A equipe de basquete do Cejota é uma das aspirantes ao título do JEN 2015 na primeira categoria (até 18 anos) André Redlich |
PATRICK MONTEIRO
Nesta segunda-feira, às 14h, quando a bola rolar pela primeira vez na partida feminina de futsal entre La Salle e Salesiano RO, no ginásio da AABB, uma nova história começará a ser construída no esporte estudantil da Cidade Sorriso: a dos próximos 50 anos dos Jogos Escolares de Niterói. A tradicional competição chega à sua quinta década nesta temporada.
Para celebrar a data, quatro personagens que vivenciaram o torneio dentro e fora das quadras ressaltaram a importância do esporte e deixaram seus votos para o JEN50. Luiza de Souza, Luigi Barreto, Simone Voit e Léo Batalha defenderão as bandeiras de suas respectivas escolas, mas carregam um desejo em comum: o sucesso dos jogos no âmbito esportivo e social.
Luiza é a mais experiente do quarteto. Hoje, aos 60 anos, ela comanda os esportes do Colégio Estadual Joaquim Távora (Cejota) desde 1993. Devido a alguns obstáculos, a instituição só mandará equipes no futsal, beach soccer, futebol society e basquete, além de modalidades individuais. Apesar de nunca ter participado como aluna, a professora considera a atividade como algo fundamental na formação dos jovens.
“O JEN nos traz a certeza de que o nosso trabalho está dando certo. Mesmo diante de tantas dificuldades, conseguimos fazer com que o convívio entre alunos e professores seja saudável e respeitoso. Acho que isso só conseguimos através do esporte”, afirma Luiza, que divide a tarefa com Anna Lucia, Thiago Lopes e Anderson.
Na Associação Educacional Miraflores, Luigi, 33, é o responsável por levar o handebol do colégio às conquistas. O trabalho começou em 2002 e apresenta resultados, com títulos no feminino e masculino.
“O Miraflores vem, no handebol feminino, para defender o título conquistado no ano passado na primeira categoria. Estamos nos preparando, desde o início das aulas, e aprimorando cada vez mais o nosso jogo”, ressalta ele, que acumula participações entre 1994 e 1999 como jogador.
Do Fórum Cultural, Simone, que também é coordenadora do JEN, traz consigo a esperança de progressão da turma que ainda escreve suas primeiras páginas nos Jogos Escolares.
“A escola participa há pouco tempo, começou em 2013, e logo foi campeã no beach handball masculino. Esse mesmo grupo foi terceiro lugar no beach soccer e segundo do beach handball em 2014”, conta.
Já Leonardo São Paio D’ Amato, o Léo Batalha, desenvolve um trabalho no futsal do Geraldo Reis que teve início em 2006. Dois anos mais tarde, o colégio estreou no torneio.
“Esperamos que o JEN se torne cada vez mais estimulante para os alunos, ainda mais com a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio. Vamos brigar pelo campeonato na primeira categoria”, destacou Batalha, 44, que venceu competições como aluno e treinador.
Os Jogos Escolares têm o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Niterói, de onde Bruno Souza recorda sua trajetória.
“Trata-se de um dos torneios escolares mais importantes do Brasil. Foi no JEN que iniciei minha carreira e fiz meus melhores amigos”, disse o secretário e ex-atleta da Seleção Brasileira de handebol.
Trinta e seis escolas marcarão presença no evento, que terá a luta olímpica e o taekwondo como novidades
Fonte: O Fluminense
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Editorial: tradição no esporte
Hilton Sarandy
Um dos que atestam a importância da competição é o próprio secretário municipal de Esportes, Bruno Souza, ex-atleta da Seleção Brasileira de Handebol, eleito terceiro melhor jogador de handebol do mundo em 2003 e considerado como o maior jogador de handebol nacional.
Segundo ele, o JEN é um dos torneios escolares mais importantes do Brasil. Foi na competição entre escolas que ele deu início à sua carreira no esporte e onde, admite, fez grandes amizades.
E as histórias certamente são muitas, principalmente as particulares de cada niteroiense. A disputa esportiva integra os colégios e seus estudantes, formando um elo entre os jovens.
Este ano, no Jubileu de Ouro, participam 36 instituições públicas e particulares, nas modalidades vôlei (masculino e feminino), basquete (masculino e feminino), handebol (masculino e feminino), futsal (masculino e feminino) e futebol soçaite (masculino).
Tomara que o JEN se mantenha firme na tradição de incentivo ao esporte e integração da juventude.
Fonte: O Fluminense
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