibilidade de disponibilizar até 180 ônibus/hora contra os atuais 60 ônibus/hora.
“Temos capacidade de ampliar nossa demanda em até três vezes”, revela.
Fonte: O Fluminense
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