Fotos: Alexandre Vieira e Leonardo Simplício |
Primeira galeria pronta, no sentido Cafubá, terá o nome de jornalista e historiador Luís Antônio Pimentel
Cerca de 500 pessoas participaram com o prefeito Rodrigo Neves, na tarde desta sexta-feira (1º/07), da primeira travessia a pé dos 1.350 metros de uma das galerias do túnel Charitas-Cafubá, que terá o nome do jornalista e historiador Luís Antônio Pimentel, falecido no ano passado.
Parte integrante da obra da TransOceânica, o túnel não terá pedágio e contará com uma ciclovia. A primeira galeria pronta é a do sentido Cafubá. A outra, também de 1.350 metros e na direção oposta, tem previsão de ser concluída em setembro. A expectativa é que o túnel seja aberto para veículos em dezembro.
O prefeito disse que a TransOceânica é a maior obra da história de Niterói e declarou ter orgulho de sua equipe por concluir uma importante etapa da intervenção.
"Essa obra muda definitivamente Niterói. Ela equilibra e integra a cidade. Porque a Região Oceânica sentia que não pertencia a Niterói porque faltou durante muito tempo esgoto, água, asfalto, drenagem e mobilidade. E o que estamos fazendo é devolver a conscientização das pessoas de que elas pertencem a essa cidade. A TransOceânica tem uma importância cultural, afetiva e social para Niterói. Cumprimos 50 etapas. Fizemos desapropriações sem judicialização. Tudo foi feito com transparência e seriedade. É um orgulho ver essa obra saindo do papel e se tornando realidade. A equipe fez a diferença. Sem ela, não teríamos chegado até aqui", salientou.
A secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, destacou a qualidade do transporte coletivo que terá a TransOceânica:
"Momento histórico e muito emocionante, porque é uma obra de engenharia aparentemente simples, mas tem sua complexidade, teve seu tempo de execução e integra uma infraestrutura de transporte coletivo que a cidade não tinha, tão importante para atender essas pessoas que se deslocam por ônibus. Será um transporte com qualidade, regularidade e integrando duas regiões da cidade que antes era de difícil acesso. Hoje vemos duas regiões integradas e a população da Região Oceânica irá se sentir mais integrada a cidade, mais niteroiense, aspecto psicológico que o prefeito destaca, que tem uma relevância grande: o pertencimento da cidade. Aquela cidade que a pessoa se sente pertencendo, é a cidade que as pessoas cuidam, que ajudam a desenvolver novas atividades, e é isso que esperamos da TransOceânica", frisou.
Além da travessia da primeira galeria, nesta sexta-feira, foi aberto o trânsito no trecho 4, na Avenida Paulo Melo Kalle, entre o DPO e a rótula do Cafubá. No local, estão funcionando duas faixas laterais para carros e a pista de concreto do BHLS sendo usada por carros e ônibus provisoriamente.
A OBRA- Com 9,3 km de extensão, a TransOceânica é a maior obra viária da cidade desde a inauguração da ponte Rio-Niterói, em 1974. A via passa por 11 bairros e, quando concluída, vai beneficiar 80 mil pessoas por dia. Não haverá cobrança de pedágio.
A obra terá um papel importante na mobilidade de Niterói: além de 13 estações de ônibus BHLS, contará com ciclovia e estará integrada à estação do catamarã de Charitas. No sistema BHLS (Bus High Level Service), os ônibus têm ar-condicionado, portas dos dois lados, circulam em faixas exclusivas e os passageiros pagam a passagem no terminal, antes de embarcar.
O principal ganho que a TransOceânica vai trazer para Niterói será no trajeto entre a Região Oceânica e a Zona Sul, reduzindo o tempo e a extensão pela metade. Hoje, os 18 quilômetros que separam as duas regiões são percorridos em uma hora. A obra tem custo de R$ 310 milhões, financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal (R$ 292 milhões); e da Prefeitura (R$ 18 milhões).
Fonte: Prefeitura de Niterói
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