segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Guarda resgatou mais de mil animais silvestres em 2018



Moradores podem solicitar o serviço da Guarda através do número 153. Foto: Divulgação


Entre os animais estão atobás, tartarugas, preguiça, tamanduás e cobras

A Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal de Niterói resgatou 1.287 animais silvestres e domésticos somente no ano de 2018, um aumento de 40% com relação a 2017. De acordo com o subinspetor Edson Jorge Martins, responsável pela coordenadoria, os salvamentos não ocorreram porque o número de animais silvestres cresceu na cidade – que tem uma média de 123,2 metros quadrados de áreas verdes para cada niteroiense –, e sim porque o telefone 153, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), passou a ser um aliado da população no resgate dos bichos.

A coordenadoria tem realizado uma média de 110 resgates por mês. São animais dos mais variados: atobás, tartarugas, filhotes de gambás, corujas, porcos-espinhos, bichos-preguiça, tamanduás, capivaras, caranguejos e até mesmo as temidas cobras.

Edson conta que, entre os casos mais comuns, estão famílias inteiras de gambás que constroem ninhos em telhados de residências, deixando moradores sem dormir em função da correria nos telhados. Em outros casos, cachorros-do-mato rondam casas em busca de alimentos. Ele alerta para que ninguém se aproxime dos bichos: quando se sentem acuados ou ameaçados, podem avançar.

A maioria dos animais, após a contenção e captura, é reintegrada à unidade de conservação mais próxima do local de resgate, após avaliadas as condições físicas. Os que apresentam algum tipo de debilidade são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Crase), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; o Centro de Atendimento de Animais Marinhos; Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil quando é o caso de cobra venenosa. Animais como os caranguejos apreendidos em época de defeso são levados para a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim.

Fonte: O Fluminense










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