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Relatório do SOS Mata Atlântica aponta a água é considerada 100% boa. Principal espécie de peixe, o Jundiá, está retornando ao rio.
Um levantamento inédito da SOS Mata Atlântica aponta que, após quase 20 anos de trabalho de revitalização, a água do rio Jundiaí foi considerada 100 %boa, no trecho da cidade de Salto (SP), próximo à foz do rio Tietê. Do total de 134 coletas feitas em rios do Estado de São Paulo, apenas quatro tiveram o mesmo resultado.
A pesquisa, realizada em janeiro e fevereiro deste ano, concluiu que a água do rio Jundiaí é regular, pois passou de classificação 4 para 3.
Para a associação, a mudança deve-se principalmente a atuação do Consórcio de Despoluição do Rio Jundiaí e do Comitê de Bacias Hidrográficas, que cuida da coleta, tratamento de esgoto, recuperação de matas ciliares e ampliação de unidades de conservação estaduais e municipais na bacia.
"No ano passado, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos aprovou um pedido da bacia dos rios Piracicaba-Capivari e Jundiaí para que um trecho do rio, que já estava recuperado, fosse levado à classe 3, que já permite a captação da água para tratamento e abastecimento humano, lazer, vida aquática, produção de alimentos. Ou seja, é um rio quase completo para o uso", explica Malu Ribeiro, coordenadora da SOS Mata Atlântica.
A qualidade da água, segundo a SOS Mata Atlântica, possibilitou a volta do peixe Jundiá ao rio, que não era visto em seu habitat natural desde 1980. Com a despoluição do rio, a partir de 2013 voltou para a água e é presença comum na região.
A pesquisa, realizada em janeiro e fevereiro deste ano, concluiu que a água do rio Jundiaí é regular, pois passou de classificação 4 para 3.
Para a associação, a mudança deve-se principalmente a atuação do Consórcio de Despoluição do Rio Jundiaí e do Comitê de Bacias Hidrográficas, que cuida da coleta, tratamento de esgoto, recuperação de matas ciliares e ampliação de unidades de conservação estaduais e municipais na bacia.
"No ano passado, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos aprovou um pedido da bacia dos rios Piracicaba-Capivari e Jundiaí para que um trecho do rio, que já estava recuperado, fosse levado à classe 3, que já permite a captação da água para tratamento e abastecimento humano, lazer, vida aquática, produção de alimentos. Ou seja, é um rio quase completo para o uso", explica Malu Ribeiro, coordenadora da SOS Mata Atlântica.
A qualidade da água, segundo a SOS Mata Atlântica, possibilitou a volta do peixe Jundiá ao rio, que não era visto em seu habitat natural desde 1980. Com a despoluição do rio, a partir de 2013 voltou para a água e é presença comum na região.
Despoluição
A primeira proposta de ação de despoluição do rio foi lançada em 1983, de acordo com a associação. As ações eram para combater o esgoto doméstico e industrial, por exemplo.
No ano passado, a média foi regular no ponto do Parque das Nações, em Salto. O rio fica ruim na foz, perto do Rio Tietê.
O rio Jundiaí tem 123 quilômetros de extensão. Nasce na Serra da Pedra Vermelha, em Mairiporã, na região da Serra da Cantareira, e corta as cidades de Atibaia, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto, onde deságua no Tietê. Percorre uma região com municípios populosos, de grande desenvolvimento econômico, mas que possui pouca água disponível.
Os recursos hídricos monitorados no estado de São Paulo apresentam leve tendência de melhoria, porém, somente 4 pontos de coleta, de 134 analisados, apresentam qualidade de água boa. Em 83 pontos de coleta analisados, a água pode ser utilizada para abastecimento público, mediante tratamento simples, e para usos múltiplos e ecossistêmicos. Entretanto, a poluição mantém 41 rios indisponíveis para usos, com índices ruim e péssimo em 51 pontos de coleta.
Fonte: TV TEM Sorocaba Jundiaí
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