domingo, 24 de maio de 2015

MARTINE GRAEL E KAHENA KUNZE: Mantendo o foco na busca pelo ouro




Após temporada perfeita na 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze usam 2015 como treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio

Patrick Monteiro

Campeãs mundiais, melhores velejadoras do mundo e atletas do ano do esporte brasileiro, entre outras conquistas e reconhecimentos. Martine Grael e Kahena Kunze chegaram ao limite da glória em 2014. Mas a coroação definitiva pode vir daqui a pouco mais de um ano: o ouro da Rio 2016. É justamente mirando essa medalha que elas vêm trabalhando na atual temporada.

“Estamos pegando todos os campeonatos que já disputamos esse ano como treinamento. Corremos várias etapas do mundo, só que mais usando isso como um treino de preparação para a Olimpíada. Vamos ter outros campeonatos ao longo do ano, mas focando na Olimpíada e aprimorando as nossas técnicas, manobras, fator psicológico também, vários detalhes que precisam ser melhorados até lá”, resume Kahena.

Em meio ao grande treino composto de várias competições estão as etapas da Copa do Mundo de Vela. Das três disputadas até o momento, apenas a primeira não teve a participação das defensoras do título na classe 49er FX. E a dupla brasileira sobe um degrau a cada disputa. Na primeira aparição, em janeiro, faturaram o bronze em Miami (EUA). Três meses depois, em Hyères, na França, veio a prata. Se a progressão continuar nesse ritmo, o próximo compromisso (Weymonth - Grã-Bretanha), no dia 8 de junho, terminará com festa verde, amarela, azul e branca no lugar mais alto do pódio, o que aumentará as chances do bicampeonato. Façanha que, entretanto, vai depender de um esforço ainda maior.

“Ganhamos o mundial (2014) por um ponto de diferença, o que não é nada. Esse ano, esperamos que vai ser ainda mais difícil e, com certeza, o nível delas (adversárias) também vem crescendo. Portanto, não podemos parar, temos que seguir evoluindo mais do que elas”, diz Kahena.

Mas, a rigidez na preparação para torneios também acende um alerta para a dupla. Ao mesmo passo que buscam aperfeiçoar o talento e o entrosamento, elas precisam ficar de olho nas condições do próprio corpo.

“O nosso técnico está sempre preocupado se nós não vamos ter um overtraining (excesso de treinamento). Então, estamos sempre notando como vamos, tentando aprender mais sobre nós mesmas”, conta Martine.

Tanto compromisso no calendário acaba deixando a dupla um pouco mais familiarizada com algumas disputas. Quando questionada sobre qual é a preferida para competir, Martine não tem dúvidas.

Fonte: O Fluminense




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