domingo, 29 de setembro de 2019

PRO SUSTENTÁVEL: Santo Antônio, na Região Oceânica, terá mais de 13 quilômetros de rede de drenagem e pavimentação



COMENTÁRIO:

As obras de drenagem e pavimentação do Bairro Santo Antônio são uma antiga reivindicação dos moradores e o início das obras concluem uma longa etapa para viabilizar a obra.

Faço aqui um relato resumido da difícil trajetória para que a presente obra saísse do papel.

Ainda em 2013, o prefeito Rodrigo Neves determinou que eu liderasse os trabalhos de uma equipe da Prefeitura, que envolveu a minha equipe, a EMUSA e a Administração da Região Oceânica (ARO), chefiada pelo engenheiro Carlos Boechat, visando resolver o imbróglio que a obra se encontrava junto ao Governo Federal, que custeava o projeto. Iniciada em gestões anteriores, a obra foi interrompida, em 2011, devido a problemas técnicos, que só foram resolvidos na atual gestão.

Para isso, contratamos especialistas estrangeiros e brasileiros, e equacionamos os referidos problemas de projeto, incluindo novas intervenções para garantir a operacionalidade do sistema de drenagem. Para isso, foi incluído a galeria de contorno do bairro que foi implantada durante as obras da TransOceânica.

Depois, o projeto foi revisto para amplia-lo de forma a atender a toda a bacia de drenagem, de forma a dar ainda mais eficiência. Com a mudança de escopo da obra de macrodrenagem e, consequentemente, da pavimentação e drenagem superficial (microdrenagem), a Prefeitura passou a assumir toda a responsabilidade sobre o investimento da obra, que passou a compor o escopo do Programa Região Oceânica Sustentável - PRO Sustentável, financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina - CAF.

A seguir, definido o novo planejamento para as intervenções, o projeto passou pelo devido licenciamento ambiental e o longo processo de análise do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e finalmente liberado para a conclusão do processo licitatório, permitindo o início das obras, que ocorreu na semana passada, para o nosso orgulho e satisfação.

É importante ressaltar que, além de atender as necessidades de melhoria da infraestrutura do bairro, a obra permitirá benefícios também para o Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu. Com a implantação do sistema de drenagem, será possível verificar a adequação da conexão de cada imóvel na rede de esgoto e as águas pluviais na drenagem de cada rua. E a pavimentação das ruas, hoje inexistente na sua maioria, permitirá controlar a erosão das vias, o consequente assoreamento das vias e das lagoas.

Portanto, trata-se de mais uma importante medida para a melhoria da qualidade de vida e a qualidade ambiental da Região Oceânica de Niterói.

Agradecemos a compreensão dos moradores e suas lideranças, que acompanharam de perto todo esse esforço e que continuarão conosco durante a fase de obras, ajudando na intermediação com a comunidade para que os inevitáveis transtornos da obra sejam minimizados.

Vamos em frente!

Axel Grael
Coordenador Geral do PRO Sustentável

Secretário
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão - SEPLAG
Prefeitura de Niterói




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Santo Antônio, na Região Oceânica, terá mais de 13 quilômetros de rede de drenagem e pavimentação





27/09/2019 – A reurbanização do bairro Santo Antônio, na Região Oceânica, já começou com a instalação do canteiro de obras. As melhorias de infraestrutura urbana, drenagem e pavimentação vão minimizar os problemas das enchentes históricas na região. Ao todo, 24 ruas e mais de 13 quilômetros de vias serão contempladas.

O prefeito Rodrigo Neves destaca que os ajustes que feitos nas contas públicas desde que assumiu a Prefeitura de Niterói, em 2013, têm permitido a realização de grandes obras estruturais na cidade.

“O que está acontecendo no Santo Antônio não é uma obra do acaso. Trabalhamos duro para devolver qualidade de vida à Região Oceânica. Tenho orgulho de ser o prefeito que tirou do papel o túnel Charitas-Cafubá, sem pedágio conforme prometido, e já ter urbanizado bairros como Fazendinha, Cafubá, Boa Vista, Bairro Peixoto, Piratininga. Muitas outras obras virão”, destacou.

Financiado pelo Projeto Região Oceânica (PRO-Sustentável), o investimento no Santo Antônio será de R$52,8 milhões – 33% a menos que o valor previsto no edital de licitação. O Consórcio Bairro Santo Antônio, vencedor da concorrência pública, estima finalizar as obras até dezembro de 2020, diminuindo o prazo inicial de 24 para 17 meses.

No projeto estão incluídas a implantação de rede de drenagem nas bacias 02 (entre a Estrada Francisco da Cruz Nunes, Condomínio Ubá III e Av. São Gualter) e 03 (entre a Estrada Francisco da Cruz Nunes, ruas Átila Nunes, Jornalista Sidney Correa e Av. Almirante Tamandaré). As intervenções começarão pela drenagem da bacia 02, que realizará o deságue das águas pluviais para a nova galeria da Av. Almirante Tamandaré, implantada com as obras da TransOceânica.

De acordo com o presidente da Emusa, Reinaldo Pereira, foi necessário um estudo minucioso para definir as intervenções que responderiam de forma eficaz à complexidade que o bairro Santo Antônio representa, dada a quantidade de aterro que sofreu ao longo dos anos e ao fato de ficar localizado abaixo do nível do mar e da própria Lagoa de Piratininga.

“O bairro acaba recebendo uma grande quantidade de água que desce do maciço do Jacaré e não tem para onde escoar, causando os constantes alagamentos em qualquer dia de chuva. Nós contratamos, então, por concorrência pública, uma empresa internacional especializada neste tipo de intervenção, que fez um estudo de engenharia, de hidráulica e de procedimentos de macrodrenagem para definir a melhor intervenção”, explicou Reinaldo.

Administrador da Região Oceânica, Carlos Boechat lembra que durante muitos anos os moradores da região sofreram com a falta de perspectivas com relação a realização das obras no local:

"Não é uma intervenção fácil. Desde que estamos no governo, estamos estudando a melhor forma de realizar as obras dentro de todos os padrões e que realmente possam resolver os problemas do bairro. Não adiantaria fazermos medidas paliativas. Com essas intervenções, vamos resolver os problemas de alagamento no Santo Antonio”, afirmou Boechat.


Fonte: Prefeitura de Niterói




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