Ampliação da Marquês do Paraná será feita através de recursos de outorga onerosa. |
Obra, que inclui uma ciclovia, pretende melhorar a ligação entre o Centro e a Zona Sul de Niterói
Será assinado na manhã nesta quarta-feira (22), no Solar do Jambeiro, Icaraí, Zona Sul de Niterói, a ordem para o início das obras de alargamento da Avenida Marquês do Paraná, no Centro. O projeto vai melhorar o fluxo de veículos e a mobilidade na região, com a criação de mais duas pistas na via, além da ciclovia que ligará Icaraí ao Centro.
A obra será a primeira realizada com recursos obtidos através do modelo de outorga onerosa, que financiará ações do processo de requalificação do Centro. Serão utilizados R$11,8 milhões, dos R$14 milhões já pagos por investidores que tiveram seus projetos aprovados para a região central da cidade.
“O alargamento da Marquês do Paraná eliminará o gargalo na esquina com a Rua Doutor Celestino por causa do mergulhão Ângela Fernandes, projetado no governo anterior, que prejudica o trânsito no rush noturno. Com isso, milhares de trabalhadores ganharão mais tempo para o descanso depois da jornada diária de trabalho”, explica o secretário municipal de Urbanismo, Renato Barandier.
O secretário destaca ainda que, com a obra, Niterói ganhará uma nova avenida, totalmente urbanizada, com nova praça, calçadas, arborização e com a ciclovia que ligará o Centro a Icaraí, permitindo maior mobilidade aos ciclistas da cidade.
A Marquês do Paraná é um dos principais eixos para os veículos que seguem do Centro para a Zona Sul. No sentido Icaraí, a via ganhará mais duas faixas de rolamento, totalizando cinco pistas e ciclovia no trecho entre as ruas Doutor Celestino e Miguel de Frias. O projeto também inclui a reurbanização até a Avenida Amaral Peixoto, com calçadas dentro das normas de acessibilidade e uma nova praça sobre o mergulhão.
Já estão em curso as 51 desapropriações na área, necessárias para a obra. A primeira, um prédio com 15 apartamentos e salas comerciais, na esquina da Marquês do Paraná com Doutor Celestino, está em fase final de negociação e a expectativa é de que a demolição aconteça ainda este mês. A Procuradoria-geral do Município, que negocia as desapropriações, garante que não haverá demolições até que todos os moradores deixem os imóveis.
Fonte: O Fluminense
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