Operários trabalham na fase final da construção das pistas de skate no bairro de São Francisco. - Guilherme Leporace / Agência O Globo |
Espaço que será inaugurado em janeiro terá oficina e aulas de grafite
NITERÓI - Dentro de um mês, as pranchinhas sobre rodas cruzarão o concreto que vem sendo esculpido com afinco pelos operários da obra do Skate Park, em São Francisco. A Secretaria municipal de Esporte e Lazer ainda não definiu uma data, por conta de possíveis imprevistos meteorológicos, mas prevê inaugurar o espaço no fim de janeiro. Se não bastassem as rampas, as transições, o bowl e a plaza — que permitirão manobras jamais executadas por skatistas em Niterói —, uma oficina e aulas de grafite prometem fazer do lugar forte candidato a point da juventude no finalzinho do verão.
De acordo com o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Souza, as atividades serão desenvolvidas em dois contêineres ao lado do Skate Park. Um deles funcionará como uma oficina para que skatistas façam reparos em seus equipamentos e aprendam o manuseio das peças. No outro, serão oferecidas aulas de grafitagem.
HISTÓRIA CONTADA EM FILME
No enorme muro que divide o Skate Park e o Praia Clube São Francisco, grafiteiros pintarão um painel decorativo. A ideia, no futuro, é ampliar as atividades do local, com projetos sociais relacionados ao universo do skate.
— O esporte urbano ganhou outra dimensão atualmente. Ele está relacionado à música, à dança de rua, ao grafite. Isso é uma tendência no mundo todo, e queremos trazer para Niterói. Estamos buscando parcerias para desenvolver aqui atividades que contribuam para essa conexão de elementos — adianta o secretário.
Enquanto a movimentação de operários é intensa no canteiro de obras e o foco está na inauguração, Bruno projeta um futuro promissor para o complexo. Na sua opinião, o lugar privilegiado em que o equipamento está sendo construído é um diferencial para consolidar parcerias.
— Ainda estamos fechando os acordos, mas projetos legais virão por aí. Está sendo produzido um filme que contará a história da construção. Vamos exibi-lo na inauguração e estamos negociando com uma emissora de TV especializada — deixa escapar Bruno, ressaltando que as atividades esportivas não se restringiram ao novo espaço. — Nesses oito meses de gestão, tivemos em torno de 70 eventos. Alguns trouxeram grande visibilidade para a cidade, como o Mundial de Bodyboard, o retorno do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia e a Copa Brasil de Vela.
Fonte: O Globo Niterói
Fui o presidente fundador dessa Associação de Skate em 2001 e na época nosso objetivo principal era a construção da pista dos sonhos e após 13 anos de luta o sonho virou realidade. Já está provado q pistas de skate poluídas com grafite alteram o desempenho das rodas no concreto e confundem a visão do skatista na hora da execução das manobras. Somente aqui no Brasil existe essa baboseira de que o skate e a cultura hip-hop e grafite são a mesma coisa. Algum ignorante nos anos 90 inventou isso aqui no pais e o povo acreditou. Agora os skatistas Brasileiros são obrigados a carregar esse fardo. Cultura do skate é uma coisa e cultura de grafite é outra q não tem nada a ver. Morei em Los Angeles vivendo como skatista e lá que é o berço e o maior mercado de skate do mundo, não existe esse tipo de confusão, inclusive a maioria dos skateparks são proibidos de serem pixados para a segurança dos praticantes.
ResponderExcluirSeria muito dificil para o Sr. Entrar em contato com a direção da associação e discutir suas idéias?
Se usarem o muro do Clube para os grafites dos tais grafiteiros q provavelmente nunca subiram num skate, não afetaria o skate.