A dupla Martine Grael e Kahena Kunze foi destaque no caderno especial de esportes do Jornal O Globo deste sábado. Obrigada a todos que nos apoiaram e estão torcendo sempre por nós! BG Brasil Embratel Confederação Brasileira de Vela - CBVela Time Brasil |
Pódios brasileiros em Mundiais em 2014 - Arte O Globo |
Por Victor Costa
Boxe, natação, tiro com arco, lutas e iatismo são exemplos de bons rendimentos
RIO - O desempenho do Brasil em Mundiais, em 2014, trouxe uma nova perspectiva de medalhas para os Jogos Olímpicos do Rio. Foram 25 pódios em dez modalidades. Promessas se confirmaram em tiro com arco, iatismo e natação. Novos nomes conquistaram resultados importantes no boxe e nas lutas. Em contrapartida, desempenhos fora do esperado no futebol, basquete e vôlei acenderam um alerta para 2016.
Dentro deste cenário, caras novas marcaram os Mundiais em 2014. Marcus Vinícius D’Almeida, do tiro com arco, conseguiu um inédito segundo lugar em um esporte que o país não tem a menor tradição. Ele é o fruto de sucesso de um centro de treinamento da modalidade, construído próximo da casa dele, em Maricá (RJ).
— Ganhar um Mundial dá confiança. E mostra que o Brasil também pode chegar ao pódio olímpico no tiro com arco. Esse meu resultado também é importante para mostrar que vale investir em centros de treinamentos — afirma Marcus Vinícius D’Almeida, de 16 anos, que também foi medalhista de prata no Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, em 2014.
Martine Grael, de 23 anos, e Kahena Kunze, de 22, venceram o Mundial de Iatismo da categoria 49er FX. Elas foram eleitas as melhores velejadoras do ano pela federação internacional.
— Mundial é a competição mais importante. Os melhores velejadores do mundo estão lá. Então, é bom para se ter ideia do que vamos encontrar nas Olimpíadas — disse Kahena.
Martine completa:
— Ter vencido um Mundial aumenta a cobrança e a pressão por um resultado na Rio-2016. Mas estamos tranquilas. Não mudamos nosso treinamento após o título.
A dupla Kahena Kunze e Martine Grael, campeãs da Classe 49er FX da vela - Alexandre Cassiano / Agência O Globo |
Na natação, o Brasil terminou o Mundial em Piscina Curta (não olímpica) de Doha na liderança do quadro de medalhas. Foram sete de ouro, uma de prata, duas de bronze, dois recordes mundiais, dois recordes de campeonato, e 22 novas marcas brasileiras e sul-americanas.
Os destaques foram Felipe França, o maior medalhista de ouro da competição, com cinco vitórias, e Etiene Medeiros, primeira nadadora no país a ganhar uma medalha de ouro em Mundial. Como foi disputado em piscina curta, as provas não eram olímpicas (50 metros). No entanto, o excelente resultado traz otimismo para o penúltimo ano de ciclo olímpico.
No boxe, Clélia Costa (51kg) conquistou a medalha de bronze no Mundial. Na luta olímpica, o destaque também foi feminino. Aline Silva (75kg) foi prata no Mundial e apareceu em terceiro lugar no ranking de sua categoria. Dois feitos inéditos para uma lutadora brasileira.
— Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. Antes parecia distantes medalhar numa Olimpíada. Agora, sabemos que é possível — analisou Aline.
No atletismo, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, conquistou o bicampeonato no salto a distância. Foi no Mundial Indoor (ginásio), mas o resultado mostra que o paulista tem chances reais de conseguir um pódio no Rio-2016 (ao ar livre).
Marcus Vinícius D'Almeida, promessa do tiro com arco do Brasil - Alexandre Cassiano / Agência O Globo |
Enquanto os nomes surgem em esportes nos quais o país não tem tanta tradição, modalidades mais populares preocuparam em 2014. Não pelo resultado em si, mas pela maneira. No futebol, o Brasil terminou em quarto na Copa do Mundo, mas as goleadas sofridas para Holanda e, principalmente, para Alemanha foram vexatórias. O inédito título olímpico seria uma redenção, mas o futebol brasileiro está em xeque.
No vôlei, a seleção masculina perdeu para a Polônia. Um segundo lugar em Mundial não é ruim, mas o Brasil perdeu as duas últimas finais olímpicas. O histórico de vice-campeonatos está aumentando. Já seleção feminina terminou em terceiro lugar e, mais uma vez, adiou a conquista de seu primeiro Mundial.
No basquete, a seleção feminina mostrou que ainda está muito aquém das países que são expoentes na modalidade. Já a seleção masculina teve a chance de ir às semifinais de um Mundial após 28 anos, mas jogou de maneira apática contra a Sérvia, nas quartas de final, deixando, mais uma vez, dúvidas sobre a equipe.
Fonte: O Globo
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