terça-feira, 28 de abril de 2020

PARCERIA ENTRE PREFEITURA DE NITERÓI E FIOCRUZ NO RJTV



Entrevista para o RJTV 1 Edição.


O noticiário RJTV, da Rede Globo, apresentou matéria na edição de hoje sobre a parceria que a Prefeitura de Niterói está desenvolvendo com o Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC/FIOCRUZ, representado na entrevista pela chefe do laboratório, Marize Pereira Miagostovich.

O objetivo da parceria é utilizar a tecnologia desenvolvida pelas pesquisadoras da FIOCRUZ de identificar a presença do coronavírus no esgoto sanitário e quantifica-lo. Essa informação é valiosa para o desenvolvimentos das politicas públicas da Prefeitura para o combate à COVID-19.

A parceria envolve pela Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), Concessionária Águas de Niterói e, pelo IOC/FIOCRUZ, o Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental.

A Prefeitura adquiriu testes para a identificação da contaminação da COVID-19 e aplicará em 10% da população, índice muito acima do que foi praticado nos países que melhor performaram nessa prática fundamental para o combate ao coronavírus. A prioridade para a testagem é nas comunidades.

O trabalho dos pesquisadores da FIOCRUZ permitiu a implantação de uma malha de pontos de monitoramento, onde são feitas coletas de amostras do esgoto, que são posteriormente analisadas no laboratório, para identificar a ocorrência do coronavírus.

O resultado da pesquisa permite que a Prefeitura relacione o resultado com a presença de pessoas contaminadas com a COVID-19 nas comunidades, mesmo que sejam pessoas assintomáticas. Com essa informação, será possível estabelecer a ordem de prioridade de testagem nestas comunidades, de acordo com o risco de propagação do coronavírus.

Com a aproximação das políticas públicas e a ciência, quem ganha é a população e a qualidade da gestão. Niterói continuará buscando a eficiência e a inovação para que a cidade continue vencendo a batalha contra a pandemia do coronavírus.

Vamos em frente.

Axel Grael
Secretário
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão - SEPLAG
Prefeitura de Niterói



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Matéria do RJTV sobre a parceria entre a Prefeitura de Niterói e a FIOCRUZ.


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Técnicos da Fiocruz e o secretário de Meio Ambiente de Niterói, Eurico Toledo realizam análise na rede de esgoto da cidade. — Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói


Fiocruz e Prefeitura de Niterói fazem projeto para monitoramento de coronavírus na rede de esgoto

Parceria acompanhará a disseminação do vírus e elaborar ações de saúde para áreas com grande incidência de doentes. Ação será realizada, inicialmente, em 12 locais, sendo nove bairros.


Por Felipe Freire e Marco Antônio Martins, G1 Rio

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Prefeitura de Niterói iniciaram, nesta segunda-feira (27), um projeto-piloto para monitorar o coronavírus na rede de esgoto da cidade.

Na primeira análise, realizada há 15 dias, o vírus foi encontrado em cinco das 12 localidades testadas. Entre os benefícios da descoberta, novas pesquisas permitirão, por exemplo, uma vigilância maior em áreas com incidência da doença mesmo com pessoas que não apresentem os sintomas e ainda não foram testadas.

Os especialistas da Fiocruz se apoiam em evidências científicas de que o novo coronavírus está presente nas fezes. Assim, a investigação na rede de esgoto sanitário da presença do material genético pode fornecer informações de casos positivos, incluindo assintomáticos e subnotificados no sistema de saúde.

Rede de Niterói é quase universal

Os pesquisadores contam que este projeto é possível em municípios em que uma parcela significativa da população é atendida por rede de esgoto e a operadora do serviço tem controle sobre o sistema. No caso de Niterói, a rede cobre 95% do município.

"Os resultados poderão subsidiar a tomada de decisão sobre a definição ou alteração de estratégias de combate e prevenção da doença", explica a pesquisadora Marize Pereira Miagostovich, chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC/Fiocruz.


Cientistas da Fiocruz analisam material colhido na rede de esgoto de Niterói — Foto: Divulgação

Marize cita dois benefícios. "Um é a metodologia centrada no território, que fornece um mapa de circulação viral; o outro é a análise do vírus em fezes, o que permite acrescentar no radar os casos subnotificados e também aquelas pessoas que não apresentam sintomas.”

A previsão é que, na primeira etapa do projeto, o monitoramento seja realizado durante quatro semanas, com possibilidade de prorrogação.

Transmissão por fezes sem provas

Marize conta que, até o momento, não existem evidências científicas sobre a possibilidade de transmissão do coronavírus pelas fezes -- como acontece em doenças causadas por vírus, bactérias e protozoários.

De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura de Niterói, Axel Grael, a união do conhecimento científico com o de política pública vai contribuir para o fortalecimento das estratégias de saúde da cidade no enfrentamento da pandemia.

Estabelecer vários pontos de coleta na cidade nos permite verificar que comunidades têm uma incidência maior do coronavírus, a partir das amostras do esgoto, mesmo que a localidade apresente muitas pessoas assintomáticas", disse o secretário.

"Como a Prefeitura está iniciando um programa amplo, de testagem, e nosso objetivo é priorizar justamente as comunidades, o resultado dessa pesquisa pode estabelecer prioridades entre as comunidades por onde a gente deve começar a testagem”, pondera.


Fonte: G1



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