Novo trajeto de embarcação especial de varredura do lixo jogado na Baía beneficiará a navegação e a prática de esportes náuticos
A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) iniciou nesta terça-feira (25/2) a operação de coleta de lixo flutuante na área da Baía de Guanabara entre os terminais das barcas das praças XV, no Centro do Rio e de Araribóia, em Niterói.
O novo trajeto de operação dos ecobarcos foi escolhido levando-se em consideração não somente a concentração de lixo do percurso, mas também o prejuízo que ele pode trazer à população, que depende das barcas para realizar a travessia entre esses dois importantes municípios fluminenses.
“A situação do lixo na Baía de Guanabara deve ser combatida em todas as frentes. Na origem, com a drenagem dos rios, ampliação do sistema de coleta, reassentamento de famílias ribeirinhas que moram em situação de risco e realização de projetos de educação ambiental nas comunidades usuárias do entorno da baía. No meio do caminho, ou seja, ao ampliar as ecobarreiras, para evitar que o lixo chegue à baía e, na ponta, com a coleta de lixo pelos ecobarcos”, declarou Indio da Costa, secretário estadual do Ambiente.
Em janeiro, as três embarcações contratadas pela SEA recolheram cerca de 270 toneladas de materiais descartados diretamente nas águas da baía, ou em rios e canais contribuintes.
Atualmente, três ecobarcos coletam o lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara e despejam os resíduos em duas bases: uma na Marina da Glória, no Flamengo, e outra no Iate Clube Guanabara, na Ilha do Governador. A previsão é de que até o final de abril outras sete embarcações especiais reforcem esse trabalho. Todo lixo removido pelas embarcações são dispostos nessas bases operacionais, conhecidas como ecopontos - locais onde catadores realizam uma triagem dos resíduos recicláveis, que servem de insumo para cooperativas, do lixo encaminhado para aterros sanitários.
Fonte: Governo do RJ - SEA
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