terça-feira, 5 de julho de 2011

Em 30 anos não teremos mais carros tradicionais com motores a combustão



En 2030 los vehículos de combustión tradicional habrán desaparecido

El secretario de Comercio adjunto del Gobierno de Estados Unidos, el español Juan Verde, ha afirmado que la totalidad de los vehículos de combustión tradicional habrá desaparecido en 2030, a pesar de que en la actualidad ocupan el 99,9% de la cuota de mercado.

Verde, que hizo estas declaraciones en el Foro TIC y Sostenibilidad, celebrado en Sevilla, explicó que su previsión es que en 2040 los únicos vehículos que circularán por las carreteras de todo el mundo serán los impulsados con pila de combustible (hidrógeno).

"El coche híbrido de enchufe, que en 2030 ocupará una cuota de mercado del 22%, desaparecerá en 2040; el coche híbrido convencional, que llegará a una presencia del 40% en 2020, desaparecerá en 2035, y el coche con célula de combustible ocupará el 100% del mercado en 2040", añadió.

Asimismo, el secretario de Comercio adjunto de la Administración Obama resaltó que la innovación "reduce los precios" y explicó que la creatividad, la innovación y el espíritu emprendedor serán el motor del modelo económico del futuro.

El responsable adjunto de la cartera de Comercio en Estados Unidos resaltó la importancia de las energías limpias en el sector del automóvil, debido a que el barril de petróleo "no bajará a medio plazo de los 50 dólares".

Además, ante la incidencia del cambio climático y del aumento de la población mundial, apoyó una modificación del modelo de la producción de energía. Así, recordó que la inversión mundial en energías limpias ha pasado de 52.000 millones de dólares (35.862 millones de euros al cambio actual) en 2004 a 243.000 millones de dólares (167.586 millones de euros) en 2010.

Fonte: ECOticias

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COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

A previsão de que em poucas décadas o perfil do transporte será completamente diferente é uma opinião convergente de diversos especialistas. Portanto, já podemos começar a nos despedir dos nossos automóveis, pelo menos como estes são hoje.

O abandono da dependência das fontes fósseis de energia é uma necessidade devido aos problemas climáticos e uma obrigação impulsionada pelas forças de mercado. O preço do petróleo experimentou uma escalada recentemente e dificilmente terá uma queda, uma vez que é um recurso finito que o petróleo torna-se um insumo energético mais escasso a cada dia.

Com a mudança dos motores dos veículos, virá a mudança da logística e por fim a mudança do cotidano e do planejamento das cidades. O colapso do modelo atual, baseado no transporte individual, é evidente e novo transporte terá que ser voltado para o coletivo. Não há mais espaço nas cidades para veículos individuais. Os engarrafamentos nossos de cada dia nas cidades de médio a grande porte são uma prova de que o modelo atual não se sustenta.

Uma forte tendência atual é a tecnologia de carros elétricos. Mas, abastecer a todos os automóveis com energia elétrica não é factível, já que atender às crescentes demandas atuais já é um desafio enorme. Portanto, com o fim dos veículos a combustão, a solução para o transporte deverá ser ainda um passo mais a frente dos veículos elétricos. Talvez sejam os veículos solares, a hidrogênio ou outras soluções tecnológicas de maior eficiência energética e viabilidade logística. Muito provavelmente a solução será a combinação de várias opções, adaptadas às condições climáticas e logísticas locais.

Também, as cidades e a vida de todos nós terão que ser adaptadas a apenas os deslocamentos necessários. Teremos que reinventar o turismo, o lazer, a jornada de trabalho...

Ou, quem sabe, todos nós andaremos mais de bicicletas e barcos a vela? Não seria nada mal.

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