Quarteto de cordas dinamarquês "Nightingale String Quartet" se apresenta no Municipal
O palco do Teatro Municipal recebe o quarteto de cordas dinamarquês Nightingale String Quartet, na sexta-feira, 26 de junho de 2015, às 20h, em uma homenagem aos 150 anos ao compositor Carl Nielsen, um dos grandes nomes da música dinamarquesa. Com um repertório de clássicos do artista, o grupo traz ao público um olhar forte e impetuoso sobre a música de câmara, visando despertar emoção e sensibilidade em toda a plateia. Os ingressos custam R$ 30 reais.
Formado por quatro talentosas mulheres, o quarteto traz o som de dois violinos, uma viola e um violoncelo de maneira ímpar. O nome, Nightingale String Quartet, é inspirado em um conto de fadas do famoso escritor dinamarquês, Hans Christian Andersen, que conta a história do passarinho Rouxinol, numa alusão ao som intenso e ao mesmo tempo sensível que as musicistas conseguem realizar no palco.
O quarteto apresentará um concerto em homenagem aos 150 anos de Carl Nielsen, músico de mesma origem das jovens. Esse circuito de apresentações em tributo ao artista, representando a Dinamarca, está sendo realizado junto a outros grupos de música clássica e de câmara do país.
Nightingale String Quartet
Fundado em 2007, o Nightingale String Quartet é composto pelas violinistas Gunvor Sihm e Josefine Dalsgaard, a violeira Marie Louise Broholt Jensen e a violoncelista Louisa Schwab, todas formadas juntas pela Academia Real Dinamarquesa de música em Copenhague. Em 2010, o quarteto foi premiado como "O Talento", pela rádio dinamarquesa P2, por conseguir fazer a música falar forte e diretamente, tanto para os novos ouvintes quanto para os experientes. Com paixão e irresistível entusiasmo, desde então, o quarteto tem lançado CD´s e estreado em vários palcos no mundo inteiro.
Carl Nielsen
Compositor, maestro e violinista, Nielsen é especialmente admirado por suas seis sinfonias e pelos concertos feitos para violino, flauta e clarinete. O artista, que viveu entre 1865 e 1931, foi o sétimo dos doze filhos de uma família de camponeses pobres, porém, musicalmente talentosos, de Sortelung, sul da Dinamarca. Carl aprendeu violino e piano quando ainda era criança, investindo também em instrumentos de sopro. Mais tarde, estudou violino e teoria musical no Conservatório Musical de Copenhaga, mas nunca teve, formalmente, aulas de composição, área em que mais se destacou musicalmente.
Serviço
Nightingale String Quartet - "Homenagem aos 150 anos de Carl Nielsen"
Data: Sexta-feira, 26 de junho de 2015
Horário: 20h
Ingressos: R$ 30,00
Classificação etária: Livre
Local: Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói/RJ
Tel: (21) 2620-1624
Fonte: Cultura Niterói
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QUATRO BELOS TESOUROS MUSICAIS DA DINAMARCA
As violinistas Gunvor Sihm e Josefine Dalsgaard, a violeira Marie Louise Broholt Jensen e a violoncelista Louisa Schwab trazem ao Teatro Municipal repertório de clássicos
Niterói também se prepara para homenagear aquele que era considerado o compositor e maestro nacional da Dinamarca. Para representar o emblemático artista, o quarteto de cordas dinamarquês Nightingale String Quartet sobe ao palco do Teatro Municipal de Niterói, na sexta feira, às 20 horas.
As violinistas Gunvor Sihm e Josefine Dalsgaard, a violeira Marie Louise Broholt Jensen e a violoncelista Louisa Schwab trazem um repertório de clássicos do famoso compositor dinamarquês, através da música de câmara, a grande paixão das quatro meninas.
Para elas, as canções de Nielsen variam entre ser grande parte da música popular do país, onde cada dinamarquês conhece, e também um repertório de clássicos internacionais, admirados por suas difíceis técnicas, grande marca do autor.
Quarteto: as violinistas Gunvor Sihm e Josefine Dalsgaard, a violeira Marie Louise Broholt Jensen e a violoncelista Louisa Schwab Foto: Divulgação |
“Nós somos naturalmente orgulhosas por ter um compositor com esta qualidade e um alto nível internacional. As canções dele contém reflexões da música e cultura dinamarquesa e continuam relevantes hoje, assim como quando ele viveu”, declara Gunvor, acreditando que seu aniversário é uma data perfeita para celebrar tudo o que ele representou para o país.
Além de admirar o trabalho de Carl, as quatro dinamarquesas sentem uma enorme semelhança com o artista. Assim como ele, duas delas viveram a infância em uma pequena aldeia de Fyn, umas das principais ilhas do país. Com o sucesso musical, elas foram para Copenhague, o mesmo caminho que o compositor trilhou.
“Nielsen desenvolveu o ‘som dinamarquês’ em suas nuances e melodias. Quando nós ouvimos sua música, sentimos como se estivéssemos em casa. É muito natural para a gente identificar nós mesmas nas músicas dele”, explica a violinista Shim.
Inspiradas em Carl Nielsen, as quatro artistas iniciaram o amor pela música através do incentivo de suas famílias, que também amam a música. Com essa paixão dentro de si, elas se conheceram na Academia Real Dinamarquesa de Música, em Copenhague. Logo perceberam a química que causavam quando tocavam juntas. Em 2007 nasceu o Nightingale String Quartet, de nome inspirado em um dos contos do famoso escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que conta a história do passarinho Rouxinol.
“A moral do conto de fadas é que a música pode curar o coração e nós acreditamos fortemente nisso”, filosofa Marie Louise.
A sintonia no palco, aliás, é notável. A sensibilidade com que essas quatro mulheres procuram transmitir a música é motivo de elogios por onde passam. De acordo com elas, o que mais contribui para isso é a amizade cultivada.
“Quando estamos no palco, podemos sentir umas às outras o tempo todo, o que vamos fazer, que dinâmica, quais emoções, e isso talvez seja porque somos quatro mulheres, ou talvez apenas por sermos amigas próximas dentro e fora do palco”, argumenta a violeira do quarteto.
O desejo do quarteto é transmitir ao público a emoção que também sente quando está tocando. Passar esse sentimento e fazer com que a plateia seja capturada pela música, da mesma maneira que elas são, é a proposta desse quarteto.
“Nós nos emocionamos muito quando tocamos, nos deixamos entrar em todos os extremos da música. Nós gostamos de tocar obras onde diferentes sentimentos e atmosferas são criadas. Também ficamos emocionadas com personalidades que brilham através da nossa música”, revela Josefine.
O som intenso e ao mesmo tempo sensível é uma das marcas do Nightingale String Quartet e é resultado de muito trabalho e, principalmente, amor pelo que fazem. Além disso, as meninas do Nightingale atrelam seu sucesso à sorte que tiveram desde o início da carreira. De acordo com elas, as canções que apresentam são escolhidas de forma que combinem com o quarteto e criem uma identidade. Não foi à toa que as jovens foram premiadas como ‘o talento’ na rádio dinamarquesa P2, por conseguirem fazer a música tocar no coração das pessoas de forma direta, tanto para os ouvintes quanto para os mais experientes.
Para elas, a música clássica é uma filosofia. É na música de câmara e nas cordas que encontram elas mesmas e conseguem se descobrir. O clássico representa a profundidade e o sentido da vida dessas quatro mulheres.
“Música clássica é onde vamos para alcançar os sentimentos mais profundos, para deixar eles terem espaço e tempo. É o núcleo das nossas vidas”, define Josefine.
A curiosidade de saber como a música clássica será recebida as moveram à primeira visita ao Brasil. Ter contato com uma cultura diferente é motivo de ansiedade para Gunvor, Josefine, Marie Louise e Louisa.
“Antecipamos que, talvez, as regras sociais em volta das apresentações sejam menos formais. Talvez as pessoas aplaudam em momentos diferentes do que na Dinamarca, mas provavelmente as diferenças não são tão grandes. Vamos ver daqui a pouquinho”, antecipa a violoncelista Louisa, que chama atenção para o intercâmbio cultural entre Brasil e Dinamarca. “É tão importante compartilhar o que tem de bom na música dinamarquesa com outras culturas, e vice-versa. Assim, abrimos mundos novos, de onde todos nós podemos tirar inspiração e criatividade”, afirmando que isso também contribuí para a formação do homem”.
“Crescemos como pessoas quando temos um entendimento de outras culturas, ficamos mais abertos. A música é uma maneira muito forte de fazer essas conexões interculturais”, conclui Louisa, que também revela que seu próximo desejo é visitar o Japão.
Fonte: O Fluminense
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