Axel Grael ressaltou a necessidade de aliar conservação ao desenvolvimento da cidade. Foto: Alex Vieira / Prefeitura de Niterói. |
Encontro realizado na cidade abre espaço para troca de experiências sobre ambiente, fiscalização, soluções e gestão
Os temas abordados são: Biologia da Conservação; Unidades de Conservação Municipais; Fiscalização Ambiental: desafios e avanços; Unidades de Conservação Urbanas e Zona de Amortecimento; Instrumentos de Gestão de Unidades de Conservação (Plano de manejo e Geoprocessamento); Uso Público, Planejamento e Parcerias Público-Privadas em Unidades de Conservação; Unidades de Conservação Estaduais do Rio de Janeiro e Panorama das Unidades de Conservação de Niterói.
O secretário de Meio Ambiente, Eurico Toledo, deu as boas-vindas aos participantes. Em seguida, Axel Grael destacou que Niterói está implementando um programa ambicioso de unidades de conservação.
“Hoje, com o Parque Estadual da Serra da Tiririca e as unidades de conservação municipais, Niterói está com aproximadamente 50% de seu território protegido por instrumentos legais. Não conheço outro município num contexto urbano e metropolitano que tenha alcançado essa marca”, disse.
O vice-prefeito ressaltou que falta ao Brasil a visão de unidade de conservação como indutora do desenvolvimento.
”Aqui em Niterói todo o nosso esforço é para que as unidades de conservação se insiram na vida das pessoas e nas políticas públicas, na geração de emprego e renda. O ideal é que haja uma visão empreendedora da unidade de conservação”, afirmou Grael, acrescentando que é muito importante que cada área tenha uma gestão bem definida.
“Em Niterói nós definimos o tipo de gestão, a delimitação dessas áreas e buscamos os recursos para que possamos fazer os investimentos necessários na implantação do programa Região Oceânica Sustentável (Pro-Sustentável), que vai suprir a maior parte dessas áreas protegidas. Também já desenvolvemos um plano de manejo para o Parnit (Parque Natural Municipal de Niterói), que inclui o Morro da Viração, o entorno da Lagoa de Piratininga, a Praia do Sossego, entre outras. Fizemos o concurso público para a Secretaria de Meio Ambiente para a formação de equipe para fazer a gestão e garantir a proteção dessas áreas. É importante destacar que o plano já prevê os investimentos em trilhas, em infraestrutura, em vigilância e controle. Com isso, nós podemos efetivamente implantar essas unidades de conservação”.
Pela manhã foram realizadas três palestras no auditório do Instituto de Geociências da UFF. Um dos destaques foi a apresentação sobre unidades de conservação municipais, com a experiência do Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis, ministrada pelo coordenador técnico do parque, Raimundo Lopes. A gestão da unidade serrana é considerada modelo.
Amanda Jevaux, subsecretária de Meio Ambiente de Niterói, falará sobre o grande desafio que é implantar uma unidade de conservação municipal. Por isso o encontro será de grande importância para que os técnicos do município conheçam as melhores técnicas e metodologias que podem ser aplicadas no Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit).
“A gestão de uma unidade de conservação urbana é um grande desafio. Como trabalhar com fragmentos florestais sem esquecer que estamos no meio de uma cidade? Como a gente faz para atrair, receber turistas e ao mesmo tempo preservar? Nosso plano de manejo foi o pontapé inicial para ter esse melhor conhecimento sobre as unidades. Niterói tem muitas áreas protegidas. Teremos uma mesa importante, com todos os gestores de unidades de conservação municipais e estadual. A ideia é agregar o maior número de pessoas que tratam desse grande desafio que é a implementação e gestão, principalmente das unidades municipais, já que os recursos são todos do município”, explica Amanda.
Fonte: O Fluminense
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