Por Duda Menegassi
Na véspera do Dia dos Parques Nacionais, comemorado nesta quarta-feira (14/06), um estudo realizado pela Fundação Grupo Boticário ajuda a lembrar a importância – e o valor – dessas unidades de conservação. A pesquisa mediu os benefícios sociais e econômicos gerados por cinco parques no Paraná ao longo do último ano. O resultado comprovou, em números, quão valiosas são essas áreas protegidas: elas geram mais de R$80 milhões por ano ao estado.
Os parques usados no estudo foram: Parque Natural Municipal Barigui (PR), em Curitiba, que soma R$ 43 milhões em benefícios por ano; o Parque Estadual das Lauráceas (PR), entre Tunas do Paraná e Adrianópolis (R$ 18,7 milhões); Parque Estadual de Vila Velha (PR), em Ponta Grossa (R$ 13 milhões); Parque Estadual Pico do Marumbi (PR), em Morretes, Piraquara e Quatro Barras (R$ 4,4 milhões); e Parque Estadual do Cerrado (PR), em Jaguariaíva (R$ 679 mil).
Os dados mostram que a importância das unidades transborda a esfera ambiental e significa benefícios também para economia brasileira. A diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, reforça que esse valor é ainda maior do que os números levantados pela pesquisa: “Embora amplo, o estudo não abarcou todos os benefícios possíveis, nem considerou o valor da biodiversidade em si, ou seja, certamente esses parques valem muito mais que isso, mas esses números servem de referência e como ponto de partida para complementar o discurso a favor da conservação da natureza”.
Um dos aspectos considerados pelo estudo foi o retorno de gastos médios de cada visitante ao consumir no comércio local. No parque Barigui, por exemplo, que recebe aproximadamente nove milhões de visitantes por ano, esse retorno chega a R$37 milhões anuais. No Parque Estadual Vila Velha, com uma visitação média de 63 mil pessoas, o valor corresponde a R$9 milhões. De acordo com o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato, uma das instituições parceiras da pesquisa, “o estudo comprova, em números, que as UCs impactam de maneira positiva no desenvolvimento de cada uma das regiões do estado”.
Os parques usados no estudo foram: Parque Natural Municipal Barigui (PR), em Curitiba, que soma R$ 43 milhões em benefícios por ano; o Parque Estadual das Lauráceas (PR), entre Tunas do Paraná e Adrianópolis (R$ 18,7 milhões); Parque Estadual de Vila Velha (PR), em Ponta Grossa (R$ 13 milhões); Parque Estadual Pico do Marumbi (PR), em Morretes, Piraquara e Quatro Barras (R$ 4,4 milhões); e Parque Estadual do Cerrado (PR), em Jaguariaíva (R$ 679 mil).
Os dados mostram que a importância das unidades transborda a esfera ambiental e significa benefícios também para economia brasileira. A diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, reforça que esse valor é ainda maior do que os números levantados pela pesquisa: “Embora amplo, o estudo não abarcou todos os benefícios possíveis, nem considerou o valor da biodiversidade em si, ou seja, certamente esses parques valem muito mais que isso, mas esses números servem de referência e como ponto de partida para complementar o discurso a favor da conservação da natureza”.
Um dos aspectos considerados pelo estudo foi o retorno de gastos médios de cada visitante ao consumir no comércio local. No parque Barigui, por exemplo, que recebe aproximadamente nove milhões de visitantes por ano, esse retorno chega a R$37 milhões anuais. No Parque Estadual Vila Velha, com uma visitação média de 63 mil pessoas, o valor corresponde a R$9 milhões. De acordo com o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato, uma das instituições parceiras da pesquisa, “o estudo comprova, em números, que as UCs impactam de maneira positiva no desenvolvimento de cada uma das regiões do estado”.
Outro fator abordado foi que o dinheiro gerado pelos parques compensa os investimentos necessários para sua manutenção. No caso do Barigui, para cada um real investido pelo governo, o parque retorna R$12,50. Lauráceas retorna R$ 75; Vila Velha, R$ 7,7; Marumbi, R$ 7,10; e Cerrado, R$ 2,06.
Como conclusão das informações levantadas, Malu ressalva que “É preciso que governo, setor privado e sociedade civil compreendam a relevância social e econômica dessas áreas, de forma a criar mais UCs e implementar de modo efetivo as existentes”. A consolidação da visitação nos parques, uma das premissas dessa categoria de unidade de conservação, também é essencial para garantir a geração de emprego e renda através das UCs.
Outro ponto positivo destacado são os benefícios fiscais que as unidades rendem aos seus respectivos municípios. Como por exemplo, o ICMS Ecológico, que no caso do município de Adrianópolis, que abriga o Parque Estadual das Lauráceas, equivale a um repasse de R$3 milhões ao ano – quase 3,5% do PIB municipal.
O estudo foi desenvolvido pela Fundação Grupo Boticário em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA), com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) do Paraná e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Como conclusão das informações levantadas, Malu ressalva que “É preciso que governo, setor privado e sociedade civil compreendam a relevância social e econômica dessas áreas, de forma a criar mais UCs e implementar de modo efetivo as existentes”. A consolidação da visitação nos parques, uma das premissas dessa categoria de unidade de conservação, também é essencial para garantir a geração de emprego e renda através das UCs.
Outro ponto positivo destacado são os benefícios fiscais que as unidades rendem aos seus respectivos municípios. Como por exemplo, o ICMS Ecológico, que no caso do município de Adrianópolis, que abriga o Parque Estadual das Lauráceas, equivale a um repasse de R$3 milhões ao ano – quase 3,5% do PIB municipal.
O estudo foi desenvolvido pela Fundação Grupo Boticário em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA), com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) do Paraná e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Fonte: Wikiparques
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