De acordo com o estudo, em 2015 visitantes brasileiros e estrangeiros gastaram cerca de R$ 1,1 bilhão nos munícipios do entorno das unidades. Para cada real investido, sete voltam em benefícios econômicos
Ramilla Rodriguesramilla.rodrigues@icmbio.gov.br
Brasília (30/10/2017) – Seja pela exuberância da natureza, pela oportunidade de conhecer novos biomas, pela prática de esportes radicais ou simplesmente pela possibilidade de um programa diferente com familiares, as unidades de conservação (UCs) são opções de passeios de um dia ou de férias inteiras. Somente em 2017, mais de 8,5 milhões de pessoas já passaram por uma ou mais das 61 UCs que têm visitação controlada. O turismo é uma importante atividade econômica nas regiões adjacentes às unidades, gerando emprego, empreendedorismo e renda.
Com o intuito de fortalecer ainda mais essas ações, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresenta o estudo “Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação Federais para a Economia Brasileira – Efeitos dos gastos dos visitantes em 2015”. O lançamento ocorreu no sábado (28) durante o 13º Fórum Interamericano de Turismo Sustentável (FITS), em São Paulo. Clique aqui para acessar a publicação.
A publicação foi organizada pela Coordenação Geral de Uso Público e Negócios que reuniu especialistas no tema do próprio ICMBio, da Universidade da Flórida (EUA), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade de São Paulo.
O estudo foi baseado na metodologia Money Generation Model (MGM2), desenvolvida pelo Serviço de Parques Americano, uma das referências no assunto. O ano de 2015 marcou um novo patamar de visitação nas UCs, com um número de 8 milhões de visitantes. Somente o Parque Nacional da Tijuca (RJ) e o Parque Nacional do Iguaçu (PR) concentram juntos 25% desse número.
De acordo com o estudo, em 2015 os turistas brasileiros e estrangeiros gastaram cerca de R$ 1,1 bilhão nos munícipios do entorno das UCs. Com isso, foram gerados 43 mil empregos diretos, R$ 1 bilhão em renda, outros R$ 1,5 bilhão em valor agregado e mais R$ 4,1 milhões em vendas. Somente o setor de hospedagem concentrou R$ 267 milhões. Os resultados mostram que a cada real investido, sete reais retornam para a economia.
“Entender a dimensão do turismo é a base para construção de politicas publicas voltadas ao interesse público e reforçar a importância do turismo para a economia das comunidades e municípios nos arredores”, analisa Paulo Faria, coordenador de Planejamento, Estruturação da Visitação e do Ecoturismo.
Comunicação ICMBio
61 20289280
Fonte: ICMBio
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