Em Niterói, programa de reflorestamento vai contemplar as ilhas e praias da Região Oceânica - Divulgação |
Objetivo, é claro, é a conservação de matas e florestas, e também da fauna fluminense.
Por O Dia
Rio - Em tempos de discussões para a flexibilização das leis ambientais, cidades do Estado do Rio apostam no desenvolvimento de ações concretas para a preservação de seus ecossistemas. Entre as iniciativas, a criação de novas áreas de proteção e campanhas de reflorestamento. O objetivo, é claro, é a conservação de matas e florestas, e também da fauna fluminense.
Volta Redonda, por exemplo, acaba de criar o Refúgio da Vida Silvestre Vale dos Puris. A unidade, que fica numa área de 4 mil hectares, abrange os bairros Santa Cruz e Parque do Ingá, estendendo-se até a divisa com o distrito de Amparo, em Barra Mansa. A iniciativa visa à preservação do bioma de Mata Atlântica. Outra novidade recém-anunciada é o plantio de 50 mil mudas de árvores nas vias da cidade até o fim de 2020.
Macaé, por sua vez, também recentemente apresentou os primeiros dados e diagnósticos que darão base ao Plano Municipal de Mata Atlântica (PMMA), que visa a auxiliar na definição de estratégias para a preservação permanente de áreas verdes, além de estabelecer regras para a expansão imobiliária do município.
O próximo passo do PMMA será o levantamento da fauna e flora, além da identificação de áreas de ocupação de solo. "Vamos mapear as áreas remanescentes de vegetação e programar ações de preservação para enfrentar as mudanças climáticas que ocorrem em nossa região", destaca o secretário de Ambiente e de Desenvolvimento Econômico, Gerson Martins.
Com 22,5 milhões de metros quadrados de áreas protegidas, Niterói promete aumentar ainda mais o perímetro verde da cidade. Nos próximos seis meses, manguezais e áreas de restinga e de florestas vão ter vegetação nativa da Mata Atlântica recomposta. Trata-se de um ambicioso projeto de reflorestamento que vai refazer 203,1 hectares com sementes de árvores nativas.
Já Petrópolis tem investido na criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), que garante benefícios fiscais para os proprietários, como a isenção de imposto sobre a terra. Não à toa, recentemente foram criadas as RPPNs Caminho Real e São Miguel. Elas ficam no entorno da Reserva Biológica de Araras e vão garantir mais 24,2 hectares preservados no município. A única reserva municipal particular ficava no Moinho Preto e foi criada há mais de dez anos.
Em Angra dos Reis, uma das iniciativas foi a criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, em 2017. Popularmente conhecida como Parque da Cidade, a área tem mais de 1.110 hectares e atualmente aguarda a elaboração de um plano de manejo, que está em desenvolvimento. O objetivo é que o espaço verde seja sustentável e possa receber atividades de ecoturismo. Além dele, a cidade também possui unidades de conservação em diversos bairros.
"As criações das unidades de conservação têm o viés do desenvolvimento sustentável, com atividades de baixo impacto para a prática de ecoturismo. Assim, é possível melhorar a qualidade ambiental e ainda gera emprego e renda para o município", destaca Mário Reis, presidente do Instituto Municipal do Ambiente de Angra dos Reis (Imaar).
Fonte: O Dia
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