COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:
A iniciativa anunciada pelo subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Renato Barandier, faz parte de um acordo de cooperação técnica assinado pela Prefeitura de Niterói e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) que, além do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), apoia o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (PARNIT) e a estruturação do Projeto de Renaturalização do Rio Jacaré. Todas estas iniciativas são preparatórias para o conjunto de iniciativas que compõem o Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), coordenado pela Vice-Prefeitura, que será assinado pela Prefeitura e pela CAF nos próximos dias.
O PMUS integra os planejamentos de mobilidade existentes com as novas ações em curso, como dentre outras a TransOceânica, o Programa Niterói de Bicicleta, o projeto do VLT, o sistema de mobilidade previsto no PUR para a Região de Pendotiba, e o Centro de Controle Operacional de Trânsito de Niterói(CCO), que está sendo implantado pelo Projeto de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS), também coordenado pela Vice-Prefeitura, mas financiado pelo BID.
Como o subsecretário Renato Barandier destaca, o PMUS será desenvolvido com recursos da CAF, que se somarão aos recursos das parcerias com as organizações técnicas especializadas internacionais Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e World Recources Institute, que estão entre as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo neste setor.
Como também definiu Barandier, "o projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes".
O PMUS avançará de forma integrada com a atualização do Plano Diretor que está sendo desenvolvido também no âmbito da Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade.
É este mais um passo decisivo para que Niterói avance para um futuro sustentável e de mais conforto para o cotidiano da sua população. É a cidade se modernizando e se tornando referência de planejamento e gestão sustentável.
Axel Grael
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Recursos para a mobilidade urbana
"Niterói possui inúmeros projetos direcionados à mobilidade, no entanto, é preciso integrar as estratégias" Renato Barandier, Subsecretário de Urbanismo Foto: Douglas Macedo |
Vanessa Lima
Verba de US$ 100 mil será disponibilizada a partir de março para elaboração de plano que vai priorizar o transporte coletivo
O município de Niterói recebeu investimento de US$ 100 mil do Banco de Desenvolvimento da América Latina, para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). A verba será disponibilizada a partir de março, quando a prefeitura vai assinar um termo de cooperação técnico-financeiro com o banco. O recurso será aplicado na resolução técnica do plano, que prevê o mapeamento das vias da cidade, a fim de compreender o sistema de deslocamento, através de uma rede matemática de dados.
Nos próximos dias, uma empresa selecionada será indicada pelo banco para realizar a consultoria técnica do plano, cuja meta principal é priorizar o transporte coletivo e o não motorizado. A consultoria consiste no levantamento de dados das regiões, com base no quantitativo de veículos individuais, coletivos, na malha cicloviária e nos horários de pico.
Após diagnosticar a dinâmica de deslocamento da cidade, os dados serão modelados em uma rede matemática de monitoramento de vias. O sistema deve apontar os principais pontos de congestionamento a partir de informações que indicam o número de veículos trafegando, o espaço que eles ocupam na via e a dimensão da área disponível para tráfego.
“Essas medidas fazem parte das etapas iniciais do PMUS, onde integramos a usabilidade dos dispositivos eletrônicos ao trabalho de campo. Dessa forma podemos obter alternativas viáveis, sem a necessidade de duplicar vias, alargar ruas ou construir pontes. Por meio desse projeto, será possível estudar as propostas da população, visto que teremos dados suficientes para analisar a viabilidade do metrô ou do BRT, como recurso de transporte em determinadas regiões”, afirma o subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Renato Barandier.
"O projeto tem o apoio do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e da World Recources Institute, que são as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo".
Em 2014, Niterói pleiteou um patrocínio dentro do programa de Cooperação Andina de Fomento (CAF) e a cidade foi selecionada no ano passado para receber o recurso. O investimento faz parte de uma ação do banco, que fomenta o desenvolvimento da América Latina na esfera da mobilidade urbana.
O projeto tem o apoio do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e da World Resources Institute, que são as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo. De acordo com Barandier, a verba foi concedida ao governo para prover a agilidades das soluções urbanas na região fluminense.
“Nos candidatamos a essa concorrência, pois o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável representa a última diretriz a ser colocada em prática, dentro dos instrumentos de gestão. Niterói possui inúmeros projetos direcionados à mobilidade, no entanto, é preciso integrar as estratégias ao plano cicloviário e aos veículos não motorizados. Por isso, iremos incentivar o uso desses meios de transporte, oferecendo estrutura e alternativas de locomoção, por meio de diagnósticos inteligentes que serão coletados na pesquisa de campo”, assegura.
"O projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes".
O que é – O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável é uma exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que institui o deslocamento ordenado de pessoas e cargas nas grandes cidades. Através do convênio com o Banco de Desenvolvimento da América Latina, a prefeitura espera dar andamento a todas as ações previstas no plano até o fim deste ano.
O projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes.
Fonte: O Fluminense
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